A Esfera da Herança escrita por FireboltVioleta


Capítulo 11
Second Judgement - Skeeter


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus mini-Wiccas!
Desculpem a demora absurda... mas aí está o novo capítulo!
Boa leitura!



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RONY

Algumas horas depois, todos estavam de volta ao tribunal. Eu ainda estava rindo com a reação de Hermione quando Atena lhe jogara a novidade.

Claro que Oliviene contara para Gina e Gina, fofoqueira como era, contara a nós. Fiquei aguardando pacientemente o fim do julgamento dos Malfoys para ver no que daria.

Era óbvio que Hermione havia surtado.

– Ficou doida, foi? – lembro-me de ela ter grasnado, com os olhos quase se turvando outra vez para a cor prata.

– Eu não. O Kingsley – riu Oliviene não adianta discutir, Hermione. Se você concluir tranquilamente os próximos dois meses de julgamentos e a receptividade de todos for boa em relação ao seu cargo e sua... ahn... condição... você será promovida. Fim de papo.

Ouvi as juntas dos dedos de Hermione estalarem.

– Ahn, Atena – murmurei, sentindo que a bomba ia explodir – não acha que Hermione já está meio desequilibrada só com essa realidade de Juíza? Não é melhor... esperar mais tempo? Até a poeira abaixar?

Oliviene olhou para Atena.

– Até que faz sentido, Atena... nosso povo não vai se sentir tão seguro em menos de dois meses com a condição de Hermione. Precisamos de mais tempo.

Atena revirou os olhos, sorrindo.

– Tudo bem. O argumento de vocês é bem válido. Posso tentar conversar com o Ministro – ela voltou o olhar para Hermione – mas ainda acho que está sendo muito dramática, se me permite dizer, Meritíssima.

– Arg – bufou Hermione – vamos tentar discorrer só hoje, por favor? Depois nós pensamos nisso...

Imaginava o que ela estava pensando. Supervisionar Draco Malfoy...

Draco, trabalhando para Hermione. Nossa... aquilo ia ser divertido.

Atena se limitara a dar de ombros e se retirar para organizar a nova audiência.

Enquanto aguardávamos a chegada da nova ré – cuja expectativa me dava impressão de que tinha meia centena de pessoas querendo estuporar a mulher assim que entrasse – me recordei do momento em que vira Hermione na tribuna pela primeira vez.

Lembro-me de ter me arrepiado quando a figura régia de olhos prateados surgira acima de nós. Sua imponência já era tão natural e avassaladora que a altura da tribuna era completamente desnecessária.

O julgamento dos Malfoys foi algo que eu nunca havia esperado. Ainda mais ver, pasmo, toda a misericórdia e razoabilidade de Hermione, mesmo na forma Wicca. Não havia prova maior de autocontrole e consciência que ela pudesse ter dado do que fez na audiência anterior.

E era sobre isso que todos falavam fora do tribunal. Para meu alívio, só se ouviam elogios e comentários maravilhados sobre a nova Juíza da Corte Ministerial.

– Nunca vi um julgamento tão... justo. Foi incrível!

– Eu achava que eles iam pegar perpétua!

– Ela foi boazinha até demais...

– Eu vou querer ela pra julgar qualquer coisa minha. A garota é das boas...

Os comentários sobre sua personalidade Wicca - quando haviam - não demonstravam nenhum pavor ou aversão.

– Os olhos... super arrepiantes... mas depois de um tempo, não assustam mais.

– Você viu como ela fez aqueles tagarelas se calarem? Com uma ventania!

– Dá até um pouquinho de medo... mas não parece nem um pouco perigosa.

Eu cruzava os dedos para que isso se mantivesse até o fim do dia. Não me sentia, porém, muito seguro. Eu já vira, por experiência própria, uma multidão entes fascinada se voltar contra sua figura favorita.

Harry sabia muito bem o que era isso, tanto quanto eu. E faria de tudo para que Hermione não tivesse de passar pelo mesmo infortúnio.

