Lost in Paradise escrita por Drylaine


Capítulo 31
O casamento!


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo saindo, recheado de revelações, tretas e muita ação e emoção. Esse será minha versão de 6x22 com uma pitada de 8x15. Decidi ousar um pouco mais e fiz um video pra esse cap e compartilhei o link com vcs. Espero que vocês curtam!




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https://youtu.be/ui7tghuqYOQ

 

Bonnie

Já estávamos quase prontos pra seguir até igreja, quando fomos surpreendidos por Tyler e um Stefan desesperado, carregando em seus braços uma Sarah toda combalida. O vampiro e o lobisomem decidiram continuar vasculhando a cidade atrás do paradeiro de Sarah, enquanto o resto do grupo estaria preso na falsa cerimônia de casamento.

"Aonde foi que vocês a encontraram?!" Lucy lhe questionou também assustada, enquanto a jovem era levada para o quarto de Stefan.

"Eu estava vagando sozinho pela floresta indo na direção do rio, quando ouvi seus sussurros agoniados." Dizia Tyler. "Eu não conseguia vê-la, mas podia ouvi-la choramingando em agonia. Ela tava dentro de um poço desativado." Trocamos um olhar incrédulo, mas tudo era possível, sobretudo, porque Kai era tão louco e gostava de jogar com as nossas mentes. "Talvez, eu só consegui ouvi-la, por causa dessa coisa de lobisomem." Era a única explicação que fazia sentido.

Stefan e Damon vasculharam toda aquela floresta e não haviam encontrado nenhum vestígio de Sarah, então deduzi que, provavelmente, Kai usou alguma barreira mágica que impedia que os dois vampiros a ouvissem gritar ou até se aproximassem dela, já que ambos os irmãos não podiam nem visualizar o tal poço. Contudo, de uma forma inexplicável, Tyler conseguiu ouvi-la.

"Você sabe que isso que você chama de maldição, acabou de salvar Sarah. Além de nos dar uma grande vantagem contra Kai." Eu disse parando ao lado de Tyler.

"Ainda não salvamos ela, Bonnie." Tyler tinha razão. Para salva-la, agora teríamos um novo obstáculo: − Convencer Sarah de completar a transição.

"Eu não quero ficar aqui!" De repente Sarah começou a gritar insanamente. "Eu odeio esse quarto, essa casa! Eu odeio esse cheiro. O cheiro dele está impregnado em todo o lugar." Os olhos de Stefan refletiam dor e culpa, enquanto ouvíamos a garota balbuciar sem parar.

"Ei fica calma!" Abby começou a segura-la tentando proteger a garota de fazer alguma idiotice.

"Não. Me deixa! Eu odeio vocês! Eu odeio Stefan! Mas, principalmente... eu odeio Damon." Então, ela parou e olhou pra mim com olhares sombrios. "Você... Você sempre soube de tudo, não é. E eu confiei em você, Bonnie."

"Sarah eu sinto muito." Eu tentei dizer, mas ela parecia irredutível.

"Você sabia das mentiras que Stefan me contava e compactuou com isso. A culpa é toda sua!" Desviei os olhos me sentindo mal.

"Sarah eu sei como é passar por isso. Eu sei que não é fácil a transição. Mas, nós estamos aqui pra te ajudar." Abby usou um tom maternal, para tentar apaziguar a situação.

A transição de humano para vampiro era terrível. Eu me lembro muito bem como minha mãe sofreu para concluir a sua transição, após ter morrido com o sangue de Damon em seu corpo. Lembro-me também que Caroline dizia que a transição era como estar preso no purgatório, pois você não está nem vivo e nem morto. E você sente tudo intensificado: frio, medo, angústia, fúria e, sobretudo, uma fome insaciável por sangue. Era um tipo de experiência que eu nunca desejaria experimentar. Mas, sei que a jovem diante de mim estava sentido tudo isso de uma só vez.

"Eu não quero me transformar num monstro como Stefan ou como Damon. Eu sei o que eles podem fazer. Eu sei o que Damon foi capaz de fazer e é assustador. Eu não quero isso pra mim..." Nesse instante, Stefan como um flash parou na frente dela pronto pra tentar salva-la ou condená-lo de vez.

"Sarah vai ficar tudo bem!"

"Não me toque!" Mas, naquele momento, vendo Sarah ali daquele jeito tão perdida, eu percebi que já não conseguia mais definir o que era o certo do errado. O que era o caminho da luz ou da escuridão. Eu ainda estava com medo que mais alguma coisa acontecesse de ruim, ainda mais por causa do sonho que tive ontem com vovó.

"Seus olhos parecem frios e sua face se tornou monstruosa como um demônio... Eles vão retaliar porque seu líder será assassinado por um vampiro."

