Admiradora quase secreta escrita por Ziplens


Capítulo 17
Jiratsu


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus, esse capitulo foi corrido terminei noite passada, ainda bem que tenho uma revisadora rapida como raio que conseguiu revisar a fic rapidinho. Any Way, fiquei completamene travada na hora jiratsu (que e praticamente todo o cap), nao que eu nao soubesse o que escrever, mas como escrever... E ainda a escla cheia de trabalhos e provas, e os estudos pro enem...
ANY WAY Eu consegui e aqui esta pra vocês mais um capitulo com todo carinho.
Aproveitem a leitura.



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Jiraiya on

Eu estava pronto, com smoking impecável, cabelo penteado mais levemente bagunçado, carro limpinho e… Pensando agora, bem que eu poderia ter um carro melhor do que um City 2015…Mas deixa assim mesmo. Okay, deixa eu ver as horas, certo, bem na hora, ufaaa. Estacionei em frente ao condomínio de Tsunade, mandei uma mensagem no Whats falando que cheguei, ela só visualizou mas não respondeu, respirei fundo e sai do carro me encostando nele; mandei uma mensagem para Hinata, eu estava decidido e sabia o que fazer, porém, era bom consultar a deusa mirim dos relacionamentos.

“Hinata, eu estou aqui em frente ao condomínio da Tsunade esperando ela descer para o nosso encontro. Algum aviso ou dica?”

“O que??? What??? OMGGGG!! Que fofo!! Ok, ok, deixa eu pensar” Ela respondeu imediatamente, enquanto via ela apagando e escrevendo toda hora fiquei olhando para a entrada do prédio esperando a Tsunade descer. “Ok, é o seguinte, esse encontro foi meio forçado, então ela vai agir de modo frio e orgulhoso o tempo todo” Isso eu sabia, eu conheço muito bem ela “Para quebrar isso você tem que ser ousado, com exceção do cardápio, faça as escolhas por ela, leve-a a onde você planejou, fale o você quiser falar e aja como quiser agir. Claro, isso tudo se você for romântico, carinhoso e charmoso, então você terá uma regra para esse encontro: A TSUNADE É O FOCO, não se atreva a paquerar e nem mesmo olhar outras mulheres, seus olhos e ações tem que estar focados na Tsunade o tempo todo!!” Era tudo o que eu sabia, mas foi bom eu ter perguntado pois me senti confiante pois era tudo o que eu pretendia fazer.

Levantei meus olhos para o prédio bem na hora que ela saiu na porta, guardei meu celular antes que minhas mãos fraquejassem e deixasse-o cair. Ela estava simplesmente… Acho que o ser humano não criou ainda uma palavra para descrever tamanha beleza, aquela musa de cabelos claros apenas deu uma singelo sorriso enquanto andava até mim. O vestido dela é preto longo até os pés com mangas longas, não muito decotado mais ainda assim destacava seus seios, um salto preto simples e uma bolsa pequena com a corrente toda enfeitada que ela colocou de lado, atrás do vestido era aberto até quase o quadril com as beiradas enfeitadas de perolas, e seu cabelo estava preso numa trança de lado cheio de presilhas pequenas pratas parecendo gotas de prata.

– Boa noite. - Tsunade cumprimentou ficando na minha frente com a expressão fria.

– Boa noite. - Me endireitei guiando ela para o outro lado do carro e abrindo a porta, ela apenas se sentou sem falar nada. Durante todo o caminho ao restaurante ficamos em silêncio, eu sempre com a expressão calma e um pouco sorridente, como não poderia estar? Tinha a mulher que eu amava no meu carro indo para um encontro! Claro que estava nervoso, mas o pensamento de ter conseguido chegar até aqui já me deixava feliz.

