A Esfera da Herança escrita por FireboltVioleta


Capítulo 34
Vengeance


Notas iniciais do capítulo

Oe, pessoas!
Ultimo capítulo antes da autora morrer... rsrsrs
Amanhã tenho apresentação do TCC, e, naturalmente, não vou postar nada. E, se eu tiver uma parada cardíaca, nem depois :( kkkk
Me desejem sorte! #vemnimimdiploma #pedagogaja
Bom, de qualquer forma, me desculpem pelo hot se estiver chato. Com a ansiedade que eu estou, não sei se ficou bom. Vocês é que dirão lá embaixo... :P
Boa leitura!



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RONY

Hermione ficou em observação até o dia seguinte, tempo em que recebemos um suporte mais do que obrigatório por parte do Ministério.

Oliviene viera, durante este período, notificar que o atentado contra Hermione permanecia com os mesmos moldes dos últimos incidentes em que havíamos nos envolvido. Nenhuma testemunha – exceto os Williams, que, quando finalmente haviam saído de casa, só puderam testemunhar o carro em chamas – nenhuma pista, e, como sempre, nenhum acusado.

Embora eu já tivesse absoluta certeza de quem havia sido.

Eu tinha a teoria de que o choro de Tamahine, naquele momento em que eu havia entrado na casa de Darel e Nyree, tinha tudo á ver com o acidente.

Hermione recebeu alta na manhã seguinte, já completamente curada dos ferimentos que o impacto da explosão lhe causara. As curandeiras atribuíam sua recuperação ao quinto elemento, mas eu sabia que era difícil este ter sido o motivo. Invocá-lo teria demandado ainda mais energia de Hermione – algo que, no estado que estava, não teria sido plausível.

O meu alívio era tão grande que, de repente, todo o resto parecia alienável.

Só não sabia se meu alívio era fruto de sua cura rápida e sobrevivência, ou se era resultado do perdão imerecido que eu recebera dela.

Ela quase tinha morrido diante de meus olhos, engolida por chamas. Meu coração apertou dentro do peito enquanto lembrava-me do carro explodindo.

Relembrar aquilo me dava vontade de vomitar, tamanha a minha angústia.

E se Hermione não tivesse sobrevivido? Como ia conseguir viver pensando que, se nunca tivesse tentado abandoná-la, nada teria acontecido? Que ela não teria, desprotegida e ansiosa, ficado vulnerável ao ataque de um Wicca?

A resposta era simples.

Eu não poderia mais viver.

E Hermione, como o anjo encarnado que era, simplesmente havia me perdoado por tudo aquilo.

Até me intrigava o fato de eu pensar que sua reação teria sido muito pior.

Mas isso não me tirava a alegria do momento.

Hermione me aceitara de volta. Tudo que viesse em seguida não importava.

Ainda assim, eu tinha a arrepiante impressão que nossa conversa ainda não havia terminado...

______________________O________________________

Saí com Hermione ás oito horas da manhã, ladeado pelo auror, desnecessariamente designado, para nos acompanhar até em casa.

Aparatamos com cuidado, para impedir que Hermione se machucasse. Quando voltamos á tocar o chão, faltava apenas um trecho para chegarmos á Toca.

– Por favor, Jonathan – guinchei, fazendo Hermione, que estava apoiada em meus braços, dar uma risada – eu já sou um auror. Por que mais de um para garantir a segurança da Juíza? Estamos falando de uma Wicca, pelo amor...

– Oliviene pediu – Jonathan sorriu – e depois, acho que ela queria um auror com mais de uma missão concluída.

– Ah, vai tomar no...

– Acho que vai chover – Hermione falou, me acotovelando no rim.

– Ai. Doeu – funguei.

Jonathan riu, me fazendo desmanchar minha expressão irritada. Era impossível ficar zangado com ele.

E ele tinha razão. Devido aos acontecimentos recentes, eu fora afastado das minhas designações pós-estágio, mas não os demais aurores. Jonathan já tinha terminado – com sucesso – mais duas missões desde nosso encontro com as ninfas.

