Antes

—COMO ASSIM BELLA AMA VOCÊS? – gritou o topetudo, vindo para cima de mim e segurando o colarinho da minha camisa.

Bella e Sammy nada fizeram mais outros pareciam assustados.

— Ei topetudo tira suas mãos de mim, ou eu vou te matar. – falei e ele riu.

— Você é louco seu humano ridículo, sabe o que eu sou? – Disse ainda rindo.

— Sei e por isso que eu trouxe essa faquinha maravilhosa, sabe o que ela faz? – ele a olhou e negativou – ela mata qualquer ser sobrenatural, só preciso te furar e PUF! Um vampiro a menos. – disse sorrindo. – Então acho melhor me larga, não acha?

Carlisle encostou no ombro dele que grunhia, e o tirou de cima de mim, guardei a faca de novo e sorri para ele.

— Bom cachorro, se continuar obediente ganhara um ossinho! E Sim ela nos ama assim como nos a amamos e por isso Sammy e eu vamos morrer se não conseguirmos parar a profecia. – falei. Eu sabia que ela nunca tinha falado com todas as letras, mas ela nos amava.

—E como fazemos para acabar com a profecia? – Perguntou a Cullen que acho ter o nome de Esme.

Sammy me olhou e disse – Matando o maior numero desses malditos demônios e conseguindo respostas.

— Nos ensine vamos ajudar a bella em qualquer coisa nos a amos. – Disse Esme e os restantes assentiram.

Bella parecia desacreditada e Sammy olhava para mim com o mesmo pensamento. “É assim que se fazem aliados” Agora só precisamos achar papai e o livro da profecia.

AGORA

Pov Bella

Era estranho saber que mesmo eu tendo os enganado, eles ainda queriam me ajudar, me sentia a pessoa mais feliz e a mais triste ao mesmo tempo. Feliz por saber que era amada e que tinha amigos,  triste por medo de perdê-los nessa guerra iminente. 

— Terão que treinar,  vocês são fortes, mas eles tem poderes então não se garantam na força. - Dean disse.

Eu levantei-me do sofá, e caminhei em direção a esme ainda de pé perto da parede de vidro, a abracei e sua friagem me refrescava. Não queria escutar papo de guerra não quando eu já sabia tudo o que seria falado. 

Ela passava a mão em meu cabelo fazendo um carinho, bem de mãe, senti o sono me tomando, me mantive firme e acordada, os meninos confirma o local onde seria o treino, ( meu quintal) esme me soltou dando-me um olhar de desculpa e sumiu em direção a cozinha fiquei lá em pé olhando, todos conversando, Esme voltou com sanduíches e meus meninos sentados no sofá sorriram como se aquilo fosse o fim de todas a dúvidas sobre aquela aliança, Dean pegou dois tirando o que já havia enfiado na boca, deu a esme seu sorriso de esquilo ( por causa das bochechas cheias de comida.), Sammy pegou apenas um e papai pegou um mais na intenção da bandeja que foi colocada próximo a ele. 

Ri e vi carlisle ao meu lado, não o vi ele chegando mais quis demonstra o mini susto então apenas o olhei, mesmo tendo certeza que ele soube quando sorriu para mim. Ele segurou minhas mãos e senti uma folha de papel sendo posta na mesma, me deu um abraço e logo me largou. 

Ele nada disse, mas vi em seus olhos um pedido de silêncio inaudível, tentei tirar o vinco da testa, tenho certeza que estava parecendo uma careta agora, soltou minhas mãos e rapidamente enfiei o mesmo no bolso, vi Edward nos olhando e o encarrei em reprovação. 

Vi que a conversa estava mais leve, então voltei para o centro e sentei no sofá, Alice veio me abraçar e ficamos conversando sobre o que tínhamos feito o tempo que ficamos longe,  logo todos estamos conversando sobre a mesma coisa e papai parecia integrado e até explicava algumas coisas. Rose veio falar sobre a caçada que faríamos em Conrad, e Emmett logo a cortou querendo saber quando jogaríamos videogame,  era uma loucura mais amava isso. 

Já estava de noite quando saímos da casa dos Cullens, me despedi de todos eles com abraços e beijos no rosto, porém a Edward me limitei a um breve aperto de mão. 