Assim que chegamos eu vi um brilho rápido de surpresa e admiração no rosto de Tsunade antes dela voltar a expressão séria, era o restaurante mais caro e chique da cidade, mas eu não a levei ali só por causa disso, levei pois era o lugar que eu, ela e meu irmão sempre sonhávamos em ir na nossa adolescência, agora eu tinha dinheiro para ao menos leva-lá ali. Entramos já de boca aberta com a decoração por dentro, quer dizer, nenhum de nós dois abriu a boca, eu mesmo fiquei com a expressão imutavel, mais Tsunade não conseguiu manter a expressão fria admirando o lugar, confirmei a reserva e fomos nos sentar, era uma mesa um pouco distante das outras ao lado da janela que tinha uma vista linda da cidade.

Fizemos nossos pedidos, nada muito caro, Tsunade mesmo queria pedir o vinho mais barato do cardápio, mais eu consegui intervir pedindo um de otima qualidade (Afinal, eu sou especialista em bebidas), e assim foi o jantar, mesmo ela não falando, dava para ver que ela pedia os pratos mais baratos de propósito, mais eu sempre falava para o garçom trazer o mesmo do meu pra ela.

– Jiraiya, você está louco? Esse lugar é muito caro! - Tsunade falou baixinho não conseguindo mais conter a indignação.

– Não tem problema. - Respondi com um sorriso travesso enquanto tomava mais um gole do vinho, ela não se deu por satisfeita.

– Olha essa salada aqui, deve ter só alface, tomate e sal, porém custa quase o preço de quatro pizzas tamanho família, realmente, não vejo a necessidade de gastar tanto dinheiro apenas numa noite. - Ela concluiu deixando o cardápio de lado um pouco irritada, apoiei os braços na mesa apenas olhando pra ela com um sorriso gentil.

– Não é “apenas uma noite”. É A noite, meu primeiro encontro com você não poderia ter um cenário mais adequado. - Eu disse naturalmente olhando em seus olhos, ela se calou e apenas me encarou antes de abaixar a cabeça um pouco incomodada, sorri mais ainda sabendo que havia conseguido mexer com ela de algum jeito. Eu comecei um assunto leve e descontraído falando de alunos e pedagogia, sabia que ela amava ser professora e diretora, então, apesar de ficar quieta no início, ela logo começou a comentar coisas simples, para então, sem perceber, estarmos conversando animadamente. Eu por dentro estava pulando de alegria gritando “EU CONSEGUIIIIIII!!!!”. Quando menos percebemos havíamos terminado o jantar, saímos do restaurante em silêncio, entramos no carro e voltei a dirigir novamente.

– Aonde vamos? - Tsunade perguntou estranhando não estarmos voltando para casa, apenas sorri.

– Você não achou que o encontro terminava após o jantar, achou? - Eu disse descontraidamente, ela olhou para mim meio assustada.

– Jiraiya! Aonde você esta me levando?! - Soltei uma gargalhada da desconfiança dela.

– Calma, calma, apenas espere. - Eu falei a fazendo ficar em silêncio, mais ela ainda estava meio desconfortável. Eu tinha visto aquele lugar a um bom tempo ao acaso, e pensei que seria bom levar a Tsunade algum dia para lá. - Pronto chegamos! - Anunciei saindo do carro e me esticando antes de ir abrir a porta pra minha querida acompanhante, ela olhou para o lugar ainda de dentro do carro para depois sair.

– Que lugar é esse? - Era uma pracinha na divisa da cidade, quase ninguém ia lá, porém, era muito bonita e organizada, e a noite tinha uma visão linda.

– Uma pracinha esquecida pela cidade. Quer dar uma volta? - Eu disse oferecendo meu braço que ela ignorou completamente começando a andar, dei de ombros e a segui. Fomos andando devagar observando cada cantinho do lugar, ou melhor, Tsunade fazia isso, eu não perdia um movimento, um olhar de Tsunade, estava gravando cada momento na minha memória para que, mesmo se nada desse certo, eu teria essas lembranças para me fazer sorrir. Chegamos até uma ponte de pedras curvada que embaixo passava o rio que limitava a cidade, paramos bem na metade onde Tsunade ficou olhando o rio que passava.