– Chegamos – ele anunciou, quando finalmente terminamos a estradinha de terra.

– Obrigado, Jonathan – Hermione agradeceu – acho que posso vigiar nosso auror agora.

Os dois riram, enquanto eu revirava os olhos.

– Nossa, estou morrendo de rir – esbarrei nela, mal-humorado – cai fora, Jonathan.

– Pode deixar- ele meneou a cabeça, ainda rindo, e se despediu da gente, dando meia volta e indo embora.

– Que coisa feia, Rony – Hermione resmungou, enquanto passávamos pelo quintal – Jonathan é gente fina.

– Aham, aham – balancei a cabeça, nada convencido.

Quando entramos na casa, porém, ficamos surpresos ao encontrarmos um comitê de boas vindas na sala de estar.

– Bem vinda de volta, Hermione! – todos disseram, rindo.

Hermione agarrou meu braço, boquiaberta, parecendo agradavelmente chocada.

– Uau!

Olhei, sorrindo, para todos que estavam ali. Luna e Neville assopravam línguas-de-sogra, Harry acenava freneticamente para nós dois, mamãe e papai sorriam, Carlinhos, Gui e Percy tentavam equilibrar uma pirâmide de balões com pentagramas desenhados, e Fleur, com a barriga já absurdamente grande, só observava a bagunça, com um olhar afetado.

Para completar o quadro absurdo e agradável, uma faixa roxa com os dizeres FELIZ REATAMENTO DE NOIVADO encimavam todo mundo na sala.

– Ai, gente, que fofo! – Hermione riu, sacudindo meu cotovelo.

– E assustador – dei risada, revirando os olhos para Jorge, que fizera uma imitação tosca de nós dois com bexigas artesanais.

– Acharam mesmo que iam ficar longe um do outro? – Gui sorriu, olhando para a esposa – a gente sabia que iam voltar a ficar juntos. Bom... – ele emudeceu por um instante – não sabíamos da, ahn, explosão, mas...

– Entam, quisemos fazer uma surpresa – Fleur tampou a boca do marido, olhando-o irritada.

– Conseguiram – vi Hermione assentir.

Depois disso, participamos de uma festinha completamente fora de contexto. Mamãe arrumara a desculpa de que era aniversário de morte de algum parente nosso, mas eu sabia muito bem o quanto haviam ficado aliviados por Hermione e eu termos voltado... e eu ter desistido de fugir.

Aquela festa não era só para nós, mas para eles também.

Porém, a coisa toda começou a ficar embaraçosa quando Carlinhos e Gui tentaram nos fazer ensaiar o casamento com uma cerimônia fictícia na cozinha.

– Ahn... obrigado, gente, mas acho que não – grasnei, pegando Hermione pelo pulso e correndo com ela em direção á escada.

Vi de esguelha Carlinhos tentar correr atrás de nós, rindo, e sendo impedido por Fleur.

Não consegui subir o bastante para não ouvir o comentário alegre e malicioso da minha cunhada.

– Deixe-os... eles tem que comemorar também... da maneira deles.

E não fiquei mais calmo quando ouvi Hermione pigarrear em concordância atrás de mim.

Do nada, porém, senti Hermione acelerar o passo e, repentinamente, tomar a dianteira, puxando a mim pelo corredor com a velocidade de um expelliarmus.

Atordoado e confuso, simplesmente deixei-a me guiar pelo andar, até que Hermione finalmente entrou comigo no meu quarto.

Franzi o cenho enquanto ela me sentava, sem dizer uma palavra, em minha cama.

– O que está fazendo?

Hermione não respondeu. Simplesmente virou de costas para mim, a expressão indecifrável.

Pisquei, curioso, quando ela começou a bater o pé, cruzando os braços.

– Está tudo bem? – perguntei, preocupado.

Ela finalmente voltou o corpo em minha direção, os olhos apertados de modo petulante.

– Não. Ainda estou zangada com você. O que queria?

Ergui a sobrancelha, surpreso. Eu já não tinha pedido desculpas?

Meu coração começou a bater rápido.

