The Lawyer escrita por Szin


Capítulo 24
Agora já és uma moçinha


Notas iniciais do capítulo

O final se aproxima.... bjs



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Annabeth

Liv e eu chegá-mos a casa. Liv posou a mochila no cabide e foi á casa de banho o que estranhei… Ouvi o telemóvel vibrar e pus a mão ao bolso. Era o Percy.

A - Oi!

P - Olá amor! Tenho uma novidade para te dar! – a voz dele estava animada.

A - O que é?

P - Primeiro diz-me uma coisa…

A - Oque é?

P - A Liv sabe sobre nós?

A - Porquê?

P - Porque antes de eu te dar a mão no carro, eu olhei para ela, e ela assentiu… como se estivesse a dar autorização percebes?

A - Sim ela sabe, pelo menos acho que sim… sabes eu e ela sempre tivemos um pacto. Contaríamos sempre tudo uma á outra…

P - Então vais contar-lhe?

A - Vou, mas não te preocupes… ela é de confiança Percy, ela percebe que se dizer que nós estamos juntos, o pai pode usar isso e tirá-la de mim…

P - Ela é uma garota inteligente… igual á mãe… eu tenho a certeza que ela compreenderá.

A - Eu sei que sim… - olhei em volta e percebi que Liv ainda estava na casa de banho – Te amo! -sussurrei.

P - Também te amo…

A - Mas diz-me as novidades!

P - Eu já informei o tribunal da consulta… e expliquei-lhes que te tinha de acompanhar.

A - E eles?

P - Aceitaram!

A - Ainda bem Percy! Tu és incrivel…

P - Tu és mais Annie é por isso que eu Te amo.

A - Eu também… mais que tudo.

– Bem tenho de ir… vim a casa para vir buscar uns papeis, mas tenho de voltar para o escritório… Sabes que te Amo?

– Sei e eu Também te amo… muito mesmo.

– Um Beijo.

– Varios.

Ele desligou…

Eu repousei-me no sofá,Estava cansada, relaxei para afastar o cansaço…

– MÃE!? – ouvi Liv a gritar na casa de banho, sobressaltei-me e fui a correr para lá.

– Liv?

– Mãe Ajuda-me! – continuou a gritar.

Abri a porta e via ajoelhada no chão…

– Liv o que foi?

– Eu não sei, sinto muitas dores de barriga e depois… - ela começou a chorar.

– Querida o que foi? Estás-me a deixar preocupada! – eu abracei-a.

– Eu estou a deitar sangue mãe, eu fui á casa de banho para fazer xixi, e saiu sangue mãe… - ela continuou a chorar, mas eu suspirei aliviada. – Mãe o que é? O que se passa comigo?

– Querida espera, primeiro vamos limpar-te depois eu preciso de ter uma conversa contigo está bem? – eu tentei tranquilizá-la e ela assentiu mas ainda assustada. Limpá-mo-la, e eu fui ao meu armário e tirei de lá um penso higiénico.

– Para que é isso mãe? – a cara mostrava-se confusa perante o objecto.

– Querida, metes isto entre a tua cuequinha tudo bem? – eu aconselhei-a – Isso é como se fosse um penço para obsorver o sangue…

– Ok – ela fez o que lhe mandei – o que é isto?

– Querida precisamos conversar… anda cá? – eu peguei-a ao colo, e fomos para o sofá – Querida o que tens não é nada de grave, acontece ás meninas quando passam de meninas a mulheres entendes? – eu tentei ao máximo exemplificar, mas era um pouco complicado.

– Tu também tiveste?

– Sim querida tive, sabes a menstruação é uma coisa comum, é como se fosse um sinal percebes?

– Um sinal de quê?

– Um sinal que estás a crescer entendes? Quando fores mais velha eu explico-te com mais pormenores…

– Mas na Alice ainda não apareceu, nem nas outras meninas…

– Sabes querida, não existe uma idade certa para ocorrer, sabes cada uma de nós evolui mais rápido como foi no teu caso…

– Com que idade a tua mentru… mistru.

– Chama-lhe de Periodo, é menos complicado…

– Isso, com que idade tiveste isto?

– O meu periodo vei-o quando tinha os meus 10 anos, mas por exemplo em algumas amigas, o periodo delas só vei-o nos 12 aos 15.

– Estou a perceber, mas porquê é que doi tanto?

– Porque é a primeira querida… o que tu sentes são sintomas normais – eu sorri, e ela sorriu também, mas os seus olhos ainda se mantinham assustados – Não te preocupes querida, eu sei que doi mas vai passar.

– Quanto tempo?

– Dura talvez 3 ou 8 dias não sei querida…

– Tanto, mas doi muito mãe - eu abracei-a.