E de repente percebi, que o aviso de Sheila não era exatamente sobre mim, quando os olhos sombrios de Sarah se fixaram perigosamente em Joshua. Aqueles olhos estavam quase desumanos, ela estava à ponte de cruzar a linha.

"A gente tem que ir!" Puxei Joshua tentando protegê-lo do olhar faminto de Sarah.

"Você está tentando protege-lo de mim, Bonnie? Este homem?! O pai do cara que ferrou com a gente?" Ouvia a voz de Sarah cheia de escárnio.

"Sarah, para com isso! Apenas, me escute!" Stefan bem que tentou fazê-la parar. Ele até havia lhe trazido uma bolsa de sangue. "Se você beber um pouco de sangue, você vai se sentir melhor."

"Beber sangue e me tornar um monstro como você?" Ela agora me lembrava a antiga versão de Damon, com uma postura tão sarcástica e fria. "Tudo bem, eu vou beber o sangue. Mas, eu quero o sangue de uma Bennett." Ela disse olhando diretamente pra mim e eu endureci nervosa diante dela.

"Tudo bem. Então, é só beber o suficiente do meu sangue." Lucy disse corajosamente dando um passo mais perto da garota e arregaçando a manga da sua blusa.

"Não!" Sarah grunhiu perturbada, desviando o olhar e rejeitando o sangue de minha prima. "Eu quero o sangue da outra Bennett." Engoli em seco sabendo o que aquilo significava.

"Não! Eu não posso lhe dar o meu sangue." Eu disse desesperada, vendo o corpo dela tremer freneticamente como um alguém insano.

"E por que não, Bonnie?! Nós não temos muito tempo. Eu estou aqui, não vou deixá-la machucar você." Stefan era tão ingênuo, não percebia como a jogada dela era perigosa.

"Não é ela que vai me machucar!" Exclamei rispidamente. "Sou eu. Eu e o meu sangue." Então, a garota soltou um sorriso insano, enquanto o seu corpo sofria com espasmos como se ela tivesse prestes a entrar em choque. "Mas, você já sabia que meu sangue está envenenado, não é?"

"O quê?" Tyler e Stefan pareciam perplexos.

"Sim. Eu sabia. Kai me contou e ele disse que queria descobrir o quanto você seria altruísta." Ela se sentou no chão e abraçou o seu corpo como se tivesse com frio, enquanto falava indiferente. "Por que cedo ou tarde, você teria que deixar Damon ir, antes que ele perdesse o controle e bebesse o seu sangue. E, então, ele irá morrer e a culpa será sua." O seu sarcasmo era extremamente cruel.

"Bonnie você deve ir agora." Abby dizia me distraindo dos meus próprios pensamentos tortuosos. "Vai para o casamento e se concentre na sua missão, filha. Eu vou ficar e cuidar da garota." Abby tinha razão, eu não poderia mais ficar ali. Eu precisava enfrentar Kai e terminar com toda essa tortura de uma vez por todas. Mas antes de sair, decidi repassar a mesma mensagem que minha avó havia me dito naquele sonho.

"Você precisa se lembrar que quando se deixa a escuridão entrar, não há como se libertar dela. É um caminho sem volta." Minhas palavras pareciam uma despedida e, talvez, fossem. "Porque no fim Sarah... Viver ou morrer, ainda será uma escolha sua." Então, deixei Sarah nas mãos de minha mãe, confiando totalmente que Abby saberia o que fazer com a garota.

 

 

 

 

Kai

Todos já estavam ansiosos pela chegada da Noiva, inclusive eu, pois hoje eu iria celebrar mais uma vitória. Eu olhei para a minha mãe que se pôs em seu lugar, parecendo nem um pouco animada com o casamento. Ela bem que tentou me convencer a mudar de ideia, mas eu já tinha reformulado um plano na minha cabeça e, ninguém me faria desistir dele. Ainda mais quando vi Damon chegar pronto para me ver triunfar mais uma vez.

Damon à contra gosto, parou do meu lado esquerdo junto com Elena que estava vestida lindamente. Estrategicamente, coloquei os dois vampiros ali para serem os padrinhos da noiva, só pra humilhar ainda mais a bruxa que, aliás, já estava demorando demais. Mas me lembrei que era tradição as noivas se atrasarem.

"Você é mesmo doente, Kai. E isso me dá pena." Ouvi Elena murmurar, mas isso só me fez rir e dar de ombros, enquanto observava os outros amigos da bruxa se colocarem em seus devidos lugares, me reprovando com os seus olhares cheios de desdém.

"E, então, está pronto pra vê-la entrar por esta porta e se casar comigo?" Sussurrei para Damon.

"Nunca!" Ele afirmou com tanta convicção. "Ela nunca se casará com você." Ouvi ele rosnar.