Ah, não.

Ela estava zangada daquele jeito.

– Não acha melhor... – gaguejei – maneirar nas invocações?

Ela se aproximou, e eu, naturalmente, recuei no colchão, já intimidado pelo seu olhar prateado.

– Não é comigo que você deve se preocupar.

E não havia um tique sequer em seu rosto.

Eu estava muito ferrado.

Tipo, mais ferrado do que normalmente ficava.

Provavelmente, nem meu sexto sentido persuasivo ia me salvar dessa vez.

– Achei que tinha me perdoado – usei minha última arma.

Hermione ergueu o queixo, inabalável.

– O que não o isenta das conseqüências.

Arfei, chocado, quando meus braços pareceram tomar vontade própria e se erguerem para cima, sendo enlaçados rapidamente pelas grades que estavam atrás da cama.

– Hermione!

Minha visão foi obscurecida pelo que parecia ser uma tira de pano, que se enlaçou sem problemas ao redor de meus olhos.

Perplexo, senti um golpe suave passar por meu peito. E fiquei mais perplexo ainda quando senti Hermione arrancar o pouco que restara de minha camiseta rasgada.

Minha nossa. Minha. Nossa.

“Agora você conseguiu se dar muito mal”, choramingou minha mente, boquiaberta.

Para Hermione estar reagindo com aquela selvageria, dali eu não passava sem ser desintegrado.

– Pelo menos tire a venda – ofeguei. Eu não ia agüentar ficar ao menos sem enxergar o que ela estava aprontando.

– Acho que não, Rony.

Senti seu corpo se içar para cima do meu. Estremeci com o contato de sua pele em minhas pernas.

E pensei que ia explodir quando seu ventre escalou pelo meu corpo, debruçando-se sobre mim, como a mais hedionda e sedutora das serpentes.

Mesmo sem enxergar, sabia que seus lábios estavam a meros centímetros dos meus. Podia sentir sua respiração deliciosa e rápida em minha língua.

Aquilo era tentação demais para suportar.

– Por favor, Hermione!

– Pensou mesmo que eu ficaria feliz por ter ido embora? – estremeci com sua voz em meu ouvido.

– Não, imaginei que não – balancei a cabeça, arfante, engolindo em seco – por mais que eu mereça... caramba, Hermione... isso não...

– Eu nem comecei ainda, Ronald.

Ah, não. Ela dissera meu nome inteiro.

Eu estava condenado.

Sem poder enxergá-la, só podia esperar, indefeso, o que quer que Hermione fosse fazer comigo.

– Hum... deixe-me ver...

Eu odiava quando ela ronronava daquele jeito. Não sabia se tinha medo ou malícia quando Hermione fazia aquilo.

Senti seu corpo se debruçar levemente, como se estivesse se inclinando na direção do gaveteiro.

– Comprei isso na Victoria’s – Hermione falou, com um tom pensativo na voz – queria ter usado em outra ocasião, mas... dadas as circunstâncias...

Senti algo tocar levemente minha barriga.

E congelei quando senti as três pontas escorregarem levemente pelo meu pescoço.

– Um chicote de três pontas?? – minha voz subiu uma oitava no “três”.

Hermione riu.

E nunca senti tanto pavor de uma risada na minha vida.

– Você achou mesmo que eu deixaria barato por aquele dia?
Em quesito de “vinganças”, Hermione era o cúmulo da previsibilidade. Ninguém merecia.

– Só por isso? – encolhi a barriga quando ela fez menção de deslizar o chicote outra vez.

– Não – sua voz ficou repentinamente séria – você me magoou, Rony. Deixou-me completamente sozinha quando mais precisei de você. Certo?

– Sim – choraminguei. Ah, céus... precisava mesmo me lembrar?

– Então sabe que merece isso – senti seus dedos acariciarem meu peito – então seja um bom garoto.

Tamanha era minha ansiedade, que mal senti o primeiro golpe do chicote atingir minha pele.

Hermione não hesitou em dar o segundo golpe logo em seguida.

