Antes

No envelope tinha um brasão de um V com escudo dentro à carta estava em um papel grosso com uma letra elegante.

“Os Volturi convidam Carlisle Cullen e Isabella Swan para uma audiência formal, pelos crimes cometidos contra a corte. A estadia será feita na própria corte e a recusa será reconhecida como admissão a culpa.”

Encarecidamente Aro Volturi

— Temos nosso convite oficial, vamos a Volterra. – Me pronunciei.

Agora

No convite dizia para irmos para Volterra imediatamente e foi o que fizemos saímos de Forks no dia seguinte, estávamos no avião, ou melhor, jato particular de carlisle, decidimos por vim: Carlisle, Jasper, Sam, Dean e eu.

Eu tinha um plano e ninguém sabia até agora qual era, pensavam que íamos chegar lá e simplesmente nos defenderíamos. Estava deitada na cama que tinha no fundo do avião e Sam e Dean estavam ali me abraçando, eles dormiam como anjos e eu fazia carinho na cabeça deles, meus filhos mexiam e eu sorria, todos os sacrifícios que eu estava fazendo era por eles e por nossa família, dormi feliz os sentindo mexerem.

Acordei já estávamos pousando na Itália, os meninos não estavam na cama, troquei de roupa e sai do "quarto" eles já estavam todos prontos com as devidas roupas mais frescas e como era noite não haveria problema carlisle e Jasper saírem assim.

— Olá Bella adormecida. - todos riram quando Dean falou.

— Vamos temos muito chão pela frente. - falei rindo com eles e saímos do avião.

Decidimos por alugar dois carros, Sam ficou maravilhado quando viu um Dodge Charger Preto SRT8, quase saiu no tapa com Dean falado que era o motorista da vez, fiquei ao lado de Carl e Jasper enquanto eles brigavam eu só balançava a cabeça,  por fim Sam ganhou e pegou o carro Carlisle e Jasper foram no outro, no caminho para volterra estávamos tensos, quietos e com certa ansiedade, meus bebês ficaram quietinhos pareciam saber do que vinha pela frente. Volterra era linda parecia uma fortaleza portões para entrar e muros muito altos, fomos parados nos portões, mas quando falei meu nome o senhor arregalou os olhos falando que os Reis nos aguardavam, fomos escoltados até um castelo que tenho certeza fica no meio da cidade, outra construção arquitetônica. Entramos no castelo e uma mulher de pernas longas, cabelo loiro e olhos vermelhos sorria como se fossemos o banquete.

— Heidi a imortalidade lê caiu bem. - carlisle olhava a moça com certa amizade.

— Sempre muito cortês, logo que você se foi Aro me transformou. - Ela contou de forma normal como se estivesse falando de uma foto ou algo sem importância. - Os reis mandaram acomodar vocês e logo pela manhã será a audiência. Só preparamos dois quartos, terei de mandar prepararem mais.

— Só será necessário mais um quarto, eles ficam comigo. - apontei os rapazes que olhavam com espanto a mulher a nossa frente.

Ela mudou a expressão por um segundo e se recompôs, sumiu, reparei em uma mulher sentada atrás de uma mesa e deveria ser recepcionista, reparei que ela era humana e tentava passar despercebida, logo a tal Heidi voltou sorrindo novamente.

— Pronto, acompanharei vocês.

Os corredores eram abafados por conta de falta de janelas, mas muito bem iluminado pelas luzes artificiais, os detalhes das paredes de pedra e o chão de carvalho remetiam a castelos medievais e não duvidava nada que esse fosse, os quartos eram bem próximos o que me agradou, passei pela porta já passando um pente fino no quarto com meu escudo, não achei nada de mais, porem me mantive alerta, coloquei vários alarmes de movimentos com meu escudo pelo corredor inteiro e protegi os quartos.

O quarto era em vermelho, dourado e preto, tinha uma enorme cama com dossel, os lenções de cetim vermelho sangue, moveis brutos de madeira maciça em dourado e vários outros atributos que deixavam o quarto com cara de época renascentista. Sentei na cama quando terminei de analisar e Sam e Dean pareciam mais tensos que eu.

— Vocês parecem que vão explodir. – Comentei rindo. – Relaxem eu instalei proteções no corredor e nos quartos.

— Aquela mulher escolheu ser transformada. – Dean ainda parecia inerte.

