III.

Chá?

Alec ouviu uma voz que não era nem sua nem do vento. Ele não se lembrava de tê-la ouvido nem quando caía nem antes disso. Nova, era uma voz nova.

Um pé depois do outro, ele foi até o dono da voz.

O dono da voz torceu os lábios — um sorriso! — e balançou a cabeça. Ele estendeu o braço e com o braço alguma coisa. Chá. O dono da voz tinha seu próprio chá e o levou aos lábios. Alec fez o mesmo.

Muito açúcar?, o dono da voz e do chá perguntou. Alec não se lembrava do que era açúcar, então balançou a cabeça. O dono da voz e do chá sorriu mais uma vez — e Alec se lembrou de pensar que aquele sorriso era muito bonito. Qual é o seu nome?

Alec não se lembrava. O tempo passara e passara e levara o seu nome com ele. Talvez fosse devolvê-lo quando passasse de novo, mas ele não podia ter certeza, então deu de ombros.

Não tem um nome, é?, ele riu e Alec riu também. Todas as coisas têm um nome, então você vai precisar escolher um, mas não precisa ser agora. O dono da voz e do chá ficou em silêncio por um momento, e parecia estudá-lo. Ele não sorria, agora, e havia algo sombrio em seu olhar que Alec desejou que fosse embora. Ele se lembrava de gostar do sorriso e queria vê-lo novamente, só para ter certeza de que era real.

O dono da voz e do chá e do sorriso, então, sorriu.

Chá?