White Is The New Black escrita por Vitor Matheus, Chery Melo


Capítulo 3
Meu Anjo!


Notas iniciais do capítulo

Oieee Gente, olha quem apareceu aqui hahahah

É o primeiro capitulo que escrevo dessa fic e espero que gostem dele...

Como sempre o capitulo que eu escrevo tem que ter aquele drama básico kkkkk

Realmente espero que gostem :)

Boa Leitura!!



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– Olha pra mim Finn - ouvi a Doutora Meredith, dizer pela quinta vez, enquanto passava uma luz no meu olho.

Foi tudo muito estranho, em uma hora eu falava com o Rory, na outra eu colocava tudo pra fora e na outra, eu via tudo escuro e pronto acordei nesse lugar.

Vou contar um segredo, nunca gostei de hospital, não sei por que, mas nunca gostei, talvez porque quando eu era criança, a primeira vez que vim ao hospital meu avô morreu então depois disso eu só ia ao hospital, se necessário, quando estivesse quase morrendo, o que provavelmente estava acontecendo agora.

– Vamos fazer alguns exames para verificar seus batimentos, seu sangue, verificar tudo na verdade - o Dr. George O'Malley disse e assenti.

– Não vai ser nada Finn, fica tranquilo - A Dra. Meredith disse sorrindo amavelmente.

– Tentarei ficar - disse sincero e os dois saíram do quarto.

Olhei para o teto, estava sozinho em um quarto de hospital, sem televisão ou celular, melhor dizer que eu estava no puro tédio, não tinha nada pra fazer, peguei uma revista que tinha ali e comecei a folheá-la.

– Bom dia - disse uma enfermeira asiática entrando no quarto, percebi que ela ficou corada.

– Bom dia... - disse tentando adivinhar seu nome.

– Tina, Tina Cohen Chang - disse seu nome, ela era bonita.

– Oi Tina - disse sorrindo e ela corou mais.

– Bem... Eu vim fazer a coleta do seu sangue e da sua urina - ela disse e dessa vez quem corou fui eu, sim, Finn Hudson corou.

– Urina? - perguntei engolindo em seco, sério isso?

– Sim, coleta de urina, eu vou te dar um potinho e você vai até o banheiro e vai fazer a coleta da sua urina - ela disse e suspirei aliviada.

– Ainda bem - disse e ela ficou confusa - ah sabe como é, seria constrangedor que estivesse lá me ajudando quando eu fosse urinar em um potinho - acabei falando tudo sem pensar e o rosto dela virou um pimentão.

– Ah... E-eu... Nos-Nossa, e-eu... - ela tentava falar, mas só gaguejava.

– Calma calma ok, eu vou logo coletar essa urina - disse e com um pouco de dificuldade, sai da cama, peguei o potinho que estava na mão trêmula da asiática e fui até o banheiro.

Como não estava com tanta vontade de ir ao banheiro, fiz igual minha mãe fazia quando eu estava em casa e pedia pra ir ao banheiro, mas nunca conseguia fazer xixi, liguei a torneira da pia e logo urinei no potinho, isso é desconfortável.

Lavei minhas mãos e sai do banheiro, Tina e a Dra. Meredith estavam ali.

– Bom Finn, agora vamos fazer a coleta do sangue - Meredith disse e arregalei os olhos.

– Eu achei que a Asiática Estava brincando, é mesmo necessário tirar sangue? - perguntei com medo.

– Sim Finn é necessário, o exame de sangue é um dos mais precisos, provavelmente será por ele que nós vamos conseguir saber o que você tem - ela disse e não sei por que, acho que ela já sabe o que eu tenho.

– Doutora, a senhora já sabe o que eu tenho? - perguntei e ela abaixou a cabeça.

– Finn, sempre temos algumas suspeitas, mas não podemos informar o paciente antes de fazermos os exames - Ela disse e assenti.

– Tudo bem - disse me sentando na cama, Tina se aproximou, com p rosto ainda vermelho e depois de um tempo, já tinha três tubinhos cheios do meu sangue. Como eu estava? Zonzo.

– Coma isso, vai ajudar - Tina disse me entregando um chocolate, agradeci com um sorriso.

– Agora vamos deixar você descansar ok? - ela disse.

– Tudo bem - disse e encostei a cabeça no travesseiro.

...

Acordei com uma carícia no meu rosto, abri os olhos e sorri ao ver minha mãe ali.

– Oi meu amor - Ela disse e fechei os olhos com a carícia.

– Oi mãe - disse e voltei a abrir os olhos - o que a senhora está fazendo aqui? - perguntei enquanto bocejava.

– Bem, como de costume, nós ligamos no telefone do seu quarto, então seu colega Rory, disse que você passou mal e que ele te trouxe para esse hospital, mas que teve que ir embora, pois tinha aula - ela explicou e assenti - O médico já falou o que você tem? - Perguntou.

– Não, eles tiraram Meu sangue e fizeram-me urinar naquele potinho - disse com o cenho franzido e ela riu.

– Exames de rotina Meu filho, fique tranquilo - disse e beijou minha testa, a porta foi aberta e Meu pai adentrou o quarto sorridente.

– Eai Filhão - ele disse se aproximando, sorri ao ouvir a palavra "Filhão" - como você está? - perguntou tocando Meu ombro.

– Cansado e com um pouco de dor na cabeça - respondi fazendo careta e ele riu.

– Logo você vai melhorar - disse e sorri.

Ficamos ali conversando durante um tempo, jogando conversa fora, meu pai estava sentado na poltrona e minha mãe estava sentada em uma de suas pernas.

