The Lawyer escrita por Szin


Capítulo 17
"Bonito e Convencido"


Notas iniciais do capítulo

Proximo cap em breve



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Tália.

Eu estava suspirando, em toda a minha vida nunca vi um rapaz tão bonito… bonito não – Lindo! Era o adjectivo perfeito. Estava a sair do estúdio quando me deparo com um homem me esperando, ao inicio assustei-me mas depois vi aqueles olhos dourados que se cruzaram com os meus.

– Nico? Caramba assustas-te-me!

– Boa noite também para ti e eu está bem obrigada – ele ironizou.

– Desculpa… mas tu estavas aí parado e começaste a andar na minha direcção…

– Hey ok já me percebi sou aterrador – disse ele a sorrir.

– Bem talvez. – eu sorri de volta - mas o que vieste aqui fazer?

– Sabes, eu admito não consegui esperar até amanhã para o almoço por isso eu queria perguntar-te se gostavas de sair comigo?... fora… jantar! – eu ri ouvindo ele todo atrapalhado.

– Claro mas promete-me um coisa?

– Claro.

– Pagamos a meias.

– Desculpa?

–Não gosto de ser dependente de ninguém! –ele riu.

– Bem de facto és mesmo especial, normalmente as raparigas com quem saio esperam que eu pague a conta!

– Desculpa? – ferrou – estás a comparar-me ás outras? Bem que óptimo assunto para puxar no primeiro encontro?

– O quê?

– O quê? – eu repeti – sabes uma coisa quando se sai com uma rapariga, o “assunto” ex é tabu idiota. Sabes eu cá não gosto de ser comparada ás outras ouviste? Até amanhã – eu desviei-me dele mas senti alguém a puxar-me com força. Eu embati no corpo dele, os nossos rostos ficaram apenas a uns centímetros de distancia… que rapidamente foram quebrados quando Nico colou os seus lábios aos meus… Merda! Ele beijava bem, e olhem que eu não sou fácil de impressionar! Fomos obrigados a separar-mo-nos com a falta de ar nos pulmões.

– É para tu veres que és especial, és diferente… - ele sussurou-lhe ao ouvido. E ela corou – Vamos jantar?

– Vamos…

Nico levou-a a um restaurante no centro da cidade.

– Mesa para dois por favor . – ele pediu e a recepcionista assentiu levando para umas mesas no meios dos dois, eles fizeram os pedidos que rapidamente foi trazido, os dois srriram e começaram o jantar.

– Então o que é fazes da vida? – eu perguntei metendo a primeira garfada na boca.

– Sou advogado! Trabalho aqui numa das firmas de advogacia.

– É oficial agora virou moda os advogados serem amorosos foi?

– Como assim? – perguntou dando um sorriso.

– Uma amiga minha, anda também perdida de amores pelo advogado.

– Também? Então tu andas perdida de amores por mim?

– Bonito mas convencido… - eu suspirei – uma combinação natural…

Ele riu – Sabes eu tenho a certeza que te já vi em algum lado…

– Sim no estúdio…

– Não em algum lugar – ele bateu com os dedos na mesa olhando para tecto – já sei! Vi-te numa exposição de arte fotográfica em Washington DC certo?

– Sim eu estive lá mas não reparei em ti.

– Obrigado pela parte que me toca!

– Mas o que é que queres é verdade! Estava ocupada demais a dar autógrafos a reaparar em ti! – vangloriei-me com um sorriso na cara.

– Espera! Estás a dizer-me que tu foste a criadora da exposição?

– Sim! O que tem?

– O que tem? Aquela exposição foi eleita a Revelation Artistic Academy (nome inventado por mim). Logo tu és como se fosses um ícone do Mundo Plástico e Fotográfico…

– O que é que isso tem?

– Nada apenas fiquei impressionado!

– Ainda bem! Eu causa essa impressão nas pessoas…

– E eu é que sou bonito e convencido?

– Alto lá eu não disse que também não era! – ele riu.

– Bem então e tu?

– Eu o quê?

– A tua historia?

– Bem, eu nasci no Canada, tenho uma irmã, é minha gémea chama-se Bianca, Mas ela foi estudar para Inglaterra, e eu decidi direccionar-me em Direito, como tenho um primo que também é advogado, decidi vir morar para Nova York e pronto acabei aqui… - ele riu e eu também. – E a tua?

