A profecia escrita por Alice Vicenza cullen


Capítulo 23
As escolhas


Notas iniciais do capítulo

HEY Vampss!
Como foi as festas de vocês? me contem.
Então temos um novo cap, e eu me dediquei muito nele, o final para mim é a melhor parte. :)
Agora vou parar de falar e deixar vcs lerem vamps!
BOA LEITURA!!!!
Bjs Lice!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/582858/chapter/23

LEIAM AS NOTAS INICIAIS!!
Antes
— O que Castiel, nosso sangue? Por que é a única coisa plausível que eles podem querer.
— Dean fique calmo, vamos achar um jeito.
— Sam eu não quero ficar calma, nossa mulher e nossos filhos estão em perigo.
— Dean, só precisamos que alguém vá a Volterra e barganhe com eles. – o que ele dizia era plausível mais perigoso.
— Quem ira nessa missão suicida? – Perguntei sarcástico.
— Eu vou. – Ela falou do pé da escada e meu coração disparou.

Agora

— Você bate com a cabeça enquanto estava no banho? Você não ira. – Eu praticamente gritava com ela.
— Dean eu sou uma caçadora preciso ir. – Ela tinha um semblante decidido.
— Não precisa ser agora pode ser dentro de um mês ou dois, eles não pretendem atacar agora. – Cada palavra de Castiel me tirava mais do serio.
Eu saio da sala com a cabeça fervendo e parei no jardim de trás, tudo girava e a raiva me consumia. Parei e respirei fundo com os olhos fechados e a calma me tomou, senti dois braços passarem em volta de minha cintura e a barriga dela encostou se nas minhas costas.
— Não vá. – era uma suplica.
— Eu irei. – meu corpo pareceu pesar uma tonelada pela preocupação. – E você estará lá comigo. – Eu a soltei encarando. – a menos que não queira.
— Não, não é clara que eu vou. – Eu a beijei. – temos dois meses para nos preparar, para sabermos tudo deles, pontos francos, pontos fortes e tudo mais.
—Carlisle já falou que ajudará, ele morou com eles por muito tempo sabe de muitas coisas. Vamos entrar. – ela como sempre parecia mais sabia que nunca.
POV Bella - Duas semanas Depois
Estava no mercado com Sammy e quem me conhecia ficava olhando para nos direto, mais realmente o olhar era para minha barriga, que agora estava maior.
— Amor vai para o caixa só vou pegar um soverte. – Ele riu me dando um selinho e andamos para lados opostos.
Peguei o sorvete mais fiquei em duvida entre dois sabores, o que me fez demorar mais que o essencial, peguei os dois e fui andando para os caixas, não antes de esbarrar em uma moça, “oh me perdoe” ela apenas sorriu e continuou andando e eu também, logo reconheci Sammy por ser o mais alto e fui andando em sua direção.
— Amor estou na duvida... – Me calei quando avistei Jessica Stanley sentada no caixa. – Olá Jessica como vai á vida?
— Ótima. Começarei a faculdade agora no próximo mês. – Ela falava e os olhos não desgrudam de minha barriga, eu estava com um suéter colado que marcava muito a mesma.

— Nossa faculdade que legal! Nem parece que já se passaram 6 meses que nós não nos vemos. – Eu me sentia desconfortável com o olhar dela.
— Verdade. – Segurei a mão de Sam em pedindo um socorro silencioso
— Oi eu sou o noivo da Bella, Sam prazer. – ele disse estendendo a mão a ela que arregalou os olhos.
— Muito prazer Jessica. – ela estendeu a mão a ele sem parar de me olhar – Bella e o Edward?
— Terminamos quando eu fui embora de Forks.
— E há quanto tempo estão juntos?

— Seis meses. – Supri a curiosidade dela, mesmo sabendo que todos de Forks saberiam da minha vida.
— UAU! Eu nunca esperaria isso da Bella puritana. – Ele jogou o que pensava no ar. – Vai dizer que sua gravidez tem 6 meses também.
— Não que seja da sua conta Jéssica mais não, vou fazer 4 meses. – ela começava a me irritar com as perguntas e a lentidão para passar as compras.
— Nossa e já esta desse tamanho? – Coloque a mão nas costas para puxar a arma, eu ia matar aquela desgraçada, porem Sammy segurou minha mão.

— Sabe como é não conseguimos segurar, fizemos dois logo de uma vez. – Sammy deu seu sorriso travesso e Jessica arregalou os olhos. – Ela é muito boa no que faz.

