Nunca Fui Beijada escrita por Vivz


Capítulo 12
Capítulo Xl


Notas iniciais do capítulo

Ohayo!!! Espero que gostem *-*
Boa Leitura ;D



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Capítulo Xl

Já tínhamos entrado na casa da Ino fomos direto para o seu quarto, assim que eu entrei fiquei encantada, parecia um quarto de princesa as paredes pintadas de rosa claro, prateleiras com bichinhos de pelúcia e bonecas tinha um tapete rosa mais escuro no meio do quarto, a primeira impressão aquele quarto pertencia a uma menina de 4 anos se não fosse pelos livros empilhados em um canto do quarto e as roupas no guarda roupa.

Até aquele momento não trocamos nenhuma palavra, apenas a ajudava colocando as roupas dentro de duas malas, enquanto ela juntava os livros e uma foto em duas mochilas e seus documentos em uma bolsa pequena.

– Acho que juntamos tudo que eu preciso. – Ino disse olhando para as duas malas e as duas mochilas, mas uma bolsa pequena onde estavam todos os seus documentos e dinheiro que ela havia pego dentro de um pequeno cofre.

– Ok então vamos descer. – Peguei uma mala e uma mochila.

– Sim mas por favor, não quero que meu pai acorde. – Ela falou pegando a mala e a outra mochila que tinha sobrado sendo que ela já estava com a pequena bolsa atravessada no corpo.

– Tudo bem, também não quero conhecer esse, sou capaz de partir para cima dele assim que o vir. – Falei levantando o punho ela olhou para mim e deu uma risada.

Pegamos as coisas e descemos as escadas silenciosamente, conforme passávamos pelos corredores comecei a prestar atenção nos quadros e fotos, eu vi algumas fotos de uma menina loira que eu supus ser a Ino pequena, todas ela sorria, mas não vi nenhuma foto dela depois dos 10 anos. Parei em frente de uma foto onde havia um homem de cabelos longo loiros e olhos mel e uma mulher de cabelo também loiros, mas eram olhos azuis, era muito linda era uma versão mais velha da Ino, e no meio dos dois uma menina loirinha de olhos azuis muito parecida com a mais velha, todos sorriam na foto, pareciam muito felizes.

Dali percebi que se tratava da Ino e sua família, eles pareciam tão felizes, eu queria saber o motivo para aquela família tão feliz se torna o que é hoje. Quando olhei para o lado vi a Ino olhando para a mesma foto que eu seus olhos estavam marejados.

– Ela é linda né? – Ino me perguntou se referindo a mãe dela.

– Sim muito linda, vocês duas se parecem muito. – Seu sorriso era triste.

– Sim somos, não sei se isso é bom ou ruim. – Não entendi o que ela quis dizer, mas antes que eu perguntasse algo ela saiu andando.

– Vamos logo antes que aquele homem acorde.

Andamos rapidamente sem fazer qualquer barulho até a porta de entrada quando estávamos passado pela porta uma voz fez com que tanto eu quanto a Ino parrássemos.

– Olha quem voltou. – A voz era fria e carregada de veneno, eu virei devagar para ver o mesmo homem da foto em um roupão de aparecia muita cara, porém com a aparecia mais velha e dura, ele descia as escadas e vinha andando até nós.

Ino ainda não havia se virado ela permanecia como uma estátua, eu a vi tremer um pouco.

– Não vai apresentar seu pai para sua nova amiga? – Eu já estava quase voando no pescoço daquele homem, ele parou atrás da Ino e ao meu lado.

Ino virou transtornada, seus olhos estavam muito marejados, eu vi neles, magoa, tristeza, raiva e ódio. Tudo misturada naqueles olhos azuis límpidos.

– O que foi Ino? O gato comeu a sua língua? – Ino novamente não respondeu nada, ela permanecia em estado de choque. Ele olhou para as malas que carregávamos. – Onde você pensa que vai?

– Um lugar longe de você. – Ela disse de maneira firme e fria, eu não conseguia reconhecê-la.

– O boneca não fale assim que o papai. – Ele falou tentando encosta-la, mais ela deu um tapa na sua mão.

– Não encoste em mim, não sou sua filha muito menos sua boneca. – Ele ficou furioso e agarrou os braços da Ino e chacoalhando.

– VOCÊ PENSA QUE É O QUE? VOCÊ É MINHA FILHA E VAI VOLTAR PARA CASA.

Ele estava a apertando com tanta força e eu vi nos seus olhos o quanto ela estava com medo além de estar sentindo dor. Não pensei em nada apenas pulei em cima dele fazendo com que ele soltasse a Ino pela surpresa.

– SOLTE ELA, VOCÊ ESTÁ A MACHUCANDO SEU CANALHA. – Ino cambaleou para trás enquanto o pai dela tentava me tirar das costas dele.

Já estávamos no jardim, pois enquanto ele tentava me tirar de cima dele ele foi andando para fora de casa, quando comecei a ouvir a Ino gritando e mais algumas vozes que eu não estava reconhecendo.

