Vampire Heart escrita por Tay Santana


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Vamos começar a fanfic com pé direito?
Irei postar o prólogo.
Espero que gostem.



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Prólogo:

Meus pensamentos eram obscuros como toda noite, eu havia planejado aquele ataque desde aquele dia em que você matou meus pais. Vivi para apenas te matar com as minhas próprias mãos e ver a dor em seus olhos para refletir aquilo meus pais sentiram no dia em que eles morreram.

Finalmente hoje era um grande dia, os homens me cercavam e sorri triunfante, agora seus corpos estavam no chão e o delicioso sangue no meu tapete ainda dava um ar ainda mais obscuro. Olhei para o espelho e vi uma Isabella Swan cheia de sangue e sorrir por vingança.

-Hey querida sobrinha, você por aqui? –Aquela voz que ouvia em todos os meus pesadelos. Me arruinava todas as noites e me permitia a sofrer sozinha. –Eu sabia que um dia você viria até mim.

-Mata meus pais e achava mesmo que eu não iria até você? –Perguntei. Seus olhos eram um perfeito rubi. Os cabelos pretos indo até o ombro. A pele pálida. Charles se parecia muito com Charlie, mas o que diferenciava os dois era o perfeito bigode de meu pai. Mas Charles era mais novo que meu pai.

-Querida Bella, eu fiz isso por você.

Estávamos num escritório. As luzes apagadas. Aquele lugar era tão parecido com antigo escritório que eu tinha numa das casas no centro de Londres... Os móveis rústicos e diversos livros. Olhei cada detalhe daquele lugar como se Charles não era nada para mim, apenas uma pessoa insignificante.

Por um ato de segundo, o vi avançar em mim, suas mãos iam diretamente para o meu pescoço, desviei do seu possível ato.

-Quer beber meu sangue e compartilhar com outros vampiros? –Perguntei, ele ficou agachado. Levantou-se e veio até mim. Seus lábios transformaram-se em um sorriso, o sorriso que tinha visto naquele triste dia. Nada havia mudado.

-Você é uma boa leitora, Isabella.

As grandes janelas se partiram no meio vendo uma imagem de uma pessoa com a arma em punho. Seus olhos que eram azuis passaram para vermelhos. Damon Salvatore. Usava um sobretudo preto.

-Vejo que Damon está aqui para também fazer vingança contra mim? –Charles indagou já sabendo da possível resposta. Rindo logo em seguida, fazendo os livros caírem do chão. –Vocês são tão preciosos para mim. –A sede de Damon era tão nítida. E eu estava tão melancólica.

-Não dê mais um passo. –Salvatore gritou. Charles deu um passo desafiando Damon. O fazendo atirar, tanto eu como Charles desviamos da bala.

-Vocês são dois peões para meu jogo.

Senti os braços de Charles rodearem em mim. E uma terrível dor se apoderar em meu corpo. Ele era como uma cobra venenosa, ninguém podia tocá-lo. Minha pele começava a ficar em carne viva.

-Sabe muito bem querida Isabella que você não pode me matar. –Seu sussurro indo até meu ouvido. Sua língua fria passando no meu pescoço. Os olhos de Damon já estavam azuis. Eu tentava me mexer, mas quanto mais eu fazia isto, o veneno entrava mais em meu corpo.

-Sabe qual é um dos meus dons? –Perguntei. Sumindo no ar. Charles tentava a todo custo me achar. O corredor escuro facilitava me recuperar. A porta onde estava os dois eram mais ou menos 1 km de distância.

O que ele queria comigo? Seus pensamentos agora estavam bloqueados. Se somos dois peões no jogo dele, nosso sangue seria distribuído para famílias sangue puro, os tornando ainda mais forte, mas havia tantos que eu não podia colocar um como parte do jogo de Charles.

-Vamos brincar de esconde-esconde? –Charles gritou. Mais um tiro. Eu ouvi os passos dos dois. A porta foi arrombada e na hora vi um Damon caindo em câmera lenta. Ele estava exausto, várias queimaduras no corpo.

-É hora de acabar com está palhaçada. –Eu sentia meu poder oscilar. Vendo um Charles machucado. Seu sangue fresco era doce fazendo minha garganta arder. Levantei. As queimaduras já estavam cicatrizadas. Avancei nele.

-Olha a minha sobrinha não é mais uma Lady. –Ele sussurrou. Com um soco seu corpo foi de encontro a parede a fazendo rachar. Olhei para trás, Damon ainda estava inconsciente no chão.

Por um momento de distração, Charles pegou em meu pescoço e me prensou contra o chão.

-Já te falaram que você é linda, ex-Lady? –Cuspi em seu rosto por aquelas palavras. Agora eu seria violentada pelo meu tio? Meus olhos passaram por um vermelho, minhas presas aumentaram.

Seus olhos também ficaram vermelhos. Minhas mãos tocaram em algo duro e gelado. A toquei novamente era a arma de Damon. Um choque passou pelos meus dedos. Mas ignorei a dor. Peguei a arma e mirei bem na cabeça de Charles.

-Não está com medo de morrer? –Suas mãos continuavam ainda mais fortes. Ele ficou por cima de mim, seus pés me imobilizavam para não mexer um segundo.

-Você me conhece mesmo, titio? –Agora eu via um medo estampar em seu rosto. Seus olhos castanhos tentavam a todo custo me ler, mas não conseguia nada... Joguei a arma na direção de Damon.

Seu corpo estava paralisado, ele também não conseguia mexer um milímetro.

-Não está conseguindo se mexer? Pobre Charles. –Meus dedos foram para o seu cabelo preto e o mexendo. –Mas vamos acabar com isso.

Joguei seu corpo de frente para mim, ele fechou os olhos e minhas mãos foram junto com o seu coração o retirando rapidamente.

-Você vai apodrecer na cadeia sua vadia. –Seu coração ainda batia em minha mão. Mas seu corpo sumia aos poucos, tornando-se pó.

Meus dedos estavam com o seu sangue, minha língua lambia o resto de sangue fresco que restara dele. Olhei para o seu coração e com apenas um movimento parou de bater e aos poucos tornar pó.

O vento levara aquele corpo que tinha matado todos por poder.

Por fim, olhei para Damon.

Ele estava caído no chão, se contorcia de tanta dor, os seus ferimentos não estavam cicatrizando. Fui até ele e peguei sua cabeça.

-Pode beber meu sangue. –Sussurrei. Ele abriu os olhos vermelhos e rapidamente cravou seus dentes em meu pescoço.

Você vai apodrecer na cadeia...

Até que senti algemas nas minhas mãos e uma pequena dor se instalar no meu pulso, os Caçadores haviam nos pego, eles me puxavam pelo ombro, mas nada havia saído da minha mente.

A vingança estava finalmente completada.

Um sorriso irônico.

Um coração morto.

O que seria de mim depois disso? O futuro incerto. Apenas teria que mofar na cadeia junto com meus próprios demônios.’’


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Não esquecem de comentar e favoritar, hem!
Estou esperando por vocês.
Beijinhos



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