Ela terminou de passar as compras e eu praticamente corri dali por causa das palavras de Sammy que me seguia com um sorrisinho, entramos no carro e ele já ia liga-lo mais o impedi me debruçando sobre ele e colocando o cinto de segurança nele, me ajeitei no banco e pus em mim, terei a arma das costas a jogando no porta luvas.
— Seremos pais, temos que ter respeito às leis de transito e não posso morrer sem ver meus filhos, nem você. – Ele riu me levando ao riso também.
— Você é uma comedia. – ele me olhou parecia querer perguntar algo.
— Pergunta logo.
— Por que ficou tão irritada com aquela menina?
— Eu a odeio, e não queria que toda a Forks soubesse que estou gravida pela boca dela. – Disse irritada. – Ela vai destorcer tudo e falar que eu traia Edward, esse não é o problema foda-se o Edward, mas nossos filhos não merecem isso.

Ele passou a mão pela minha barriga e coloquei a minha em cima e sorrimos. Foi então que do nada senti um solavanco e uma batida do meu lado e o carro rodou e capotou, tentei proteger minha cabeça e barriga enquanto via tudo girando, então parou de cabeça para baixo, meu ouvido zumbia, olhei para os lados e via Sam tentando se soltar e falando comigo mais eu não ouvia nada, tentei soltar o cinto e não consegui, então lembrei a manobra correta e coloquei os pés no capo e pus o peso neles me empurrando para cima e abri o cinto e cai no capo batendo a barriga no mesmo, Sam pareceu entender e fez o mesmo e caiu do meu lado. Eu sentia uma dor imensa no pulso e na cabeça. Sam parecia gritar comigo e eu não entendia nada, ate ele me arrastar para fora.
Tinha alguém vindo em direção ao carro e pode reconhecer a senhora com quem esbarrei, ela tinha um olhar perverso e parecia animada mesmo estando com a cabeça sangrando, Sam me largou parecendo nota-la também, ele foi para perto dela começando uma luta, que não estava vencendo. Coloquei a mão nas costas a procura da arma e não a achei então me lembrei de joga-la no porta luva. Achei o celular no bolso e disquei o numero de casa e escutei muito longe papai atender.
— Papai estamos na rua, um demônio bateu em nosso carro estamos na Burcky com Steve, mande alguém agora. - eu não sabia se estava gritando ou falando baixo só conseguia ouvir zunidos, só deu tempo de dizer, ela jogou sam no chão e vinha em minha direção.
Tentei levantar mais senti uma dor muito forte então me arrastei para o carro e tentei pegar minha arma no porta-luvas sendo bem sucedida, mais minhas pernas foram puxadas para fora fazendo meu corpo arrastar no vidro dando uma forte dor na minha barriga.
— Ola Isabella. Foi difícil te encontrar. - ela sorriu para mim, sua voz estava longe pelo zumbido. - Meu mestre quer muito te conhecer, vou te levar até ele, esperam que você mate todos os anjos e ganhe a guerra para nós.
Coloquei a mão na barriga por reflexo e ela seguiu meu olhar.
— Olha bebês, vou gostar de brincar com eles. - ela gargalhou.
Ela pegou minha perna de novo e me puxou atirei nas costas dela que largou minha perna e virou-se para mim.
— Bem que me disseram que você era bem chata. Pena que querem você viva. - ela disse e deu um soco no meu rosto. - Mais não disseram nada de bebês.
Os olhos dela brilharam e ela sentou em cima de mim com os joelhos em cima das minhas mãos tirou uma faca do cinto e começou a descer pelo meu pescoço ate minha barriga fazendo um pouco de pressão e eu gritava.
Olhei para o lado e vi Sam desacordado e olhei para o demônio que sorria para mim me marcando com a faca, perdi as esperanças e parei de me mover deixaria ela me matar de uma vez e tudo acabaria, foi ai que eu senti meus bebês mexerem e comecei a chorar e me bater ate que tudo foi ficando lento, meu corpo parecia mais pesado parecia passar uma carga de energia por ele, parecia que cada parte do meu corpo estava sobrecarregada e precisava por para fora, então eu pus. Era como se toda aquela eletricidade tivesse saído o demônio voo para longe e já caiu no chão morto.
Continuei deitada no chão esperando àquilo passar e parecia que nunca mais iria embora e era gostoso, me dava calma sobre-humana. Escutei barulho de freiada brusca e passos pesados no chão e então gritos.
— Bella, Bella! - era voz de Dean, mesmo com o pavoroso zumbido eu podia identificar.
— Não toque em mim, não sei o que esta acontecendo. - falei antes de ele me tocar. - vai ver Sam eu estou bem.
Ele a contra gosto me obedeceu e eu me apoiei nos cotovelos e me encostei-me ao carro capotado, carlisle veio em minha direção com meu pai, mãe e todo o resto logo atrás.
— Bella tudo bem? - ele disse já vindo me tocar.
— Não me toque. - Ele pareceu não entender. - eu fiz aquilo. - Apontei no corpo. - e ela só encostou-se a mim.
— OK, vamos ver se ainda esta acontecendo depois eu te toco. - assenti. - Emmett, você é o mais forte, por favor.
Ele veio andando até mim e eu levantei a palma da mão e ele encostou um dedo e nada aconteceu, então segurou minha mão e nada e ele riu para mim. Carlisle quase o empurrou e veio me examinar.
— Bella fala o que sente.
— Meu ouvido, está zumbindo, eu quase não escuto nada só zumbido. - ele verificou meus ouvidos e pareceu não gostar.
— Seus ouvidos estão sagrando deve ter sido o barulho do impacto o zunido vai passar.
Ele continuou-me analisando e eu só olhava para Sam que já tinha acordado mais parecia mal.