Eu senti ele me jogar na grama e depois vi ele vindo para cima de mim, mas vi mãos o puxarem e alguém me ajudar a levantar. Logo vi a Ino correr até mim super preocupada.

– Saky, pelo amor de Deus, você está bem? – Ela me olhou analisando para ver se eu não tinha nenhum machucado. E em seguida me abraçou e chorou, eu a abracei de volta. Tentando a acalmar.

– Shi. Está tudo bem agora Ino, não precisa se preocupar. – Ela se separou de mim e me olhou nos meus olhos.

– Nunca mais cometa essas loucuras para me salvar de algo ou alguém. – Ela falava seria.

– Não posso te prometer nada. – Eu sorri e ela também ainda em lagrimas.

– Que linda cena. – Nós viramos e vimos o pai da Ino ainda sendo segurado por um homem de cabelos castanhos escuros olhos também escuros porte atlético, devia ter por volta dos 25 anos. Ino não ligou olhou para o homem que o segurava.

– Obrigada Kankuro, mas pode solta-lo. – O homem olhou para Ino e depois o soltou.

– Você pode pegar a suas coisas e voltar para casa, AGORA. – O pai da Ino estava furioso.

– NÃO. – Ino gritou.

– Ino, não teste minha paciência.

– Ela não vai voltar a morar com um mostro como você. – Falei ríspida. Ele ficou mais furioso e vinha em nossa direção, mas Kankuro o segurou e a pessoa que havia me levantado entrou na nossa frente. Nessa hora meus olhos se arregalaram, não acreditava quem estava na minha frente.

– Acho melhor o senhor não dar mais nenhum passo e deixa-las ir embora. – O que ele estava fazendo aqui? E ainda enfrentou o pai da Ino. O pai dela não disse mais nada, apenas se soltou do tal Kankuro e foi a passos duros para dentro de casa. Pegou as malas que ainda estavam na porta e as jogou em noção direção.

– Se isso que você quer vá embora e nunca mais coloque os pés aqui. Quero ver quando precisar de dinheiro ou algo você vira correndo até mim. – Bateu a porta com força. E a Ino caiu de joelhos, eu me ajoelhei ao seu lado e a abracei.

– Pronto Ino já acabou, além do mais você sabe que pode ficar lá em casa até quando você quiser.

Fiquei abraçada a ela até que ela se acalmou. Nos levantamos.

– Nós vamos ajuda-las com as malas. – A voz dele me deu calafrios.

– Não se preocupe, Senhor Sasuke. A Saky veio de carro e não é tão longe assim o apartamento dela.

– Até parece que nós íamos deixar duas damas andando sozinhas a essa hora. – Agora quem falou foi o Kankuro.

– Como a Ino disse não precisa.

– Não adianta discutir, as duas devem estar em estado de choque depois de tudo isso, nenhuma está em condições de dirigir o carro.

Não discutimos mais, entreguei minha chave para eles colocarem as malas no carro, era verdade que nós estávamos em estado de choque, por isso deixei, eu estava nervosa e curiosa para saber como o Sasuke apareceu a essa hora da manhã na casa da Ino. Mas o que me chamou a atenção foi eles estar vestido como alguém que tinha acabado de chegar de uma festa. Fui tirada dos meus pensamentos quando ouvi Sasuke me chamando.

– Desculpe não ouvi.

– Eu disse para irmos.

– Ah sim. – Olhei para o lado e não vi Ino, Kankuro ou as malas. – Onde está a Ino. – Sasuke já entrava no meu carro do lado do motorista.

– Ela e o Kankuro foram no meu carro, e eu vou te levar, ande entre logo.

Não estava acreditando, eu teria que entrar naquele carro e ficar sozinha com o Sasuke até minha casa. Não era um grande percurso, mas mesmo assim me deixava tensa. Eu não sabia o que fazer.

– Não precisa Sasuke eu vou de ônibus e...

– Entre Sakura. – Sua voz me causou calafrios e eu sabia se eu não entrasse ele iria sair e me arrastar para dentro do carro.

Eu entrei e coloquei o cinto de segurança. Não falei nada, apenas fiquei olhando para o lado de fora esperando que o percurso fosse mais rápido do que o normal, mas parece que Deus não queria cooperar, o percurso parecia demorar mais do que o normal. Durante esse percurso com os vidros fechados e o ar-condicionado ligado eu podia sentir o seu perfume cada vez mais presente no ar.

Apenas falava onde ele tinha que virar, mais nada. Quando paramos em frente ao meu prédio olhei e vi que tinha outra carro, era igual ao do Sasuke, supus que Ino e o tal Kankuro já haviam chegado e como o carro parecia vazio eles deviam estar la em cima.

– Eles já chegaram vou la em cima chamar o Kankuro, obrigada por tudo. – Nem olhei para ele fui abrir a porta do carro, mas estava trancada. – Sasuke você pode abrir a porta. – Permaneci de costas para ele.

– Sakura da para você me olhar.

– Abre a porta por favor. – Ignorei o que ele disse.

