Graças a você, eu comecei algo novo
Graças a você, eu não tenho um coração partido
Graças a você, eu finalmente estou pensando em mim
Sabe, no fim das contas, o dia que você me deixou
Foi apenas o começo
No final

O que não te mata, te deixa mais forte
Erga-se mais alto
Não significa que estou solitária quando estou sozinha
O que não te mata te faz um lutador
Deixa os passos mais leves
Não significa que estou acabada, porque você foi embora

Stronger (What Doesn't Kill You) - Kelly Clarkson

~*~

Damon

A sala da pensão por algumas horas se transformava em um campo de treinamento para os irmãos metralhas e a namorada de Ric. Tudo era para a preparação da fusão entre Kai e Jo. O problema que a ex bruxa ainda era muito fraca por conta dos anos sem sua magia.

Então, todas as tardes nós nos reunimos aqui. Eles treinavam e discutiam entre si, principalmente, Liv e Luke. Alaric e Jo logo se juntavam as brigas, de um lado Luke decidido a não obedecer às ordens do Clã Gemini e simplesmente sumir do mapa com sua gêmea loira, do outro temos Jo e Liv decididas a enfrentar Kai, sendo que Jo iria fazer a fusão com o bruxo psicopata. E do outro ainda tínhamos Alaric desesperado pra proteger sua namorada.

E falando em Alaric nossa relação não estava sem por cento, nós nos afastamos muito. Parte disso se deve a minha missão desesperada e fracassada de resgatar Bonnie.

“Temos que lembrar que Kai também agora possui a magia de Bonnie, o que o faz ainda mais forte.” Ouvi a voz áspera de Ric.

“Kai ainda não dominou completamente a magia dos viajantes, pois é muita magia. Muita magia que logo irá se extinguir, o deixando vulnerável.” Diz Liv ponderada.

“Ah, então é simples assim? Vamos o deixar continuar tocando o terror. Usando os vampiros como cobaias, como ele usou a Elena?” Eu disse irônico e perturbado ao lembrar que Kai torturou Elena, assim como, deve ter infernizado Bonnie.

Pelo menos no meio disso, Bonnie está mais segura estando sozinha do que presa com Kai naquele inferno.

“E quando a magia se esgotar, então ainda terá a magia da Bon Bon.” Eu continuo reclamando. “Mas, vamos ser otimistas e pensar que tudo dará certo.” Estava cansado da discussão e apreensivo com Kai e seu sumiço.

“Tenho que concordar com Damon.” Num momento raro Ric que já não estava tão irado comigo, acabou por se unir ao meu argumento.

Nós não sabíamos quais os planos do bruxo psicopata, mas seja o que ele quisesse no fim terminaria do mesmo jeito. A fusão teria que acontecer e alguém teria que morrer.

“Jo, precisamos de mais potencia na magia. A única forma de não se sobrecarregar é pela canalização.”

“Canalizando o quinto elemento!” Jo e Luke dizem em uníssono. É a primeira vez que os vejo sorrir cúmplices. Como se tivessem feito uma grande descoberta.

E de fato, havia uma forma deles vencerem.

Jo nos explicou que a força de um bruxo vem da natureza, onde está a sua essência através dos cinco elementos (fogo, terra, água, ar e o sangue mágico). Por isso, Bonnie quando precisava de equilíbrio, força e sabedoria, fugia para a floresta ou o mais perto que sentisse a energia natural e, assim conseguido canalizar todos os elementos. O quinto elemento é um dos mais poderosos, o sangue mágico da junção entre dois bruxos pode causar um grande estrago dependendo da essência de ambas as partes, sendo o mais forte o sangue ligado entre irmãos. Esse era o caso do Clã Gemini, que tinha em sua essência o sangue entre irmãos os tornando um dos Clãs mais poderoso do mundo.

Então, um novo plano havia se formado, Liv e Luke seria a fonte extra de magia para Jo durante a fusão. Eles seriam a força extra duplicada.