"Veremos! Hoje marca o dia em que Bonnie Bennett passará a pertencer exclusivamente a mim. Bonnie será minha até o fim dos seus dias." Eu disse rindo e vendo ele lutar para me atacar, mas não podendo porque o paralisei usando magia. "Bonnie irá me pertencer pra sempre." E, logo, chegou a hora. Fomos avisados que a noiva havia chegado.

Quando a música começou a tocar, senti meu coração acelerar nervosamente, enquanto víamos ela entrar acompanhada de meu pai. Bonnie estava linda, impecável, vestida de branco, com uma expressão fria e com seus verdes... tão sem aquele fogo indomável que eu costumava a ver nela. Agora seus verdes me olhavam tão opacos, sem nenhuma faísca, nem de fúria. Sua postura indiferente estava me afetando mais do que deveria.

"Você pode achar que está com tudo sob seu controle, mas Bonnie nunca será sua." Ouvi o vampiro sussurrar triunfante, enquanto os olhos dela de repente vagueavam entre todos ali, até que ela o encontrasse. "Porque seu coração sempre estará comigo. Seu coração sempre será meu." Então, eu vi como aqueles verdes ganharam um brilho diferente e como aquele fogo parecia se reacender, porque seus olhos estavam concentrados totalmente no vampiro. "E você nunca saberá como é ser amado por alguém como ela." E naquele momento, senti tanto ódio e eu sabia que havia um fundo de inveja no meio de tanta raiva. Queria tanto lutar contras as palavras daquele sanguessuga. Queria tanto renegar as sensações que a presença daquela bruxa estava causando em mim.

No fundo eu queria sentir aquele fogo que se irradiava, toda vez que Bonnie olhava pra ele. Eu queria que seus verdes ficassem apenas presos em mim. E aquele desejo era como uma maré de confusões que me abalava e me fazia quase fraquejar diante dela, mas ao mesmo tempo, me aqueciam e até me excitavam. Porém, tratei logo de empurrar esses sentimentos confusos pra longe e focar naquilo que realmente importava.

"Senhoras e senhores, estamos aqui para testemunhar a união desses dois jovens que hoje se tornarão parte de uma mesma família, para compartilharem suas alegrias, seus sonhos, seus medos e, acima de tudo, para compartilhar de um mesmo amor forte e genuíno. Um amor formado de confiança, respeito e cumplicidade..." Ignorei todas aquelas baboseiras que o Padre dizia e sorri para aquele momento, já me sentindo vitorioso.

Bonnie estava aqui diante de mim e de todos, pra se tornar uma Gemini, mesmo contra a sua vontade. E irá descobrir que nunca deveria ter me desafiado. Aliás, ninguém nunca deveria me desafiar.

"Malachai Parker e Bonnie Sheila Bennett, vocês estão prontos para compartilhar as suas vidas até que a morte os separe?" Houve um breve momento de suspense enquanto eu me divertia com toda aquela situação antes de dar a minha resposta.

"Sim. Eu aceito você, Bonnie Sheila Bennett, como a minha legítima esposa. Até que a morte nos separe." Falei triunfante sem vacilar.

"Mas, eu não!" Eu fui surpreendido por sua resposta fria e direta. A bruxa temperamental me deu um sorriso estranho e, quando a toquei, repentinamente minha mente foi invadida por vários flashbacks assustadores...

 

 

 

 

Bonnie

Nós paramos na frente da Igreja de Mystic Falls, mas ficamos por mais um minuto em silêncio, até que resolvi criar coragem e sair do carro, ajeitando novamente o vestido em meu corpo, enquanto Lucy me entregava o buquê de flores e depois seguiu para dentro da igreja pra avisar a todos que a noiva havia chegado. Em seguida ouvimos a marcha nupcial tocar avisando que era hora do show.

Cada passo que dava na direção de Kai era como se tivesse caminhando para a escuridão. Como se tivesse caminhando direto para o abismo. Minhas emoções pareciam inexistentes e eu me senti dormente, sem conseguir sentir nada, nem repulsa. Sentia que minha alma estava congelando a cada vez que caminhava na direção de Kai. Todavia, meus olhos estúpidos vacilaram, quando pararam de focar apenas no sociopata, para vislumbrar aquilo que se escondia em nosso redor. E, então, quase fraquejei ao ver Damon lá com aqueles seus azuis tempestuosos que sempre mexiam comigo. Por um minuto, tentei imaginar que estava vestida de noiva indo de encontro; não com o abismo onde Kai me esperava; mas sim caminhando para a minha casa, onde Damon me esperaria com todo o seu amor.

Logo, o momento se quebrou e meu olhar se voltou novamente para aquele bruxo insano. Seus olhos também azuis transmitiam uma inquietação perturbadora. Parei diante do altar e entreguei meu buquê para Lucy que parou ao lado de Luke e Liv. Naquele momento, senti Kai estender sua mão esperando que eu lhe correspondesse e, assim, eu o fiz.