— Não só ela como muitos aqui. –Sammy respondeu.

Fui para o banheiro levando a mala junto e peguei um vestido longo bem soltinho que mamãe havia posto na minha mala, parecia ser de dormi pela transparência, voltei para o quarto já falando.

— Parados no tempo para sempre, algumas pessoas pensam que é maravilhoso. Carlisle não concorda. – falei deitando na cama. - Vamos dormi amanha será cansativo.

Eles deitaram na cama e ficaram fazendo carinho em mim e na minha barriga, minha mente trabalhava a mil pensando em como faria para tira-los dali se tudo desse errado acabei pegando no sono e acordei assustada quando alguém passou por meus escudos era como se um fio tivesse sido puxado e sua vibração era na minha cabeça, peguei minha arma de baixo do travesseiro e bati no braço de Dean e Sammy que acordaram rápido e entenderam o que acontecia quando viram minha arma na mão, sinalizei para eles irem para os lados da porta disfarcei o cheiro deles com escudos e deitei na cama de novo, senti cada passo do espião no corredor e ele abriu a porta bem devagar, passou por ela e veio para próximo da cama, preparei uma carga de energia e quando ele tocou em mim parou no outro lado do quarto, levantei da cama indo para perto do vampiro desacordado e com certeza era um volture.

— Traga ele. – Falei para os rapazes e sai andando do quarto sem me importar com minha roupa, bati na porta de Carlisle e de Jasper e quando eles viram o vampiro sendo puxado por Dean e Sammy arregalaram os olhos.

— Não senti nem o escutei no corredor. – Jasper se sentia culpado.

— A culpa é minha eu vedei o quarto de vocês com escudos, não sabia que vedaria o som e os cheiros. – Estava com raiva e indignada eles iriam me matar assim? – Carlisle você já morou aqui me diga onde estão eles. – Não precisei ser detalhista e ele já sabia de quem eu falava.

Vi pelo canto dos olhos Jasper pegar o vampiro e jogar no ombro o trazendo sem problemas, Carlisle ia à frente indicando o caminho e eu fazia uma barreira a nossa redor evitando que fossemos sentidos, paramos na frente de um elevador e quando ele chegou entramos reparei que ele descia para o subsolo e revisei as balas na arma e a destravei, estava na frente e ninguém tentou falar comigo minha cara deveria estar péssima, o elevador parou no ultimo andar do subsolo e continuei a seguir carl e descemos uma rampa de pedra ate parar em uma porta dupla de provavelmente ter uns oito metros de altura , o que me surpreendeu foi os desenhos na porta era a guerra que estava por vim, fiquei encarando a ilustração maravilhada.

— É a ...? – Carlisle estava perplexo vendo a imagem.

— Sim é a guerra. – Respondi breve e empurrei a porta, usei meu poder, porque sabia que com certeza não conseguiria empurrar aquilo sozinha.

Entrei na grande sala abobada e reparei nela brevemente, queria mesmo saber quantas pessoas tinham ali, tinha mais de vinte e continuei andando ate para no centro e o silencio se fez quando repararam nossa presença.

— Espero que vocês estejam tendo uma boa madrugada, porque eu não tive. – Falei sarcástica. – Mandaram esse homem no meu quarto para me matar. – Jasper jogou o corpo inerte aos pés dos tronos e o que sentava no meio se mostrou interessado. – Eu sou Isabella Swan, tinha uma audiência pela manhã, mas parece que vocês preferem executar seus réus na madrugada. – Falei e fui andando em círculos reparando a todos ali. – Quero saber quem mandou me matar? – Eu sentia raiva e poderia explodir ali mesmo.

Olhei os homens sentados nos tronos eles eram muito brancos ate para vampiros, suas roupas remetiam a reis antigos com capa e roupas formais antigas, as fisionomias mostravam seriedade e soberba, sorrisos sarcásticos e desdém. A corte era diferente tinham feições de espanto e terror para mim, eu parecia ter cometido o maior crime. Uma risada cruel e escandalosa surgiu na sala e vinha do rei do meio que agora estava de pé diante de mim, ele me analisou andado em volta de mim e parecia bem entretido comigo, vi pelo canto dos olhos, os rapazes e Jasper darem passos a frente e levantei a mão para que parassem.