Eu estava ao lado dela apenas admirando a mulher a minha frente, seus olhos fitavam o rio com um brilho tão distante… Eu sabia que havia algo a mais naquele olhar, algo que eu daria tudo para desvendar… Como eu poderia fazer aqueles lindos olhos brilharem por mim? Como eu poderia fazê-los voltar com a alegria de anos atrás? Eu não me surpreendi quando Tsunade virou seus olhos pra mim.

– Esse lugar é lindo… - Ela disse quase sussurrando voltando a olhar o rio, apenas sorri seguindo o olhar dela. - Acho que vou voltar aqui mais vezes…

– Eu posso te trazer aqui. E perto da escola se você tiver visto o caminho, apesar que...

– Jiraiya, eu só vim aqui por causa que perdi uma aposta, você sabe que por conta própria eu jamais sairia com você. - Ela nem sequer fraquejou, seu olhar era frio e sem hesitação. Aquilo doeu, doeu muito…

– Me desculpe… - Eu eu falei quase sem voz, seu olhar não fraquejou por nem um segundo, ela se desviou de mim e começou a andar, respirei fundo, não iria deixar ela sair assim. - Mas, - Eu me virei pra ela que havia parado de andar. - Por que exatamente você me odeia? - Tsunade virou pra mim rindo debochadamente.

– Você é infantil, imaturo, não sabe dar valor as pessoas, principalmente as mulheres, fica com qualquer uma que aparece na sua frente. - Ela falou entre dentes andando ate ficar na minha frente.

– Você não sabe por que eu faço isso… - Tentei me defender mas fui interrompido por outra risada sarcástica.

– Deixa eu adivinhar, “eu faço isso para afogar as magoas” ou “Você não sabe o que eu passei”! - Ela imitou uma voz masculina ridícula, virei minha cabeça de lado sem entender. - Tipico de um galinha, sempre dizem isso. Mas se acha que vou cair nessa tipica conversa, esta muito enganado. - Tsunade se encostou na ponte, suspirei, parece que vai ser mais difícil do que eu imaginava.

– Tsunade, para com isso, você sabe muito bem por que eu fiquei desse jeito.

– Jiraiya, para de usar a morte do seu irmão como desculpa! - Aí, agora ela apelou, meus olhos quiseram se encher de lágrimas, mas apenas sorri, coloquei minhas mãos no bolso e cheguei perto dela ficando a centímetros a olhando de cima para baixo.

– Olha só quem fala. - Falei vagarosamente olhando bem nos lhos dela, foi o suficiente para quebrar aquela máscara fria dela, seus olhos brilharam com lágrimas que acabaram de se formar que ela tentou disfarçar. - Ambos sofremos com a morte dele, você perdeu seu noivo, eu perdi meu irmão, portanto, nos dois encontramos um jeito de superar iss-

– Superar?!? - Ela me interrompeu quase gritando. - Sair com um monte garotas, ficar migrando de bordel a bordel, isso que você chama de superar??!! - Ela gritou se aproximando ainda mais de mim, respirei fundo, tirei minhas mãos do bolso e meu ombros se encolheram como se derrotados, contei até dez e olhei nos seus olhos.

– Me perdoe. Eu sei que foi errado… Eu… - Eu abaixei a minha cabeça, e fechei os olhos, não queria que ela me visse chorar - ... Não sabia o que fazer. - Minha voz saiu embargada e estrangulada, meu peito doía e eu não ousava olhar para aqueles olhos que eram meu mundo, mas que me condenavam.