Ele puxou meu braço fazendo em o olhar, estávamos muito próximos, pois como meu carro era um utilitário não havia muito espaço.

– Sasuke abr...

– Não consigo mais me segurar.

Ele terminou com a distância entre nós e selou nossos lábios, diferente do outro beijo esse foi mais calmo, foi mais carinhoso, ele pediu passagem e eu cedi assim que nossas línguas se tocaram meu corpo estremeceu ele me puxou com a mão livre pela cintura para mais perto, assim meus peitos foram esmagados pelo seu peitoral, ainda segurava meu braço ele o puxou fazendo com que nossas mão se entrelaçassem. Quando o ar nos faltou ele foi direto para o meu pescoço o beijando, depois deu um chupão me tirando um gemido. Ele olhou em meus olhos, me dando vários selinhos depois aprofundou novamente o beijo.

Eu sabia que aquilo não deveria estar acontecendo, mas o fato de saber que nós não poderíamos me deixava cada vez mais fascinada e com vontade dos seus beijos.

Depois de uns 10 minutos nisso, nos separamos ainda ofegantes. Ele acariciou meu rosto, fechei meu olhos apreciando a caricia. Quando ele parou eu abri meu olhos e lá estava aqueles lindos olhos ônix.

– Acho melhor você ir chamar o Kankuro antes que eu faço uma loucura.

Não sabia como responder aquilo apenas assenti, peguei minha bolsa e ele tirou as malas do porta mala, depois me devolveu as chaves do carro. Subimos no elevador eu morava no último andar de um prédio de 20 andares, então ia demorar um pouco até chegar ao meu andar. Me mantinha um pouco longe de sasuke, sempre olhando o número dos andares que passávamos.

Sai do elevador. Ele me segui carregando as malas. Não estava encontrando a chave, e sabendo que ele me olhava não ajudava. Assim que eu achei destranquei a porta e dei passagem que ele entrasse.

– Pode deixar as malas ai. – Ele colocou as malas no canto que eu pedi. Como não havia ninguém na sala, acreditei que a Ino e o Kankuro devem estar no quarto dela. – Eu vou chamar o Kankuro, pode esperar na sala.

– Fale para ele que eu espero la embaixo.

– Não quer esperar aqui?

– Não. – E depois de termos nos beijado ele voltou aquele máscara de frieza que ele sempre tinha.

Não disse mais nada, eu estava magoada, mas não podia fazer nada.

– Ok, eu o aviso.

Ele não disse mais nada, apenas saiu pela porta. Respirei fundo e fui até o quarto da Ino, ouvi vozes, dei duas batidas em seguida ouvi um entre. Assim que abri a porta vi Ino e o tal Kankuro sentados um do lado do outro na cama dela.

– Kankuro o Sasuke está te esperando la embaixo. – Ele se levantou.

– A claro. – Ele voltou para a Ino e deu um beijo em sua bochecha. – Se cuide Loira, qualquer coisa me liga, se não consegui você sabe onde me encontrar.

– Até mais moreno. Sei sim, obrigada por tudo. – Sorriram um para o outro.

Ele andou até mim e deu um beijo em minha bochecha.

– Até mais Rosada, qualquer coisa estou à disposição, só pedir meu número para a Loira.

– Peço sim. – Sorri para ele.

Eu e a Ino o levamos para porta, e o agradecemos de novo. Depois de tudo que havia acontecido não íamos conseguir dormi, resolvemos arrumar o guarda roupa da Ino. Depois de tudo no lugar no jogamos na cama.

– Então Loira. Desde quando você conhece o Kankuro ou posso dizer Moreno. – Ela ficou vermelha e eu ri.

– Ele te chamou de Rosada, é só o jeito dele. – Tentou me enganar.

– A Ino me conta outra, dava pra ver o quanto você são íntimos. – ela suspirou.

– Conhece ele a alguns anos, e ele é apenas meu amigo, A-M-I-G-O, entendeu?

– Aham acredito. – Ri da cara dela. – Se ele te chamasse de porca eu até entenderia.

Eu cai na gargalhada quando vi a cara dela. Ela tacou um travesseiro na minha cara fazendo eu parar na hora.

– Testuda.

Daí começamos a jogar travesseiros uma na outra, até que eu disse que era bom nos duas tomarmos um banho, e dormi um pouco pois nos duas precisávamos estar bem dispostas no outro dia. Ela concordou, nos despedimos, mas antes disso ela ainda me agradeceu por ter a ajudado e deixar com que ela more la.

Entrei no meu quarto e fui direto para o banho, as marcas no meus pulsos estavam roxas, e aquilo não sairia tão cedo. Resolvi cuidar delas depois, passei em frente ao espelho e uma marca no meu pescoço me chamou a atenção, me aproximei do espelho e não acreditei no que eu vi.

– Maldito.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram do segundo beijo entre o Sasuke e a Sakura? E por que sera que o pai da Ino odeia tanto ela? Tudo sera respondido, mas eu quero saber a opnião de vocÊs.
Beijinhos Vivz =^-^=



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