The Lawyer escrita por Szin


Capítulo 15
Jantar Parte I


Notas iniciais do capítulo

Proximo capitulo ainda hj (tou numa de inspiração)



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Annabeth

Já era quase sete da tarde e por isso decidi preparar-me para o jantar, tomei banho e fiz a minha higiene pessoal, aquietei-me. Vesti algo um pouco quente, pois estávamos em Outubro e já se notava que o clima arrefecera. Fui ao guarda-jóias e peguei no fio com uma coruja que o meu pai me dera e coloquei-o no pescoço. Desci e fui ver se Liv também já estava pronta. Ela estava linda, Liv vestiu uma roupa fresca, com uma saia, mas tinha um casaco comprido para quando saí-se de casa, o cabelo dela permanecia ligeiramente ondulado, mas a minha visão centrava-se no seu pescoço, ela tinha um colar com uma coruja igual á minha… ela sorriu quando percebeu para onde eu olhava… saímos de casa e fomos para o carro.

– Vamos mãe… já estamos atrasadas.

– Sim senhora, senta-te no assento e mete o sinto está bem?

– Sim mãe! – ouvi Liv remexer no conto e a colocálo – Já está.

Guiá-mos até a casa de Percy, estacionei o carro em frente á casa dele, e toquei á campainha, quem a abriu foi uma rapariga que desconfiei ser Ângela a irmã dele… Ela era muito bonita, tinha cabelos pretos, com umas madeixas claras, assemelhava-se um pouco com ele, no entanto os olhos dela eram azuis safira, enquanto os de Percy tinham um toque verde mar.

– Annabeth certo? – ela riu.

– Sim e você deve ser a Ângela, a irmã do Percy?

– Sim sou - ela não retirou o sorriso dos lábios olhou para baixo, na direcção a Liv – E tu és a Liv?

– Sim… por favor, não ralhe comigo, eu juro que só bati no Tomás por que ele me atirou a bola… - Liv respirava aflita e Ângela gargalhou e olhou-me de relance.

– Não te preocupes querida, eu sei que a culpa não foi tua…

–Ainda bem – Liv suspirou .

– Entrem o Percy está na cozinha. –ela fez sinal para nós entrámos e assim o fizemos.

– Já conhecem a casa… Liv a Alice e o Tomás estão lá em cima podes ir se quiseres…

Liv assentiu e caminhou pelas escadas.

– Tem uma filha muito bonita, é mesmo uma cópia sua…

– Todos dizem o mesmo.

– Bem porque é verdade, a Alice e o Tomás são muito diferentes, a Alice saiu mais ao pai e o Tomás é mais parecido comigo.

– Eu lamento pelo seu marido.

– Não se preocupe, venha sentar-se o Percy está a cozinhar, ele sai-se melhor que eu com a comida. - Sentamos-nos a conversar.

– Incrível... – murmurei olhando para ela.

–O quê?

– Você e o Percy, tão iguais, mas os olhos são diferentes…

– É verdade, os olhos do Percy herdaram os azul dos olhos do meu pai, e o verde da mãe, enquanto eu apenas herdei o azul do meu pai. Tenho muito pouca semelhança com a minha mãe.

– Com a Liv aconteceu o mesmo, não possui qualquer semelhança com o pai.

– O Percy contou-me a sua historia, é de facto complicada.

– Por favor, Ângela trate-me por tu, se não faz-me sentir velha. – ela riu e eu ri em conjunto.

– E você?

– Eu o quê?

– Herdou os olhos cinza de que membro da família?

– Da mãe, mas os cabelos loiros são do meu pai.

– Mas olhe que os seus olhos cinza não ficam nada a trás… são realmente muito bonitos, uma combinação incrível.

– Obrigada – ela riu.

– Então é arquitecta?

– Sim, trabalho numa empresa de construção em Nova yorke.

Ela olhou para mim e riu.

– Olá Annabeth - ouvi uma voz masculina a vir na nossa direcção.

– Olá Percy. – eu levantei.me e cumprimentei-o com um dois beijos na face.

– Estava aqui a comentar com a Annabeth que ela tem uns olhos muito bonitos… - Ângela atirou a sorrir.

– É mesmo – Percy corou.

– Obrigado. – olhei para Percy e este sorriu timidamente.