– Eu sei querida… olha eu vou ligar á tia Tália, para ela ficar contigo para eu ir á farmacia.

– Eu não quero, eu tenho vergonha mãe.

– Querida, ter menstruação é coisa mais normal do mundo, percebes? Além disso tu precisas de remédio para te aliviar as dores, além disso tenho que te ir comprar uns absorventes mais pequenos para ti, esses são muito grandes… - eu fiz-lhe uma festa na cara.

– Está bem…

– Espera um pouco, eu tenho uma maneira que alivia um pouco as dores… - eu levantei-me e fui buscar um saco térmico, enchi de água quente, e coloquei em cima da sua barriga. Depois peguei no telemovel e liguei para a Tália.

T – Está sim Annabeth?

A – Tália eu preciso da tua ajuda, preciso que tu fiques com a Liv eu tenho de ir á farmácia para ir buscar medicamentos para a Liv…

T – Mas está tudo bem?

A – Está Tália… digamos que a Liv se tornou uma moçinha agora…

T – Entendi – ela riu – Eu vou para aí agora…

A – Obrigado, mas de certeza que não há problema?

T – Não Annabeth, aliás, as mulheres têm de ser umas para as outras…

A – A minha menina uma mulher…

T – Ela está a crescer… bem vou para aí agora não te preocupes. Um beijo.

A – Um beijo.

Voltei para o pé da Liv, notei que ela já não se contorcia tanto comas dores…

– Mãe?

– Sim meu amor.

– Desculpa, ás vezes mandar vir contigo.

– Não te preocupes querida, eu também às vezes provoco – ela riu e eu ri também.

– E desculpa eu ter feito um escândalo por não me disseres que estavas com o Percy… fui infantil.

– não querida, eu devia ter contado, as por agora eu e o Percy estamos numa relação escondida.

– Por causa do meu pai?

– Sabes querida não é bom um advogado e a cliente se relacionarem, eu o Percy apenas… aconteceu.

– Então quer dizer que gostas dele?

– Sim querida gosto… gosto bastante.

– Ainda bem, eu também gosto dele é um cara legal.

– Então não te importas? Querida eu tinha medo que não aprovasses, sabes seria complicado eu namorar uma pessoa que tu não aceitasses…

– Não mãe, tu tens o direito de ser feliz, e mesmo que eu não aceitasse eu fazia um esforço, o Percy faz-te feliz e eu gosto de te ver assim… Ele também gosta muito de ti.

– Achas?

– Eu tenho a certeza. Eu até te abraçava agora, mas como tu vez – ela apontou para a zona do abdómen com um sorriso torto – estou um pouco lixada agora. Eu ri e ela também.

– Mas não vão contar a ninguem, nem á tia Tália?

– Não sei, sabes por agora quanto menos pessoas melhor, não é que eu não confie na Tália, mas por agora é melhor assim…

– Tudo bem, eu não vou contar a ninguém, nem mesmo a tia Tália ou a Alice… eu sei que é importante manter segredo. Mas como uma condição.

– Qual é?

– Não contas a ninguém que eu te disse que acho piada ao Tomás!

– Ok, mas querida toda a gente já percebeu isso – ela fulminou-me com os olhos e eu ri, o sorriso dela apreceu depois, um sorriso dela era timido e enverrgonhado.

– Mais uma coisa querida.

– Diz mãe.

– Amanhã temos que ir a uma consulta com um psicologo.

– Para quê?

– È para verem que tu és uma garotinha inteligente, estável, e animada.

– Ok. Onde é?

– Em New Jersey. O Percy vai connosco, a mãe não sabe muito bem se movimentar na cidade.

– Tudo bem a quem horas?

– Temos de lá estar ás 10h e daqui para Nova Jersey são mais ou menos duas horas, por isso é melhor partimos antes das 8h.

Ouvi a campainha a tocar e fui abrir.

– Olá Talia – Eu abracei-a com um sorriso.

– Com o ela está?

– Está melhor?

– Um pouco vou agora a farmácia para lhe comprar uns penços e uns medicamentos.

– Tudo Bem! – ela disse e deu.me um tapa no ombro. Esta sim era minha Tália. – Onde está a minha Moçinha? – ela perguntou para o nada em especifico.

– Aqui! – Liv gritou do sofá.

– Bem vou indo. Juízo. - Ela riu e jogouze ao pé da Liv, eu saí e fui á farmacia.

Comprei tudo o que era necessário, medicamentos para as cólicas, pensos, tampões, tudo. Quando voltei a casa reparei que Liv melhorara um pouco. Tália tinha pedido comida Italiana, pois já passava um pouco das 8h. Conversámos um pouco dobre o assunto “período” um pouco, Tália foi embora ás 10h. L


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Notas finais do capítulo

BJS



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