Enquanto você dormia escrita por Grazy


Capítulo 16
That's the truth, I love him.


Notas iniciais do capítulo

Hey Cupcakes!
Bem passei a madrugada escrevendo esse capitulo, então se tiver muitos erros ortográficos podem puxar minha orelha nos comentários que eu arrumo.
Tenho que dizer quanto os comentários de você são perfeitos? Acho que não, mas só pra constar são MUIITTTOOOOO perfeito.
Espero que gostem.



“Felicidade é ter algo o que fazer, ter algo que amar e algo que esperar...”
— Aristóteles



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Pov. Elena

Sai da cozinha o mais rápido que pude, cheguei a esbarrar em algumas pessoas, tentei voltar us pés ao sofá, mas nem sabia mais onde ele estava, minha cabeça começou a girar e as vozes da pessoas se intensificaram, tentei respirar, mas o ar não chegava ao meus pulmões, minha visão agora começava a ficar turva.

– Elena? – Eu olhei ao redor procurando quem me chamava, mãos seguraram meus ombros, não reconheci a voz – Você está bem?

– Não. – A pessoa me puxou pelas sala até sairmos por uma porta, senti novamente o ar entrar em meus pulmões e suspirei erguendo o olhar, Stefan estava parado na minha frente – Stef? O meu Deus, que saudades.

O abracei ele retribuiu imediatamente, tentei me manter firme sobre minhas pernas que insistiam em tremer, ele percebeu e me sentou em uma das cadeira, entrou na casa por alguns minutos e voltou com um copo de agua, ele me entregou e esperou que eu voltasse a ficar calma.

– Quer dizer que você já está aprontando? – Ele tirou o copo da minha mão e colocou no chão da varanda.

– Oque andou fazendo? – Ele só deu de ombros – Porque não foi me ver?

– A verdade é que estava com vergonha. – Arqueei uma das sobrancelhas enquanto ele abaixava a cabeça.

– Por quê?

– Eu te apresentei ao Damon, mesmo que sendo como minha namorada, mas fui eu, pensei que queria me matar. – Ri e ele me olhou confuso.

– Te matar? – Ele assentiu – É claro que não, eu aprendi uma coisa interessante, nunca mate o mensageiro, ele não tem culpa.

– Stefan? – Uma loira de cabelos curtos e olhos castanhos chamou Stefan que se virou, ela estava gravida de provavelmente uns 7 ou 8 meses – Estava te procurando.

– Desculpe não avisar, Elena estava passando mal e eu vim ajuda-la – Ela chegou perto dele que se levantou passando a mão na cintura dela – Essa é Elena, minha cunhada – Ela sorriu – Elena, essa é Alexia Branson, minha noiva.

– Me chame só de Lexi. – Ela me abraçou como se me conhece a anos.

– Se quiser e entrando eu já vou, amor. – Lexi só negou com a cabeça incrédula.

– Eu sei reconhecer quando uma mulher quer conversar Stefan, e Elena com certeza não vai dizer nada pra você, vai entrando que eu vou em um segundo. – Ele assentiu relutante e voltou a entrar na casa.

– Não precisa, pode entrar, eu vou daqui a pouco. – Ela negou sentando do meu lado.

– Eu não te conheço, então você não corre o risco de ser julgada, e... eu sei da historia toda. – Ela terminou de forma compreensiva.

– Então você me conhece, só não pessoalmente. – Ela assentiu colocando os pés na outra cadeira.

– Eu sei da sua historia, mas pelo outro ponto de vista, e eu também sei o quanto é difícil ser mulher de um Salvatore.

– Pra mim nunca foi, Grace sempre foi gentil e Giuseppe um doce, Rose era minha amiga e Paola uma criança e Stefan era meu ex-namorado, tirando a ultima parte era a família que eu sempre imaginei, tanto que não consigo acreditar que Grace tenha incentivado Damon a me esquecer e... – Parei quando percebi que fala de mais.

– Tudo bem, pode continuar, e se serve de consolo Grace não o incentivou a te esquecer, eu tinha começado a namorar com o Stefan mais ou menos naquela época, Grace não o levou pra Itália por isso, Damon estava começando a ter problemas de saúde então Grace o convenceu a passar um tempo com eles, ela foi terminantemente contra ele dizer que você tinha morrido pras crianças, tanto que deu para sua filha um colar com uma foto sua a algum tempo ela mandou ela dizer que tinha achado, mas... não, quando eu perguntei o porque ela só respondeu “Eles tem o direito de saber quem é a mãe”, Giuseppe sofreu tanto quanto Damon com seu estado, tanto que com o tempo eles não agorentaram mais ficar por aqui e começaram uma viagem pelo mundo, Damon nunca os entendeu, mas eles te consideravam uma filha e... desculpe, agora eu estou falando demais. – Ela sorriu de forma doce, eu não a conhecia, mas já estava gostando dela.