– Annabeth posso te fazer uma pergunta.

– Diz.

– Porque uma coruja? – ela olhou para o colar que caia-me pelo pescoço, com um olhar confuso.

– O Colar? – ela assentiu. – Por quê?

– Eu não te disse? A minha irmã é maluca por bbijutaria, totalmente apixoada por jóias... ela passa dias numa joelharia.

– Engraçado cabeça-de-alga. – ela riu.

– Tu não te vais esquecer dessa alcunha, pois não? – ela riu – Claro que não cabeça-de-alga!

– Como assim alcunha? – eu perguntei.

– Bem quando éramos novos, eu e o Percy fomos ápraia, nós nadamos um pouco longe da costa e mergulhamos até ao fundo quando viemos há superfície o Percy tinha um monte de algas enroladas na cabeça, desde aí eu o trato assim. É uma alcunha… - Eu ri e ela riu comigo. – Mas desculpa ser intrometida, mas eu de facto estranhei a coruja no colar…

– Bem este colar foi um presente do meu pai para a minha mãe, a razão por ser uma coruja é simples, a minha mãe chamava-se Atena como a deusa grega da sabedoria. Na Mitologia Grega, o símbolo de Atena, era uma coruja, e o meu pai ofereceu o colar á minha mãe de forma a desmonstar que ela era única deusa na vida dele… quando eles morreram ela deu-me colar… A Liv tem igual, pois no oitavo aniversario ela pediu para que eu lhe desse um colar com o meu e eu mandei fazer igual, pois este aqui era muito grande para o pescoço dela.

– Espera um segundo, então a tua Mãe tinha o mesmo nome da Deusa Atena?

– Sim.

– incrivel…

– O Quê?

– Epsera um segundo – ela levantou-se e foi até a mala de lá trouxe na mão um fio, mas ao contrário do meu aquele possuia uma medalha em forma de uma lança de três pontas.

–Um tridente? – eu perguntei confussa.

– Sabe como tu nós também tínhamos um parente com um nome de um Deus grego. O nosso pai chamava-se Poseidon como o deus grego dos mares e das tesmpestades.

– Então ele deu-voz o colar dele?

– Mais ou menos… na verdade deu a cada um de nós um colar… mas o Percy deu o dele ao Tomás e eu dei este á Alice.

– Estou a ver… - eu disse e sorri.

– Com licença eu vou ver o jantar – ele levantou-se e foi para a cozinha.

– Desculpa o meu irmão… sabes a nossa mãe morreu á um ano e ele não aceitou bem…

– Eu entendo quando os meus pais morreram eu também não passei bem, mas vai passar. Ele é forte.

– Eu vou ver os miudos se não te importas.

– Não vai lá – ela sorriu, e subiu as escadas, eu levantei-me e fui a cozinha. Percy tinha acabado de fechar a tampa do forno.

– Precisas de ajuda?

– Não deixa estar – ele deu-me um sorriso forçado.

– Sabes eu sei que é dificil, mas vai passar… - eu disse agarrando a mão dele.

– Custa… - ele apertou a mão levemente.

– Eu sei que sim, mas vais te acostumar… - eu disse abraçando-o e ele jogou os braços minha cintura e enterrou o seu rosto no meu pescoço. A respiração dele no meu pescoço causava-me arrepios, mas dava uma sensação boa, uma sensação de conforto.

– Bem não vamos falar de coisas tristes... hoje é um dia feliz – ele disse agarrando o meu rosto com as duas mãos.

– É verdade… mas diz me lá o que estás a cozinhar?

– Lasanha de frango, gostas? – perguntou ele ainda com as mãos no meu rosto.

– Gosto, mas é melhor tu veres se isso não queima… - ele sorriu e beijou-me na bochecha e voltou a ver o forno.

– Está feito – ele disse tirando um tabuleiro do fogão.

– Eu vou chamar a tua irmã e as ccrianças

– Não é preciso estamos aqui.

Nós fomos até á mesa… Percy sorriu para mim e depois para Angela e foi meter o tabuleiro na mesa.

–Obrigado! – ela dsse sorrindo.

– Pelo quê?

– Por conseguires anima-lo! – ela riu e eu si de volta. Aí fomos para a mesa e começamos a comer…


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Notas finais do capítulo

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