“E isso pode fazer?” Alaric diz apreensivo.

“Apesar da fusão ser algo terrível, sempre existiu uma confiança e lealdade entre irmãos no clã. Mesmo quando a regra fosse o Clã ser soberano entre a família. E a fusão por mais dolorosa que seja, sempre existiu um equilíbrio na magia Gemini. Mas, Kai está quebrando isso ao querer se elevar sobre os outros. Kai está sendo desleal e com sua magia... antinatural.” As palavras de Jo parecia cheio de angústia. Talvez, ela se culpasse pelo irmão.

“Tudo o que estamos fazendo é dar todo o poder que Kai tanto quer. E também protegendo nossa família do nosso próprio Clã.” Diz Liv em sinal de apoio a irmã.

“Quanta rebeldia! Então, vocês vão quebrar as regras?” Eu disse irônico.

“Nesse momento papai e o resto do Clã estão mais focados em quem vencerá a fusão. Nós podemos fazer isso juntos, como uma família de verdade. Vamos trapacear e dai? Isso se chama sobrevivência. Dane-se o Clã e suas regras!” Luke conclui a conversa otimista.

Eles continuaram o treinamento dessa vez com Jo canalizando a magia dos irmãos. Agora ela parecia com a magia sob controle.

Jo muito concentrando acabou por destruí a luminária da sala, fazendo um grande barulho e assustando Stefan que dormia em seu quarto.

“Meu Deus! Vocês estão destruindo a casa?” Stefan diz carrancudo e com seu topete intocável me fazendo rir.

“Relaxa irmão! Que tal um café com panquecas?”

Panquecas! Que ideia estúpida a minha, só serviu pra me fazer lembrar de uma certa bruxinha que estava há um universo paralelo de distância.

“Depois da fusão, o que acontecerá com a prisão de Kai?” Eu questiono ansioso ao pensar em Bonnie. Eu me sentia frustrado por ter falhado em trazê-la comigo após a segunda tentativa de trazê-la de volta. Ela ainda estava lá precisando ser resgata.

“Não importa quem vença, quando a fusão for concluída...” Liv diz vacilante.

“O quê?” Eu já me sinto apreensivo.

“A prisão de Kai deixará de existir.” Senti uma pontada no peito.

“Não! Isso não pode acontecer. Bonnie ainda está lá. O que acontece com ela?” Stefan já estava do meu lado tentando me acalmar.

“Eu sinto muito, Damon.” Jo disse sincera, mas isso não aplacou a raiva e frustração dentro de mim.

Eu fugi pra floresta sendo seguido por Stefan.

“Ela ainda está lá, enquanto eu estou aqui e eu me sinto horrível por isso.” Exausto eu desabei ao lado de uma árvore qualquer.

“Bonnie é a pessoa mais forte e altruísta que eu já conheci. Sempre cuidando de todo mundo até mesmo de alguém como nós. Seja o que acontecer, ela é alguém tão puramente movido pelo amor, que ela estará feliz e em paz.” Stefan naquele momento conseguiu me acalentar com suas palavras.

"Eu sinto muito que eu tenho... durante anos, tornado tudo difícil pra você, Stefan. Eu sempre tive inveja da sua relação com Lexi. E agora eu sei como é ter essa conexão assim com alguém."

"Eu fico feliz que Bonnie estava lá pra você. É sempre bom ter um amigo ao lado pra nos apoiar nos bons e nos maus momentos."

"Mas, eu falhei. Talvez, isso seja castigo, afinal eu tirei sua amiga de você e o destino achou injusto eu ter alguém como Bonnie por perto."

"Damon, para de ser a rainha do drama. Você parece bizarro." Stefan disse zombeteiro.

"Rainha do drama!" Nós começamos a rir. "Isso é o que Bonnie diria."

“Então, desde quando você faz panquecas?” Stefan estava se divertindo as minhas custas.