POV SAM
Ela me socou e eu apaguei, depois só lembro-me de Dean batendo no meu rosto para me acordar.
— Irmão, fala comigo?
— Para de me bater, não acha que já fui surrado de mais por um dia. - ele riu e sentou-se ao meu lado.
— Bom te ouvir. - ele parecia aliviado e olhava para alguém atrás de mim.
Sentei-me e esme veio para cima de mim me examinando, então vi Bella no chão com carlisle a examinando.
— Bella, amor tudo bem? - ela só me olhava.
— Ela não esta escutando direito, o impacto acabou com os ouvidos dela. Mais logo melhora. - Esme explicava com carinho.
Levantei e fui andando até ela que sorriu.
— QUE BOM QUE ESTA BEM! - Ela gritou.
— Ela pensa que esta falando baixo. - carlisle comentou.
Ele limpava a as feridas dela que eram muita, seu suéter azul estava rasgado até o umbigo e tinha uma trilha de sangue no rasgo.
— Bella vou terminar de fazer os curativos em casa, vamos sair daqui! - Carlisle falou mais alto que o normal.
Entrei no carro de Rosalie com ela e Dean, a sentamos no meio entre nós para que ela ficasse bem protegida se algo acontecesse de novo. Eu segurava sua mão e meu irmão a outra e ela apenas parecia absorta a tudo.
— Bella você esta bem? E os bebês? - Rose parecia preocupada.
— Sim, as feridas estão doendo muito, mas zunido esta diminuindo! - porém ela continuava a gritar. - Meus filhos mais uma vez salvaram minha vida, quando eu pensei que ia morrer ele mexeram e eu tive esperança de novo, e alguma coisa dentro de mim fluiu e mandou aquele demônio para o outro lado da estrada. - ela estava pensativa e passou a mão na barriga e Dean e eu acompanhamos seu movimento.
Chegamos à casa a salvos e entramos e logo colocamos Bella no sofá, ela se deitou e Carlisle voltou a limpar as feridas, o demônio tinha escrito com a faca "mortos" na barriga de bella era horrível saber que minha mulher e filhos poderiam estar mortos agora, tudo por que eu fui fraco.
— Amor me perdoa, você está assim por culpa minha. - ela fazia um barulho de silêncio para mim e logo tomou a fala.
— Amor não a o que perdoar você quase morreu tentando me proteger. - ela se contorcia enquanto carlisle limpava tudo.
— Onde esta Castiel quando precisamos dele? - Dean disse saindo do cômodo com as mãos na cabeça.
Percebi todos no cômodo e Renée parecia chorar no ombro de Charlie e Esme tinha um olhar triste mais fazia de tudo para ajudar.
Carlisle limpou todos os machucados e ela começou a sentir muita dor, carlisle deu um analgésico e ela dormiu ali mesmo no sofá, Dean a pegou e ela gritou de dor mostrando o que realmente estava sentindo, ele a levou para cima.
— Ela teve perfuração no tímpano por causa do barulho muito perto, varias lacerações no rosto, ela disse que a demônio a torturou isso explica o corte do pescoço ao umbigo e a escrita na barriga dela, o pulso foi torcido e preciso fazer mais exames para saber dos bebês, mas eu consegui escutar o coração deles isso já me deixa mais tranquilo. - meu coração se acalmou mais um pouco. - Ela esta sentindo dor e provavelmente vai piorar quando o sangue esfriar.
Contei para eles como havia acontecido e carlisle deu o veredicto de que ficaria conosco definitivamente.