"Senhoras e senhores, estamos aqui para testemunhar a união desses dois jovens que hoje se tornarão parte de uma mesma família, para compartilharem suas alegrias, seus sonhos, seus medos e, acima de tudo, para compartilhar de um mesmo amor forte e genuíno. Um amor formado de confiança, respeito e cumplicidade." Dizia inocentemente o Padre. Era tão ridículo como essas palavras nada tinham a ver com o que eu tinha com Kai, mas pareciam ser feitas exclusivamente para a minha relação com Damon. E, naquele momento, eu nem ousava olhar novamente para o vampiro que estava ali nos assistindo em silêncio, ou eu poderia fraquejar.

 

"Malachai Parker e Bonnie Sheila Bennett, vocês estão prontos para compartilhar as suas vidas até que a morte os separe?" Agora eu me sentia prestes a perder o controle.

"Sim. Eu aceito você, Bonnie Sheila Bennett, como a minha legítima esposa. Até que a morte nos separe." Então, enquanto ele proclamava aquelas palavras sadicamente, eu decidi que estava na hora de acabar com toda aquela palhaçada e deixar algumas revelações virem à tona.

"Mas, eu não!" Eu nunca mais deixarei Kai me manipular e querer ser o meu dono. Eu não pertenço a ele.

Nós tínhamos uma ligação de sangue que me tornava ligada a Kai até morte. E essa mesma ligação fazia com que compartilhássemos da mesma magia e até de sentimentos, sejam eles bons ou ruins. Nada mais justo, que eu também compartilhasse com ele minhas últimas memórias. Naquele instante, era como se fosse apenas eu e Kai ali no altar, de uma forma nada bonita ou romântica, assim enquanto nossas mãos se tocavam, vários flashbacks começaram a ser divididos com o outro bruxo. Eu mostrei pra Kai toda a verdade que ele até agora desconhecia. Uma verdade que com certeza irá provar que ele não tem tudo sob controle. Que ele nem era um líder de fato. E que toda a sua vida foi uma grande mentira inventada pela própria mãe. E que todo o seu desejo de vingança e de poder, no fim, não valeu de nada. Afinal, ele não é um Deus que pode decidir o destino de todo mundo. E, naquelas memórias cheias de verdades cruéis, eu descontei toda a minha fúria...

 

 

 

Kai

"Querido diário. Hoje Joshua me apareceu implorando pra fugir com ele. Pra fugir porque ele é infeliz em seu casamento. Pra fugir porque ele odeia ser o líder daquele Clã."  De repente era como se pudesse ouvir a voz de Sheila Bennett ecoando, perturbadoramente, em minha mente... "Pra fugir porque ele descobriu que Rosalin mentiu pra ele. Que os gêmeos Malachai e Josette nunca foram seus filhos, pois na verdade eram filhos do seu irmão..."

"Ele não é meu filho... Ele não é meu filho... Ele não é meu filho!"

Não, não, não, não... Aquelas palavras não podiam ser verdades...

"Senhor Parker, o Kai sabe que ele não é seu filho de sangue?"

"Não. E a pior parte é que ele pensa que eu o rejeitei por causa da sua falta de magia. Por ele não ser um bruxo como nós."

"Então, você o rejeitou porque ele não era seu filho?"

"Eu o rejeitei porque ele era fruto de uma traição. Fruto da traição de meu irmão, que era a pessoa que eu mais confiei nesse mundo. Mas, talvez a culpa no fim, sempre foi de Rosalin."

"Paraaaa!"   Comecei a gritar telepaticamente tentando fazer Bonnie parar e tentei me afastar dela, mas era como se algo me prendesse como uma estátua petrificada no mesmo lugar. "Isso é uma mentira! Tudo isso é uma mentira!"   Continuei tentando lutar contra ela, mas Bonnie não parava, apenas continuava segurando a minha mão enquanto continuava mostrando aqueles flashes bizarros...

"Rosalin, nunca me amou. O que ela queria era casar com o líder do Clã. Mas, o líder que ela quis que vencesse a fusão, era Jon..."

"O seu irmão?"

"Exatamente. Mas, ele perdeu e, então, ela mudou seus planos. Trocou um gêmeo pelo outro."

Eu sentia como se a minha magia fervesse dentro de mim querendo se libertar e ferir alguém. Alguém que ela amava. Queria ferir Bonnie como ela estava fazendo comigo. Todavia, pela primeira vez, percebi que agora era eu que estava assustadoramente a mercê dela, enquanto ela continuava a me manter preso dentro da sua mente cruel...

"Se Kai não era o seu filho, como você o manteve como o líder do Clã até agora?"

"Quando Kai voltou obcecado pra se vingar do Clã e obcecado por ser o líder, eu vi nisso a minha chance de ser livre desse fardo... E também deixando Kai ser o chefe do Clã, eu estaria me vingando de todos aqueles que me tiraram tudo, inclusive de Rosalin que tinha medo do próprio filho."

