Vampire Heart escrita por Tay Santana


Capítulo 4
3. Conhecendo os frios


Notas iniciais do capítulo

Bom, gente, primeiramente desculpa a demora, eu tive alguns problemas na minha internet e só consegui postar hoje. Então como estou com medo dessa internet cair de novo irei postar de manhã, já que sempre posto de noite...

Outra coisa: A fanfic está passando para mais 700 visualizações e mais de 20 favoritos. Cadê as pessoas comentando? Como vou saber se vocês estão gostando? Acho que não vai quebrar o dedo de ninguém comentar.

Gosto muito de postar histórias no Nyah Fanfiction, mas aqui está tendo baixo número de comentários o que desanima muitas pessoas.



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3. Conhecendo os frios

[Pov: Narrador]

O Sol nascia aos poucos, os pássaros já saiam de suas tocas e começavam a cantar uma melodia, assovios que poucos conseguiam imitar o pássaro. Já para uma vampira que nunca queimava quando via o Sol, dormia tranquilamente encostada no seu piano.

Os raios de Sol começavam a adentrar no seu escritório, a garota dos cabelos castanhos continuava dormindo, seus cabelos nas teclas do piano. Seu rosto repousado no famoso piano. Mas quando sentiu os raios em seus olhos acordou esfregando os olhos, aquela posição desconfortável que ela ficara a noite toda seria fatal para um humano.

Levantou-se indo até a janela vendo a floresta a sua frente, densa e sem nenhuma destruição. Olhou diretamente para o Sol, sentiu seus olhos arderem um pouco. Nada que possa mata-la. Isabella passaria para sempre como uma humana. Ficará ali contemplando as memórias tristes de sua infância. Quando se deu conta já eram 6:20 e o Sol já tinha saído.

As nuvens pareciam carregadas e davam o aspecto que a qualquer hora iria chover. Ajeitou o piano colocando o protetor nas teclas e o fechou. Fechando as lembranças de seus pais. Saiu daquele lugar e foi diretamente para o seu quarto que não era muito longe dali.

A cama ainda estava forrada e arrumada e entrou em seu banheiro tomando um banho rápido e fez sua higiene. Colocou uma jaqueta preta, uma blusa branca com desenhos diversos, uma calça de couro preta e um Oxford. Terminando fez uma escova no cabelo. Os ondulados tinham sumido dando o aspecto de liso. Jogou o cabelo para o lado e pegou sua mochila com seus materiais que usaria na escola.

Bufou irritada, para ela nada dava certo. Como ela estava errada em pensar desse jeito!

Desceu as escadas e viu um Damon comendo os mesmos bolinhos que Sya tinha feito ontem quando tinham chegado. Sya arrumava a mesa do jantar para Isabella comer.

–Bom dia. –A herdeira Swan falou, Damon já estava arrumado e sorriu. Sya veio até ela e a abraçou.

–Dormiu bem? –Sya perguntou, mas na noite passada tinha visto Isabella dormir tranquilamente, mas preferiu não acordá-la.

–Sem querer peguei no sono no meu escritório, mas dormi bem. –Isabella respondeu indo até a mesa e sentando na cadeira. Pegou o bolo que Sya acabara de fazer, era o seu preferido, bolo de cenoura.

–Comem rápido para não se atrasarem para o primeiro dia de aula. –A mulher de olhos sinceros beijou a testa de Isabella e abraçou Damon. E saiu os deixando sozinhos.

–Pelo menos vou trabalhar o dia todo... –Damon sussurrou vendo a garota comer silenciosamente. –Sendo policial de Forks...

–Interessante. –Isabella respondeu seca, estava chateada por não conseguir colocar as peças certas no tabuleiro. Sempre perdera. Aquilo já estava a matando por dentro.

Ela se levantou e lavou seu prato e subiu para escovar os dentes e desceu.

Damon continuava comendo os bolinhos, parou quando viu a vampira com olhar vazio, seco e distante. Limpou os farelos e pegou sua mochila.

–A partir de hoje vou pegar carona com você, alguns policias vão me buscar na escola. –Damon respondeu tentando retirar aquele olhar triste de Isabella, mas não conseguia. Sem saber, ele a tratava como uma irmã.

–Fique a vontade. –Mais uma vez, a indiferença de Bella estava no ar.

As chaves do carro e de casa estavam numa mesinha perto da porta de vidro. Isabella sem demoras as pegou e saiu de casa sendo seguida por Damon.

O percurso da escola foi totalmente silencioso, Isabella dirigia devagar, não estava a fim de correr. Seus sentimentos estavam cada vez ligados a uma profunda depressão. Sim, vampiros podem ter depressão podendo levar a morte deles, teriam que achar o seu parceiro para retirá-la desse terrível pesadelo. Mas aquilo nem passava pela sua cabeça.

–Isabella! –Damon gritou, quando Isabella deu conta, estava indo em direção a um Volvo. Jogou seu carro para o lado, pegou a lateral do outro carro e quase bateu de frente com a encosta. Freou o carro no mesmo instante. Milímetros de distância da enorme pedra. Olhou para o retrovisor e o carro estava parado.

–O que você pensa que está fazendo? –Damon gritou, mas a pele da garota ficou pálida. Salvatore olhou para Swan e a viu ficar mais pálida do que o normal. –Você está bem? -A balançou, piscou os olhos e o viu.

–Para de coisa, claro que estou. –Retirou suas mãos e saiu do carro, o motorista do outro carro também saiu. Era um homem de 19 anos, o olhar de caçador, seus cabelos desgrenhados, a roupa bem combinada e os passos calculados. Seu coração estava morto, Isabella recuou.