– Não, não está, você está conseguindo me distrair– Ela passou a mão na barriga desconfortável – Você está bem?

– Sim, é só... ela, não para quieta, não dói, mas me da tanto medo, vai que da a louca e ela vem pra fora agora. – Ela terminou rindo e eu acompanhei.

– Posso... ? – Apontei para barriga dela e ela assentiu, passei a mão pela barriga e cheguei a sentir alguns chutes – Cante para ela quando ela começar com isso, funcionava com os gêmeos.

– Você deve ter uma voz bonita, porque se eu cantar ai que ela vai chutar mesmo, mas para brigar comigo. – A garotinha deu um chute na minha mão.

– Não, mas você tem que conversar ou cantar, assim quando ela nascer vai reconhecer sua voz – Ela assentiu – Quanto tempo?

– 1 semana para os nove meses, a Emma já vai querer ver o mundo. – Sorri para ela.

– É um momento incrível, doloroso, mas incrível. – Ela assentiu colocando os pés no chão.

– Você não me contou o porquê estava mal. – Ela se virou pra mim.

– Damon, eu estava na cozinha bebendo um pouco de água ele tentou conversar comigo, mas... só de olhar pra ele eu sinto meu estomago revirar, e ele tentar ficar com ciúmes? Ele que tem outra! – Ela assentiu concordando.

– Sério que ele não vê que ela é uma víbora? – A olhei surpresa – Ela é, não sei se você percebeu, aquela ali tem duas caras, uma de falsa e a outra de anjo, Damon acredita em tudo que ela diz, mas relaxa uma hora ele quebra a cara.

– Eu quero que quebre e que doa, que doa muito. – Ela assentiu.

– Acho melhor entrarmos, ou Stefan vai vir me buscar a pontapés. – Nós nos levantamos e entramos na casa, todos estavam na sala de jantar.

Avistei Damon de um lado da mesa, mas segui Lexi para o outro, por sorte Andrew estava lá, Caroline começou a fazer um discurso emocionado enquanto eu só tentava não retribuir os olhares de Damon oque ficou mais fácil quando Andrew veio ao meu lado.

– Te procurei por todo lado – Ele sussurrou – Não te achei em lugar nenhum.

– Eu estava um pouco mal, fiquei lá fora. – Ele assentiu.

– Eu fiquei preocupado, pensei que você tivesse ido embora ou coisa assim. – Olhei de relance para Damon que segurava as costas da cadeira, podia ver os nós dos seus dedos ficarem brancos, coloquei a mão sobre a de Andrew.

– Eu estou bem, mas preciso ir para casa, pode me levar? – Ele assentiu sorrindo.

– Podemos só esperar a Caroline terminar? Ou ela mata nós dois. – Assenti voltando a olhar para Caroline, ela enrolou até que todos estivessem quase dormindo, para dizer que estava gravida, pra mim não foi surpresa, mas para 80% das pessoas foi, inclusive para Andrew que foi cumprimentar a prima.

– Podemos conversar? – A voz de Damon me fez virar rapidamente, ele estava a alguns centímetros longe de mim.

– Acho que...

– Amanhã vai ter uma reunião na escola dos gêmeos, eu nunca perdi nenhuma, mas amanhã eu vou ter que viajar e se não for pedir muito, você pode ficar com eles por alguns dias? – Dei uns passos pra trás até me chocar com a mesa.

– Ficar com eles? Dias? – Ele assentiu – Claro, mas pra onde você vai?

– França, tenho que conversar com a Fran – Olhei de relance para trás, mas Andrew ainda falava com Caroline – Vou terminar com ela, vai ser difícil, mas necessário.

– Alguém te obrigou a fazer isso? – Ele negou – Então não é necessário.

– Permita-me reformular a frase, vou terminar com ela, porque eu quero fazer isso – Ele sorriu, desgraçado , aquele maldito e irresistível sorriso – Levo os gêmeos amanhã de manhã na sua casa e...

– Eu vou trabalhar amanhã. – Uma luz de decepção cruzou seus olhos.

– Nada disso – Olhei para trás dando de cara com os olhos azuis de Andrew – Fique com o dia de folga, soube que passou mal.

– Você passou mal? – Damon perguntou surpreso, ótimo, dois homens incrivelmente lindos estavam me olhando como se eu fosse a ultima bolacha do pacote, o ultimo pedaço de pizza.

