Die Young - Os céus tem um plano para você escrita por Mi Cullen


Capítulo 2
Memórias




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/583536/chapter/2

POV EDWARD

Eu nasci em 20 de junho de 1801, na cidade de Chicago Ilinois.

Em 1818, eu era um jovem de 17 anos, membro de uma família nobre de descendência inglesa, a maior parte da região de Chicago era, porque em meados do século XVIII passou para domínio da Inglaterra (já que no início a exploração da região de Illinois era francesa) o que durou até depois da revolução americana e se tornou território dos Estados Unidos.

Meu pai, Edward Masen, era herdeiro e administrador das empresas automobilísticas da família Masen, empresa construída por meu bisavô.

Minha mãe, Elizabeth Masen, cuidava de nossa casa e tinha uma pequena fortuna em terras.

Eu era o único filho, recebi o nome de meu pai ao nascer, passei alguns anos estudando e com 17 anos eu tinha finalmente acabado de sair do Instituto Elite de Boas Maneiras de Chicago, estava me preparando para ir a faculdade no ano seguinte e ser administrador como meu pai queria que eu fosse.

Foi quando a peste negra (tive que inventar uma doença), doença que já havia dizimado parte da Europa na Idade Média chegou a América. Ninguém estava acreditando no que os jornais diziam até que chegasse em Chicago e começasse a matar em grande número a população.

Primeiro meu pai contraiu a doença, depois minha mãe e eu.

Meu pai Edward Masen Senior morreu muito rápido.

Minha mãe Elizabeth Masen estava muito mal, mas se esforçava e cuidava de mim no leito do hospital geral de Chicago, nosso médico era do Dr.Cullen e foi ele quem me salvou após um pedido da minha mãe e me tornei no que sou hoje, um vampiro.

Soltei um suspiro alto ao me lembrar.

Não há propósito na vida ou não-vida de alguém que tem a eternidade como uma maldição. Ser um monstro que tem sede de sangue humano não tem nada de bom. Carlisle me ensinou tudo que eu precisava saber, me deu carinho e apoio de pai.

E o que eu fiz? Me revoltei contra ele e decidi vagar sozinho por um tempo.

Eu caçava os humanos que matavam e faziam crueldade com outros, mas quando olhava em seus olhos eu conseguia ver o monstro que me tornei.

“O que? Como? Um anjo!” eram os pensamentos antes de morrerem em minhas mãos.

Os anos se passaram e eu me sentia cada vez mais vazio.

Não tinha vontade de acalmar minha sede, ficava apenas nas sombras observando as crianças brincarem com seus pais e sorrindo felizes para eles, notei que sentia falta de Carlisle e seu amor de pai, algo que nunca tive, pois meu pai biológico não tinha tempo disponível para mim.

Tomei uma decisão, uma das minhas melhores decisões.

Eu seria humilde, pediria desculpas e torceria para que Carlisle me aceite de volta.

“Eu prometo meu pai, vou me esforçar para nunca te decepcionar de novo” prometi a mim mesmo no caminho de volta para casa.

Meus olhos estavam pretos como carvão, fazia tempo que não caçava.

Cacei animais, um leão da montanha e 3 cervos. Enquanto pensava por onde iria começar procurá-lo. Encostei numa árvore me lembrando de como ele sempre foi bom para mim desde que me transformei. Minha mente vagava.

Lembro que foi no ano de 1820 quando eu o abandonei, mas ele parecia prever que eu voltaria mais cedo ou mais tarde. Então ele deixou pistas “vou ficar aqui nessa cidade mais um tempo meu filho” dizia Carlisle “as próximas cidades que estarei serão Rochester, Nova York ou Gatlinburg,Tennesse” completou ele para que se eu mudasse de ideia pudesse encontrá-lo.

Era maio de 1830, fui primeiro para Nova York e tive uma surpresa.

Ele estava numa casa distante do centro da cidade Rochester, o que era comum, mas o que me chamou atenção era que ele tinha arrumado uma companheira.

Esme Anne Cullen, que ficou super feliz quando me viu na porta.

Eu lia sua mente e pude notar como ela era bondosa, amorosa e maternal.

Carlisle tinha esperança que eu voltasse e a deixou ciente de todo o assunto.

Ela me ofereceu seu amor de mãe e Carlisle o de pai, eu aceitei de bom grado.

Com o passar do tempo vieram Rosalie, Emmett, Alice e Jasper.

A família estava cada vez maior e mais unida, só que eu ainda sentia um buraco no peito como se me faltasse algo importante.

Com 3 casais em casa eu me sentia mais solitário ainda e sempre saia para pensar e caçar quando eles começavam suas festinhas particulares.

Nos mudamos para Forks em 1931, uma cidade chuvosa e perfeita para uma família de vampiros.

Primeiro dia de aula, paramos os carros no estacionamento do Instituto para Damas e Cavalheiros da Elite da Cidade Forks.

Foi a partir desse dia que aquela humana de belos olhos chocolates, educada, amorosa, altruísta me conquistou com seu jeito único desde a primeira vez que a vi.

Eu não queria acreditar e fugi para o Alasca, mas não consegui ficar longe, voltei e fiquei cada dia mais apaixonado por ela, tive medo por colocá-la em tantos perigos e a abandonei.

Foram seis meses numa profunda depressão em outro continente para evitar a tentação de voltar correndo para ela e implorando seu perdão, Alice me ligou no início do ano 1932 eu já não tinha muita certeza das datas e nem me importava, ela me disse que Bella planejou pular de um penhasco para morrer porque eu queria que ela fosse humana, corri o mais rápido que pude de volta a Forks. Ela me perdoou e me aceitou de volta, como de costume voltei a lhe fazer a corte, seu pai foi contra no começo, mas ele só queria o bem da filha e era notável sua melhora com minha volta.

Como consequência tinha o cão, aff! Ele é louco por ela, só que MINHA Bella nunca quis nada além de amizade com esse sujeito.

Me apressei com o casamento para que ela fosse MINHA de todas as formas humanamente possíveis e claro não deixando espaço para o cachorro.

Tivemos um casamento lindo e uma lua de mel numa ilha bem no Brasil.

Mesmo sendo idiota e magoando MINHA Bella, ela sempre me perdoava todas as vezes.

Mas eu a magoei de novo na volta da nossa viagem.

Durante a lua de mel nós tivemos relações e Bella engravidou. Eu quis que ela tirasse, eu tinha medo do feto ser forte demais e mata-la, mas meu amor se recusou e ela sempre estava certa.

Porque nosso bebê não era um monstro, como pensei no início.

Depois de algumas semanas de gestação eu podia ouvir seu pensamento e sabia que ele era bom como a mãe.

Felicidade! Mesmo sendo um monstro e ter causado tanta dor ao MEU amor, devo ter feito algo muito bom para merecer tanta coisa maravilhosa.

Tenho uma família unida e amorosa, uma esposa perfeita que além de ter a bondade e magia de um anjo sabe me satisfazer tanto que fico louco só de me lembrar das penas na lua de mel. Hummm! E logo meu desejo se ascendeu, eu precisava me controlar porque Bella estava frágil.

Respirei fundo e alisei o rosto delicado de minha mulher.

Pensei na minha vida toda em menos de 1 minuto com a mente de vampiro.

Bella estava linda deitada ao meu lado, dormindo como um anjo.

Suspirei feliz ao vê-la me chamar em seu sonho.

Eu estou aqui amor. respondi baixo e senti ela relaxar e continuar dormindo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Die Young - Os céus tem um plano para você" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.