Arfei, arrepiado. Para minha perplexidade, a ardência do golpe, por mais doloroso que deveria estar sendo, estava, na verdade, sendo até suportável, e bizarramente agradável. Ardia, mas não chegava a machucar.

Revirei os olhos, quase humorado, ao pensar que alguém andara aprendendo o que não devia comigo.

– Nada mal, pupila – brinquei, fazendo uma tentativa desesperada de diminuir sua aura ameaçadora.

Hermione deu o terceiro golpe, mas parou o corpo de repente, parecendo surpresa com minha brincadeira.

– Aprendi com o melhor – sua voz pareceu perder um pouco da intensidade.

Pulei, agoniado, quando ela desceu o quarto golpe pelo meu tórax.

Ah, não. Assim não dava. Eu ia ter uma epilepsia ali mesmo.

Mas, em parte por que sabia que merecia, em parte para evitar mais represálias, preferi agüentar calado o prosseguimento da deliciosa tortura de Hermione.

Quando ela parou, dois golpes depois, eu já estava arfante outra vez.

– Já chega, né? – implorei, minha respiração constrangedoramente acelerada.

– Ah, não – pensei que ia infartar quando Hermione circulou minha cintura com as pernas – acho que está na hora de você saber o que andou fazendo comigo.

Eu estava genuinamente chocado. Hermione já tinha, naturalmente, dado vários amassos comigo, mas a intimidade que seu corpo estava tomando com o meu nunca tinha sido tão forte. E ela nunca me parecera tão decidida.

Já estava até temendo que tudo acabasse desencadeando algo realmente inadequado para a ocasião. Ai, não.

Meus pensamentos foram interrompidos, quando senti algo quente e líquido se espalhar levemente em meu peito..

O cheiro de cacau foi o suficiente para fazer meu queixo cair e minha respiração dobrar de velocidade.

– Você não vai fazer isso – pisquei, perplexo – com chocolate derretido, ainda por cima!

– Há uma primeira vez para tudo – Hermione se acomodou melhor em minha cintura – não sou nenhuma especialista, mas...

Meu corpo afundou no colchão, quase se dissolvendo, quando senti a boca de Hermione sorver meu tórax.

O contraste do calor do chocolate com seus lábios surpreendentemente gelados era enlouquecedor. A maldita tinha mesmo pensado em tudo desta vez.

Hermione subiu, provavelmente me sujando de chocolate até meu pescoço.

Eu realmente não acreditava que estava realmente metido naquilo.

Eu tinha quase certeza que a venda tinha sido colocada justamente para que eu não a visse corada. Por que eraimpossível ela não estar.

Eu já devia estar parecendo um pimentão.

Senti um espasmo estremecer meu corpo quando sua língua tocou minha garganta.

– Ah... – arfei.

Ela ia mesmo me fazer implorar e choramingar feito um bebê? Como podia ser tão cruel?

Meu coração aprecia uma bomba prestes á explodir. Meus braços se contraíram, desesperados.

Talvez pelo chocolate, as chicotadas estavam finalmente ardendo de verdade.

Mordi o lábio, me mandando deixar de ser criança e parar de reparar nesse detalhezinho bobo.

Estava esperando uma nova investida de Hermione, mas ela parecia ter ficado imóvel em cima de mim.

– Quer que eu te solte?

Por trás da pergunta, senti, enternecido, uma preocupação sincera em sua voz.

– Se puder... por favor.

– Espere... – ela voltou a se inclinar, ordenando em seguida – Tergeo!

Senti cócegas quando a varinha absorveu o que restara do chocolate em minha pele.

Assim que terminou, senti Hermione soltar minhas mãos da cabeceira e retirar minha venda.

Assim que retomei a visão, vi seu rosto, já sem as características Wicca, levemente corado, com um pouquinho de chocolate ainda nos lábios.

Sorri, vitorioso. Sabia que a safada estava envergonhada.

E foi uma pena estar vendado, já que não pude ver antes o conjunto delicado de seda que usava.

– Tudo bem? – ela me encarou, parecendo calculista.