Duas semanas antes - Pov Alice
— Alice corre. - Edward me falava a toda hora.
Eu tinha visto carlisle contando para Bella nosso plano e a vaca tinha mandado aquele maldito anjo para no encontrar, agora corríamos o mais rápido possível para Volterra, a chegada à cidade foi trabalhosa tivemos que desviar varias vezes do anjo, mas conseguimos, paramos no portão de entrada do castelo e Jane abriu as portas, parecia entediada e acompanhou Edward e eu a sala do trono sem dizer nem uma palavras.
Reparei na humana sentada na recepção e ela parecia alheia a nós como se não quiser ser muito percebida, descemos as escada caracol de mármore e na frente do ultimo degrau tinha a porta gigante que continha a pintura de uma guerra celestial, Edward me encarou e sabia que ele pensava o mesmo que eu" Bella". A porta foi aberta com apenas um empurrão de Jane e entramos, tinha um homem ajoelhado no meio da sala e parecia implorar por sua vida e nos ouvíamos de longe.
“Aro eu juro, nunca confabulei contra vocês meu rei."
Aro tinha um olhar maciço e parecia não ceder.
“Meu caro já disse suas opções, junte-se a guarda ou morra."
O homem pareceu se dar conta do que acontecia, Aro não queria saber se ele havia traído ou não, ele tinha um motivo e estava o usando.
“Eu farei parte da guarda senhor."
Aro deu uma de suas gargalhadas sinistras e desceu do trono e tocou o homem.
“Seu poder é de grande valia a minha corte Belamir. Seja Bem-vinda!"
Ele se curvou e foi levado por Felix e Alec.
Jane voltou a andar e parou no meio da grande sala abóbada, Aro ainda estava fora do trono e nos olhava feliz.
— o que devo a honra de ter dois Cullens talentosos na minha humilde corte. - ele fazia jeitos e caretas de divertimento.
— Viemos fazer uma denúncia. - Falei sem pestanejar e ele mexeu com a mão para eu continuar. - Carlisle compactuou com um humano, revelou nosso segredo e esta a protegendo.
— Vieram até aqui denunciar o líder do clã de vocês? - ele parecia abismado. - Ainda por cima carlisle. Por quê? - ele estendeu a mão para ver nossas memórias.
Olhei para Edward que me olhava com duvida de volta, dei minha mão a ele que viu, minha saudade de Bella, ela voltando contando que nós tinha enganado e roubando toda minha atenção, ele largou minha mão com um olhar divertido e zombeteiro. Pegou a mão de Edward e sua boca se alargava mais e mais formando um sorriso aterrorizador e largou Edward e o mesmo trincou a mandíbula e Aro gargalhou, fazendo um frio subir por minha espinha.
— Vejam irmãos, um orgulho ferido pela amada o ter deixado e uma traída e abandonada.
— Ele voltou a gargalhar me fazendo ter duvidas da sanidade do mesmo. - Vocês veem que tiveram no meio de tudo? Por que você contou a ela Edward e namorou ela também e você cara Alice era melhor amiga dela, sabia que estava errado ter uma humana no nosso mundo. O que os fez mudar? - ele perguntou a si mesmo batendo no sei queixo com o dedo indicador e sorriu parecendo lembrar. - Ah sim, ela começou a chamar mais atenção que você Alice e começo a namorar dois homens, agora esta grávida e te abandonou, não é Edward. Esqueci alguma coisa? - ele foi sarcástico e Edward rosnou e eu intervi.
— Aro nós éramos amigos e Edward namorado em quanto pensávamos que ela se transformaria em uma de nos, quando descobrimos que ela não desejava mais se transformar e Carlisle a apoiou, nos viemos denunciar. - ele gargalhou apontando para mim.
— Mentir é feio fadinha. - e eu me assustei. - Vi suas memórias, sei o que aconteceu. - ele disse e deu as costas votando ao trono.
— Isso quer dizer que não julgará Carlisle? - Agora quem ria era Caius.
— É claro que eles serão julgados. - A voz de Caius tornou-se musica nos meus ouvidos. - Mais vocês serão primeiro. - eu arregalei os olhos e Edward também.
— Esperem viemos aqui contar tudo a vocês, por que seremos julgados? - eu tinha ficado apavorada.
— Vocês vieram a nós por egoísmo, mas compactuaram com a humana tanto quanto eles. - Marcos se pronunciou pela primeira vez. - A lei é dura, mas é a lei. - ele completou com um meio sorriso em seu rosto triste.
— Mary Alice Brandon Cullen e Edward Anthony Cullen, pelas acusações de revelar o segredo de nosso mundo e proteger um humano, denunciadas pelos próprios eu os declaro culpados. - Eu solucei um choro sem lagrimas, a pena para esses crimes era a morte. - Mas... Vocês podem escolher. - Aro sorriu sarcástico. - Podem escolher se juntar a corte Volturi ao invés da morte.

