Acidentalmente Apaixonados escrita por MEVieira


Capítulo 3
Nunca se sabe se o cara lindo é um psicopata


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey gente lindaaaa!!!
Quanto tempo eu não venho aqui, quanto tempo mesmo.
Eu venho adiando essa vinda devido a minha falta de tempo para qualquer coisa fora a escola... Trabalhos e mais trabalhos o tempo todo... Mas agora que estou quase no fim do 3º semestre vai diminuir um pouco eu espero... Mas enfim, obrigada pelos comentários... E espero que gostem! Boa leitura!! ;)



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Meu pai mora em Londres, em uma cidade mais próxima ao litoral chamada Hogsmeade, não era uma cidade em si muito lotada de gente, ela tinha suas especialidades como o título de melhor cerveja amanteigada... É um ótimo lugar de morar, ele e minha mãe sempre vinham passar as férias aqui enquanto eu era pequena e... sabe, são ótimas memórias, minha mãe quis a minha guarda, e meu pai quis a escritura da casa. Ás vezes eu gostaria que as coisas fossem menos complicadas sabe? Que eles não tivessem se separado, mas pais são assim, querem o melhor para os filhos, mesmo que isso signifique cuidando disso longe um do outro.

Mas por mais que eu guarde mágoa pelo meu pai, eu sinto falta dele, ele ficou um tempo comigo depois da separação e simplesmente foi parando de me visitar, então acabei por fazer o mesmo. Divaguei por um bom tempo dentro no avião, até que foi avisado que aterrissaríamos em breve.

Assim que desci consegui reconhecer meu pai segurando uma placa escrito Lily toda cheia de flores, uma pequena garotinha de cabelos castanhos e olhos claros olhava atentamente em volta, ela era linda apesar de tudo. Tentei colocar em meu rosto o melhor sorriso que consegui e caminhei até eles, quando Rachel me reconheceu ela sorriu e veio correndo em minha direção.

— Lily! — Ela gritou enquanto me abraçava.

— Ei maninha. — Digo me abaixando pra pegá-la no colo. — Você cresceu mocinha!

Enquanto ela sorria alegre eu meio que me sentia mal por fingir estar feliz por ter voltado. Eu gostava muito dela, de verdade, mas o ressentimento com meu pai fez eu me afastar aos poucos e infelizmente acabei por me afastar dela. Mas eu gostava muito dela e já que eu havia voltado tentaria fazer o máximo pra me sentir feliz por ela.

— Oi Lilian, você está... diferente. — Diz meu pai sorrindo fraco e colocando Rachel no chão para tentar me abraçar.

Tentei me afastar no início mas acabei por abraçá-lo no fim das contas, afinal, não posso ficar evitando-o para sempre.

— Oi pai — Digo sorrindo.

— Ei deixe me pegar suas malas, pode ir na frente com Rachel, ela estava com muitas saudades de você, Anna está nos esperando em casa, ela também está com saudades e quer passar um tempo com você. — Ele diz começando a pegar uma das malas.

— Mal posso esperar por isso. — Ironizo.

— Lily!

— Ta, ta bem. Vamos Rachel? — Digo pegando em sua mão e puxando uma de minhas malas enquanto meu pai levava as outras, normalmente eu negaria e tentaria levá-las eu mesma, mas... — Então Rachel? Já está estudando?

— Sim, estou no primeiro ano! — Ela diz toda animada.

— E como é?

— É bem legal. Estou aprendendo a ler!

— Sério?

— Sim, papai diz que quando eu ficar mais velha vai me deixar fazer uma coleção de livros!

— Sabia, que o papai também me deu uma coleção de livros?

— Serio Lily?

— Sim... Eu trouxe alguns, mas você ainda não pode lê-los, mas quando você ficar mais velha posso pensar em dar alguns pra você começar a sua coleção.

— Obrigado Lily. — Ela me abraça forte. — Sabe, o papai estava sentindo sua falta e eu também, estou feliz que tenha voltado.

— Eu também Rachel, eu também. — Eu disse, torcendo para que em poucas semanas aquilo começasse a ser verdade.

. . .

Assim que chegamos na casa do meu pai, ou em casa — tenho que me acostumar com isso — Anna estava nos esperando.

— Lilian! Pensei que fosse mentira, mas você realmente veio! — Ela diz levantando do sofá e vindo me abraçar com um sorriso que eu julgaria mais falso do que as unhas postiças dela.

