My little and Sweet Trouble escrita por Lucy Stoessel Swan Salvatore
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal!
Mil e uma desculpas pela demora, é que como eu já falei, só poderei postar nos fins de semana!
Aqui vai um capitulo fresquinho dedicado a lovemangas!
Valeu flor!
Beijos e boa leitura! ;)
Por: Amy
_Vão me matar!_Afirmo, desesperada.
Havia acabado de voltar de um passeio com Cordélia e Beatrix, Christa havia insistido em permanecer em seu quarto.
Meu desespero era enorme, eu andava de um lado para o outro do quarto, a passos largos e rápidos, tudo o que eu conseguia fazer era agarrar meus cabelos com força e fechar os olhos, implorando que tudo aquilo tivesse no mínimo um final feliz. Estava tentando ignorar o fato de que Reiji tentou me envenenar com um chá e que todos ali tratavam a situação como normal!
_Sabe qual é o ato de amor verdadeiro para eles? Assassinato!_Falo.
Íris revirou os olhos e permaneceu escrevendo, claro que para ela não era novidade, a mesma vivia com eles desde que era um bebê.
_Já mataram Beatrix e Christa..._Afirma Íris.
_São fantasmas?_Indago, engolindo em seco.
_Não... A pedido do rei, uma bruxa deu a vida para elas novamente, desta vez eles tem que demonstrar seu amor de outro modo... Já que se matarem as duas quem vai demonstrar o quanto os “ama” será o povo!_Fala Íris.
Suspirei, e joguei-me na cama, fitando o teto.
_Vou me tornar insuportável!_Falo.
_Mais do que já é?_Indaga Íris.
Arregalei os olhos e sentei-me fuzilando-a.
_Calma! Falo que você não está sendo uma boa menina com eles... Mas Laito insiste que quer ficar com esta Bitch-chan, aproveitar que não há tanta concorrência!_Fala Íris, pensativa.
_Ora Bitch-chan é a..._Começo.
_Opa! Nada de envolver a rainha ou a mãe da rainha num assunto que não tem nada haver com elas!_Fala Íris, risonha.
Um estrondo foi ouvido, seguido por xingamentos e risadinhas, paralisei e Íris pareceu se agitar, fechando os olhos por um momento e abrindo-os em seguida.
_Quer conhecer as antigas noivas deles?_Indaga Íris.
_Tem outras?_Indago, num pulo.
_Tinham outras... Quer ver?_Indaga Íris, dando um certo ênfase na palavra “tinham”.
_Mas..._Começo.
_Sem, mas! Você não quer sair do castelo? Daremos uma volta pelo jardim!_Fala Íris.
O desespero dela em me corrigir, me pareceu precipitado, mas aceitei. A mesma examinou o corredor antes de parar diante da escadaria, escoltando-me até um corredor largo e vazio, os retratos a minha volta tinham diferentes rostos, todos sombrios e frios.
_Quem são?_Indago.
Íris sorriu sinistramente, acendendo um castiçal e entregando-o a mim, a mesma erguia minha mão e rodopiava-me.
_São a linhagem dos Sakamaki!_Fala animada.
Paramos diante de um enorme retrato, estava coberto por um pano preto e pesado. Íris apenas suspirou.
_Quando for a hora certa..._Murmura.
A mesma levou-me até o que seria a porta que dava para o hall de entrada, mas continuou o caminho, uma risada alta e diferente foi ouvida, a risada fez-me estremecer e paralisar, aquilo foi como um choque, Íris notou minha reação e tentou empurrar-me para longe da porta.
_Íris! Traga a humana!_Manda uma voz masculina, diferente das que eu ouvi.
Íris empurrou-me até uma porta de madeira maciça, fazendo sinal para eu fizesse silêncio e saindo pela porta.
_Que humana Ritcher?_Indaga Íris, encostando a porta atrás de si.
_Ora, ora, ora... Por que o nervosismo? Caso não tenham notado, eles apenas vieram conhecer a mais nova priminha!_Fala a voz masculina, sinicamente.
Meu coração começou a bater mais rápido, meu estomago embrulhou e minhas pernas vacilaram, o medo tomou conta de mim, coloquei a mão direita na frente da boca, contendo um grito de pavor.
_Ela não está longe..._Fala a voz masculina.
_Bitch-chan, o que faz aqui?_Indaga uma voz brincalhona.
_Laito?_Indago.
_Eu mesmo! Agora me diga... De quem você está fugindo?_Indaga.
_AMY!_A voz de Íris ecoou, alta pelo corredor.
O vaso ao lado do meu braço caiu, Laito pareceu surpreso e eu só fui notar o que fiz quando estava no chão, minha cabeça pendia de um angulo estranho e o cheiro metálico invadiu minhas narinas, fazendo-me recuar e ver os pequenos cacos abaixo de mim. Íris estava lá, em frente a Laito, murmurando algo com ele.
Tentei manter-me quieta, tentei ignorar o fato de que estava sentada em cima de cacos de vidro, e tentei continuar respirando sem o medo de me cortar e acabar com o pacto silencioso que eu havia feito comigo mesma, não demonstraria fraquezas diante deles, não iria ser a garota indefesa e presa fácil como eles querem...
Suspirei e tentei não gritar, aquilo tudo era tão frustrante!
_Você está bem?_indaga Íris.
Meio desnorteada meneio com a cabeça em sinal positivo. Ela olha para trás e me ajuda a ficar de pé.
_Corra! O mais rápido que conseguir... Apenas corra!_Fala Íris, a beira dos gritos, empurrando-me pela porta de madeira maciça.
Fiz exatamente como ela falou, corri como se minha vida dependesse daquilo, e talvez dependesse... Corri e corri até parar diante de uma escadaria a qual subi a passos rápidos, o corredor era quase tão sombrio quanto o outro, parei diante de uma porta, a mesma estava trancada a cadeado, mas o mesmo se partiu quando eu o toquei.
Adentrei o cômodo, deparando-me com um cômodo completamente diferente, era um quarto, visivelmente feminino, curiosa aproximei-me mais, indo até o criado-mudo ao lado da cama, ajoelhei-me e em modo automático, abri a gaveta, deparando-me com algo parecido com um diário e uma estaca de prata.
Peguei-os e examinei-os, deixando a estaca por último, eu observei cada detalhe, colocando o crucifixo que pendia em meu pescoço ao lado da estaca e o diário, observei melhor o que havia em cima da cama, um uniforme feminino.
Cuidadosamente aproximei-me e toquei o tecido, olhando a textura e tentando compreender o que eu havia encontrado.
_O que faz aqui?_Uma voz ecoou.
Engoli em seco e olhei para os objetos, analisando a estaca e o crucifixo. Logo tudo começou a girar, e uma dor invadiu meu peito, fazendo-me recuar, meu coração batia descompassado, suspirei antes de cair no chão, deixando-me cair na inconsciência.
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