AGORA - POV DEAN
Depois que bella dormiu no sofá a peguei no colo e ela gritou mais se alinhou ha mim e a coloquei na cama de lado e vi uma lagrima escorrer de seu olho, o remédio da dor era forte e mesmo assim ela ainda sentia dor. Doía-me o coração pensar que ela sofria, ela estava só de sutiã e dava pra ver os cortes e a palavra escrita, eu me sentia um inútil por não poder fazer nada era horrível, toquei a barriga dela devagar e ela se mexeu.
— Perdoem-me por não estar lá para defendê-los - Falei para meus filhos e senti as lagrimas escorrerem - Castiel, estou orando pedindo sua presença, por favor apareça cure a bella.
Nada ele não apareceu nem se pronunciou, desci as escadas e escutei Carlisle falando que ficariam ali direto, Charlie e Renée disseram que arrumariam os quartos extras para que eles ficassem confortáveis e sumiram, ficando sós os Cullens, Sam e eu.
— Carlisle ela ficará bem?
— Ela é forte Dean, ela sentirá muita dor esses dias mais ficará bem.
Agradeci assentindo e me encostei no sofá e acho que dormi pois só acordei quando escutei rose me chamar.
— Dean, Bella acordou esta com muita dor, vem. - levantei desnorteado e subiu a escada com um pouco de dificuldade.
Ela estava de contorcendo de dor e os roxos das pancadas começaram a aparecer seu rosto braços e pernas eram só hematomas e ela gritava de dor. Sam parecia tão assustado quanto eu e seu rosto tinha alguns hematomas também.
— Quando ela acordou?
— Ha uma hora. – Olhei Rose abismado.
— Por que só me chamou agora?
— O que ia adiantar te chamar antes? - seu olhar era pura dor. - Só seria mais uma pessoas para ficar se sentindo impotente.
Ela tinha razão me sentia horrível vendo-a se contorce, ela começou a gritar mais alto e se debater e segurei seu rosto focando-a em mim.
— Amor foca em mim, eu sei que é difícil mais esqueça a dor, estou aqui com você. - ela me olhava com desespero.
Um instante eu estava falando com ela e no outro eu estava na parede do outro lado do quarto, olhei para o lado e todos os outros estavam assim como eu, olhei para bella e ela tinha parado de gritar, ao nos ver na parede presos ela levantou a mão e nos caímos e ela apagou.Sam foi para perto dela a abraçando e carlisle foi verificar a pressão e tudo mais, eu ainda estava perplexo e rose e Emmett que estavam dentro do quarto também.
— Que porra foi essa? - Emmett perguntou.
— Foi a Bella usando os poderes de novo. - Carlisle respondeu simples. - Ela desmaiou de novo, precisamos de Eliezer aqui ele saberá o que fazer e como ajudá-la a controlar. - ele ia saindo pela porta e parou perto de mim. - Precisamos do Castiel, dessa vez foi um campo de força, da próxima não sabemos.
Fiquei assustado com as palavras dele e sentei no chão ao lado da cama dela e segurei sua mão em quanto Sam fazia o mesmo do outro lado.
— Castiel se você estiver me ouvindo preciso que venha para cá.... Bella esta muita mal, precisamos da sua cura. - falei em voz alta mesmo não me importando quê alguém escutasse.
Fiquei ali sentado não sei exatamente quanto tempo, mas Castiel não apareceu. Carlisle trouxe vários equipamentos e começou a monitora tudo, Sam se culpava e quase não saia do quarto, as manchas roxas eram maiores que imaginávamos e carlisle deu uns sedativos para ela não acordar. Meus filhos mexiam como loucos e carlisle fez uma ultrassom, disse que estava todo bem e perguntou se queríamos saber o sexo. Sam e eu decidimos esperar Bella e carlisle respeitou.