“Longa história!”

~~~*~~~

“Damon, isso seria tão fofo se você não tivesse me chamado de irritante?” Quando eu ouvi a sua voz do outro lado da linha, depois de quase dois meses sem ouvi-la, eu fiquei paralisado e, ao mesmo tempo feliz, embora Elena nos tivesse interrompido. Eu me lembro da sua voz alegre e firme tagarelando com Elena. Nós estávamos lá por ela, prontos pra trazê-la de volta, aqui onde ela pertence até que nossos planos foram por água abaixo.

“Damon, eu quero Bonnie de volta mais do que qualquer coisa. Ela é minha melhor amiga, mas para você ela é outra coisa, não é? Ela é uma chance para eu perceber que ótimo cara que você é, para que eu possa cair de amores por você de novo. Não importa quem se machuca no processo, desde que Damon consiga o que quer.“ Essas palavras ditas duramente por Elena ainda me perturbam junto com o pensamento de saber que eu falhei com Bonnie.

Eu me sento no sofá sozinho com minhas lembranças, enquanto lá em cima Elena dorme tranquila. Agora estando aqui nessa sala sozinho me faz ter ainda mais lembranças perturbadoras que eu quero poder esquecer, mas elas são tão fortes.

Se eu fechar os meus olhos posso ver seu sorriso, seus lindos olhos esverdeados ou ouvir a sua voz. Porém, já não consigo mais sentir o seu cheiro o que me faz temer que com o tempo eu ainda pudesse perdê-la mais.

Daqui a três dias acontecerá a fusão e quando tudo terminar, ela também irá partir. Tudo o que eu mais desejo nesse momento é poder se despedir dela, vê-la nem que fosso por um segundo, só mais uma vez.

Kai

“Então, como isso funciona?”

“Faremos uma ligação do quinto elemento. A ligação de sangue e poder, onde nos unimos em um só. Minhas habilidades são suas e seu poder passa a ser meu.” O quinto elemento é o sangue mágico bruxo, por isso o nosso sangue é tão poderoso, principalmente o sangue Bennett.

Bonnie era o meu plano B pra vencer a fusão entre os gêmeos, embora Jo depois de tantos anos sem praticar magia não seria palio pra mim, porém eu não iria correr o risco. Eu já havia montado o plano perfeito. Bonnie seria minha força extra, ou seja, com ou sem a magia dos viajantes que já estava perdendo sua força dentro de mim, eu teria poder suficiente pra vencer canalizando a magia Bennett da bruxinha. Seja onde Bonnie estivesse eu iria senti-la, pois seriamos como um só dividindo um mesmo poder.

Mas, havia é claro as consequências, a união entre dois bruxos pelo quinto elemento é tão poderosa quanto inquebrável. Bonnie estaria sempre ligada a mim e vice versa até a morte. E falando em morte...

“É uma ligação perigosa. Se você for ferido eu irei sentir e também sangrar, não é?”

“Sim é a parte que nos torna vulneráveis, mas Bon Bon é apenas o superficial, a dor física. Pense que pelo menos a sua dor será minha também. Não haverá mais solidão porque teremos um ao outro.” Eu disse me aproximando dela e passando meus dedos em sua face delicada e bela. Eu senti a sua insegurança e hesitação, mas eu sabia que ela também desejava ser livre.

“E se você morrer, Malachai?” Ela se desvencilhou de mim ainda mantendo uma postura cautelosa e desconfiada. “Nós morremos, não é.” Suas palavras saíram mais como afirmação do que questionamento.

“Não penso assim. Você já deve ter ouvido falar de Harry Potter e Voldemort.” Ela me olhou impaciente com uma carranca no rosto. “Bonnie, você é a minha Horcrux! Você carrega consigo a sua vida e a minha. Você é meu ponto fraco e, ao mesmo tempo, o mais forte. Isso também a torna intocável, pois sou eu que tentarão matar e não você. Afinal quem é o psicopata da historia?”

