A Esfera da Herança escrita por FireboltVioleta


Capítulo 22
Tsunami


Notas iniciais do capítulo

E aí, pessoas lindas?
Estou adiantando os capítulos para compensar qualquer sumiço que eu venha á ter alguma hora... MAS LEMBREM QUE EU NUNCA VOU ABANDONAR A FIC. Posso demorar no máximo dez dias, mas o capítulo sai, sim. :P
Bom, agora vamos começar a agitar essa bagaça (OPPA GANGNAM STYLE!)
Esse capítulo é dedicado ás minhas leitoras Bibia Ferrari, Jeniffer e MalfoyFilica.
E sim, dedico ao resto também. Por que todo leitor é importante e está dentro do meu coraçãozinho para sempre :3
Boa leitura!



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HERMIONE

Minha angústia só aumentava cada vez mais, enquanto eu aguardava quaisquer notícias sobre a equipe de estagiários que desaparecera.

Meu coração parecia querer parar.

Rony... céus, onde ele devia estar? Estaria ferido? Perdido? Ou pior... e se ele estivesse...

Não! Eu não podia pensar nisso.

Eu tinha aquela péssima impressão desde que Rony havia dito sobre sua intenção de ser auror.

Meu medo era irracional, obviamente.

Pelo menos, até ontem á noite.

Meu sono foi atormentado por pesadelos terríveis. A Sra. Weasley teve de ir duas vezes até o quarto de Rony para me acordar, enquanto eu me erguia aos prantos.

Pensar em Rony por aí, á mercê de bruxos cruéis ou criaturas perigosas, me deixava com vontade de gritar e chorar.

Eu não suportava a idéia dele em perigo. Era como se alguém tivesse me esfaqueado nas costas e estivesse girando lentamente a lâmina dento de mim.

Quando o dia amanheceu, eu ainda soluçava de aflição.

O sol bateu em meu rosto. Angustiada, cobri-o com o lençol, decidia á não sair daquela cama nunca mais. Tinha medo do que quer que fossem trazer para nós durante o dia.

Molly veio trazer o café para mim na cama.

Ergui os olhos para a senhora de cabelos ruivos. Os olhos delas estavam tão inchados quanto os meus deviam estar. Devia ter dormido tanto quanto eu.

– Bom dia, querida.

– Dia, Sra. Weasley – guinchei, desanimada.

– Trouxe algumas panquecas...

Olhei para as panquecas do prato que ela trouxera. Sem querer ser rude, aceitei a bandeja, agradecendo com a cabeça.

– Muito bem – ela sorriu, mas o sorriso não chegou á seu rosto – eu estarei lá embaixo se precisar de alguma coisa... vou preparar algo para Jorge...

Quando ela saiu do quarto, senti meus olhos arderem outra vez.

Coloquei a bandeja em cima do criado-mudo, me aninhando de novo nas cobertas. Minha vontade era a de me encasular ali dentro e nunca mais olhar para o resto do mundo.

Fungando, quase não ouvi as batidinhas suaves no vidro da janela.

Uma coruja!

Pulei num átimo da cama, agoniada, indo até a janela e abrindo-a.

– Pichitinho!

A pequena coruja piou, animada, trazendo um pergaminho amarrado na minúscula patinha.

Puxei a carta sem cerimônia das garras de Pichitinho, ansiosa. Sentei na cama, começando a ler atonitamente.

Meu coração pareceu desinchar como um balão enquanto eu descia meus olhos pela escrita apressada de minha amiga escrituraria.

Cara Hermione,

Ótimas notícias!

Fomos contatados á menos de uma hora e meia pela coruja do meu pai.

A captura dos Comensais da Morte na Floresta do Deão foi um absoluto sucesso. Os fugitivos estavam abrigados em uma cabana, no subterrâneo, na parte mais densa da floresta.

Não houve quase nenhum problema, de acordo com papai.

