Tenshi no Tamashi escrita por AoiTakashiro


Capítulo 49
Capítulo 49 - Perseguição dos Raptores!


Notas iniciais do capítulo

E olhem q a briga ainda n terminou! Foi mals pelo atraso, eu n tava passando bem hj de manha, só pude postar o cap. agr ;D



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A primeira coisa que Isabelle imaginou daqueles dois eram que pareciam dois estranhos. Mas a garota se lembrara do que Mariah e Nesse haviam dito. E mais um conselho para ela também não se preocupar.

– Isabelle, não se preocupe. – Nesse a confortava. – Alguns dos nossos amigos virão para ajudá-la se alguma coisa acontecer.

– Eu acho que eu não vou precisar...

– Deixa de ser ridícula! – Mariah havia questionado. – Tá cheio de caras lá fora querendo a gente e estamos pedindo ajuda!

– Mas quem são esses caras? – Isabelle retrucava. – É isso o que eu quero saber desde o início.

– Isso você não precisa saber. – Nesse tentava acalmá-la. – Nós te prometemos que saberá das coisas em breve, mas não vai dar agora.

Isabelle não havia acreditado muito naquelas palavras. Mas se aqueles caras eram amigos do Ralph também, ela teria que confiar neles. Quem diria que Ralph teria tantos amigos? Ele sabia como fazer amigos...

– Vamos sair desse beco e voltar para a rua. – Explicou Aries para Race. – Vamos chegar no esconderijo antes que a lua atinja o seu auge.

– Por mim, tudo bem. – Race contemplava o pôr-do-sol. – Que chato perder uma coisa linda como essa, mas fazer o quê...

Os três estavam saindo do beco, quando alguma coisa agarrara uma das pernas de Race. Ele se virou e viu que era Boris, ainda vivo. Ele não iria deixar ninguém escapar daqui. Pensara o Querubim. Então vamos terminar isso do jeito certo.

– Race! – Aries o estava chamando. – O que está fazendo? Não temos tempo para perder!

– Me desculpe. – O anjo estava se desculpando, mas ele estava com um sorriso em seu rosto. – Mas tenho que terminar a faxina. Vão sem mim! É apenas por dois minutos!

– Race... Por favor, não demore! Precisamos de você para nos ajudar a nos proteger!

– Eu sei! Vão!

Boris largara a perna de Race e se levantara. Ele tirara o terno e ficara apenas com a camisa social branca, a manga do ombro direito estava coberto de sangue, e o braço dele não se movia, como se estivesse morto.

– Isso é muito nobre. Mas acabou por aqui! – Ameaçou Boris.

– Digo o mesmo. – Race estendeu sua espada na direção de Boris sem se mexer. – Vamos terminar logo com isso.

– Concordo. – Boris arrancou a manga da camisa social manchada de sangue e mostrou o seu ombro direito aberto. – Vou te mostrar a minha técnica especial!

Boris pegara o seu chicote escuro e o pressionara contra o coração. O chicote foi perdendo aos poucos a sua coloração escura e foi voltando a ser um simples chicote de couro.

– Isso é... Transferência de Arma? – Questionou Race. – Não sabia que podia fazer isso.

Boris apenas deu uma breve risada.

– Há muitas coisas que você não sabe! – Ele pressionou a mão esquerda contra o ombro aberto e ferido direito, puxando o seu osso. Ele ofegava fortemente, enquanto tirava o osso do próprio braço. Race sentiu uma leve náusea. Mesmo ele sendo um guerreiro, aquilo era nojento para qualquer um. Quando o osso do braço dele saiu por completo, seu braço direito só ficou com a pele e sangue, como uma sobra de pele. O osso do braço direito de Boris antes estava duro, mas agora ele se alongava como um chicote normal. Que técnica sombria.

– Chicote de Osso. – Expressou Boris. – Meu melhor chicote!

– E ele será o último! – Ameaçou Race.

– É o que veremos! – Boris atacou com o seu chicote de ossos, o anjo se defendeu com a sua espada, mas percebeu que aquele chicote era muito mais forte e destrutivo que o anterior. Ele deve estar mais forte por causa da resistência do osso do braço direto. Racionava o Querubim. Esse ai vai ser mais difícil de vencer.

Enquanto isso, as duas garotas já haviam corrido cinco quarteirões. Aries pensava preocupada com o parceiro. As duas estavam descendo uma ladeira que se estendia para o outro lado da cidade, onde estava a casa de verão. Isabelle de repente sentiu que elas estavam sendo seguidas, ela deu uma olhadela para o lado, e deu um grito de horror. Aries se assustara também. O perseguidor era na verdade três criaturas, que pareciam ser raptores. Um deles era enorme, vermelho, com o corpo todo pútrido como qualquer outro raptor. Já os outros dois eram baixinhos, e tinham caras distorcidas e marcadas. Isabelle nunca tinha visto um raptor antes na vida. Aries pensava o pior. Essa não! Ela não podia ver isso!

– Muito bem! Vocês dois! Ataquem as duas! – O raptor grandão ordenou aos baixinhos. Seu nome era Baruna. – Ataque em conjunto!

– Certo, chefe! – Os dois responderam ao mesmo tempo. Eles se chamavam Flano e Thurno.

– Eu tô enlouquecendo! Eu estou ficando louca! – Isabelle começava a delirar. – Eu estou vendo demônios!

– Calma, Isabelle, calma. – Aries tentava acalmar a garota, mas ela também estava arrepiada. Não imaginava que o inimigo enviaria tantos inimigos para destruírem Isabelle.

– Ataque conjunto! – Os dois raptores baixinhos gritaram ao mesmo tempo. – Golpe de Fogo e Trovão!

De repente, um enorme lança-chamas, acompanhado de um monte de raios faiscantes iam de encontro com as duas garotas, deixando um cheiro de queimado pairando no ar.


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