“Isso tudo é uma loucura.” Ela diz desnorteada tentando processar todas as informações e se decidir.

“O tempo tá passando, Bon Bon. Que ser livre ou não? Faça a sua escolha. O eclipse logo vai acabar e eu não vou ficar preso aqui com você. Você quer ser livre ou ficar condenada pra sempre aqui?” Eu continuei impetuoso a pressionando mais e mais.

“Tudo bem. Vamos fazer isso logo. Eu não tenho mais nada a perder. Eu apenas quero sair desse maldito lugar!” Eu sabia que ela cederia a mim. Bonnie vestiu novamente uma máscara de indiferença.

Nossos olhos se fixaram um no outro enquanto nos posicionamos de frente um para o outro, juntando nossas mãos e junto murmurou a natureza fazendo o ritual do quinto elemento. Nossas forças se misturaram entre si, energizando cada célula do meu corpo numa sensação indescritível até que nossas forças tornaram-se um.

Agora eu estava pronto pra voltar e enfrentar meu Clã e a Fusão. Não havia mais nenhum obstáculo que me impedisse de alcançar o que eu queria.

Eu e Josette iríamos nos fundir e o mais forte venceria. E claro, que eu seria o vencedor.

Três dias depois...

“Bom, vamos recapitular o plano.” Bonnie disse seca olhando para a mulher morena de cabelos compridos cor de ébano. “Todos esperam que com a fusão concluída o purgatório de Kai desaparecerá e eu irei junto, mas...”

“Mas, quando a magia atingir o seu ápice, Bonnie repentinamente aparecerá no meio da roda. Como consequência da fusão.” Eu digo olhando sarcasticamente para a mulher mais velha, Lucy Bennett tão encantadora quanto arisca.

“Resumindo eu irei criar uma ilusão em meio à fusão. Todos devem acreditar que quando os irmãos se fundiram se criou um portal trazendo consigo Bonnie. Simples assim.” Disse Lucy. O que eu mais curti sobre as duas Bennett é que são muito inteligentes rápidas pra raciocinar tudo e ainda podiam falar comigo num mesmo tom sarcástico, de igual pra igual.

“Exato!” O plano de Bonnie era audacioso e muito estratégico. “Não há como errar.” Bonnie diz confiante e decidida.

“Bonnie, eu entendo tudo o que você quer fazer. Mas, como sua prima e, acima de tudo, uma Bennett... você pode cair num caminho sem volta. Talvez, você deva seguir em frente, esquecer Mystic Falls e ser feliz em outro lugar.”

“Não estou à procura de redenção, Lucy. Eu devo isso ao nosso sangue. Nós continuamos sendo escravizadas por esses malditos vampiros. Nós perdemos tudo para que eles tivessem sua liberdade e poder, mas somos muito mais que isso. Eu só estou lhes dando o gosto do próprio veneno.” Bonnie parecia tão obstinada e em fúria que nada poderia mudar sua decisão.

Bonnie Bennett como aliada era leal, altruísta e imbatível, sempre pronta para o possível e o impossível para proteger seus amigos. Entretanto, como seria se ela se rebelasse contra eles?

Como seria Bonnie Bennett como sua principal inimiga?

Acho que Damon e a turminha de Mystic Falls terá uma grande surpresinha.

O ritual da fusão

Eu e Jo nos posicionamos no meio da roda formada pelos bruxos do Clã que incluíam meus irmãos gêmeos e o meu pai Joshua Parker que tentou até o fim fazer a fusão entre os gêmeos mais novos. Porém, segundo as regras eu e Josette éramos os primeiros gêmeos e agora ambos possuíam a magia bruxa correndo em nossas veias (não importa da onde vinha a fonte de magia). Então, não havia mais nada impedindo a nossa fusão.