– E você acha que eu sabia? - A voz dela me pegou de surpresa, era uma voz chorosa e desesperada, eu levantei vagarosamente minha cabeça. - Por que você teve que fazer isso? Por que você foi embora quando nos formamos? Se você tivesse ficado… - Tsunade disse quase sem voz, engoli seco, nunca passou pela minha cabeça a possibilidade dela me culpar pelo o que aconteceu com o onii-san - Não entenda errado, eu não o culpo pelo o que aconteceu. Porém… Se você estivesse lá quando ele ficou doente, talvez… Ele pudesse se despedir de você… Antes de falecer, ele perguntava por você… - Ela abaixou a cabeça e começou a torcer as mãos tentando controlar as emoções -...Mas você não estava lá, você chegou quando era tarde demais. - A essa hora, lágrimas solitárias escorriam pelo seu rosto, e vinham cair em suas mãos. Eu, estando tão próximo, tentava me controlar para não abraçá-la e ampará-la sentindo dor de cada palavra dela. - Quando você chegou, mas sendo tarde, já no funeral dele, eu suspirei aliviada pois pelo menos ainda tinha meu amigo ao meu lado. Mas você me deixou, quando eu mais precisei de você, você não estava lá. - Ela olhou em meus olhos e pude ver em seu olhar a tristeza e decepção que tinha por mim. As mulheres podem achar que nós homens somos fortes, que não choramos, que não sentimos dor ou medo, mas há coisas que nos derrubam, e a que me atingiu naquele momento, como uma facada certeira no peito, foi sentir a culpa e o arrependimento me despedaçando, me lembrando do quão fracassado e idiota eu tinha sido, e mesmo sentindo algumas lágrimas percorrerem meu rosto, eu não tinha forças para limpá-las, e mesmo que eu procurasse as palavras não vinham com facilidade.

– Me desculpe... Me perdoe, eu... - Minha voz falhava e abri minha boca para pedir desculpas novamente, mas minha voz não saiu, cobri minha boca com a mão e apenas fechei os olhos implorando para as lágrimas pararem de cair. - Me perdoe. - Minha voz saiu abafada pela mão na minha boca. Senti os braços de Tsunade rodearem meus ombros me abraçando carinhosamente, sem perceber minhas mãos enlaçaram sua cintura.

– Sabe o que mais odeio em você? - A voz dela saiu falha pelo seu choro, apenas balancei a cabeça em negação. - Eu não consigo ter raiva de você. Eu sou tão burra por sempre perdoá-lo... - Eu a segurei mais forte em meus braços, não conseguia mais controlar as lágrimas, ou os acelerados batimentos do meu coração, muito menos minhas próximas palavras.

– Eu te amo Tsunade. Por favor, me deixe cuidar de você, eu prometo que sempre irei cuidar de você, nunca mais irei te deixar... - Eu implorei sussurrando ainda com a cabeça encostada em seu ombro, ter aquele corpo tão quente e delicado em meus braços me fazia sentir como se nada mais importasse, eu só queria protegê-la ali no aconchego do meu peito. Ela se afastou para olhar em meus olhos, o que foi um nocaute para o meu coração vê-la tão linda com os olhos molhados envolos num brilho tão familiar, o brilho que tanto sonhei ver em seus olhos. Não sei exatamente quanto tempo ficamos assim.

– Jiraiya... Voc- Ela finalmente quebrou o silêncio para, em seguida, eu a interrompê-la com um beijo. Não sei o que aconteceu, não sei o que estava pensando ou fazendo, só voltei a mim quando nossos lábios já haviam e encontrado num beijo calmo e sereno, numa fração de segundo eu fiquei tão nervoso, se Tsunade me rejeita-se e me empurra-se pra longe eu pularia daquela ponte logo em seguida. Já com o coração quase saindo do peito eu quis me afastar antes que sentisse o tapa de Tsunade... Que não veio, ao em invés disso, seu braço voltou a rodear meu ombro, dessa vez intensificando o beijo, sem conseguir mais me conter, suspirei aliviado a puxando para mais perto do meu corpo sentindo seu coração batendo quase tão acerelado quanto o meu. Eu a amava, mais do que eu podia suportar, eu a beijei docemente e eu amei os doces lábios dela. Não sei explicar o que aconteceu em seguida, não sei dizer quanto tempo aquele beijo demorou, e muito menos explicar como ele se repetiu varias vezes naquela noite antes de retornamos cada um para sua casa.