Chegamos em casa e eu sentia uma fome que poderia devorar a casa inteira. 

— Eu preciso comer, estou morrendo de fome. - os meninos e papai riram de mim e eu apenas caçava comida, pela geladeira. 

Não tinha nada só sobras de pizza e cerveja, decidi cozinhar os meninos assistiam jogo na sala, optei por fazer algo rápido macarronada com bolinhos de carne. Demorei uma hora, mais quando sentei para comer estava estava plenamente satisfeita com o que tinha feito, sentei no chão da sala e os meninos e papai foram colocar seus pratos e voltaram para me acompanhar,  fui a primeira a acabar e me sentia satisfeita mais então meu estômago roncou e senti vontade de comer brigadeiro de panela. 

— Quero comer brigadeiro.

— Bella meu amor, para onde vai toda essa comida?  - Dean perguntou rindo e os outros dois acompanharam. 

— Deveria perguntar o mesmo a vocês porque também comem igual a mim. - Me irritei com a provocação, me levantei e fui batendo o pé ate meu quarto. 

Entrei e bati a porta com deveras violência, fui indo para o banheiro arrancando a roupa e quando estava tirando a calça vi um papel caindo no chão, lembrei de Carlisle e de sua pressa a me entregar o bilhete,  abri o mesmo e vi sua caligrafia elegante. " Venha me ver no hospital " eram 5 palavrinhas q me deram tantas dúvidas. Por que carlisle estaria tão misterioso, por que ninguém mais poderia saber. 

Terminei de me despir e liguei a água da banheira e entrei a água quente me relaxou automaticamente, pus minha mente para trabalhar pensando no que poderia querer dizer o papel. 

Esvaziei a mente, não queria me preocupar com nada, Fechei os olhos e a água quente fazia o resto, escutei a porta se abrindo, sabia quem era antes deles entrarem, o cheiro deles me inebriava e eu reconheceria em qualquer lugar. Eu tinha um sorrisinho de lado, tentando imitar o deles que era tão sacana. Escutei peças de roupa caírem no chão, depois passos e vibração da água, ele se assentou de frente para mim, só que encostado do outro lado, queria abrir os olhos mais não daria esse gostinho a eles, ele laçou minha cintura e me puxou para ele, gemi e me rendi a abrir os olhos, Dean já me encarava com aquele sorriso que eu esperava, a água vibrou de novo e Sammy se sentava onde eu estava a um segundo atrás, ele chegou para frente e ficamos bem colados. 

Dean não esperou para atacar minha boca, e Sammy meu pescoço, eu gemia e sentia que era a pessoa mais amada do mundo. Virei um pouco o rosto vendo Sammy e tínhamos uma conversa por olhares nos três estávamos ligados não só por uma profecia, mas por amor que agora não conseguia mais esconder. 

Arranhei o braço de Dean quando ele me penetrou e chupei seu pescoço, sabia que ali ficaria uma marca, não liguei queria que todos soubessem que eles me pertenciam, Sammy me penetrou por trás e eu gemi, mais pareceu um grito, passei minhas mãos pelo seu corpo e mordi seu queixo. 

Eles me ajudaram a me movimentar, subi e descer, quando fiz isso um pouco de água saiu da banheira e rimos em meio a gemidos, Sammy disse em meu ouvido como eu era gostosa e apertada e dean apenas urrava o que me deixava bastante satisfeita. Sentia meu orgasmo vindo com deveras intensidade que não pude aguentar gritei e senti eles virem dentro de mim.

— Seus peitos estão maiores. - disse Sammy com a mão neles.

Dean colocou as mão também e concordou com a cabeça.

— Parem de besteira, estão a mesma coisa, só estão um pouco doloridos. - disse, depois disso ficamos quietos.

 Ficamos lá, eu encostada em Sammy  e dean com a cabeça no meu peito. 

Eu fazia carinho no cabelo de Dean e na perna de Sammy, eles estavam tão quietos que comecei a cantarola "Hey jude" senti os dois travarem achei estranho e parei de cantar. 