Afaguei o braço, erguendo as sobrancelhas.

– OK. Você acabou comigo agora.

Ela riu, parecendo sem graça.

Tentando animá-la – e me animar, no fim das contas - lambi o canto de sua boca que ainda tinha chocolate. Dei risada quando ela estapeou meu braço, boquiaberta.

– Ronald!

– Ah, sim, vem com essa – estreitei os olhos – vai me dar lição de moral agora, Dominatrix?

Hermione baixou o olhar, dando de ombros, contudo, parecendo levemente mais humorada.

Ela arfou baixinho, encarando meu tórax.

– Ah, Rony... sinto muito...

Confuso, baixei a cabeça em direção ao peito, e entendi a aflição dela. Os golpes do chicote haviam deixado marcas tríplices e avermelhadas ali.

– Ah, pare com isso – afaguei sua mão – estou bem. Não doeu.

Mesmo assim, senti o carinho me inundar quando Hermione beijou as marcas, roçando os cabelos em meu ombro.

– Ei – abracei-a, beijando sua cabeça – é serio. Estou bem.

Hermione ergueu o olhar, me encarando candidamente. Não parecia em nada com a perversa e ameaçadora garota de alguns segundos atrás.

Eu ainda ia enlouquecer com aquelas variações de humor dela.

E ia ser o enlouquecimento mais maravilhoso do mundo.

– Gostou? – ela mordeu o lábio, parecendo achar graça.

– Se é o que quer saber, sim, fiquei excitado – arregalei os olhos, fazendo-a gargalhar, enquanto eu mesmo sentia minhas orelhas esquentarem – você sabe como botar um garoto no lugar dele – engoli em seco, sem graça.

– Sim, eu sei te botar no seu lugar – Hermione suspirou, beijando minha testa carinhosamente – e o seu lugar é ao meu lado.

– Acho que aprendi a lição – guinchei, desanimado.

Hermione me olhou, analista, e, para minha surpresa, afagou meu rosto.

– Acho que você já se pune o suficiente, Rony... não precisa ficar se condenando.

– Falar é fácil – apertei o nosso abraço, aflito.

Era verdade. Por mais que Hermione tivesse me perdoado, e que eu fosse ficar isento da verdadeira punição que merecia pelo meu erro – morte, talvez -, não seria o suficiente para que eu deixasse de me condenar pelo resto da minha existência.

Mais uma vez, Hermione estava mostrando ser a única coisa que me mantinha neste mundo.

E pensar nisso fazia meu coração latejar de ternura.

Hermione ia abrir a boca para protestar, mas a impedi.

– Acho que já tivemos aflição o suficiente por uma semana – comentei, acariciando seu rosto – melhor descermos... vão querer continuar aquela festa besta...

Hermione riu.

– Tem razão.

Saímos da cama, procurando nossas roupas.

Ou o que restara delas, já que a encarei de modo petulante ao olhar para minha camiseta destroçada no chão.

Hermione finalmente corou.

– Ahn... eu dupliquei-a antes de, bem... está no gaveteiro – ela algavariou, antes de sumir banheiro adentro com as próprias roupas.

Balancei a cabeça, enquanto apanhava a camiseta dobrada no lugar que ela indicara.

Minha noiva... maluca, irresistível e sofrida.

Senti um solavanco no peito. Quanto tempo mais Hermione teria de sofrer para finalmente ficar em paz?

Me angustiava não saber a resposta.

Mas de uma coisa eu sabia.

Fosse lá o que fosse acontecer, eu estaria ao lado de Hermione, por quanto tempo o Destino tivesse reservado á mim.

Se me fosse permitido, o fim do Wicca Negro simplesmente ocorreria pelas minhas mãos.

De qualquer forma, era bom que o novo Wicca soubesse que não tinha apenas uma adversária a temer.

Ele mexera com fogo. E se era um incêndio que ele queria, eu faria questão de acender as chamas.


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Notas finais do capítulo

Então? Comentários? Facadas? Torcida para meu TCC? kkkk
Beijinhos e (espero) até o próximo capítulo!



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