– Bem… por onde começo… Filha de uma família rica. Mas eu era a ovelha negra da família. (N/T – “Ovelha negra da família” é uma expressão que se utiliza a um membro indesejado na família) O meu pai queria que eu você médica, advogada ou contabilista, mas eu decidi fazer a fotografia, acontece que o meu pai não aprovou muito a ideia, e eu como não tinha volta a dar… bem saí de casa.

– Como? Tu saíste de casa?

– Sim, sabes o meu pai nunca gostou muito de mim, sempre preferiu a minha irmã que era a sua filha preferida… Sabes apesar de eu ter perdido um lar naquele dia ganhei algo muito mais precisos…

– Oquê?

– Uma familia, uma familia que me apoia e que me deu carinho…

– Quem eram?

– A familia de uma amiga, uma grande, grande amiga… sabes quando eu disse que ia sair de casa, eu tencionava viver na rua, naquela altura tudo era melhor do que estar naquela casa, mas a Annie ofereceu-se para me ajudar, e insistiu para que eu ficasse na sua casa, e assim foi. Os pais dela receberam-me como uma filha, e eu tratávamos-os como uns segundos pais. Nós éramos muito amigas, mas acima de tudo éramos irmãs, ela cuidou de mim e quando ela engavidou de um cretino que não quis assumir o filho eu ajudei a tomar conta dela e do bébé. Bem esta é a minha historia… - eu ri sem humor.

– Mas e os teus pais? E a tua irmã?

– Sabes o meu pai nunca foi o melhor marido do mundo, ele humilhava e criticava a minha mãe, e quando eu me fui embora o meu pai ainda teve mais um motivo para criticar a minha mãe… dizia-lhe a culpa de eu não ser igual á Natalie era dela, que ela era um inutil por não me ter educado como um a menina bem comportada… ela tanto se cansou de ouvi-lo que um dia chegou a casa e encontrou o meu pai no sofá a ler um livro, foi em direcção a ele e atirou-lhe com os papeis do divorcio á cara. Quando se divoriou eu aconselhei-a a seguir o seu sonho que era ser designer de jóias. Ela seguiu o meu conselho e agora mora sozinha, mas é uma mulher independente e conseguiu concretizar os objectivos que tinha na vida.

– E o teu pai? Nunca te procurou?

– Não, sabes mesmo que a minha irmã se tenha transformado numa bebeda encalhada que só estoira o credito da conta da familia, o meu pai apoia-a sempre, mas eu não me importo, vivi sem ele toda a vida não era agora que ele me ia fazer falta, ignorou-me desde sempre por isso… habituei-me.

– Bem lá garra tens tu! – ele riu e eu soltei uma gargalhada.

Contamos as historias de infacia, da universidade, das nossas vidas. No final ele ofereceu-se para me levar a casa. Entrámos no Honda C3 que ele havia trazido e ligou a ignição.

– Onde moras?

– Steeten Ilands, West Village.

– Ok, vamos lá então…

–-- Saltar a viagem de carro ---

– Bem chegámos… - ele assentiu-me.

– Xau – eu sorri e preparei-me para sair do carro, mas senti alguém a puxar-me os pulsos. Eu virei-me perante a força e fiquei a poucos centimentros do rosto de Nico, que rapidamente foi quebrado quando ele me botou um beijo urgente.

Eu sorri quando nos separámos e sussurou.

– Agora podes ir.

Eu ri e caminhei para a porta e olhei mas uma vez para Nico que sorria instantaneamente. Eu abri a porta do meu apartamento e entrei para casa. Joguei-me no sofá e peguei no telemovel para ligar para Annabeth.

– Alô? - eu senti um pouco de impaciência na voz de Annabeth

– Annabeth tenho de contar uma coisa…

–Tália eu estou acompanhada com uma pessoa.

– Quem advogado? Conheceste-o á poucos dias e já estás a comê-lo?

– Sinceramente Tália ligas-te-me para me insultares se for isso eu desligo!

– Não eu preciso de falar com alguém! E existe alguém melhor para falar do que a minha irmã emprestada?

– Tália agora não dá! Só se apareceres lá em casa daqui a um bocado…

– Ok! Xau Annabeth juízo

Eu ri para mi mesma se não me engano estes dois ainda vão dar historia, peguei no carro para ir esperar Annabeth em casa dela.


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Notas finais do capítulo

Proximo cao em breve



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