— Cara Isabella você é firme em suas palavras isso me diz que pode se garantir, mas poderia garantir os outros com você? – Ele fazia uma ameaça e cerrei os olhos. – Não é uma ameaça, mas você trouxe dois humanos para um palácio de vampiros, acha que estão seguros? - Trinquei a mandíbula.

— Tente tocar neles e saberá. –Sorri com desafio.

— Há algo muito estranho em você minha cara. - Ele ainda estava perto de mim quando disse.

Ele percebeu que eu não estava blefando e partiu de volta a seu trono e se sentou ele me olhava com desafio e curiosidade, os outros aos lados dele pareciam não entender o que eu tinha que fez o outro recuar, apenas sorri para eles mostrando um sorriso predatório.

— Creio Isabella que começamos com pé errado, eu sou Aro e esses são meus irmãos Caius e Marcus. – ele apontou os homens enquanto falava os nomes.

— Realmente começamos muito errados, vim por boa vontade e tentam me matar.  – Falei fazendo cara de decepção. – Esses aqui comigo são Jasper, Sam, Dean e Carlisle que vocês já conhecem.

— Pare de nos acusar de tramar sua morte, se falamos que teria uma audiência nunca mataríamos assim na calada da noite. – O loiro que lembrei se Caius se manifestou pela primeira vez.

— Esta me dizendo que a corte trama as suas costas e vocês nem desconfiam? – Minhas palavras eram frias e sem qualquer humor. – Temo te dizer que isso condiz a um mal reinado.

— Não teste minha paciência. – Ele disse. – Minha foça de vontade de não te matar esta indo embora. Prometo que se continuar com essas insolências...  – Ele não terminou porque os rapazes rosnaram.

— Quer medir paciência, ou talvez testar força? – Pergunte. - Não faça promessa que não vai cumprir.

Ele me olhava com fúria, pensei de minha cabeça seria arrancada a qualquer momento, ele fez menção de se levantar do trono, mas foi parado por Aro que colocou a mão a sua frente.

— Basta, até agora só nos insultou, porém os julgados são vocês. - Aro parecia calmo, mas no fundo de seus olhos via o fogo flamejar.

— Então podemos deferir logo essa audiência para hoje, vocês não dormem e eu não conseguirei dormi sabendo que tentam matar a meus filhos e a mim. - Passei a mão no ventre e meus movimentos foram seguidos por todos na sala.

— Jane, preciso dos acusadores. - Aro falou a uma baixinha loira. - Caro carlisle por um momento esqueci-me de sua presença entre nós. - Aro tinha um sorriso matreiro no rosto.

Sabia que nada de bom sairia daquela sala e comecei a lembrar de Eleazar falando que eu tinha o poder de clonar poderes e manipular pessoas, tentei botar eles em prática.

— Falando assim começo a pensar que posso ir embora. - Carlisle respondeu a pergunta de Aro.

— Claro que não, sua presença aqui é essencial. - Aro voltara a ter aquele sorriso diabólico.

Encostei-me a Dean fingindo ser por tedio mais era pelo simples fato de vários poderes me atingirem e eu ter medo de cair na frente deles, Dean pareceu percebe, mas não falou nada graças aos céus. Era ótimo e horrível sentir aquilo tudo me atingir, só puxei para dentro os que me chamava mais atenção, escutava ao longe a conversa de Aro com Carlisle, mas preferi focar nos poderes que me adentravam, parei de absorver assim que comecei a escutar pensamentos.

— Aro eu vivi com vocês mais de três décadas, sabem que sou inocente nunca ariscaria nosso mundo. – Carlisle estava dizendo e comecei a procurar Edward pela multidão.

— Tem três humanos em minha frente e eles estão com você, como ousa me dizer que não ariscaria nosso mundo? – Ele fez uma cara de falsa duvida e carlisle se encolheu.

A loira que antes ele chamou de Jane escancarou as portas que há algum tempo eu havia feito o mesmo e atrás dela estava Alce e Edward, eles tinham um olhar de espanto ao me verem, entretanto o que me chamou a atenção foi às íris vermelho vibrante, Carlisle arfou quando os olhou e a decepção tomou sua mente e rosto, seus pensamentos eram de erro e culpa, sorri com escarnio vendo-os se aproximar, a mente deles os denunciaram antes deles conseguirem esconder e eles ao repararem pararam de andar ficando ao meu lado. Jasper era um misto de fúria e traição, sua fisionomia era serena, mas por dentro eram berros é destruição, ela não o olhou por nem um instante.