2 dias depois.
Passaram se dois dias e Bella nem tinha acordado, nosso quarto tinha virado uma hospital e de tudo tinha ali era desolador, eu estava sentado olhando para ela e comecei a chorar seu rosto normalmente feliz ou serio tinha uma feição dolorosa e triste, sua barriga de quatro meses estava linda, porem as marcas nela faziam meu corpo todo se arrepiar.
— Dean eu fico um pouco com ela, Esme fez o almoço vai comer. - Emmett estava na porta e ate ele que era brincalhão e bobo tinha virado uma pedra seria.
Levantei sem realmente querer sair dali e desci as escadas e o cheiro da comida fez meu estomago roncar denunciando minha fome. Esme sorriu triste e materna para mim, comi sem prestar a real atenção e uma batida na porta me fez largar tudo, corri para entrada e Sam já estava lá e quem estava na porta me chocou.
Papai estava na porta com Bob e Castiel, ele carregavam Castiel que parecia bem mal, eles entraram e colocaram-no no sofá. Todos na casa olhavam a cena sem falar nada e papai me olhou e veio para me e me abraçou.
— Dean filho. - eu não tive ação então ele me largou e foi abraçar Sam.
— Rapazes como estão às coisas? - Bob parecia empolgado.
— O que aconteceu com Castiel?
— O anjo foi preso por outros anjos que queriam encontrar a Bella, mas ele foi forte e ficou de boca fechada. - bob bateu no braço de Castiel que resmungou de dor. - Onde esta aquela pequena?
— Ela esta em coma, indo pro terceiro dia. - falei de uma vez e Papai e Bob pararam.
— Bella e eu fomos emboscados por um demônio ele me desacordou e torturou a bella até ela... Usar o poder pra jogar o demônio pro outro lado da estrada. - Sammy resumiu a história e eles pareciam chocados.
— Me leve até ela. - papai mandou. - AGORA!
Sammy subiu as escadas com Bob e papai e carlisle foi junto se apresentando e explicando o quadro de Bella.
Andei ate Castiel que respirava fundo e as roupas estavam cheias de sangue.
— Eu te chamei, por isso não apareceu? - ele apenas assentiu.
— Eu queria ter vindo à hora ajudar a pequena Isa, mas eles me prenderam se não fossem John e Bob invadindo o lugar eu ainda estaria lá. - ele respirava fundo. - Amanhã eu já estarei bem e a curarei, preciso me recuperar fui ferido com uma arma angelical.
Eu tenho certeza que aquele foi meu primeiro sorriso em quatro dias, todos que estavam na sala vociferaram de alivio.