– Lexi! – Chamei a loira que se virou com Stefan – Está indo embora? – Ela assentiu – Pode me deixar na minha casa? – Stefan assentiu no lugar dela – Então deixe os gêmeos lá em casa amanhã.

Abri caminho entre os dois até chegar em Lexi que estava rindo com Stefan, olhei brava para os dois que deram de ombros, apesar das piadinhas comigo posso dizer que Lexi e Stefan é o casal mais louco que conheço, Stefan sempre foi meio bobão, mas com Lexi ele fica mil vezes pior, rimos bastante durante todo o trajeto, eles me deixaram na porta de casa, as luzes já estavam apagadas quando eu entrei, escolhi nem acende-las só subi as escadas entrando no meu quarto, boa parte das minhas coisas estavam arrumadas em caixas enormes, nem cheguei a falar, mas consegui um apartamento, Luke, o irmão de Andrew que é meu chefe, tem um apartamento a algumas ruas da empresa, ele estava vendendo e eu comprei me mudo depois de amanhã, minha mãe não ficou nada feliz com a noticia, mas eu não permiti que ela opinasse, meu não reclamou disse que sabia que eu queria minha privacidade.

Tirei uma das caixas que estava na cama e me deitei, os meus olhos começaram a pesar assim que minha cabeça tocou o travesseiro, mas o rosto de Damon vagava por minha mente, ele com aquele sorriso nos lábios.

***

Senti uma mão deslizar por meus rosto parando logo abaixo das minhas bochechas, abri meus olhos de relance e vi Damon, ele tinha um pequeno sorriso nos lábios, logo depois se afastou, ouvi o barulho da porta sendo fechada e logo em seguida algumas batidas, me sentei na cama olhando para a porta, Damon a abriu se aproximando.

– Oi, não queria acorda-la – O olhei confusa, mas fique calada – Os gêmeos estão esperando lá em baixo, tomando café na verdade, essa aqui é a mala deles, tem roupas e dois pijamas, devo voltar em dois ou três dias.

– Damon você... – Considerei perguntar o porque dele fingir que entrou agora mas desisti – Boa viagem.

Ele me olhou por um tempo, andou até mim dando um beijo na minha bochecha, e depois saiu, peguei as malas das crianças e deixei em um canto, amarrei meu cabelo em um coque entrando no banheiro, tomei uma ducha rápida e assim que sai peguei minha roupa, uma roupa simples, e peguei meu celular, assim que desci as escadas Bella e Miguel estavam sentados na mesa se lambuzando com a calda das panquecas, assim que me viram limparam a boca e correram para mim.

– Estava com saudade de vocês. – Confessei os abraçando.

– Nós também. – Bella murmurou se agarrando a mim.

– Alguém quer mais panquecas? – Minha mãe perguntou e eles me soltaram e correram para a mesa novamente.

Tomei meu café rapidamente, Bella e Miguel terminaram um pouco antes de mim, meu pai nos levou para a escolinha deles não ficava longe, mas também não era tão perto, eles estavam animados com uma peça que teria na escola, só falavam disso, fiz tantas perguntas quanto pude, talvez tenha ficado tão animada quanto eles, quando chegamos na escola só tive tempo de solta-los das cadeirinha antes que eles pulassem do carro.

Desci logo em seguida andando juntos com eles, fomos até uma mulher morena, e alta, ela tinhas olhos castanhos escuros e cabelos cacheado, as crianças correram até ela assim que a viram, andei o mais rápido que pude, eles agora estavam com outras crianças brincando um pouco mais a frente.

– Olá – Ela me cumprimentou sorrindo – Você é a tia deles?

– A mãe. – Ela ficou um pouco envergonhada.

– Me desculpe, sou Alison, a professora. – Apertei a mão dela.

– Elena, bem... a mãe. – Ela olhou para as crianças brincando e depois pra mim.

– Olhando agora, a Isabella é bem parecida com você. – Neguei rapidamente.

– Se eu fosse parecida com ela seria muito mais bonita do que sou. – Ela riu concordando.

– Seus filhos são realmente lindos, a reunião é entrando por aqui, a sala 18. – Assenti e fiz o caminho que ela mandou, olhei para as crianças brincando no parquinho, pelo menos dentro da escola, assim que entrei me surpreendi ao ver Caroline sentada em uma das cadeira.

– Oque faz aqui? – Sussurrei me sentando do lado dela – Entendi que está gravida, mas aqui é pra crianças um pouco maiores, que já nasceram ao menos.

– Vim no lugar da minha irmã, Sophie está trabalhando e eu tive que vir pelo Liam. – Sophie Forbes é irmã mais velha de Caroline, ela ficou gravida na mesma época que eu, a grande diferença é que Damon quis ter as crianças, o namorado dela não.

