Tenshi no Tamashi escrita por AoiTakashiro


Capítulo 3
Capítulo 3 - Encontros


Notas iniciais do capítulo

Yo! Minna! Ralph se irrita com Kleber e quer mata-lo! kkkk mas Gotay não deixa e o leva pra outro lugar. O que acontecerá com Belle?



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Ralph sentia algo mais que desconforto. Estava completamente inconformado, sentia a própria vontade de esmagar Kleber nos seus punhos. Nem tentou deixar de demonstrar de Gotay, que se preocupou ao ver o rosto dele tenso.

– Ralph... – Mas ele o interrompeu, não queria preocupar mais ninguém. – Se acalme, Gotay. Eu estou bem, isso pode esperar. Mas, agora nós temos outras coisas para nos preocupar.

Gotay ficou confuso.

– Como assim? “Outras coisas”?

Mas o loiro pareceu nem escutá-lo. Estava prestando atenção em outra coisa. – Lá fora...

Na entrada do hospital, a viatura que o garoto outrora vira na esquina já estava estacionada na frente da entrada. Onde um senhor trajado com o uniforme policial, camisa e calças de seda cinza, botas de couro preto e usando a camisa à prova de balas com o emblema policial estampado na direção do peito.

Ele vira o estado da entrada do hospital e chamou reforços. Mas ele não era muito de ter paciência, muito menos de esperar. Consumia ferozmente o cigarro preso à boca, enquanto o reforço chegava.

– Humpf. Bando de idiotas que seguem a profissão de ser policial... – Resmunga-va consigo mesmo. Até que finalmente o parceiro chegou. – Formigas são mais rápidas que você, paspalho. – Ele se referia ao parceiro.

– Desculpe, Senhor Roger. – Se desculpou o policial, por se sentir ofendido.

– Ah, deixa de ser mole. Os caras já devem ter ido embora. Anda logo. – Roger não tratava ninguém com moleza. Era sério. Mas a aparência denunciava a sua idade, pela qual uma pessoa já deveria estar aposentada. Uma razão para os iniciantes se perguntarem porque ele ainda não havia pedido a sua aposentadoria. Apesar de parecer velho, ele agia feito um jovem. – E pare de resmungar.

– Sim, senhor. – Respondeu com firmeza na voz, se juntando à Roger em frente à entrada do hospital.

Ralph avistou dois policiais na recepção do hospital. Não demoraria muito até que o descobrissem e virem Gotay. E isso ele não poderia deixar acontecer.

– Droga! Eles vão nos achar! – Ele estava se escondendo entre a porta do quarto para não ser visto. – Precisamos agir agora!

Mas Gotay não sabia no que fazer, estava tão assustado quanto Ralph. – Mas para onde? Lá é a única saída.

Vamos Ralph, Gotay não pode ser visto. O garoto estava pensando com ele mesmo sem assustar Gotay. Se o pegarem, só Deus sabe o que farão com ele. O loiro estava pensando em como tratariam Gotay, como um alienígena, e ficou todo arrepiado só de pensar naquilo.

Mas os guardas estavam vindo. Revistavam todas as portas e realmente era só uma questão de tempo até eles serem descobertos. Não. Pensou Ralph. Não posso deixar isso acontecer! Ele olhou rapidamente para o quarto onde estava procurando alguma rota de fuga. Quando xingou a si mesmo por não ter notado. Uma janela!

Como eles estavam no primeiro andar, a janela era rasa. E a partir dela estava um grande matagal. Portanto eles não seriam vistos. Uma ideia genial.

Rapidamente, sem pensar. Ralph puxou Gotay com força e abriu a janela.

O policial recruta chegou ao quarto e não avistou ninguém, então quis reportar ao parceiro, gritando. – Ei! Nada aqui também! – Roger se aproximou cautelosamente e quase dá uma surra no recruta. – Seu cabeça de bolha! Que parte de manter o bico fechado você não entendeu?!

Ralph não deixou de dar uma risada silenciosa atrás da janela.

Um pouco longe dali, sua mãe já chegara do trabalho para o horário de almoço, já havia comido e estava relaxando no sofá vendo o noticiário. Estava tranquila até que uma notícia imediata surge de repente.

Dona Melly aumentou o volume da televisão e ouviu atentamente a voz da repórter.

Estamos aqui em frente à esta fabrica abandonada, onde recebemos um aviso de sequestro. Parece que foi um aluno de alguma escola da região. Os policiais já chegaram ao local, mas o agressor tampou as entradas com dois carros e isso está atrapalhando a operação. Relatos informam... – Dona Melly havia desligado a televisão. Ficou preocupada com quem fosse o tal aluno raptado. E o pior era que aquela fábrica abandonada ficava perto da escola de Ralph. Uma pontada de nervosismo surgiu em seu peito ao pensar no filho.

Bem longe dali, em um morro em frente à um matagal enorme, duas pessoas conversavam. Como não havia ninguém ali, agiam normalmente.

– Isto está ficando um pouco complicado. – Disse um dos dois. Tinha a voz masculina e energética. – Está tomando um rumo diferente do que deveria ocorrer.

– Eu sei, e isso tá me dando nos nervos. – Disse a segunda pessoa. Essa tinha a voz feminina, rígida e forte. – Quanto tempo vai demorar até ele conseguir trazê-lo?

– Acalme-se, não se preocupe. Apenas devemos espera-los aqui. Mesmo com um imprevisto, ele ainda vai conseguir trazê-lo para cá. – Dizia o garoto. Tinha uma voz calma e controlada, que conformava e acalmava a garota.