Pisquei, retornando ao presente, erguendo a cabeça quando Hermione ressurgiu na tribuna.

Senti quase todos se encolherem, o que eu compreendia. Era impossível olhá-la e não se sentir fascinado e inferior.

– Processo segundo deste presente dia – anunciou Atena – Rita Skeeter, ex-repórter da fonte jornalística Profeta Diário. Advogado de defesa... William Stuart.

Darel se encolheu ao meu lado. Era impressão minha, ou ele se sentia quase culpado de agora ter o cargo da ex-jornalista?

– Mande a ré entrar – a voz de Hermione soou outra vez.

– Ela podia parar de falar nessa voz ameaçadora – Nyree me cochichou, rindo e ninando Tamahine – está arrepiando minha nuca.

Ouvimos as portas do tribunal se abrirem com um estrondo.

Dela, surgiram três figuras ansiosas: um auror careca, que segurava o braço algemado de uma loira com óculos de pedrinhas. A mulher fazia a melhor cara de vítima que eu já vira em minha vida.

Atrás deles, um homem gorducho os seguia. Devia ser o advogado de Rita.

– Me deixa azarar ela, vai – me virei para assistir Gina se remexer no banco, sendo segurada por Harry – só um pouquinho...

– Acho que esqueceu quem é que irá julgar a loira sebosa – Harry falou, erguendo a sobrancelha.

Vi Rita, o auror e o suposto advogado tomarem seu lugar no banco dos réus.

– Leia as acusações.

Rita pareceu estremecer ao ouvir a voz da Juíza. Pareceu tentar encarar Hermione, desnorteada, como se tentasse identificá-la. Mas era óbvio que não havia ouvido falar da matéria sobre os Wiccas – já estava detida nesta época – e não conseguiu reconhecer Hermione, com seus cabelos negros e olhar acinzentado.

Atena ergueu o pergaminho do processo.

– A ré é acusada de várias infrações de variadas complexidades e pesos, incluindo, mas não se limitando, á difamações e injúrias graves, uso não autorizado e registrado de Feitiços de Obliviação em diversos bruxos e bruxas e... – ouvi Atena tragar o ar – estar em condição de animaga ilegal não registrada no Ministério da Magia.

Ouviu-se um burburinho atrás de nós em reação á última infração.

Todos pareciam confusos, o que eu entendia muito bem. Além de nós, pouquíssimas pessoas sabiam da condição ilegal de Rita.

O que me fazia rir era quem havia descoberto isso, afinal.

– Com licença, Meritíssima – ouvi o advogado de Rita contestar – posso fazer algumas implicações?

Hermione estreitou os olhos – o que foi suficiente para fazer metade do tribunal segurar a respiração – mas assentiu.

– Prossiga, Sr. Stuart.

– Perdoe-me contestar, Excelência, ainda mais no início de nossa audiência – William sorriu envergadamente, com uma desagradável expressão aduladora – mas não há nenhuma prova concreta que evidencie a última acusação, e, portanto, eu e minha cliente pedimos que a revogue do registro.

– Negado – Hermione disse, a voz letal como uma adaga – há testemunhas indubitáveis do ocorrido, Sr. Stuart.

– E quem seriam, Meritíssima? – ouvi uma vozinha que pretendia ser persuasiva, ao lado de William.

Olhei para Rita, embasbacado. Ela realmente ia tentar adular Hermione? Na forma Wicca, ainda por cima?

Era muita audácia e burrice a dela...

Hermione se ergueu na tribuna, fuzilando Rita com o olhar.

Para surpresa de nós cinco, Hermione deu um sorriso de escárnio para Rita, que paralisou, parecendo reconhecer vagamente aquele sorriso.

– De repente, uma delas está julgando-a agora mesmo.

As exclamações de espanto quase ocultaram o gemido de Skeeter, quando ela finalmente reconheceu Hermione.

– Granger!

– Silêncio! – Atena interveio por Hermione, encarando a assistência atônita.