Logo depois a professora apareceu na sala, tudo foi basicamente entregar os trabalhos deles e falar como nós deveríamos ajuda-los a decorar as falas da peça, tudo isso levou quase uma hora, quando ela acabou pediu que saíssemos para as crianças entrarem, peguei as pastas com os trabalhos deles e sai da sala junto com a Car, andei até o parquinho ficando próxima as crianças.

– Eu já vou venho busca-los mais tarde – Dei um beijo neles e sai com a Car – Me deixa na psicóloga, tenho uma consulta marcada.

– Claro, meu carro está lá atrás. – A segui até o carro, a psicóloga não ficava longe dali, em 15 minutos nós chegamos.

Tive que esperar uns 15 minutos até que um outro paciente saísse da dala da Dr. Kim, quando finalmente me chamaram eu entrei um tanto relutante, ainda não me acostumei com essa coisa de psicóloga, a mulher de meia idade e cabelos castanhos curtos estava sentada em um pequeno sofá de frente a um divã, me sentei no mesmo e ela me encarou.

– Então, me conte como está sua vida. – Ela pediu abrindo um bloquinho.

– Comprei um apartamento, acabei de vir da escola dos meus filhos, eles estão dormindo lá em casa inclusive, estou trabalhando e... acho que só. – Ela abaixou os olhos me analisando.

– Parece que tudo está bem, então porque está tão desanimada? – Suspirei e ela continuou me olhando – Damon?

– Sempre, mas dessa vez não é o de sempre, a raiva, o ódio, ele foi pra França termina com a italiana, e hoje quando eu acordei de manhã o vi no meu quarto, ele passou a mão no meu rosto enquanto me via dormir, mas depois fingiu que não fez nada. – Ela sorriu.

– Você ainda o ama? – Ela perguntou retirando os óculos.

– Você é psicóloga ou conselheira amorosa? – Ela arqueou as sobrancelhas surpresa –Desculpe, mas não quero falar sobre isso.

– Faz parte da sessão, você ainda o ama? – Não respondi fugindo do olhar dela – Ama?

– Sim, eu o amo, porque não importa oque ele tenha feito ou o quanto eu esteja machucada eu ainda o amo! – Falei tão rápido que nem percebi metade do que disse.

– Fizemos um progresso. – Ela constatou mexendo no bloco em suas mãos.

– Como assim? – Perguntei confusa.

– Nas ultimas sessões você disse, “Eu o odeio”, “Estou muito machucada”, “Eu o mataria se isso não me levasse para cadeia” e a minha favorita: “Eu mataria ele e aquela loira, ressuscitaria ele só para matar de novo” – Arregalei os olhos, nem me lembro de ter dito essas coisas – Eu sei identificar quando alguém mente, e você não mentiu pra mim, mentiu para você mesma todas essas vezes.

– Mas não importa o quanto eu o ame, meu amor próprio e pela minha família está sempre acima de qualquer outro amor. – Ela assentiu.

– Está dizendo a verdade, eu sei, mas você quer ficar com ele ainda? Essa é a pergunta? – Considerei a resposta por um tempo – Não responda agora, na próxima sessão.

Me levantei do divã me despedindo dela, sentei em uma das cadeiras da recepção abrindo as pastas de trabalho dos gêmeos, sorri com os desenhos, eram desenhos de palitos, mas posso jurar que foram as coisas mais lindas que já vi em todas minha vida, a pergunta da psicóloga agora perfurava minha mente, não, não deixaria isso me colocar pra baixo agora, peguei o celular digitando uma mensagem para Andrew:

“Está trabalhando?”

Em 2 minutos ele respondeu:

“Estou almoçando, porque?”

Digitei a resposta rapidamente:

Estou no consultório da Dr. Kim e morrendo de fome, se puder passar aqui, podemos almoçar.”

Quase que instantaneamente um “Estou indo” chegou no meu celular, guardei os desenhos de volta a pasta, Damon já mexeu demais comigo, eu não sinto nada pelo Andrew, mas não será Damon quem dirá que não podemos ser amigos, afinal uma coisa Andrew e Damon era muito diferente, Andy me faz rir, Damon só me faz chorar.


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Notas finais do capítulo

E ai? Conhecemos a Lexi e posso adiantar que ela é peça FUNDAMENTAL para delena acontecer, ela vai ser a "salvadora".
Tenho uma perguntinha, você que Delena demore mais pra acontecer, médio, ou faço a Elena ser muito má. Tipo Evil Elena.
Respondam my loves.



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