— Aro me incomoda dizer que estão certos. – Eles ergueram as sobrancelhas em duvida. – Quem tentou me matar foram esses dois que um dia chamei de noivo e amiga, agora só quero chamar de aberrações. – Minha voz não tremeu nem uma vez e eu sorri de decepção.

— Mais uma vez acusa sem provas. – Caius me olhou com tedio.

— Que comece a audiência. – Aro mandou.

Edward tentou se aproximar de mim e Jasper, Dean e Sam o barraram, Alice foi para frente dos tronos e começou a falar a versão dela da historia. Jasper olhava para Alice com nojo pelo que ela falava, ela omitia partes e acrescentava outras que nunca existiram, Carlisle me contará que Aro conseguia ver todos os pensamentos das pessoas com um toque, mas ate ele poderia ser burlado. Foi à vez de Edward falar e ele jogara a culpa toda em cima de Carlisle e de mim, eu já havia sentado no chão e pela primeira vez vi que ainda estava vestida com minha camisola transparente e meus seios apareciam, coloque o cabelo para frente os tampei, recebi olhares de Sam e Dean que perceberam meu desconforto, Dean ia tirar a blusa e falei em suas mentes, “não, tenho que parecer forte, que não me importo com nada.” Eles assentiram e voltaram a suas posturas dura.

— Para terminar Altezas ela me seduziu para ganho próprio, queria se tornar uma de nos e quando viu que não daria certo, me largou por esses dois e Carlisle apoiou. – Ele falava com tanta verdade que eu quase acreditei.

— Obrigado meu filho por compartilhar sua historia e ter coragem de denunciar seu criador. – Marcos se pronunciou pela primeira vez e via em sua mente o sorriso que ele por fora não expunha.

— Isabella se permitir que eu te toque saberei de tudo sem que diga uma palavra. – Aro já descia do trono com a mão estendida a mim e apenas assenti.

Eu abri minha mente para que ele pudesse ver e estendi a mão a ele a pegou com um sorriso e sorri da mesma forma que ele, agora seria do meu jeito, comecei do dia que fui atacada o fiz sentir tudo o que eu senti meus treinamentos e as dores, facadas que tomei ossos quebrados, eu indo para forks e me encontrando com os Cullen, minhas intenções e o fato de eu já saber de tudo, mas dor e corte, eu indo embora de forks encontrando os rapazes, dor e outra facada, hospital, Castiel, casa de novo, todos reunidos, a dupla do mal indo para Volterra, meu acidente dor, demorei na visão que eu tive mostrando a ele cada detalhe e larguei sua mão. Eu ainda sorria e Aro parecia mais humano, ele mantinha a mão no próprio peito bem a onde o eu tenho a cicatriz, seu rosto era um misto de medo e pavor que só decifrei por alguns segundos ate sumir, ele respirava como se ele ainda precisasse daquilo e alarguei mais o sorriso.

— Quer ver mais alguma coisa? - Ele apenas balançou a cabeça negativando e foi para o trono.

— Como fez isso? - Ergui a sobrancelha fazendo à desentendida, queria que ele falasse o que eu tinha feito. - Não se faça de inocente, manipulou meu dom, mostrou o que queria e me fez sentir junto a ti. - Todos na sala olhavam boquiabertos os que ele acabara de dizer. - Senão é uma vampira como tem essa capacidade?

—Vim até aqui não para ser julgada ou morta. - Falei olhando para todos. - Vim para me aliar, Aro viu o que esta para chegar, ele já viu que eu sempre soube sobre os vampiros e nunca os expus, pelo contrário, muitas vezes limpei a bagunça. Vocês são péssimos em se esconder. - Aro ainda parecia perturbado.

— Aro o que viu? - Marcus parecia curioso. - Você ainda será julgada Isabella.

Aro pareceu voltar a si, fui para o lado dos meninos e olhei carlisle para que ele falasse.

— Respondendo as suas perguntas Aro, Bella é uma caçadora e uma híbrida, ela é humana, nefilim e demônio, ela tem os três dentro dela, ela sempre teve esses poder e nunca deu trabalho, como ela mesma disse limpou a sujeira do nosso mundo várias vezes, não só ela os Winchester também. - Carlisle falava e os reis o olhavam sem expressão.