–Você bateu no meu carro e ainda por cima quebrou meu retrovisor. –O homem gritou, mas quando viu uma garota diminuiu o tom, Isabella foi até ele e viu seu carro. –Tirando os danos a mais. –Isabella viu a lente de contato em seus olhos, falsos olhos dourados. Ele não respirava.

Já comecei o meu dia tão bem e me encontrando com um dos vampiros...

–Garotas não deveriam dirigir. –Sussurrou tão baixo que se Isabella não fosse vampira não iria escutar. Ela preferia não ter escutado a ofensa.

Sua carteira estava na sua bolsa da calça e retirou o cheque.

–Tem alguma caneta? –Isabella perguntou encostando-se ao carro do homem. Ele a olhou com outro olhar e Isabella bufou irritada. Tudo que ela não queria era um vampiro idiota.

–Aqui. –O vampiro entregou a caneta para Isabella, mas sem querer a vampira tocou nos dedos frios daquele ser que era tão diferente dela. Uma corrente passou no corpo deles os fazendo recuar.

Isabella fingiu não sentir nada e pegou a caneta de sua mão e assinou um cheque, calculou mentalmente quanto seria o gasto e escreveu rapidamente e entregou o papel e caneta. O homem pegou o pegou papel e leu o nome dela.

–Isabella Swan? –Sua voz tinha mudado para mais sedutora. Estava o matando com apenas um olhar. –Edward Cullen, prazer. –Mas para ela sentiu um incomodo em sua cabeça, como se alguém queria penetrar nos seus pensamentos.

–Prazer, Cullen. –Isabella continuava irritada, ele percebeu e não a entendeu. –Estou atrasada, espero que seja suficiente para os danos que eu fiz no carro se não der só telefonar.. –Ouviu uma buzina vinda ao seu carro, Damon olhou para ela irritado. Ela tinha se esquecido dele. –Tchau. –Deixou o Cullen plantado sozinho e partiu para escola.

–Melhor você ficar de olhos abertos. –Salvatore deu a dica e Isabella acelerou o carro. Faltavam poucos minutos para o sinal do primeiro tempo tocar.

[...]

Os dois irmãos que haviam perdido os pais num terrível acidente de avião, para os humanos os pais deles eram apenas excelentes músicos que percorriam o mundo para levar a música para pessoas que apreciavam a música clássica. 14 anos atrás.

–Como foi sua aula? –Damon perguntou olhando uma garota segurar um violino enquanto conversava animadamente com seus amigos.

–Eu já tinha aprendido tudo... –Sua voz morreu quando viu a garota a posicionar o violino por entre seu pescoço e ombro e respirar fundo. A melodia que ela conhecia tão bem, Ave Maria.

–Elena, você toca muito bem! –Um garoto de uma mesa, um pouco distante dos irmãos, falou olhando a bela garota tocar. Atraindo a atenção da vampira a tocar o violino.

Isabella viu sua forma de tocar, estava tão entregue a música que parecia estar apenas ela e a garota.

–Você sabe que os filhos dos músicos de Renée e Charlie estão aqui né. –Uma outra garota falou e a violinista que tocava tão belamente parou. Olhou para trás e os viu admirar sua música.

Elena olhou diretamente para Damon, seus corações bateram forte. Isabella ficou irritada por Elena ter parado a música. Pegou a maçã que estava na sua mesa e a comeu.

Isabella penetrou na cabeça de cada, como se cada mente fosse um diário que ela abrira com tanta facilidade. Mentes pervertidas, doces, melancólicas, tristes, alegres e diabólicas. Em menos de um minuto conhecera cada um.

Ela sentiu o mesmo cheiro de ervas de antes e pegou a outra maçã que estava em cima da mesa. Os passos frios e calculados deram a graça para os alunos que todos admiravam, mas por obra do destino. O mesmo homem que ela tinha batido com o carro, estava por entre eles, Edward Cullen.

Em um piscar, Isabella já conhecia cada membro da família Cullen. Descobrira tantos mistérios que os humanos eram incapazes de descobrirem. Eles se misturavam entre os humanos colocando seus segredos em risco e uma possível visita indesejada dos Volturi poderia resultar mais três membros na corte.

O vampiro a olhou e sorriu. Isabella revirou os olhos e preferiu sair dali, antes que matasse a escola inteira. Mas preferiu estender a vida que ainda sobrara, antes que Damon a acertasse com uma bala mortal.

Jogou os restos da maçã no lixo, o corredor passavam poucas pessoas, entre elas estava Isabella. Sua mente vagava os tempos remotos de sua infância, via seus pais tocar para ela e a criança dançar, passos não muito certeiros, mas que arrancavam risos de seus pais.

Viu uma sala de música e uma pessoa correr na sua direção. Não se virou, pois sabia quem era. A garota tocou o ombro da vampira. Ofegante. Sua chance estava de frente para ela. Era arriscado porque seria um pedido que ela poderia ganhar um não como resposta.

–Isabella, você quer ser minha professora?


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Notas finais do capítulo

Bom... como as minhas as aulas vão começar na segunda-feira e provavelmente terei que começar a estudar a tarde e a noite, só poderei atualizar a fanfic na Quinta.

E uma curiosidade: Não, eu não estou no Ensino Médio. Já acabei e agora estou fazendo pré-vestibular para tentar para Engenharia Civil.

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Beijos



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