Todas aquelas lembranças eram tão perturbadoras. Nunca havia sentido tanto medo como agora. Nunca imaginei descobrir assim que Kai Parker tinha uma fraqueza. Nunca imaginei que o meu maior medo fosse enfrentar a verdade. No entanto, o meu maior medo, logo, se transformou em fúria.

Hoje eu iria fazê-los pagar. Hoje eu iria fazê-los chorar, sangrar e morrer sem piedade. Eu iria fazer esse dia ser inesquecível...

 

 

 

Bonnie

De repente, senti quando a magia começou a me queimar por dentro, como se quisesse se libertar e o chão sob meus pés começou a tremer e, em seguida, nos afastamos ainda mais furiosos.

"O que você fez comigo?" Kai agora parecia completamente transtornado, me olhando com ódio.

"Bem, decidi que estava na hora de lhe contar toda a verdade. Aliás, a verdade que seu próprio Clã merece saber." Eu disse agora enfrentando todo aquele Clã que pareciam assustados e meio confusos. "Vocês estão diante de uma farsa. Uma grande mentira que tem sido contada por muitos e muitos anos. E essa mentira trouxe muitas consequências ruins." Eu pude ouvir muitos burburinhos e percebi que Rosalin estava ali me olhando com raiva.

"Para com isso! Você está aqui para cuspir nas nossas regras. Exatamente, como sua avó um dia quis fazer. Mas, eu não vou deixar." A mulher velha deu um passo a frente querendo me enfrentar e mostrar que ainda tinha autoridade entre os Geminis, afinal, ela era um membro importante do Clã. Mas, eu ia acabar com isso agora.

"Não fala da minha avó! Sheila Bennett era uma mulher íntegra, forte, amorosa e cheia de sabedoria. E ela me ensinou que a verdade sempre deve prevalecer. Algo que você desconhece já que tem mentido para seu Clã e para o próprio filho." Houve vários protestos contra mim, mas eu decidi continuar firme. "Todos vocês devem saber que Malachai e Josette nunca foram filhos de Joshua. Os gêmeos na verdade eram filhos de Jon." Jon o irmão gêmeo de Joshua Parker.

Sei que ali não era um lugar para um confronto e isso nem estava combinado. Acabei pegando todos de surpresa, inclusive meus amigos que estavam chocados.

"Vocês não podem acreditar nessa bruxa. Ela quer destruir as nossas tradições." Houve novamente vários burburinhos e Rosalin tentou me parar, mas seu verdadeiro líder a obrigou a recuar.

"A senhorita Bennett tem razão. A Fusão entre Josette e Kai não tem valor algum, porque eles não são meus filhos de sangue." Ele deu um passo parando na frente do altar da igreja para enfrentar todo o seu Clã. "Portanto, Kai não É e nunca foi o líder dos Geminis." Agora Joshua confrontava o seu próprio filho que, até aquele momento, permanecia calado com um olhar vazio. "Eu sinto muito Kai."

"Ah, não sinta. Porque eu não sinto nada por vocês." Agora era Kai que murmurava friamente. "Você deve sufocar com as suas próprias mentiras!" E, de repente, Joshua começou a segurar o pescoço como se tivesse lutando por ar e depois se ajoelhou no chão sufocando. Luke e Liv correram até o homem mais velho tentando ajuda-lo.

"Kai para com isso!" Luke gritou tentando chamar atenção do seu irmão, porém ele estava descontrolado. Precisou de Damon e Ric para tentar segura-lo e faze-lo parar com aquilo, por um breve momento. Mas, logo, Kai furiosamente conseguiu usar outra magia para se livrar dos dois homens, fazendo seus corpos serem jogados violentamente para cada canto da igreja.

"Hoje vou lhes ensinar uma lição, para que vocês jamais se esqueçam de mim." Seu olhar era extremamente perigoso e de repente Kai ergueu suas mãos com gestos abruptos e ferozes fazendo toda a estrutura da igreja se abalar como se fosse um terremoto. A sua fúria era tão grande que as vidraças se explodiram e o chão sobre nossos pés começou a se partir. Em consequência disso, vi os bancos voarem atingindo algumas pessoas que tentavam fugir assustadas pra fora do lugar. Eu mesmo senti quando o chão onde eu estava se abriu e eu quase caí ali, se não fosse por Damon que apareceu subitamente me puxando pra si, tentando me proteger.

"Eu não sei por quanto tempo vou conseguir controlar o fogo." Dizia Lucy desesperada, após as velas dos castiçais caírem sobre o altar, começando um rápido incêndio, forçando a minha prima a tentar canalizar parte daquele fogo, tentando impedir que se alastrasse por toda a igreja. "Nós temos que sair daqui." Lucy gritou pra mim e Damon que tentou me convencer a sair, mas eu não podia por mais assustada que estivesse.

