The Lawyer escrita por Szin


Capítulo 3
O que é que queres?


Notas iniciais do capítulo

Proximo capitulo em breve



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Annabeth

– Annabeth o que fazes á porta –Tália virou-se para a pessoa que eu tentava evitar olhar – Luke?

– O que é que queres? – eu continuei a sussurrar para que Liv não se arriscasse a acordar.

– Eu quero conhece-la – os olhos dele mantinham-se calmos.

– Por que agora? Foste embora nos abandonaste! Eu não quero que ela te veja, acabou! Ela já passou muito eu não quero que ela fique perturbada! – continuei a sussurrar mas com um tom mais elevado.

– Ela minha filha eu tenho o direito!

– Direito? Que direito? Tu tens mas é o direito de te ires embora, eu não te quero mais á minha frente.

– Queres fazer mesmo isso? – ele perguntou em tom de desafio.

–Quero! Eu não vou arriscar que a minha filha fique perturbada por o pai irresponsável ter voltado depois destes anos.

– Se assim que queres… Mas prepara-te pois eu lutarei pela guarda da minha filha e se depender de mim não a verás depois disso. – as lágrimas ameaçavam cair.

– Tu não podes fazer isso…

– Não? Vais a ver se não…

– Se assim que queres tudo bem… Mas digo-te uma coisa voltas a aparecer-me á frente ou a aproximar-te da minha filha eu juro que acabo contigo! Eu sei que tens andado a segui-la – os meus olhos fulminavam.

– Oquê? Como?

– Apenas sei, agora presta atenção, se voltares aproximar-te dela eu juro que não respondo por mim, eu tenho a guarda dela e posso muito bem pôr uma queixa na policia…

– Não te preocupes Annabeth, daqui a alguns meses a menina vais tar comigo e tu não podes fazer nada.

– Menina tu sabes ao menos o nome dela?

– Isso não interessa, prepara-te Chase pois esta guerra vai começar – ele virou costa e eu fechei a porta com força (até demais) Tália abraçou-me.

– Ele vai levá-la Tália… ele vai levá-la! – eu chorava no ombro dela

– Não, não vai! – ela levantou-me o queixo – Ele não o vai fazer, todos sabem que tu és uma óptima mãe, e alias se ele quer uma guerra vai tê-la, eu vou-te apoiar em conjunto com os nossos amigos, mas agora eu preciso de ti forte Annabeth, eu preciso da força de uma mãe que quer a sua filha – eu limpei as lágrimas e assenti com a cabeça – talvez ele não faça nada, ele sabe que tem hipóteses mínimas… bem olha queres que eu fique aqui contigo?

– Não te preocupes Tália eu aguento… - Eu abracei-a, ela despediu-se e saiu.

Eu fui ao quarto da Liv para vê-la… o quarto era grande e azul pois como eu disse ela não era fã de cor de rosa como as outras meninas não gostava de princesas nem contos de fada, por isso eu projectei-lhe um quarto com azul, um pouco de rosa e alguns aspectos em madeira, lembro-me que ela adorou aquele quarto, pois era enorme, e tinha tudo o que ela gostava.

Ela estava deitada a dormir, tal como eu adormecia sempre de barriga para baixo, deitei-me na cama ao lado dela e a abracei.

– Eu amo-te muito princesa, é o amor da mãe… - eu sussurrei, ela ajeitou-se no cama e abraçou-me adormeci ali com ela.

De manhã acordei, tomei um duche e vesti uma roupa mais normal, eu liguei para o emprego explicando o sucedido o meu chefe percebeu e desejo-me sorte. Era hoje que eu lhe ia contar para a Liv que o pai dela voltara. Telefonei para a escola dando a mesma explicação, e directora assentiu dizendo que não faria mal ela faltar um dia. Deixei-a dormir e fui á padaria comprar pão e croassants para o pequeno almoço quando cheguei a casa a Liv já estva acordada a ver Tv no sofá.

– Olá mãe – ela riu e abraçou-me

– Olá meu amor! Então dormiste bem?

– Sim.

– Filha, nós podemos conversar um bocadinho?

– Sim diz – eu sentei-me no sofá com ela.