Meu pai contou na carta que eles foram atacados pelo ninho de náiades que havia no decorrer do rio, e que ele acabou sendo nocauteado por um tronco – sim, estou revirando os olhos até agora. Um cara com trinta anos como auror, sendo derrotado por um ser imóvel. Nem me fale.

Mas não se preocupe, ninguém ficou ferido. Quer dizer, quase ninguém (oi, pai...).

E adivinhe só quem foi o agente de diplomacia entre as ninfas e os aurores? Pois é, seu noivo bonitão metido á herói.

Papai disse que ele está louco para de contar a história em detalhes, mas não conseguiu se estender muito na carta que recebemos.

Enfim, foi uma questão de tempo para eles localizarem os seis Comensais escondidos. Rony aproveitou que estava encoberto e se transfigurou. Não é preciso dizer que não demorou nada para terminarem depois disso.

Enfim, eles terminaram o serviço agora de manhã, e explicaram que a falta de contato foi por causa do incidente com as náiades. Estão todos bem. E implorando desculpas pelo sumiço. Até o momento em que recebemos a carta, possivelmente já estão voltando no comboio que Holison mandou hoje de manhã.

Então, acho que nós duas podemos finalmente voltar á respirar.

Com votos de que – finalmente - esteja bem,

Sua amiga,

Oliviene

Apertei a carta nas mãos, encarando a corujinha mínima que piava alegremente na mesa-de-cabeceira.

Rony estava vivo. Estava bem.

Toda a angústia pareceu esvair-se de meu corpo.

– Graças aos céus... – levantei-me, indo até Pichitinho e, meio paranóica, peguei-a nas mãos e dei um beijinho em sua cabecinha penosa – obrigada, Pichí!

Ela voou de minhas mãos, beliscando meu dedo gentilmente com o bico e saindo janela afora.

Arfante, desci as escadas, levando o pergaminho.

– Sra. Weasley! Sra. Weasley!

Foi uma questão de segundos para que eu enfiasse a carta nas mãos de Molly, extasiada.

Confusa, ela começou a ler o pergaminho.

E quando terminou, nem quis impedir o abraço de alívio que recebi da pobre mulher.

– Eles estão bem! Eles estão bem!

– Sim... – sorri, retribuindo o abraço dela.

Um barulho inesperado surgiu do canto da cozinha.

Viramos-nos, ficando surpresas ao vermos Jorge encostado na parede, com uma expressão vidrada.

– Rony está bem?

Olhei para o rosto cansado e sofrido do único gêmeo Weasley que sobrevivera.

Senti minha garganta dar um nó ao perceber que ele não estivera menos angustiado do que eu.

– Está... foi só um... problema inesperado.

Vi Jorge suspirar. Era impossível não ver o alívio em seu olhar.

Eu só podia imaginar o como ele ficara ao pensar em que, talvez, mais um irmão dele nunca mais voltaria para casa.

Ouvi uma buzina muito alta vibrar nas janelas da cozinha. Parecia vir do lado de fora.

– Eles chegaram!

Saí desabalada porta afora, nem me importando por ainda estar apenas de camisola e roupão.

As galinhas quase saíram voando para cima enquanto eu cruzava a granja, correndo em direção ao caminhão estacionado após a mureta.

Ele já estava ali, passando pelo muro, parecendo completamente cansado, mas imensamente feliz.

Vê-lo são e salvo quase me fez berrar de alegria.

– Rony!

Ouvi-o rir, segundos antes de eu finalmente me jogar em seus braços.

Ele me girou no ar antes que eu o apertasse contra meu corpo, soluçando.

– Você está bem... – choraminguei, enfiando meu rosto em seu ombro – está vivo... eu pensei...

– Shhh... ei, ei – Rony me embalou em seus braços, mas parecia emocionado também – tudo bem. Está tudo bem... desculpa ter sumido... não quis te preocupar...

– Olha, que fofinho – ouvi alguém dizer atrás de nós.

Ergui uma sobrancelha meio petulante para Dino, que parecia igualmente petulante enquanto me via abraçada á Rony.

– Oi, Dino.