Porém, eu sei dizer que assim que cheguei em casa e deitei na minha cama pronto para dormir eu fiquei sorrindo que nem bobo olhando para o teto sem graça do meu quarto, que aliás nunca foi tão bonito e colorido como agora. Sim, eu não tinha certeza de muitas coisas daquela noite, mas eu tinha certeza que eu amava Tsunade mais que nunca e que a faria feliz. Com certeza, essa foi a melhor noite da minha vida.

Autora on, uma semana depois:

Hinata estava em seu quarto sentada na sua mesa que cheia de papéis, inclusive ela escrevendo algo em um, Naruto do outro lado da mesa também se concentrava em papéis, porém esse usava também uma calculadora, havia uma musica baixa tocando no aparelho de som.

– Aff... - O loiro se espreguiçou, já era de noite e estavam ali fazia horas. - Contabilidade é um saco! Vish! - Ele bateu no enorme livro aberto perto do caderno, aproveitando a pausa de Naruto, Hinata de espreguiçou também.

– Quer trocar? Você termina os preparativos e eu termino as finanças? - Hinata falou pegando o sininho e chamando a governanta que logo apareceu.

– O que deseja senhorita?

– Por favor, nos avise quando o jantar estiver pronto, Naruto jantará aqui também.

– Etoo, eu não quero incomodar. - O loiro coçou a nuca tímido.

– Que isso, eu falei para sua mãe que você jantaria aqui. - Hinata falou sorrindo singelamente, a governanta saiu em silêncio apos confirmar o pedido.

– Quando você falou com minha mãe? - Naruto olhou para ela surpreso.

– Ela me adicionou no whats… Apesar que não sei como ela conseguiu meu número… - A morena olhou para o celular. - Enfim, vai querer trocar?

– Anh? Não, não, não precisa, to quase terminando, o Menma está me ajudando bastante, pode ficar tranquila… A não ser que esteja tendo dificuldades com o resto dos preparativos…

– Não, é simples, meu pai me obrigou a fazer um curso extensivo e profissionalizante de administração, ele disse que era a base para a faculdade… - Hinata falou um pouco triste lembrando das exigências do pai deixando o clima um pouco triste.

– Eu vou fazer faculdade de medicina!! - Naruto quebrou o clima animado, Hinata levantou os olhos surpresa.

– Medicina? Uauuu, que legal!! - Os olhos de Hinata brilhavam, o loiro olhou estranho pra ela.

– Pera, você não vai dizer algo do tipo “Medicina Naruto?! Você não tem capacidade de fazer uma faculdade dessas!” - Ele falou imitando a voz de algum pobre coitado - Como todos os outros disseram? - Naruto falou com a voz triste por nenhum de seus amigos terem o apoiado a decisão dele.

– Eu não sou “Todos os outros”... Eu acredito em você. - Hinata disse sorrindo gentilmente olhando nos olhos de Naruto que por um momento ficou hipnotizado, em questão de segundos tudo ao redor desapareceu.

– Hinata-sama, o jantar esta pronto. - A voz da governanta os despertou.

– Ok, estamos indo. - Hinata passou a mão no cabelo meio tímida se levantando, Naruto coçou a nuca e também se levantou. - Vamos jantar e depois terminamos, ok?

– O-ok… - O loiro respondeu acompanhando ela até a porta. Nós últimos dias esses momentos tem sido cada vez mais comum, o olhar deles se encontram e tudo desaparece ao redor. Eles comiam em silêncio quando o toque do celular da Hinata quebrou o silêncio da sala.

– Oi Ino? - Hinata ficou ouvindo por alguns segundos. - Hoje? Ok, eu vou… - Ela desligou o celular e se virou para o loiro a sua frente. - Eu vou dormir na casa da Ino hoje, provavelmente ela quer falar do que esta acontecendo entre ela e o Gaara.

