Tenshi no Tamashi escrita por AoiTakashiro


Capítulo 137
Capítulo 137 - Reunião


Notas iniciais do capítulo

Oho! Gomen pelo atraso, e não foi por causa do capítulo. E sim da droga do pc que não estava aparecendo a caixa de colocar o texto :o

Bom, mas vamos ao que interessa: Não contarei ainda toda a história de Jack. Portanto o capitulo vai falar sobre o que vai acontecer dps de Jack ter contado a sua história ;D Boa leitura, minna!



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Jack contou a Ralph toda a história dele a partir daquele ponto. O loiro ficara muito mais que surpreendido. Nunca imaginou que algo como aquilo pudesse ter acontecido. Mas algo que ele percebeu que, enquanto Jack explicava sua história, o garoto se abria cada vez mais. Sendo que era algo que possivelmente ele nunca fazia. O que deu a entender que ele estava começando a compreendê-lo.

– Entendo... É por isso que você está assim... – Expressou Ralph, após ouvir a história.

– Não sei o que fará a seguir. Mas apenas achei que deixá-lo sem explicações não seria certo. – Disse Jack.

– Tudo bem. – Expressou. Ele se levantou da cadeira, seguindo para a porta. – Acredito que você queira ficar sozinho agora, não?

– Sim. Preciso... Pensar um pouco. – Expressou o garoto. – E sabe... – Ele olhou para a janela, nela se esboçava o pôr do sol. – Acho que... Você era um pouco parecido com o meu irmão... Acho... Que você é bem legal...

Ralph não conteve um sorriso.

– Ora, e porque não? Posso ser seu irmão!

– Como? – Jack estava surpreso.

– Você realmente é pra mim como um irmão mais novo. Por isso me preocupo. – O loiro o fitava com um largo sorriso. Jack não soube como reagir, e na dúvida, só sorriu como resposta.

– Acho que há mais alguém que precisa ser escutado... Mano.

– Também acho. – Ralph se dirigiu a porta e se despediu alegremente. Ele novamente se voltou aos seus pensamentos. Tudo o que iria acontecer agora... Tudo o que ele passou. Exatamente deveria saber que todos tinham que se abrir com ele, aquilo era um assunto delicado para a vida de cada um. E após saber a história de Jack, ele se sentiu ainda mais determinado a querer ir fundo a isso.

Ele se dirigiu as escadas, sabendo para quem iria interrogar agora.

***

Em algum lugar longe dali...

Dirtiel sentia uma forte dor de cabeça, por causa do golpe que Nesse lhe dera. Não parava de reclamar.

– DROGA! QUANDO EU PEGAR O NESSE... VOU FAZÊ-LO ENGOLIR O MEU PODER! – Seu berro ecoou por todo o local, que era tão escuro que não se sabia distinguir onde estava. Toru estava ao seu lado, como sempre, calado.

– Pare de gritar. Pressark irá ficar bravo. – Comentou Toru.

– Não ligo para aquele cara. Eu quero matar alguém! – Retrucou berrante.

Ouviram-se outras vozes.

Á frente deles, uma larga mesa estava acompanhada por várias cadeiras, e sentadas nelas, havia ao todo três pessoas sentadas.

– Nossa! O feroz Dirtiel está bravinho! – Provocou um cara sentado sozinho na cadeira na esquerda. Por causa da escuridão, não dava para ver seu rosto, mas Dirtiel sabia quem era.

– Kazan! Cale a boca! – Retrucou. – Senão eu te mato!

– Oh? Isso não foi nada estratégico, Dirt-chan. – Comentou uma mulher na cadeira da direita.

– Que se dane tudo! Não to nem aí se é estratégico ou não!

– Hã? Mas é você que fala que a base da provocação é ser estratégico com as palavras. – Disse Kazan. – Parece que o jogo virou, não é mesmo?

Dirtiel quase foi para cima de Kazan para enforcá-lo, mas foi interrompido por Toru.

– Que foi Toru?

– Ele está aqui. – Disse.

Nas trevas, um vulto muito maior que um morcego apareceu de lugar nenhum e aterrissou bem atrás da mesa, todos os presentes ali olharam para o vulto, até ele se mostrar. Ele não era nem um anjo e nem um humano. Tinha o rosto distorcido e afiado, tendo somente um olho direito. A sua parte esquerda era completamente branca. Ao lado dele surgiu de repente uma garota com aparência de 10 anos. Seu rosto estava coberto por um guarda-chuva cor-de-rosa.

– Estão todos aqui? – Disse o ser distorcido.

– Sim, Pressark. – Respondeu Toru. – Exceto Yanael, que está morto.

– Aquele velho finalmente bateu as botas. – Retrucou Dirtiel.

Pressark caminhou pela sala escura. Não possuía corpo, sua forma era simplesmente pura escuridão, como um manto cobrindo-o apenas mostrando sua cabeça. Todos que estavam sentados se levantaram.

– Lucífer está ansioso para o que vai acontecer. Mas antes, precisa enviar direito o convite dele para Fred. Você fará isso, Dirtiel.

– Ok, ok. Já cuidei disso, Pressark. – Respondeu, com um sorriso malicioso.

– Vamos apenas fazer a nossa parte por agora. – Disse Pressark, ele acabou percebendo algo, olhando para várias direções, mesmo na escuridão. – Onde ele está?

– Ah. Lembrei. – Disse Dirtiel, levantando a mão. – O cabeça de gelo já está fazendo a parte dele. Sabiam que encontrei o irmãozinho dele hoje?

– Jura? Ele é mais bonitinho que o irmão? – Disse a mulher.

– Esquece Suiren. Ele é bem novinho. – Expressou Dirtiel, com as mãos atrás da cabeça. – Se bem que, ele deu um show de gelo no encontro. Acho que ele pensou que o irmão estivesse lá.

– Calados. Já entendi o recado, Dirtiel. – Interviu Pressark. – Já não dizemos que você fala demais?

Ele ficou ofendido.

– Há! Fala demais! Fala demais! – Kazan começou a provocar dando altas risadas, mas parou logo em seguida.

– Bem, quero realizar essa tarefa o quanto antes. – Disse Suiren. – Quero logo poder usar o meu poder total.

– Não seja estúpida. Você não será quem irá primeiro. – Retrucou Pressark. – Só irão até lá por causa das Torres, e nada mais.

Ela ficou repreendida.

– Foi mal, Sui-chan. Mas sou eu quem vai liderar agora. – Expressou Dirtiel.

– Quando começaremos? – Perguntou Toru.

– Hoje a meia-noite. – Disse Pressark.

***

Fred caminhava pelo corredor dos quartos até chegar ao seu próprio. Ao abrir a porta encontrou algo inesperado. Na parede do seu quarto estava uma mensagem gravada na madeira VENHA VER LUCÍFER NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA. NÃO FALTE! O autor havia assinado o seu nome: Dirtiel.

Ralph saíra da varanda e encontrara quem queria achar. Esta pessoa estava sentada contemplando o pôr do sol, além de estar com um livro ao seu colo.

– Podemos conversar, Nesse?


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