– Rita Skeeter – cada palavra de Hermione à Rita era carregada com tanto desprezo e perigo que eu me admirava ao ver que ninguém notava – tem algo á dizer sobre estas acusações, dentro do juramento de só dizer a verdade, que fez antes de entrar neste tribunal?

Tradução: Rita não ia fazer a gracinha de mentir.

Ou ia. Aquela mulher desprezível era imprevisível.

– Bom, Excelência – só eu pareci perceber que Rita foi irônica no tratamento – eu só posso dizer que são absurdas. Afinal... quem pode provar que as matérias que escrevi eram distorcidas? Ou que eu mexi com a memória de alguém... nem sei fazer um Feitiço desses, Meritíssima... e, bom... a senhorita pode estar enganada sobre a última também.

Caraca. Eu nunca havia visto tantas mentiras numa única frase.

– Muito insensato, Skeeter – Hermione prosseguiu, absolutamente ameaçadora. Imaginava o quanto ela se moía de vontade de fazer picadinho de Rita – afinal, todos os crimes, exceto o uso de Feitiço de Obliviação, foram cometidos em minha presença. O que a senhora acabou de afirmar é que a Juíza deste tribunal está testemunhando, de má fé, á favor de sua condenação... além de contestar sua própria autoridade como legisladora.

– Ih, ferrou – riu Nyree.

Os espectadores não podiam estar mais pasmados.

– Então, Skeeter... – afiada como um aguilhão, a voz de Hermione soou – se não quiser que difamação á autoridade superior seja acrescentada ás acusações desta sessão do tribunal, acho que deveria se limitar ás veridicidades.

Olhei para Skeeter, que pareceu engolir em seco e olhar, desesperada, para seu advogado.

William parecia tão perdido quanto ela. Com a própria Juíza da Corte como testemunha contra sua cliente, devia estar lhe parecendo impossível construir uma defesa coerente.

– Vou repetir a pergunta, Rita... tem algo á dizer em sua defesa?

Rita baixou a cabeça, ofegando.

– Não... Excelência... – assisti, surpreso, Rita olhar para Hermione, quase imaleável – mas também acho que todas as acusações de difamações não sejam nem um pouco verdadeiras.

– Quais?

– Não fala, não fala, não fala... – Harry apertou os olhos, com os dentes cerrados – essa não...

– Alvo Dumbledore, por exemplo.

Foi o suficiente para a gritaria começar.

Vi pessoas e erguerem, indignadas, protestando e com as mãos em punho. William quase teve de arrastar Rita para fora do banco de réus, com medo de baterem nela.

– Basta! – Hermione exclamou, aquietando o tribunal. Todos voltaram aos seus lugares, com os olhares fuzilantes fixos em Skeeter.

– Meritíssima, solicito que a defesa da ré seja considerada...

– Negado, Sr. Stuart, por irrelevância – Hermione ergueu a cabeça, parecendo particularmente irritada – o que está sendo levado em conta neste tribunal não é a gravidade das injúrias e difamações, e sim as suas existências e quantidades. Este assunto é problema de audiências posteriores, em outras instâncias. Tem algo mais a acrescentar pela sua cliente?

– Não, Meritíssima – William grasnou, cabisbaixo – não há necessidade de inferir com as testemunhas... as evidências são de conhecimento geral.

Rita o encarou, boquiaberta.

Também arregalei os olhos. Caramba... Stuart tinha jogado a toalha.

– Você não vai me defender? – ela disse, se erguendo.

– Sente-se, Skeeter – fiz careta quando a voz de Hermione ficou perigosamente calma.

Rita sentou-se de novo, tremula. Se era de raiva ou de medo, eu não sabia dizer.

– Prosseguiremos com a reunião do júri agora – Atena parecia aliviada que os ânimos tivessem se acalmado – Excelência...

– Continue, Atena. Retirem a ré do tribunal. Prosseguiremos após a reunião do júri.

Toda a coreografia do último julgamento se repetiu. As pessoas saíram aos poucos do salão, novamente aparentando choque e admiração.