– Você vai ir agora? - Naruto perguntou preocupado.

– Não, vou terminar de comer primeiro para depois arrumar minhas coisas e ir, vou terminar o trabalho na casa dela. - Hinata disse para em seguida começar a comer rapidamente, o loiro abaixou a cabeça um pouco triste mas voltou a comer. Terminada a comida, Naruto pegou as coisas dele, os papeis que precisava para terminar as contas e foi para casa enquanto Hinata se arrumava para passar a noite na casa de Ino.

Assim que chegou na casa da amiga foi recebida por uma loira animada, até demais, que a levou ao quarto no qual Sakura, Temari e Tente já estavam esperando.

– Ue, por que vocês estão aqui? - Hinata perguntou estranhando todas estarem lá.

– A Ino nós falou por Whats que você viria e nós resolvemos fazer uma festa o pijama parte dois. Sakura explicou colocando um salgadinho na boca.

– Além do que, todas nós precisamos de seus conselhos. - Completou Tenten, Hinata simplesmente sorriu e se sentou junto as outras até de repente o toque do celular dela chamar a atenção de todos.

– Licença. - Hinata disse atendendo. - Fala Menma. Sim, foram microfones que fica no ouvido junto do fone para eles poderem dançar com as mãos livres. Ok, espero então. - Ela fez menção de desligar, mas parou no meio do caminho e colocou o celular no ouvido. - Não, você não pode falar com ela, vocês ainda estão de castigo. Ok tchau. - Ela desligou o telefone e quando levantou os olhos deu de cara com as meninas olhando pra ela.

– Quem é Menma? - Perguntou Ino com o tom malicioso.

– Ele? Ah sim, ele esta me ajudando com o concurso. - Hinata respondeu guardando o celular no bolso dando de ombro.

– Sei, aham, né Hinata. Tá certo, tem mesmo que seguir em frente e procurar um novo gato. - Ino disse se sentando no chão junto as outras.

– Como você fez quando perdeu o Sasuke pra Sakura? - Hinata disse num tom calmo, porém ouve um silencio incomodante na sala, Ino encarou Hinata mortalmente.

– E dai? E se for isso mesmo? Sua função é me ajudar a conquistar o Gaara, não se intrometer na minha vida. - Ino disse séria, Sakura segurou o braço da amiga sussurrando para ela se acalmar.

– O Gaara é meu amigo, eu não permito que o use como consolo. As pessoas tem sentimentos,sabia? - Hinata olhou pra ela igualmente séria "tenho que pressioná-la um pouco mais" ela se lembrou do plano que ela e Naruto fizeram antes dela sair de casa.

– Você quer mesmo me desafiar? Olha, eu tenho aquele video que você admitia ser a Admiradora Secreta de Naruto, quer que eu mostre para pra ele?! - Ino ameaçou exaltada, Hinata simplesmente suspirou e pegou seu celular antes guardado no bolso.

– Não se dê ao trabalho. Sakura, pode digitar o numero do Naruto aqui por favor. - Hinata entregou o celular para a Sakura que digitou o numero exitante.

– O que você vai fazer Hinata? - Perguntou Tenten estranhando.

– Vou dar fim a essa palhaçada de vocês ficarem me ameaçando. - Hinata respondeu pegando o celular de volta e já ligando para o número que a rosada tinha acabado de digitar.

"Vai realmente fazer isso?" Dark perguntou dentro da cabeça da morena enquanto ouviam o celular ligando.

“Sim, mas não é como se ele não soubesse. Tenho certeza que Menma já contou pra ele.” Hinata respondeu respirando fundo ao ouvir Naruto atender.

– Oi Hina-chan, acabamos aqui, eu já estava indo tomar banho. Algum problema aí? - Naruto disse animado do outro lado da linha.

– Não, na verdade tenho que te contar algo. Apesar que tenho certeza que o Menma já te contou. - Hinata disse um pouco exitante, “É mais dificil que eu pensava”, pode-se perceber um incomodo do outro lado da linha.