Neville surgiu detrás de Dino, parecendo meio abatido. Outros três estagiários que eu não conhecia também apareceram.

– Rony deve estar louco para contar as novidades – comentou o que aprecia ser o mais novo dos estagiários desconhecidos, com um tom de zombaria.

– Estou mesmo – Rony fechou a cara, como quem diz “te-mato-agora-ou-daqui-a-dois-minutos?” – vamos, Neville. Tchau, Noot, Joseph, August. E vaza daqui, Dino.

Os estagiários riram, puxando um Dino muito zangado pelo braço, de volta para o caminhão.

– Vai ficar, Neville? – sorri, enquanto o caminhão religava com um estrondo e começava a ir embora do quintal da Toca.

– Vou – ele parecia realmente sem graça – Rony me convidou...

Franzi o cenho. Por mais que Neville e Rony fossem amigos, Rony convidá-lo para ficar me parecia meio estranho. Ainda mais depois de terem passado literalmente um dia todo juntos, tentando sobreviver á ninfas carnívoras.

Aquela história estava muito estranha.

Mas eu não ia deixar isto incomodar a minha alegria do momento.

– Bom, vamos entrar, então – ele beijou minha testa, fazendo minha nuca se arrepiar. Como eu sentira falta de seu toque... – mamãe provavelmente vai querer me apertar até sair suco de mim.

– Hum... suquinho de Rony – estalei os lábios, brincalhona – parece bom...

Até Neville deu uma risadinha.

Rony fingiu fechar a cara, mas era perceptível o quanto estava se divertindo.

– Que bom que você está bem – comentei, com o coração finalmente mais leve.

– Sim... – ele sorriu. Ah, aquele sorriso... – eu ia sentir falta dessa sua ninfomania sem fundo.

Ri, deitando a cabeça em seu ombro, ainda enlaçada por seus braços.

Neville nos olhou com uma expressão estranha. Parecia tenso... quase desconfortável.

Balancei a cabeça. Tudo bem. Eu ia descobrir o que tinha acontecido com aqueles dois em breve.

Por ora, bastava-me apenas absorver o maravilhoso fato de que tudo realmente correra bem, e de que meu noivo adorável e maluquinho finalmente estava de volta.

_______________________O____________________

Não é preciso dizer que Molly ficou quase meia hora entre soluços, abraços e lamúrias aliviadas, por fim se tranqüilizando com a presença do filho “sumido”.

Jorge, para minha surpresa, não ficou muito atrás. Embora tivesse simplesmente ficado em seu canto, como se não tivesse coragem de se aproximar do irmão, eu podia perceber o quanto estava feliz pela volta de Rony.

Mas eu – em minha mente nem tão mais inocente assim – estava pensando numa comemoração de reencontro bem mais reservada.

Porém, antes que eu sequer bolasse mais algum plano pervertido, eu ainda estava meio curiosa – e desconfiada – com o ar meio tenso de Rony e Neville.

Por isso, quando o arrestei para o quarto, minha primeira intenção já não era mais tirar o pó do chicote de montaria de Gina.

– Aonde vamos, garota?

– Conversar.

– Conversar verbalmente ou não-verbalmente? – ele indagou, meio malicioso.

– Verbalmente – sorri quando o ouvi engolir em seco – bem verbalmente, Ronald.

Ele mal protestou quando se sentou na cama, me encarando apreensivo.

– OK... pode mandar.

– Me conte o que aconteceu no ninho das náiades.

Rony piscou, parecendo absolutamente envergonhado.

– Tudo bem, eu vou contar. Mas só se prometer que não vai reagir exageradamente. Em momento algum.

Ele estava tão tenso... minha nossa. O que havia acontecido no rio, afinal?

– Prometo. Agora pode começar a falar.

Ele suspirou.

– Bom, estávamos na metade do caminho quando elas surgiram.

– Eram bonitas? – por que diabos eu estava perguntando isso?

– Lindas... encantadoras – para minha surpresa, Rony disse isto sem uma nesga sequer de admiração. Parecia quase entediado – não demorou muito para quase todos no barco ficarem dopados. Eu era o único que estava lúcido ainda... até ela vir.