Rita parecia querer morrer ali mesmo, mas William a puxou pelas algemas, levando-a para fora.

A ex-repórter exibia uma expressão aterrorizada antes de sair pela porta. E eu nem podia culpa-la.

Hermione e Atena se retiraram tão rápido da tribuna que eu quase não tive tempo de acenar para ela.

Sorri quando ela me olhou, tentando tranquiliza-la. Aquele julgamento devia estar pedindo o bocado do autocontrole dela. E eu estava ficando orgulhoso com seu desempenho espantoso no tribunal.

Hermione sorriu de volta, piscando para mim, antes de entrar na sala de reuniões.

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– O que será que irão decidir?

– Não sei... Granger parece querer fazer churrasquinho da Rita... mas ela não está sendo muito previsível, né?

– Verdade... olha o julgamento dos Malfoys...

– A Juíza sabe o que está fazendo, gente...

– Sei lá... ainda acho que a Skeeter devia apodrecer em Azkaban...

Era mais ou menos essa a conversa que se desenrolava enquanto voltávamos á ocupar nossos lugares no tribunal, após o intervalo da reunião com o júri. Todos estavam ansiosos, trocando teorias e comentando sobre os dois julgamentos.

Eu, Harry e Gina eram alguns dos poucos que não se importavam com o resultado. Fosse qual fosse, seria justo. Com o quinto elemento correndo pelas veias da Juíza, era impossível que Hermione desse um veredicto desnecessário.

O retorno da Juíza e de Atena á tribuna, por si só, bastou para silenciar todas as conversas. Depois das demonstrações de poder de Hermione até agora, não era preciso muito para que as atenções fossem retomadas no devido tempo.

Nyree e Darel se entreolhavam, tensos. Aparentavam não estar se sentindo tão a vontade quanto antes, talvez por todas aquelas formalidades e julgamentos organizados não acontecerem em Tokonga. Ou simplesmente por que Hermione ainda dava um medo do caramba.

– Excelência... – Atena meneou a cabeça, quando Rita e William finalmente haviam retomado o banco dos réus.

– Acho que ela vai desmaiar – comentou Nyree, indicando Rita com a cabeça.

Era verdade. Skeeter estava pálida e tensa – e, para surpresa minha, parecia não ter coragem nem de olhar outra vez para Hermione.

– Prosseguimento do processo contra Rita Skeeter – Hermione puxou para si o pergaminho do veredicto – após a reunião anterior, foram concluídas a averiguação e decisão do veredicto e pena para os crimes de obliviação, difamação e injúrias e infração do Código de Animagia.

Rita ergueu um pouquinho a cabeça, engolindo em seco. Mesmo sabendo que ela merecia estar ali, eu não pude deixar de sentir uma pontada de desconforto com o quanto aparentava estar abalada.

– Portanto... – Hermione prosseguiu, encarando Rita. Percebi uma nesga semelhante de desconforto passar pelos olhos da Juíza – a sua condenação será de dez anos em Azkaban, adicionado com mais quinze anos de serviços comunitários no Ministério.

Ninguém deu um pio, mas, julgando pelas arfadas e olhares atrás de nós, todos pareciam novamente chocados.

Porém, ninguém parecia mais apalermado do que Rita, que pareceu levar alguns segundos para engolir o veredicto, e ficou encarando Hermione, com a expressão atordoada.

– Algo a acrescentar, Atena?

– Não, Meritíssima.

– Muito bem – Hermione parecia um tanto aliviada quando bateu o pequeno martelo, olhando por todo o tribunal – caso encerrado.

Foi o estopim para o falatório começar.

William suspirou, parecendo envergonhado, e olhou uma última vez para sua cliente, antes de desaparecer na multidão.

Dois aurores vieram buscar Skeeter, mas não tiveram exatamente o trabalho de coagi-la. Rita se levantou sozinha, encarando a algema em seus pulsos, com a expressão perdida.