– Sabes querida que eu te amo muito não sabes? – ela assentiu a sorrir – tu ontem perguntás-te-me coisas do teu pai, mas podes dizer-me por quê?

Ela não respondeu, e eu percebi o que acontecera.

– Tu já o viste não já? – eu cria ir calmamnete, mas eu apercebi-me que tinha que ser eu a pucar ao assunto.

– Sim, quer dizer não sei. Eu vi um Homem muito parecido com o da fotografia que tu me deste dele. – mas por quê?

– Querida prometes-me que me ouves e que ficas calma? – eu tentei persuadi-la primeiro ela podia ser calma, inteligente e racional, mas também quando queria era impulsiva e teimosa.

– Claro… podes falar – ela sorriu o que me espantou.

– Sabes querida ontem quando te foste deitar eu e a Tia Tália ficámos a conversar e alguém tocou á campainha – ela permanecia calma – e quem estava á porta… era… era teu pai.

– Ok – disse ela com indiferença.

– Como assim ok? – eu desconfiei.

– Ele tinha que aparecer mais tarde ou mais cedo por isso ok! – ela sorriu e eu sorri também.

– Agora existe um problema… - informei suavemnete.

– Qual problema?

– O teu pai quer que tu vás viver com ele – assim que acabei ela abraçou-se a mim.

– Eu não quero! Por favor, diz a ele que eu não quero – ela abraçava-se a mim com força – ele nunca me quis e agora é que vem.

– Olha querida, eu sei e eu também não quero, mas eu preciso que estejas preparada para o que aí vem tudo bem? Eu não vou deixar e vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance e até mais, sim meu amor? – ela soltou-me e vi que uma lágrima escorria-lhe pela cara, eu limpei-a com o polegar e sorri-lhe sem vontade.

Ouvi a campainha a tocar, Liv foi tomar o café da manha.

Quando abri era o Luke.

– O que é que tu queres? – perguntei com desdém.

– Como eu disse eu quero conhece-la, quero conhecer a minha filha.

– Tu não vais desistir pois não?

– Não e não saio daqui até tu não me deixares vê-la.

– Muito bem fazemos assim ela está na cozinha eu vou falar com ela se ela quiser muito bem, a decissão é dela, se não quiser tu não insistes estamos de acordo?

– Muto bem.

– Fica na sala, está á vontade.

Ele entrou e eu fechei a porta.

– Promete-me que não insistes se ela não quiser!

– Tudo bem, mas promete-me tu que não a viras a cabeça dela contra mim.

– Acredita se a conhecesses sabias muito bem que ela não precissa lhe influenciem.

Fui à cozinha, onde ela já tinha acabado o café da manhã.

– Ele está ali não está? – por vezes espantava-me a inteligência dela, ela sempre fora assim uma menina esperta de ideias fixas e racionais, aquela sim era minha filha.

– Sim eu amor, mas se não quiseres não tens que ir.

– Vamos lá, de qualquer das formas este dia havia de chegar – ela abraçou-me e eu correspondi, peguei na mão dela e vi que ela tremia. Apesar de ser decidida Liv era uma menina apenas de 9 anos, era normal ter os seus momentos de fraqueza, o que raramente acontecia, na escola sempre que alguém, rapaz ou rapariga gozava com ela, ela ignorava não fazia caso, dissia apenas “ao menos eu tenho cérebro, deviam substituir os vossos por esponjas de banho ao menos tinham mais utilidade”. Os meninos e as meninas da escola não se metiam com ela pois sabiam que podiam sair magoados como aconteceu com o Tomás o menino que lhe atirou com uma bola, e que depois foi esmurrado por a Liv, nesse dia ralhei um pouco com ela, mas a única resposta que ela me deu foi “o que é? Não posso ser perfeita em tudo!”. Lembro-me de rir perante aquela resposta, ela era de facto muito adulta para a idade, mas agora neste momento ela encontrava-se indefesa, mas mesmo assim senti que ela estava determinada, e com o queixo elevado deforma autoritária.

Fomos de mão dada até á sala onde nos esperava Luke


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Notas finais do capítulo

Proximo capitulo em breve



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