"Eu não posso! Sou a única que posso parar ele. E eu preciso que você confie em mim." Eu disse e olhei para os meus amigos espalhados por lá que também estavam uma bagunça como o próprio lugar. Matt era uma das vítimas da fúria de Kai, ele estava muito ferido, mas Caroline conseguiu curá-lo com seu sangue e, logo, o levou para um lugar seguro. "Eu preciso que vocês tirem o resto do povo daqui. Agora!" Nesse instante, vi aquele bruxo descontrolado caminhar ameaçadoramente aonde Joshua, Luke e Liv tentavam retirar Rosalin que também estava muito ferida.

"Vocês fizeram isso comigo! As suas mentiras me transformaram nesse monstro!" Os gêmeos decidiram parar de fugir e se colocaram na frente dos pais tentando os proteger da fúria do irmão mais velho.

"Kai você ainda é o nosso irmão. Não faz isso!" Luke suplicava, mas Kai era irredutível, não deixando outra escolha a não ser usarem suas magias sobre ele. Mas, eu sabia que isso não seria o suficiente pra para-lo.

Como o bruxo estava incontrolável, então, tive uma ideia um tanto dolorosa.

"Bonnie o que você vai fazer?" Havia pedaços de vidros espalhados pelo chão, peguei um deles e finquei na palma da minha mão, ignorando a dor e o olhar reprovador de Damon. Isso foi o suficiente pra parar Kai, por um breve tempo, enquanto Joshua e seus filhos conseguiram usar suas magias pra enfraquecê-lo e, consequentemente, me fazer fraca também.

"Droga, Bonnie! Você está bem?" Damon ficava me avaliando preocupado e me segurando em seus braços.

Nesse instante, o foco de Kai se voltou em Lucy e a sua fúria era muito mais forte que a magia dela, o que a fez acabar inconsciente no chão.

"Damon, por favor, tira ela daqui!" Olhei em seus azuis, tentando lhe transmitir confiança. "Eu vou ficar bem! Afinal, eu ainda sou uma bruxa Bennett e ele não pode me machucar, lembra?!"

"Não é o que parece." O vampiro dizia olhando para o sangue que escorria da minha mão sujando o vestido branco. "Mas, eu vou ajudar e você faz o que tem que fazer."

"Kai, olha pra mim!" Gritei conseguindo por um instante, chamar a sua atenção, enquanto Damon com sua velocidade sobre-humana conseguia retirar Lucy dali.

 

*****

 

"Bonnie, Bonnie, Bonnie..." Ele cantarolava sinistramente o meu nome. Agora eram apenas nós dois ali e o pôr do sol, indicando que meu tempo estava se esgotando. "Você sempre bancando a altruísta, tentando salvar todo mundo. Mas, nunca conseguindo realmente se salvar." Ele estava todo desarrumado, sujo de sangue e rindo insanamente. "Você deve estar feliz agora."

"Não, Kai. Na verdade estou triste por nós dois." Eu disse sinceramente vendo o rastro de destruição que a nossa fúria deixou no lugar. "Nós trouxemos o caos aqui. Nós perdemos o controle. Você me machucou, eu te machuquei." Andei até ele, colocando uma distância segura entre nós. "E pra quê tudo isso? Ninguém está saindo feliz dessa história."

"Você conseguiu me fazer perder tudo. Deve se orgulhar. Mas sabe... Eu não serei o único a perder." Seus azuis estavam tão gélidos e sua postura era tão impiedosa. "Só havia duas formas de você quebrar a nossa ligação de sangue: − Morrendo ou compartilhando sangue com um vampiro. − Então, sabendo disso, eu fiz uma trapaça."

"Você envenenou o meu sangue. Você queria matar Damon e, assim, me punir." Fechei as mãos em punhos.

"Agora você consegue prever o que isso significa?" Me lembrei das palavras ríspidas de Sarah. "Imagina assim: no ápice de todo o amor entre vocês, ele por puro instinto, se descontrola e decide se saciar por completo bebendo o seu sangue... Você já pode imaginar o final trágico dessa história?" Ele falava teatralmente com todo o seu sadismo. "Damon não pode te machucar, mas você..."

Nesse momento crucial, Damon decidiu retornar pra dentro da igreja nos observando em silêncio.

"E agora chegou a ponta que faltava desse triângulo." Meus olhos se voltaram pra Damon e eu senti uma lágrima escorrer por meus olhos.

"Não há um triângulo aqui. Existe um casal que sobreviveu a toda a sua inveja e fúria. Um casal que se ama muito." O vampiro lindo dizia com uma certa serenidade no olhar.

"Você acha que ganhou não é mesmo? Me diz, você já achou a Sarah?" Ele se virou olhando para uma das janelas destruídas, parecendo quase vitorioso. "Quando o sol se pôr, ela irá morrer e a culpa será toda sua." Seu olhar gélido se voltou pra Damon.