– Hunf. Espero que sim. Eu odeio esperar que as coisas aconteçam, principalmente se elas derem errado.

Muito bem, conseguimos despistá-los. – Dizia Ralph baixinho, mais para si mesmo do que para Gotay. – Agora é só....

Gotay o interrompeu.

– Se você pensa que a gente vai atrás daquela garota, pode esquecer.

Ralph tomou um susto, surpreso pelo que ouviu.

– O quê?! Como você pode dizer uma coisas dessas?

A pequena criatura azul deu um longo suspiro.

– Ralph, você tem que entender. Não vai dar pra gente ir pra lá. Eu... tenho que te mostrar uma coisa primeiro.

O loiro se recordou de Gotay delirando na maca antes de desmaiar. Ele havia dito alguma coisa relacionado a Anjo. Mas ele não sabia o quê.

Ralph decidiu perguntar pra ele.

– Ahn, Gotay, por acaso você... – Ele foi interrompido por Gotay, que nem tinha escutado ele. – Vamos seguir em frente!

– Seguir? Seguir pra onde? – Perguntou Ralph confuso.

– Oras, pra onde está o lugar onde quero te mostrar! Depois te prometo que eu te ajudo a salvar a garota.

O garoto pensou um pouco. Tinha outra escolha? Ele não podia deixar Gotay perambulando sozinho nas ruas. Era perigoso.

– Ai, ai, ok, ok. – Disse Ralph finalmente decidido. – Eu vou com você. Mas... O que isso me ajudará a salvar Belle? – Ele não dava o braço a torcer.

– Você vai ver Ralph. Você vai ver. – Disse o pequenino dando uma breve risada e seguindo em frente ao matagal atrás do hospital. O loiro ficou preocupado quando não conseguiu mais vê-lo.

– Gotay! Droga, salvei ele daquele jeito pra nada... – Disse ele baixinho seguindo o pequeno que mergulhara naquele denso matagal.

Quando ele adentrou no matagal, não havia percebido o quanto era enorme. Tinha várias árvores que ele não reconhecera pela densa mata que tudo escondia. Por um momento ele se sentiu perdido, mas depois ele conseguiu avistar Gotay e logo seguiu atrás.

– Gotay! Ei, Gotay! Me espera! – Ralph percebera que Gotay estava entre as árvores, tão rápido quanto um macaco. – Pra onde você quer ir indo para cá?

O pequeno desceu da árvore e começou a acompanha-lo no chão.

– Aqui é melhor porque não tem ninguém que ande pra cá. – Gotay se referia mais a ele mesmo. – E além disso, aqui é tranquilo.

– Bom, entendi.

Em frente à fábrica, tudo estava uma desordem. Kleber havia conseguido bloquear a passagem usando dois carros. E os policiais estavam tendo dificuldades para tirá-los do caminho. Mas toda essa confusão já o estava irritando.

– Hunf. Bando de macacos sem criatividade, eu hein. – Bufava o agressor, quase rindo dele mesmo pelo que dissera. – Ei, isso foi engraçado, não foi, doutor?

Isabelle interrompeu a conversa.

– Como você pôde fazer uma coisa dessas comigo?! Como você pode dizer ainda que é o meu pai?! – Chorava e gritava. Além de dar alguns soluços. Ela estava inconformada, nem importava se aquela pessoa na sua frente era o seu pai. Ela queria trucida-lo. – Você não passa de...

– Opa, opa! Menina, não me deixe mais nervoso. Você não vai querer me ver zangado. – Kleber deu apenas uma olhada leve em Belle. Depois virou a sua atenção ao Dr. Kima. – É melhor você ir antes que ela comece a gritar.

– Tudo bem. Se é assim...

– Ótimo.

Dr. Kima começou a se afastar e nem olhou para Isabelle. Ela sentiu raiva e desespero ao mesmo tempo. Ela queria mata-lo, mas também queria que ele ficasse com ela. Sem ele, ela não tinha mais ninguém.

– Paai!!! Não me deixe aqui! Por favor! – Isabelle ainda tentou convencê-lo, mas nem isso adiantou. Dr. Kima havia sumido em meio às sombras.

– Mas que dureza. – Kleber ainda debochava estalando o pescoço. – Parece que a situação vai começar a feder.

– Ah, vai. Mas agora não. – Surgiu uma terceira voz. Não era grossa e assustadora como a de Kleber. O homem surgiu de repente das sombras. Este usava praticamente a mesma roupa de Kleber. camisa de couro preta, calça jeans, botas pretas, além de estar coberto com um sobretudo preto, que, pensando Belle, ele estava escondendo alguma coisa ali.

– Hum? Slace? Tá fazendo o que aqui? – Kleber parecia ao mesmo tempo confuso e irritado. – Eu tinha dito que eu poderia cuidar das coisas sozinho.

– Ah, mas eu não vi fazer nada. Só assistir. – Slace apanhou uma faca no bolso e começou a brincar com ela. – Você sabe que eu adoro jogos.

Kleber se sentiu mais aliviado.

– Ah. Bom. Então tudo bem.

– Ok. Só queria vir te falar que por aqui eu estou sentindo presenças estranhas.

Kleber novamente ficou confuso.

– Presenças estranhas?

– É. Mas eu acho que isso não vai interferir. – Slace parou de brincar com a faca. – Afinal, o que eu sempre digo: Que os jogos comecem.


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Notas finais do capítulo

Yo! minna, desculpem pelo capitulo ser pequeno. Mas é isso. Esperem até o proximo, valeu!