Reparei que Edward me olhava quase me devorando e Alice segurou no braço dele para que o mesmo não se aproximasse, ela perdeu o foco e vi que ela estava tendo uma visão.

VISÃO ALICE

— NÃO ACREDITO EM VOCÊ ISABELLA, SUAS MENTIRAS E MANIPULAÇÕES ACABARAM COM O EQUILÍBRIO! - Caius gritava a plenos pulmões. - A PENA PARA OS SEUS CRIMES DE FALSIDADE DA VERDADE E EXPOSIÇÃO DO MUNDO VAMPIRO É A MORTE! - Na imagem eu apenas o olhava e sorria enquanto ele me sentenciava. - MATEM-NA!

— Irmão quem toma as decisões sou eu, e não é mentira, eu vi, realmente tem algo maior que nos vindo por ai, ela diz a verdade. – Aro ainda estava pensativo.

— Deixará essa humana viva? – Caius parecia indignado. – Perdoara os crimes dela? As acusações?

— Sim, iremos defender isso junto. – Aro me olhava.

Caius gritou de raiva e pulou para cima de Aro eles pareciam sombras indo de um lado ao outro, gritos e estrondos eram escutados e ninguém ousou se meter, Carlisle, Sam, Dean e Jasper tinham feito um circulo em torno de mim, eles continuaram a lutar e eu acompanhava com os olhos, tudo ficou em silencio e Caius pousou no chão com a cabeça de Aro, ele tinha um olhar demoníaco e fixo em mim.

— Matem-na!

Caius apontou para mim e vários vampiros vieram na minha direção, sai de detrás dos rapazes e comecei a andar indo para perto de Caius e os vampiros que tentavam se aproximar de mim caiam se batendo no chão cheguei bem perto de Caius que tentou me atingir e o eletrocutei e o mesmo caiu morto, todos param e me olharam enquanto eu ia ate o trono e me sentava, Marcus tinha fugido e coloquei fogo no corpo de Caius.

A visão de Alice acabou comigo sorrindo para ela e lhe apontando o dedo.

FIM DA VISÃO

A visão terminou e olhei Alice, que olhava Edward que também tinha visto a visão com espanto, ela olhou para mim e viu minha cara de apresso pela visão.

— Eu vi. – Falei bem baixo e ela soube do que eu falava.

— NÃO ACREDITO EM VOCÊ ISABELLA.......

— PAREEEEE! –Alice gritou quando a visão dela começou a se realizar. – Ela diz a verdade e vai matar a todos se tentarem mata-la. – Aro esticou a mão e Alice foi ate ele mostrando a visão.

— Eu posso mostrar aos três a visão de Alice. – falei e eles me olharam. - Claro se me permitirem entrar nas suas mentes. – Usei as mesmas palavras de Aro. – Os três se olharam e permitiram.

Entrei na mente deles mostrando a visão e quando terminei Aro encarava Caius.

— Depois resolvam seus problemas. – Falei cortando Aro antes do mesmo começar a falar. – Viram do que sou capaz e não quero os seus tronos, quero me aliar, trabalharei para vocês após a guerra com caçadora e manterei o segredo, em troca quero sossego e paz para minha família, ah e claro um salario muito bom já que irei caçar seus vampiros.

— Eu concordo. – Aro esbravejou sem pestanejar. – Gosto do seu jeito Isabella, só quero, uma coisa em troca. – Ergui a sobrancelha em curiosidade. – Quer que venha com sua família toda para Volterra ate seus filhos nascerem. Quero conhecer essas criaturinhas. – Quase neguei mais o que ele falou me convenceu. - Se eu morrer nessa guerra precisarei de predecessores e seus filhos parecem que serão bem poderosos.

— Nossos filhos, não herdaram nada desse lugar, entendeu velho. – Dean se pronunciou pela primeira vez.

Sorri e fui andando para fora da sala. – Mais uma coisa Jasper queria conhecer sua biblioteca. – Ele apenas deu u aceno de mão e Jane e Jasper sumiram. – Amei nossa reunião. – Já estava fora da sala quando falei e fechei a mesma atrás de mim.

Agora eu entendia Aro ele não era ruim só protege seu povo, eu estava fazendo o mesmo e como ele usaria de qualquer arma, seria tudo do jeito que eu queria Aro logo pediria uma audiência privada e resolveríamos todas às duvidas.