– Ela? – franzi a testa – quem?

Rony ergueu o olhar para mim.

– Sua dimon. Calíope... a líder das náiades.

Ofeguei, pasma.

Minha dimon – a náiade com minha fisionomia – era a líder do ninho que eles haviam cruzado?

Droga... senti minha garganta ficar seca. Já sabia que coisa boa não ia vir em seguida.

– Elas nos atacaram... mas na verdade só queriam defender o ninho... e a si mesmas. Houve um desmoronamento... e Calíope ficou presa nas pedras. Eu não podia deixar a coitada morrer cravada com pontas de rocha, então fui salva-la.

Funguei. Claro... o mesmo metido á herói de sempre. Previsível.

– E quando você a tirou de lá, devolveu-a ao rio – deduzi.

– Sim – ele assentiu – ah, sim, e ela também tinha uma filha.

Guinchei, chocada. Calíope já era mãe?

– Sério?

Eu estava ficando muito louca por ter certa inveja da ninfa?

– Pois é... nem eu acreditei – Rony me encarou, taciturno – mas ela me contou que se apaixonou por um humano, que foi morto por bruxos... fiz algumas contas e... bem, Calíope já deve ter uns trinta anos. A filha dela parece ter dez, mas biologicamente já deve estar com quinze ou dezesseis. Ela disse que o nome do bruxo era Frank.

Enverguei a cabeça, sem entender nada.

– Mas o que isso tem á ver com...?

– É isso que está me assustando. Você não viu a garotinha, Hermione... ela... – ele fechou os olhos, parecendo arrepiado – era absurdamente parecida com Neville.

– Espera um pouquinho aí – ergui as mãos, atordoada – você está insinuando que...?

– Vai saber? De repente foi antes de Frank conhecer Alice. Calíope mal deve saber que o homem por quem se apaixonou casou e teve um filho antes de ser morto. É bem possível.

– É impossível – corrigi, arfando.

– Você tinha que tê-la visto, Hermione... faz todo o sentido. Nina pode ser... irmã dele.

– Tudo bem, está me deixando maluca – ergui a mão de novo, bufando – continue a história... vou pirar se ficar nessa parte...

– Bom, havia um tronco no caminho que nos impedia de passar. Calíope quis me retribuir por ter salvado sua vida e nos ajudou a passar.

– Só isso?

Por que eu queria tanto saber dos detalhes?

“Ciúme, sua bobona.” Minha mente levantou de seu divã, parecendo querer tacar seu exemplar de Hogwarts, Uma História bem no meio da minha cara. “Você ficou sabendo dessa sua dimon e está se roendo de ciúmes, com medo do Rony ter gostado dela. Você é impossível, Hermione”.

– Hum... – as orelhas de Rony avermelharam ligeiramente... mau sinal – ela também me deu isto.

Ele tirou alguma coisa dos bolsos e colocou em minha mão.

Levantei no alto, reconhecendo um frasquinho perolado com um líquido vermelho dentro dele.

– Sangue de náiade? – falei, impressionada – caramba... isso é muito raro. Ela deu de vontade própria, então?

– Pois é – Rony deu de ombros.

– Calíope parece ser gente fina... quer dizer, ninfa – comentei – tudo bem, mas agora me explica... por que diabos Neville está com essa cara de picolé de chuchu?

– A dimon de Luna – ele respondeu, torcendo o nariz – Megara. Quis retribuir da forma dela.

Pensei um pouco. Se uma náiade quisesse presentear um humano... ela daria alguma coisa que só ela poderia oferecer.

Eu já estava careteando antes mesmo de perguntar.

– Ela o beijou?

Rony assentiu outra vez, parecendo amuado.

Coitado do Neville... isso explicava tudo. Devia ter sido traumático, considerando que a ninfa da namorada dele tinha feito essa palhaçada. Tudo bem que não se afogar nunca mais era uma vantagem legal, mas mesmo assim...