— Anna, como é bom te ver depois de tanto tempo! — Imitei a felicidade dela, mas no fundo ainda dava pra ver que eu era uma intrusa naquele lugar.

Depois de um bom tempo conversando, fui pro andar de cima procurar pelo meu quarto, por mais que Rachel tenha insistido para ficarmos no mesmo quarto, eles acharam melhor um só pra mim, já que estou numa fase de desenvolvimento e posso ter algumas crises adolescentes que podem assustar Rachel, essas foram as palavras que meu pai preferiu dizer ao invés de: Anna não quer que Rachel fique muito perto de você.

Bem, se é o que o cosplay de madrasta do bem quer, é exatamente o que ela não terá.

. . .

Estava de tarde, então resolvi andar um pouco antes de voltar para jantar. Fui em um antigo parque que meus pais me levavam, mas ele parecia... Abandonado, presumi que tivessem construído outro.

Olhei em volta, não havia muitas pessoas por perto, então retirei a corrente do portão abri um pouco e entrei. Me sentei em um antigo balanço vermelho que eu sempre me sentava e pedia meu pai pra me empurrar cada ver mais alto... Sorri pensando naquilo.

Ouvi passos atrás de mim e me virei encontrando um garoto usando um moletom com capuz que encobria seu rosto, mas não seu cabelo rebelde que se negava a ficar completamente coberto pelo capuz.

— Quem é você? — Pergunto me levantando e me afastando devagar.

— Você não deveria estar aqui. — Ele diz de modo sombrio.

— E por que não projeto de vampiro da escuridão?

— Vampiro da escuridão? Sua imaginação é bem fértil Ruiva. — Ele diz sorrindo.

Por mais que aquele parecesse um sorriso psicopata, eu tinha que admitir, ele tinha um sorriso bem bonito, sabe aquele sorriso meio fofo meio cafajeste? Não? Talvez um dia você me entenda.

— Prefere gótico do cabelo mais rebelde que a Katniss Everdeen? — Digo quase rindo dele.

— Você é bem atrevida Ruiva, eu poderia te matar sabia? — Ele diz colocando as mãos nos bolsos do moletom.

— Com o que? Com o poder do seu cabelo mágico?

— Tenho que admitir que você tem um pouco de senso de humor Ruiva.

 — Por que está me chamando de Ruiva?

— Por que ainda não sei seu nome ó garota dos cabelos em chamas. — Ele dramatiza com a mão sobre um dos olhos pelo o que parece, ou será que aquilo é um óculos? Definitivamente não consigo decidir pois o moletom esconde seu rosto.

— Acho que é você quem vai estar em chamas se me chamar assim de novo garoto.

— Pode me dizer seu nome?

— Depende.

— Depende do que?

 — Como eu posso ter certeza que você não é um serial killer tentando coletar informações pra depois poder me sequestrar?

Ele começa a rir em alto e bom som.

— Sabe Ruiva, — Ele diz se aproximando enquanto eu me afasto. — Se eu fosse um serial killer acho que pouparia a parte da conversa e pularia pra parte onde eu te mato.

E como eu tenho muita sorte, até a natureza fica contra mim e eu acabo encostando em uma árvore vinda do além.

— Fim da estrada Ruiva. — Ele diz ficando cara a cara comigo, então consigo finalmente ver seus olhos, são azuis e ele usa um óculos com aro preto, que cai muito bem nele, devo dizer, mas seus olhos são... diferentes, parecem mais... não sei o que dizer mas são diferentes.

— Ou será que não? — Digo sorrindo e me preparando pra fugir enquanto o idiota pensa que vai me beijar. — Olha ali!

— O que tem ali? — Quando ele se vira empurro ele e saio correndo. — Não pode fugir de mim assim Ruiva! Eu vou te achar de novo!

— Boa sorte com isso! — Grito já no portão olhando pra trás pra vê-lo limpando o moletom das folhas secas e sorrindo ao segurar algo rosa e reluzente em suas mãos.

Devo admitir, eu devo ter algum problema, por que além de fugir de um cara lindo — que pode ser um psicopata fingindo ser um adolescente comum — eu consegui deixar meu camafeu de lírio cair ao lado dele. Bem, mas ele tem um olhar muito estranho então eu acho que terei que arrumar outro camafeu, pois vale mais a pena ficar viva do que ir atrás do estranho lindo e encapuzado que ainda me encarava e sorria.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e comentários são muito bem vindos, tanto para saber se ainda tenho leitores que acompanham a fic quanto para saber opiniões de vocês...
Enfim, beijos e até o próximo!!



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