A porta foi aberta e a Doutora Meredith adentrou o quarto, junto do Doutor O'Malley, a expressão dos dois era indecifrável, mas mesmo sendo indecifrável, dava pra ver que coisa boa não era.

– Boa Tarde, eu sou a Doutora Meredith Grey e esse é o Doutor George O'Malley, nós somos os médicos do Finn - Ela se apresentou e meus pais levantaram indo cumprimentar os dois.

– Nós somos os pais dele - Will disse apertando a mão da doutora - O que ele tem doutores? - Ele perguntou e minha mãe se aproximou pegando em minha mão, a Doutora Meredith veio até minha cama e sorriu tristemente.

– É grave? - Holly perguntou.

– Sim - A Doutora disse apenas isso é abaixou a cabeça.

– Assim que seu filho chegou, percebemos alguns sintomas conhecidos - George começou a explicar - Febre, dores de cabeça, cansaço, assim que ele chegou, reclamou de náuseas e acabou vomitando em cima da Doutora Grey - ele disse e corei merda, ele tinha que se lembrar disso - alguns desses sintomas são comuns em uma gripe também, mas também são comuns em algumas doenças mais sérias e claro que tínhamos que investigar, fizemos todos os exames que pudessem ajudar a descobrirmos... Na verdade confirmamos o que já esperávamos - ele disse e Meu coração começou a bater mais forte - Seu filho está com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - ele disse e minha mãe soltou minha mão, eita, será que essa síndrome era uma coisa seria? Ele continuou - SIDA, mas conhecida como Aids - ele disse e arregalei os olhos, ah não, isso não, comigo não.

– Não, isso não é verdade, isso não está acontecendo comigo, mãe, pai - digo meio desesperado, Meu pai tenta se aproximar, as lágrimas rolavam por seu rosto, mas minha mãe puxa ele, impedindo que ele chegue perto de mim e eu fico confuso, olho para a Doutora Meredith que observa meus pais com uma expressão incrédula.

– Eu não acredito nisso, como vocês podem ser capazes de fazer uma coisa assim? Ele é seu filho - Ela disse irritada e eu não entendia nada, meu coração batia cada vez mais forte, olhei meus pais, os dois choravam.

– Você não entende - Holly disse e eu fiquei mais confuso.

– Não entendo o que? Que você está se afastando do seu filho por ele ter AIDS? - ela perguntou exaltada e foi a minha vez de ficar incrédulo, olhei para os dois em estado de choque - Que tipo de pais são vocês? - perguntou, coloquei a mão no peito, o que estava acontecendo.

– DRA GREY - George gritou e ela olhou para mim e arregalou os olhos, pois a mão no meu pescoço e vi seu desespero.

– O coração está perdendo as forças, parada cardíaca - ela disse e acionou algo em cima da minha cabeça, três enfermeiros adentraram o quarto correndo - George os tire daqui, agora! - ela gritou e George tirou meus pais dos quarto, senti as pálpebras ganharem peso e meu corpo perde as forças - estamos perdendo ele, rápido, uma injeção de adrenalina - a ouvi dizer e fechei os olhos, senti uma pontada no peito e sentei rapidamente, agitado e pronto pra correr, Dra. Grey suspirou e colocou as mãos nos meus ombros- calma Finn, calma está tudo bem - ela disse empurrando meu tronco em direção a cama, deito e fecho os olhos.

– Eu... - tentei dizer e ela tocou meu rosto.

– Não querido, não diga nada, só descanse - ela disse olhando para o enfermeiro, olhei também assim que senti minha visão ficando turva, o vi terminando de aplicar uma injeção no meu soro e então cai na escuridão.

...

Ouvi um barulho e Meu subconsciente acordou sim ele acordou, mas mantive o olho fechado, alguém tocava um violão, ouvi a melodia e uma voz cantando uma música.


Você pode ser o meu rouxinol?
Cante para mim, eu sei que você está aí
Você pode ser minha sanidade
Me trazer paz
Cante para eu dormir
Diga que você será meu rouxinol


Meu Deus, que voz era aquela? Eu tinha morrido era isso? Tinha morrido e estava no céu.


Eu não sei o que faria sem você
Suas palavras são como sussurros, sobrevivem
E contanto que você esteja comigo hoje à noite, eu estou bem


Que voz perfeita Meu Deus, eu estava hipnotizado.


Você pode ser o meu rouxinol?
Sinto tão perto, sei que você está aí
Ohhhh, rouxinol
Cante para mim, sei que você está aí
Porque, querido, você é a minha sanidade
Você me traz paz
Canta para eu dormir
Diga que será meu rouxinol

Oh
(Uh, uh)


Abri os olhos e olhei a garota que estava ali, ela segurava o violão fortemente e tinha a cabeça abaixada, dava pra perceber que ela era baixinha, ouvi um suspiro e ela ergueu a cabeça, seus olhos arregalaram ao ver que eu estava a fitando, e como eu fiquei? Bom, Meu coração parou ao ver aquele rosto, seus olhos castanho escuro e seu tom de pele, ela corou levemente e eu soube naquele momento que tinha encontrado um anjo, o Meu anjo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não deixem de nos dizer ok?

Quem quiser da uma olhadinha no meu perfil, lá tem várias outras fics e acho que vão gostar de ler :D

Bom, o próximo capitulo logo estará aqui, não me perguntem quando, porque eu não sei kkkkk

Mas acho que não vá demorar tanto...

Beijinhos :)