"Nós achamos ela." Eu me adiantei em falar pegando Damon de surpresa e tentando acalma-lo, enquanto Kai olhou pra mim parecendo imperturbável. "Ela está segura com Stefan." Embora já nem saiba se a garota teve coragem de completar a transição.

"Isso é ótimo! Parece que seus planos deram errado, Kai." Damon não hesitou em lhe provocar. "Agora, vamos sair daqui, Bon Bon. Quero você bem longe desse cara insano." Damon estendeu uma de suas mãos pra mim, mas antes que lhe tocasse, uma barreira de fogo se colocou entre nós. E aquele fogo foi criando um círculo em volta de Damon, impedindo que ele chegasse até mim ou pudesse sair. "Merda, tá queimando isso! Bonnie saia daqui!" Mas, eu nunca poderia sair e deixar Damon pra trás.

"Sou eu quem decide quando o jogo termina." O bruxo lunático sorria sadicamente.

"Kai para com isso!" Eu gritei desesperada. Era como se o meu maior pesadelo estivesse prestes a se tornar real. "Por favor... Por favor, não machuca ele!" Assustada eu instintivamente, segurei o Talismã de rubi entre minhas mãos e, naquele mesmo instante, senti uma nova magia começar a crescer dentro de mim. Em seguida, murmurei um cântico, fazendo o fogo ao redor de Damon se extinguir. Sem hesitar eu ignorei Kai e fugi para os braços de Damon.

"Ah, o amor... Que bobagem! Esse amor é o que irá matar vocês. É esse amor que os torna tão fracos." Contudo, o sociopata ainda estava sedento por vingança. Logo, senti uma energia ruim vindo na nossa direção. Por instinto, me afastei de Damon cheio de muita coragem e me coloquei na sua frente, o protegendo de mais um dos truques mágicos de Kai. Como eu estava com o Talismã, a magia dele ricocheteou e se voltou contra o próprio bruxo, fazendo ele voar e cair violentamente contra o chão. "Uau, então, a bruxa tem seus truques?" Dessa vez, eu estava preparada pra confronta-lo e fazer o que era preciso.

"Você sente ciúme do nosso amor." Eu disse vendo como Kai parecia tão afetado pela minha relação com Damon. "Vê um amor que não é seu e se sente ameaçado. Então, naturalmente, tem que destruí-lo com o jogo mais sádico que possa imaginar." Olhei profundamente em seus azuis que agora estavam numa mistura sombria de dor e ressentimento. "Mas isso acaba agora!"

O sol já estava se pondo. Estava na hora de punir Kai por seus atos. Em seguida, Joshua corajosamente retornou para dentro da igreja, pronunciando repetidamente uma magia antiga, junto com o resto da convenção Gemini, enquanto um restinho de sol se refletia pela janela, sendo absorvido direto para a pedra de rubi do meu Talismã, assim, me energizando e me dando plenos poderes para abrir um novo portal e levar Kai para outra dimensão.

"Não, não, não! Vocês não podem fazer isso comigo!" Ele entrou em pânico e eu comecei a sentir a mesma dor agoniante de Kai. "De novo não! Então, me mata. Me mata!"

E eu chorei por ele. E eu senti por ele. Entretanto, ele ainda era o bruxo sádico e vingativo que nunca aceitaria a sua própria derrota.

"Motus!" Abruptamente, ele murmurou jogando o corpo de Damon para longe de mim. E de repente, toda aquela energia também estava me sugando junto com Kai para dentro do portal. "Se eu for, você também vai!" E eu podia sentir o gosto amargo de suas palavras.

"Bonnie, não! O que tá acontecendo?" Damon com sua velocidade sobre-humana correu até mim segurando as minhas mãos com toda a força que conseguia, não querendo me deixar ir. E, por um minuto, eu tentei também lutar contra a minha própria magia, na tentativa de ficar com Damon. "Faz isso parar. Temos que parar esse ritual."

"Eu não posso parar!" Ouvi Joshua gritar parecendo tão aterrorizado quanto Damon. "O portal só pode ser fechado por ela." A ventania se intensificou tentando me puxar cada vez mais pra dentro do portal e eu senti que minhas forças estavam se esvaindo pouco a pouco.

Por ironia do destino, eu estava sendo derrotada pela minha própria magia.

"Bonnie, se você não pode ficar. Então, eu vou com você." Nós dois estávamos chorando. Não havia muito que fazer naquele momento, mas eu sabia que não poderia ficar e também não poderia levar Damon comigo.

"Damon você tem que me deixar ir." Meus pés já não tocavam mais o chão e meu corpo agora estava flutuando. E a única coisa que ainda me mantinha ali, era as nossas mãos entrelaçadas.

"Não. Eu nunca vou te deixar."