– Espere, Bowes.

Assisti, surpreso, Hermione chamar um dos aurores. Parecia absurdamente tensa.

– Tire as correntes da ré.

O auror franziu o cenho, mas obedeceu, soltando as algemas de Rita. O outro auror a segurou pelo braço, enquanto Bowes ia até Hermione.

Ela se inclinou para ele, falando tão baixo que só nós e o auror podíamos ouvir.

– Não quero correntes enquanto ela estiver na prisão. Liberdade absoluta dentro da cela. Peça para garantirem isso durante a pena.

– Sim, Excelência.

Bowes retornou até onde estavam Rita e seu colega, e, junto com os três, se retirou do tribunal.

Ri quando Gina correu para abraçar Hermione.

– Mandou bem, safada!

Hermione retribuiu o abraço, sorrindo, já com os cabelos retonando á cor normal.

– Como eu fui? – ela se virou para nós.

– Caramba... caramba! – Darel bagunçou os cabelos dela – to até arrepiado... olha só – ele ergueu o braço, rindo.

– Isso foi incrível – eu disse, sorrindo.

Hermione se jogou em meus braços, enquanto eu beijava seus cabelos.

– Tem como m deixar menos orgulhos de você, garota? – brinquei, apertando seu corpo contra o meu.

– Está orgulhoso? – Hermione indagou, sem graça.

– E tem como não ficar?

Hermione parecia envergonhada, mas também muito feliz com toda a admiração que a cercava.

– Mas eu fiquei curiosa, Hermione – Nyree falou, mudando Tamahine de posição no colo – você também foi injuriada por Rita, e não acrescentou nenhuma queixa... e por que pediu para tirar as algemas dela?

– Achei que ela já tinha... acusações suficientes – Hermione respondeu, nem um pouco convincente, o que me fez rir – e depois... – ela me encarou, significativamente – acho que ninguém com apenas crimes desse tipo deve ficar preso a correntes. Nenhum ser humano, aliás. E vou garantir isso á todos que puder.

Eu sabia o que Hermione quis dizer. Sua época de vampirizada tinha, mais do que nunca, reforçado o quanto aquilo era desumano. E nem todos os criminosos eram exatamente monstros.

– Meus parabéns outra vez, Hermione – Oliviene chegou até nós, com um enorme sorriso – parece a assistência anda fascinada com a competência da nossa nova Juíza.

– Fico aliviada de escutar isso – Hermione riu – Rita foi um bocado complicada de julgar.

– Por que, apesar de se uma loira sebosa que gosta de destruir carreiras e relacionamentos, ainda assim é uma pessoa que dá pra salvar? – sugeri, brincalhão.

– Ah... – Hermione corou – tipo isso.

– Tipo isso... o linguajar de uma Juíza.

– Cala a boca, Oliviene.

Era tão bom, ver todos se divertindo, finalmente á vontade com a figura intimidante da Hermione Wicca.

– Aliás, Oliviene... – ainda abraçando Hermione, eu me virei para a escriturária sorridente – já sabe quem será o terceiro réu de hoje?

O sorriso de Oliviene se esvaiu, mais rápido do que uma faísca.

– Acho melhor esperar até Atena...

– Oliviene... – Hermione a encarou, confusa – quem é?

Oliviene ficou repentinamente interessada em olhar para o chão.

– Não vou mentir para vocês. Se tiver sucesso nessa próxima audiência, pode considerar esse próximo julgamento como o auge da sua carreira de Juíza, Hermione. É uma ré um pouco mais séria do que simples reavaliações de veredictos ou repórteres desagradáveis.

Meu estômago despencou. Apertei a mão de Hermione, olhando sua expressão assustada.

Eu sabia quem era antes mesmo de Oliviene continuar.

– Está de brincadeira! – guinchou Gina.

– Não estou não – Oliviene suspirou, olhando taxativamente para uma Juíza escandalizada ao meu lado – estou falando de Dolores Umbridge.


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Notas finais do capítulo

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