POV SAMMY.
O choque foi geral quando papai entrou com bob e Castiel. Agora subíamos a escada ate nosso quarto e carlisle falava sobre as condições de Bella, entrei e Emmett me olhou e para trás de mim já sabendo do que se tratava por ter escutado a conversa. Papai foi para o lado dela e passou a mão em seus cabelos e a abraçou.
— Minha pequena. - ele parecia quase chorar e não reconheci meu pai.
Bob ainda estava parado a olhando e seu ponto fixo era a barriga dela já bem dilatada pelos quatro meses e a gestação ser de gêmeos.
— Ela está gravida? - bob parecia mesmo perplexo.
— Sim de quatro meses, nossos filhos. - disse orgulhoso e eles me encararam.
— Então ele te escolheu. - papai agora fazia só um carinho em seu cabelo.
— Escolheu?
— Sim, esta com você e não Dean. - bob foi direto.
— Não, não, vocês entenderam errado. - falei rindo. - Esses bebês são de Bella, Dean e meus. Estamos juntos.
Papai ficava vermelho e parecia não respirar. - Vamos conversar lá embaixo. - ele deu um beijo na testa dela, bob fez o mesmo e descemos.
Dean tinha um sorriso no rosto assim como o resto da família, estavam sentados nos enormes sofás e conversavam. Sentei ao lado de Dean e Bob e papai em pé.
— Por que os dois estão com ela? - papai perguntou e Dean e eu nos olhamos.
— Nos a amamos, não aguentaríamos a fazer escolher, nem queríamos que ela escolhesse um de nos, agora vamos ter dois filhos e estamos mais felizes que nunca. - respondi franco e frio.
Eles pareceram aceitar minha resposta por hora.
— Por que tem tanto sanguessuga aqui? - Bob nunca foi discreto, não passaria a ser agora.
— Somos família de Bella. - rose se manifestou pela primeira vez.
— Bella esta ficando fraca, desde quando se mistura a assim. - ele foi arrogante e Fechei as mãos em punhos e vi que Dean estava do mesmo jeito.
— Eu não sei o seu grau de amizade com Bella, mas sei que não somos qualquer coisa, a amamos e não será você que chegará aqui ditando quem e quem. - carlisle como sempre muito educado deu um fora em meu pai com classe.
— Vocês chegaram e nem sabemos que são e o que querem aqui. Creio que merecemos respostas. - Bella nos tinha contado sobre Jasper e suas habilidades e não precisava ser nem um esperte para saber que ele estava usando.
— Sou o mentor de guerra de Bella e Bob o mentor de línguas, escrita e leitura eu a salvei da morte, depois descobri a profecia e a treinei e graças a mim ela é essa excelente caçadora. - ele se gabou. - Viemos ajudar, Castiel bateu em minha porta umas cinco semanas atrás, me falou o que esta acontecendo aqui e aqui estou eu.
Todos fizeram suas perguntas e Dean e eu olhávamos intrigados, Charlie agradeceu John por cuidar de Bella e começamos a falar dos acontecidos.
— Depois de estarem os demônios e anjos atrás de nos, agora o ex-vampiro da Bella foi até os Volturi nos denunciar. - John ficou duvidoso.
— Volturi?
— São os reis do mundo vampiro. - carlisle quem disse. - e totalmente contra os humanos no mundo sobrenatural.
— Assim que descobrimos que não sabemos de nada, nunca tinha escutado falar de nem um rei do sobrenatural. - Bob comentou dando um riso falso.
Depois de muitas informações trocadas Dean e eu subimos, sentei na poltrona de um lado da cama e Dean do outro, fiquei segurando a mão dela e pensando nas coisas que tinha acontecido.
— Ele foi todo carinhoso com ela, ate deu beijo na testa e a abraçou. -disse e Dean me encarou incerto.
— Ele a abraçou? - assenti confirmando. - Uau. É garota você conquista a todos mesmo, conseguiu fazer John winchester te amar. - ele conversava com Bella mesmo ela desacordada.
Acordei com uma risada alta, tinha alguns dias que ninguém ria na casa, olhei para a cama e não tinha ninguém e os aparelhos estavam desligados Dean dormia do mesmo jeito que eu, com a cabeça na cama e sentado na cadeira.
— Dean onde esta Bella?

Pov Bella
Meu corpo doía, minha barriga estava reta e eu estava na escuridão, eu andava e andava e não chegava a lugar nem um, desisti e sentei no meio a escuridão, tentei pensar na luz e nada, será que eu estava morta e aquele era meu inferno?
Voltei a andar ate chegar a uma cidade, era Forks, o céu estava vermelho e barulho de asas eram ouvidos continuei a andar quase correr e a cidade era pura cinzas e destruição, entrei no primeiro lugar que vi e era a delegacia estava vazia como todos os lugares, peguei uma espingarda e corri para minha casa havia vários demônios e eu ia atirar mais eles abriram caminho e eu entrei a casa não existia era só destroços, no quintal tinham dois tronos de costas para mim e alguém lutava de frente para os tronos.
Fui andando com cautela e tinha um homem sentado no trono maior e uma mulher de costas para mim gritando com as duas crianças que lutavam com vigor e determinação.
Andei ate ela que olhou para mim rindo e na mesma hora paralisei, era eu.
— Olá Isabella. – os olhos eram negros e suas roupas brutas de couro, verdadeira malha de combate.
— Não, essa não sou eu, eu não sou um demônio sou humana. – Ela ria com desdém.

— Ainda não, mas vou tirar tudo de você ate se tornar esse demônio. – o homem sentado no trono se pronunciou e então reparei que era Sammy – Aproposito sou lucífer.

— Não Sammy, o que aconteceu com você?

— Sammy cansou de lutar aqui dentro. – ele apontava para cabeça. - Ele se matou.