Mas então...

Prendi a respiração quando Rony ergueu a cabeça.

Assim que senti o formigamento em minhas mãos, segurei-as uma na outra. Não estava a fim de fazer uma desgraça.

– E Calíope não perdeu essa chance de te “retribuir”, não foi?

Rony mordeu o lábio, confirmando meus temores.

Merda.

Isso explicava tudo.

– Eu juro, Hermione... em momento algum eu simplesmente pensei... eu nunca... – ele guinchou, aflito – não pude impedi-la. Desculpa...

Eu estava começando a simpatizar com a figura da minha dimon...

Agora eu queria incendiá-la como um fósforo e jogar as cinzas que sobrassem naquele mesmo rio ridículo onde ela morava.

Não sei explicar o que aconteceu a seguir.

Num momento, Rony e eu estávamos nos encarando, como se desafiássemos quem piscaria primeiro.

No outro, eu havia me jogado em cima dele, fazendo-nos cair na cama.

Rony parecia aterrorizado, sem reação, olhando em meus olhos como se temesse ver a sombra prateada que surgiria neles.

E por que não apareceriam?

Deixei os elementos percorrerem meu corpo, apenas para fazer meus olhos rutilarem.

– Escute aqui, Ronald Weasley. Eu não esperei sete malditos anos, esperando que simplesmente percebesse que a sua melhor amiga era apaixonada por você, nem salvei você e Harry meio milhão de vezes, e nem aceitei essa sua loucura de se tornar auror, para você sair por aí beijando qualquer outra.

Sorri, satisfeita, quando ele estremeceu com o contato de minha mão em sua barriga. Podia senti-lo palpitar com o quinto elemento que corria em seu corpo.

– Eu sei... desculpa, Hermione... – ele fechou os olhos, parecendo desesperado.

Agora, descobrir se seu desespero era de medo ou de prazer... essa era a questão.

Questão essa que eu quase não me importava em responder.

– Ponha isso em sua cabeça – ergui a cabeça, impassível – você é meu. E de mais ninguém.

– Claro, Hermione – Rony fungou, parecendo hipnotizado e abalado ao mesmo tempo – completamente seu, garota... agora para com isso... está me assustando...

Convencida, tirei a mão dele, deixando os elementos se esvaírem.

Levantei-me, encarando as íris ao mesmo tempo tensas e calorosas do meu noivo.

– Como você precisasse me lembrar – ele desdenhou, revirando os olhos com desânimo.

Agora que eu tinha acabado de dar meu pequeno ultimato, fiquei me sentindo um bocado culpada.

Sentei ao lado dele, beijando sua testa.

– Mas eu não estou zangada com você.

Ele piscou, surpreso.

– Por que não?

– Por que você não teve culpa de não reagir. A garota era minha fisionomia exata, Rony... foi meio que um golpe baixo... você nunca conseguiria ter se livrado disso. Assim como também nunca se oporia a mim – sorri.

Ele deu um sorriso sem graça, baixando a cabeça.

Porém, alguma coisa estranha aprecia estar acontecendo do lado de fora da janela.

Levantamos da cama, curiosos, indo até a vidraça.

E recuamos para os lados quando algo prateado e veloz irrompeu dentro do quarto de Rony.

Reconheci a lebre prateada de imediato.

O patrono de Luna Lovegood.

A lebre abriu a boca, e dela saiu a voz de nossa amiga, abafada e – para meu horror – embalada por soluços.

Nunca havia ouvido Luna assim. Nunca.

E o que veio em seguida pareceu fazer o chão sob meus pés desaparecer.

Rony, Hermione... por favor, venham até minha casa.

Eu imploro.

Meu pai foi assassinado.


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Notas finais do capítulo

E então? Comentários? Teorias? Partes favoritas? Tiros na testa? Avadas Kedavras?
Aqui é o lugar para dizer o que estão achando e o que acharam do capítulo (é, essa caixinha aí embaixo das notas finais rsrs).
Kissus e até o próximo!



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