Numa mesma sincronia eu e Jo com os olhos vidrados e mãos conectadas começamos a entoar em latim cada palavra. E a cada palavra murmurada rápida e repetitivamente, mais as energias se confrontavam entre si lutando pelo domínio e força. Eu sentia a magia fluir intensamente como fogo por todo o meu corpo, me fazendo mais forte e imparável, me preenchendo de muita energia. Senti a magia irradiar de Josette mais e mais até se fundir por completo a mim, tornando um só até atingir o ápice do poder. Abruptamente, uma luz explodiu invencível como um raio e todos foram envolvidos por uma névoa. Num segundo eu apaguei ficando inconsciente e no outro eu já havia despertado em alerta, sentindo tanto o poder de Bonnie quanto de Jo se unindo dentro de mim.

No meio de tudo isso eu ouvia as vozes de lamentações, incertezas e fúria se misturarem entre todos ali. Jo havia perdido a Fusão e morrido nos braços de Liv e eu havia vencido a fusão. Kai Parker era o novo líder do Clã.

“Eu disse... Eu sempre ganho!” Me senti poderoso e soberano dentre todos aqueles que me humilharam e me rejeitaram ali até que meus olhos encontraram um corpo inconsciente pequeno e delicado sendo envolvido pelos braços de Damon, o vampiro arrogante e homicida.

Bonnie

Para conseguir minha liberdade daquele inferno eu tive que fazer um pacto com Kai. Eu acabei por pagar um alto preço por minha liberdade e agora eu estava presa até a morte aquele Bruxo insano. Parecia que nada era simples pra mim, eu sempre tinha que perder algo pra conseguir outro em troco, eu sempre tinha que abrir mão de tudo por outros, sempre fazendo escolhas difíceis. Eu sabia que estava entrando num caminho perigoso e até sem volta, mas dessa vez, tudo era por mim mesma e eu iria até o fim.

O ritual havia começado. Eu usei a magia da invisibilidade pra se misturar dentro da roda. Não havia como ser descoberta, pois todos os olhos estavam voltados para os irmãos que se fundiam no centro do circulo. Ali por fora da roda eu vi Alaric Saltzman e Damon Salvatore como meros telespectadores, assistindo todo o ritual em alerta. Enquanto as magias se fundiam, meu corpo se sentia cada vez mais esgotado porque toda a minha energia estava sendo canalizada para Kai. Naquele momento nós éramos um, lutando pelo poder.

“Você precisa estar pronta Lucy.” Eu ainda consegui fracamente me comunicar telepaticamente com Lucy que estava nas sombras apenas esperando o momento certo pra colocar o plano em ação. Eu senti que minhas forças estavam se esvaindo, meu corpo estava mortificado até que uma luz explodiu como um raio e, então, acabei caindo numa completa escuridão.

“Bonnie, você está aqui? Vamos, abra os olhos pra mim. Esta tudo bem agora. Vamos bruxinha, acorde!” Sua voz era melodiosa e firme.

Quando os meus olhos se abriram logo se depararam com azuis esverdeados que em outro tempo faria meu coração se agitar de alegria, mas agora se sentia vazio. Eu ainda me sentia fraca e desnorteada por causa da fusão.

“Você sempre volta!” Em seu belo rosto se desenhou um sorriso que parecia genuíno pra qualquer um, mas não mais pra mim. Ele me envolveu em seus braços fortes e me segurou apertado como se estivesse desesperado ou com medo de me perder, seu cheiro se impregnou em mim e por um momento fiquei entorpecida por ele. Eu até chorei em seus braços e me prendi mais a seu corpo, mas tudo era apenas parte do jogo.

Seus braços um dia já me fizeram me senti segura e aquecida, entretanto agora tudo o que eu sentia era um vazio e frio de gelar até a minha alma. Em seus braços me senti fora de órbita, eu não pertencia a seus braços e nunca iria pertencer. No entanto, eu havia começado o jogo e dessa vez eu iria até o fim.

A Bonnie Bennett altruísta, leal, submissa e mártir havia dado espaço a uma Bonnie vingativa e manipuladora.