— Crianças façam isso direito, estão errando os pés! – A demônio gritava e eu olhei as crianças pela primeira vez, era uma menina e um menino, gêmeos.

—Meus filhos! - o desespero me bateu e eu comecei a correr para eles e fui parada pela minha copia do mal. – Saia da frente você não é real. – Falei e ela me jogou do outro lado.

— Vai perceber que sou bem real. – ela disse vindo para cima de mim.

Começamos uma luta que parecia ensaiada pela sincronia eu sabia todos os movimentos dela e ela os meus, lutamos por um tempo ate ela me jogar no chão e esfregar meu rosto no chão.
— Chega querida. – Sammy agora do lado segurava a mão dela em meu cabelo. – Venha ver tudo o que temos.
Ele me arrastava pelo cabelo e de repente estávamos em uma colina onde abaixo tinha um enorme exercito e eu comecei a chorar, eles gritavam e urravam quando me viram, como se eu os comandasse. Um radio falava alto e eu podia escutar falando que os maiores países haviam caído, Brasil, Estados Unidos, Canadá. Rússia e muitos outros.
— Onde esta minha família? – em meio ao choro eu só pensava neles.
— Creio que estejam meio mortos eles eram da resistência que lutaram contra nos depois da grande guerra. – Ele tinha um riso sarcástico no rosto. – Deixarei você ir tem que visitar outra realidade. – Ele me deu tchauzinho e me jogou da colina.

Eu cai sem atingir o chão e agora estava em minha casa, era clara, me levantei da cama e meu vestido tinha uma calda enorme desci as escadas e no andar de baixo tinha dois tronos, procurei pelos donos e não encontrei, sai porta a fora vendo varias pessoas aladas, anjos empunhando armas, havia um fluxo de decida e subida para o céu, dois humanos andavam coagidos e foram agredidos por um anjo que os viu olhando para mim.

— Não faça isso, pare agora. – Eu mandava autoritária, o anjo se ajoelhou parando na hora.

— General Swan, eles olhavam para a senhora.

Fui impedida de falar qualquer coisa por um carro que parou a minha frente, novamente outra eu apareceu ela tinha o cabelo preso em uma trança de guerra e roupas brancas de batalha e assas grandiosas nas costas, ela tinha um olhar frio e um sorriso de fazer tremer, Dean desceu atrás dela, de mim, isso era confuso.

— Querida, que bom que apareceu. – Ele me abraçou e sorria. – Sou Miguel o Arcanjo de Deus.

— Dean! – Já chorava novamente e ele me segurou.

—Shiiii! Ele vai escutar, ele ainda luta aqui dentro. – Apontou para cabeça como Sam tinha feito antes. – Venha ver nossa utopia.

Como da ultima vez nos desaparecemos e aparecemos no alto de um prédio, vários anjos se ajoelharam ao me ver e as pessoas lá em baixo tremia de medo, eles eram explorados a fazer trabalho escravo, reconstruíam o que havia sido destruído provavelmente na grande guerra.

—Por que essas pessoas são escravas? Vocês deveriam adora-las, como Deus manda fazer. – Ele gargalhou.

— Deus nos abandonou, sumiu e esses humanos são inferiores a nos, estão reconstruindo o que eles destruíram quando acreditaram em lucífer. – Ele olhava com nojo para baixo. – Você nos deu a gloria agora somos os generais do mundo.
Novamente o radio suava contando os países tomados, Alemanha, Cuba, Egito, Dinamarca e muitos outros.
— Onde esta minha família e meus filhos? – Queria saber o que eles eram nesse mundo.

— Não se lembra? – mexi a cabeça em uma negativa e ele encostou o dedo em minha testa. A imagem de eu os matando invadiu minha mente, eu usava uma espada e matei a todos sem nem piscar, friamente e calculista.
Eu chorava copiosamente e cai no chão, olhei para cima e agora estava Sam e Dean um ao lado do outro, onde Sam estava aparecia a colina e todos os demônios e Dean o prédio e todos os anjos, me levantei e a raiva me consumia .

— Escolha. - Dean sorria.

Sam tocou minha testa e toda a dor no meu corpo sumiu. – Considere um presente, agora acorde e escolha qual lado tomará. – novamente ele me empurrou e eu caia vendo os dois lados, as duas opções, antes de bater no chão acordei em minha cama.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que vcs tenham gostado vamps.
PORFAVORRR, comentem.
BJS Da Lice!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A profecia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.