"Mas você precisa me deixar!" Gritei desesperada. Stefan e Sarah vão precisar de você. Você não pode abandona-los agora. Principalmente, Sarah. Ela não vai conseguir passar por tudo isso sem você."

"Eu também não posso passar por isso sem você..." Meu corpo todo doía sentindo como se mãos invisíveis me puxassem cada vez mais pra longe de Damon. "Você me prometeu Bonnie que íamos ficar juntos. Você me prometeu que não ia mais fugir. E agora você está indo embora de novo. Eu me recuso a deixar você ir." Sua voz estava tão quebrada e seus azuis me olhavam tão suplicantes.

"Damon eu te amo. Seja onde eu estiver meu coração vai continuar com você. E eu vou voltar." Eu tentava soar otimista. "Por que você sabe, eu sou teimosa e eu nunca desisto." Nós rimos entre as lágrimas, enquanto ele ainda tentava me segurar. "Eu vou voltar, porque todas às vezes eu sempre volto. Eu sempre volto por você! Acredite em mim." Falei tudo num fôlego só, enquanto ainda tinha um pedacinho de força pra me manter ali com ele. "Tenha esperança em nós dois, pois não importa quanto tempo vai passar... Nosso amor vai permanecer inabalável."

"Eu te amo. E eu vou te esperar. Nem que seja por toda a minha eternidade." A última coisa que me lembro foram as suas últimas palavras e os seus olhos azuis lacrimejados transmitindo tanto amor e dor ao mesmo tempo, enquanto minhas mãos deslizavam pelas suas e eu era arrastada violentamente para dentro daquele outro universo.

 

 

 

 

Damon

 

Bonnie era como a minha própria humanidade. Minha humanidade que Kai estava tentando tirar de mim e era inaceitável a mera ideia de perder Bonnie, ainda mais depois de experimentar a plena felicidade em seus braços. Isto me fez sentir uma aflição tão grande e uma sensação tão ruim que não podia explicar, era um mau pressentimento. Entretanto, eu lutei com essa sensação, confiando que a nossa bruxa sabia o que estava fazendo. Eu confiei cegamente nela e em sua força e coragem. Eu acreditei que tudo iria dar certo no final. Até que tudo saiu do controle...

"Damon eu te amo. Seja onde eu estiver meu coração vai continuar com você. E eu vou voltar. Por que você sabe, eu sou teimosa e eu nunca desisto."   Nós compartilhamos um último sorriso triste entre lágrimas, enquanto eu desesperadamente tentava segura-la em minhas mãos.

Eu não estava pronto pra perdê-la, mas não importava o quanto eu tentasse segura-la aqui comigo, o poder que Kai ainda possuía sobre ela era maior. Só sei que o confronto da magia entre os dois bruxos, de repente era tão invencível. E a ultima coisa que me lembrei foi essa magia invencível dominar todo o lugar e uma luz forte engolir Bonnie. Aquela luz era tão forte que ela explodiu cegando os meus olhos.

Talvez, o poder maior que pairava ali, não estava na fúria insana de Kai ou no confronto entre os dois bruxos, talvez, o poder maior estava no destino que, mais uma vez, estava arrancando a felicidade de mim, por achar que eu não poderia ter alguém como ela em minha vida. O destino estava me punindo mais uma vez. Furiosamente Bonnie foi arrastada pra longe de mim.

Entretanto, no instante em que tudo parecia definido, o impossível aconteceu. E aquela luz que estava me cegando, logo, se dissipou deixando em seu lugar um corpo flutuando. Era o corpo da pequena bruxa. Eu corri até ela e sem hesitar a peguei em meus braços tentando protege-la e a segurando cheio de esperança que tudo iria dar certo. Kai já não estava mais lá, era apenas eu e o corpo inconsciente de Bonnie.

Por um momento, eu achei que havia esperança real. Que Bonnie havia voltado pra mim. Que enfim, nós havíamos sobrevivido mais uma vez a Kai. E que todos estaríamos seguros. Mas, como nada na minha vida era fácil, logo, aquela esperança toda, se transformou numa angustiante espera sem fim...

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

O que será que aconteceu com a Bonnie? Aonde Kai foi parar? Quando será q as loucuras dessa autora vai ter fim? Tudo isso e muito mais, será respondido no Próximo capítulo q deve ser o penúltimo. Eu tinha planejado que o 32 na verdade era pra ser o ultimo, mas depois que comecei a montar o capitulo e eram tantos momentos essências entre os personagens, que percebi que não dava pra finalizar tudo no 32 e eu acabei criando mais o 33 q deverá ser o ultimo antes do epílogo.

E dai pessoal, vcs acham que eu deveria fazer um vídeo de despedida dessa fic? To querendo muito fazer um vídeo com a musica da Birdy - Wings, q é a musica de Bamon e daquela cena bacana do 5x22. Diz aí o que cês acham? Até a próxima, Bjus!




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