— Não, por favor continue a cantar - pediu Dean ainda tenso - nossa mãe cantava para nos, desde então eu nunca mais tinha visto ninguém tão próximo a cantando. 

Sai de dentro da banheira deixando eles sem entender, entrei no chuveiro me lavando ao olhar deles, peguei o roupão e me aproximei da banheira me abaixando. 

— Preciso dizer algo a vocês. - disse seria e eles pareciam com medo do que eu diria, levantei, indo de volta para o quarto parando na porta do banheiro.  - venham. 

Escutei o chuveiro e Sammy veio primeiro, sentou de frente para mim com apenas a toalha na cintura, Dean veio logo depois e sentou ao lado do irmão, seus rostos eram de derrota, parecia que eu os havia mandado embora, respirei fundo e comecei.

— Eu tentei não dizer, tentei me controlar, acho que eu não queria me machucar, mais pouco a pouco vocês tomaram meu coração, e minha mente. Nos conhecemos só a quase 5 meses e eu...  - dei uma pausa para respirar e consegui falar sem gaguejar. - eu amo vocês. 

Houve um silêncio e depois fui jogada na cama e vários beijos foram destribados pelo meu corpo e rosto. 

— Nos te amos, senti tanto medo de você nos mandar embora. - disse Sammy. 

—  Nunca teria forças para fazer isso.  - disse os abraçando. - Só não me pesam para escolher eu não conseguiria viver só com um de vocês.

— Nunca faríamos isso, somos um trio, isso nunca vai mudar. - disse dean me beijando de novo. 

Deitamos mais acomodados e fizemos amor, senti meu pescoço arder e sabia que provavelmente eram chupões e não me em comodava nem um pouco eles ali. Nos aconchegamos melhor e Sammy estava com a cabeça em meu peito e Dean ai meu lado eu fazia carinho na cabeça dos dois e cantarolava "Hey jude" novamente assim eles logo caíram no sono e eu logo depois. 

Acordei cedo e os meninos estavam acomodados nos travesseiros e os braços em minha cintura, levantei bem devagar da cama e tomei banho, fui para o closet peguei uma calça jeans, blusa meia manga e minha jaqueta de couro, a calça estava apertada e me olhei no espelho vendo que tinha engordado um pouco, pois estava sempre comendo gordura e fast-food, antes de sair do quarto deixei um bilhete dizendo que logo voltaria. 

Desci as escadas e papai já estava lá, tinha uma xícara de café na mão, ele sorriu para mim e eu retribui dei um beijo no rosto dele. 

— vou comprar umas coisas, logo estarei de volta, avise aos meninos para mim por favor.  - disse tomando um gole do café dele. 

— Eles provavelmente não vão acordar nem tão cedo, vocês devem ter se cansado muito ontem. - disse sorrindo sacana.

— Papai! - falei corando.

— OK, parei. - disse levantando os braços em rendição. - esta levando sua arma? - perguntou, e levantei a jaqueta de couro e ele viu a pistola na cintura ao lado faca. - boa menina, te amo filha, vá com deus.

Dei tchau e sai, fui para meu carro, estava frio e parecia querer nevar esse tempo não me agradava, eu sempre gostei muito do sol. Entrei no meu bebê e acariciei o volante " sentiu minha falta bebê " tinha tempo que eu não dirigia os meninos sempre faziam questão de irmos no carro deles, liguei o motor que ronronou para mim, pisei fundo e praticamente voei pelas ruas de forks, já sabia o caminho que trilhava, eu realmente era muito desastrada então o hospital não era nem um mistério para mim em forks. 

Parei no estacionamento e entrei de cara já senti o cheiro do éter que me embrulhou o estômago, me forcei a andar até o balcão e perguntei onde ficava a sala do carlisle, ela deu uma resposta curta o que me agradou muito, fui andando devagar torcendo para a vertigem me largar e me perguntando por que eu estava sentindo aquilo, sempre vim ao hospital e o cheiro nunca havia me deixado mal, encostei na parede do corredor e sabia que a sala de carlisle era ali perto. 

— Carlisle.  - chamei não muito alto, mais de forma que sua audição vampira escutasse.

Lembro de sentir alguém me segurando e então tudo escureceu.