– Co-como assim? E-ele não me con-contou nada. - Naruto falou sem jeito deixando na cara que estava mentindo, a morena suspirou fundo, as meninas observavam atentamente cada mínimo movimento dela.

– Eu sou sua admiradora secreta. - Ela falou rapidamente desligando o celular em seguida levando-o ao peito, as meninas olhavam atônitas pra ela.

– Meu Deus, você realmente contou pra ele… - Ino disse quase sem voz. Hinata que antes estava de olhos fechados, respirou fundo uma, dois, três vezes antes de abri-los.

– Agora Ino, me de uma boa razão para te ajudar a ficar com o Gaara. - Hinata encarou a loira que estava ainda perplexa.

– Bem, - Ino abaixou a cabeça um pouco exitante. - Ok, eu sei que provavelmente é isso que pensa de mim, que depois que a Sakura ficou com o Sasuke eu iria me consolar no Gaara. Bem, meio que é verdade, porém, não foi exatamente assim. Eu realmente fiquei muito triste ao saber que a Sakura gostava dele, foi aí que eu passei a parar de ficar apenas obcecada pelo Sasuke e comecei a ver mais quem estava a minha volta… Foi sem querer, eu juro que foi sem querer, quando eu percebi eu já gostava do Gaara, mesmo brigando com ele toda hora, mesmo ele me tirando do serio, eu gosto dele, não sei muito bem como explicar… - Ino desabafou com a cabeça ainda baixa brincando os dedos nervosa, ela deu uma fungada impedindo as lágrima. - Eu preciso de sua ajuda Hinata, sem ameaças nem nada, quero pedir de amiga pra amiga, você me ajuda? - Ino levantou a cabeça olhando exitante a morena que apenas observava a loira com um sorriso singelo.

– Ok. - Hinata disse simplesmente fazendo Ino suspirar aliviada. - Então, como tem sido o treino de vocês meninas? - Hinata perguntou já prevendo uma noite longa....

Hinata on:

Ok, eu estava com o coração na mão, sinceramente, quem estava falando com as meninas era a Dark de bom humor, pois eu mesma tinha dado curto circuito no meu cérebro, eu tinha colocado meu celular no modo avião para não receber ligações ou mensagens do Naruto. As meninas e Dark conversaram até de madrugada, quando todas foram dormir, eu consegui assumir novamente e lentamente tirei o modo avião, eu esperava um monte de mensagens e ligações, porem, fique surpresa (e ate decepcionada) que tinha apenas uma mensagem no whats do Naruto.

“Estava certa, Menma ja tinha me contado, eu não esperava que você confessasse pra mim dessa maneira, porém, eu te conheço o suficiente para saber que, com certeza, as meninas que de algum jeito a pressionaram para fazer isso. O Menma tem a teoria de que elas te chantagearam ou algo assim, mas sinceramente, não importa. Eu não quero que seja assim, sei que tem sido difícil pra você e eu não quero que você seja pressionada a fazer algo que não quer fazer por conta própria. Não se preocupe, eu estou bem, irei esperar até que esteja pronta, e que possa dizer por conta própria tudo o que aquelas cartas falavam, e quando isso acontecer, pode esperar que tenho também muitos sentimentos a revelar.”

Eu estava trêmula e antes do final da leitura meus olhos já derramavam lágrimas, eu lentamente me encolhi e puxei a coberta sobre a cabeça e abracei o celular com um sentimento indefinível de felicidade e amor, como se eu meu abraço pudesse chegar até o Naruto dizendo o quanto eu era agradecida por aquelas palavras tão simples e carinhosas.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, tenho que pedir desculpas a Huru-chan (me desculpe Huru-chan) pois ela queria ajudar na revisão mais eu terminei muito tarde e na tinha como falar com ela.
Se vocês tem alguma musica que gostem para o concurso, pode deixar nos comentários que ainda da tempo, a capitulo que vem já e o concurso. Ate dia 10 mina-chan