My little and Sweet Trouble escrita por Lucy Stoessel Swan Salvatore


Capítulo 27
The real Wonderland?


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoal!
Sei que demorei e posso explicar...
Andei meio que com bloqueio criativo com relação a essa fic, mas fiquem tranquilas, já resolvi tudo e acredito que consiga ir até o final!
Bom...
Gostaria de dedicar esse capitulo á MegSwink!
Valeu fofa! Fico feliz que esteja gostando...

Beijos e boa leitura...

Ps: As partes em itálico entre parenteses são do sonho da Amy, as falas em itálico são da voz que ela estava ouvindo.



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Por: Amy

O garoto de cabelos negros, cujos quais eram tampados pelo comprido e estranho chapéu que usava sorriu para mim, de forma sádica, meu corpo agia automaticamente, eu era tomada por um estranho impulso que me incentivava a continuar na estrada, admirando o azul profundo dos olhos que me encaravam.

‘Bem-vinda Princesa

Este lugar é o castelo dos sonhos, não é conhecido

Coisas tristes e dolorosas, esqueça todos eles!

Cantarei um agradável conto de fadas para te libertar!’

Eu caminhava sorridente, como uma perfeita louca, rindo das piadas do garoto que insistia em me fazer sorrir.

‘Primeiro, feche seus olhos (Obrigado)

Segundo, feche sua boca (Eu amo isso)

Terceiro, cubra suas orelha (Eu te amo)

Hey, você ouviu isso, certo?

Um grito maravilhoso

Do aroma de manteiga de leite

O Teddy foi despertado

Pegando uma faca, tudo está preparado

"Venha agora, vou rasga-la..."

Venha, dance na palma da minha mão

Olhe para a direita! Para a esquerda! Feridas complexas estão florescendo!

No chá preto

O Misterioso, Homem de gengibre

Vamos dançar juntos, a valsa agradável

A amputação interminável... Baile Noturno

Está apenas começando

Princesa estúpida

Que não entende nada!

Diga a todos para acreditarem no não real

Esqueça todos

Ainda ganancioso com aquele sorriso inocente

Primeiro, Não se come de tudo (É bom?)

Segundo, Sentindo-se completo (Quer mais?)

Terceiro, Corra para vomitar (Que bela expressão)

Finalmente voltou?

Sua aparência está horrível...

Beba suco de banana

Caia em confusão

Depois de ter decidido as peças, vamos separar

"......... Bem, Mantenha-se sempre sorridente"

Venha, vamos enlouquecer em meu delírio

Olhe para baixo! Olhe para cima!

Menina doce como um gato preto

A mulher foi bizarro

A realidade dolorosa que fez ...Baile noturno da destruição sem fim

"......... Fufu, Ainda não é o suficiente?"

Venha, dance na palma da minha mão

Olhe para a direita! Para a esquerda! Feridas complexas estão florescendo!

No chá preto

O Misterioso, Homem de gengibre

Vamos dançar juntos, a valsa agradável

A amputação interminável... Baile Noturno

Está apenas começando

Adeus princesa

Esse é o fim do nosso amor!’

A voz cantava e repetia a última parte, o garoto sorria e piscava para mim, dançava de uma forma engraçada e ria junto comigo, ele parecia não ouvir a música, o que estranhei.

_Alice!_ chamou uma voz desconhecida.

Virei-me, dando de cara com uma garota, cabelos longos, lisos e castanhos, olhos grandes e claros cheios de um estranho ódio que me deu náuseas.

_Seu julgamento ainda não acabou!

_Pensei que tivesse..._ respondi inocentemente.

Ela rosnou e ajeitou a coroa em sua cabeça, empunhava uma espada cujo cabo era de ouro, manchado de vermelho, que eu suspeitava ser sangue seco.

_Eu te declaro...

Eu e o chapeleiro nos entreolhamos. Ele sorriu de forma cordial.

_Culpada!_ gritou.

A espada vinha para cima de mim, eu via a saia do vestido vermelho,preto e branco esvoaçar, os lábios rosados franzidos, a expressão inteiramente contorcida numa estranha fúria.

O som da espada rasgando a carne veio, pensei que logo sentiria a dor agonizante, mas ao invés disso ouvi um gorgolejo e um grito de terror.

Abri meus olhos e temerosa olhei para cima um corpo caiu diante de mim, não só um como vários, lágrimas inundaram meus olhos... Logo á minha frente estavam os Sakamaki, Mukami, todos os meus amigos e família...

E mais á frente a Rainha sorria perversa, a espada decepando mais uma cabeça, o vestido tingido inteiro de vermelho, uma taça que lhe era levada aos lábios cheia até a boca do líquido escarlate...

Um grito cortou a noite, e eu me levantei num rompante, lágrimas escorriam pelo meu rosto, meu peito contorcia-se de dor o susto que eu levara, me fazia olhar ao redor, assustada.

Tateei a região acima do coração, procurando por cortes ou cicatrizes, apertando com força, tentando achar o ponto cuja dor aguda me torturasse, suspirei aliviada ao constar que tudo não passara de um mero pesadelo... Apenas mais um que me atormentava desde o início da semana.

_Amy?

Peguei o objeto que estava debaixo do travesseiro e levantei-me da cama, num movimento brusco, eu tentava golpear a pessoa, e desviava-me das rasteiras, pulava em cima dos móveis e era o mais silenciosa possível.

Assim que consegui rodopiar e me preparar para desferir um novo golpe e finalmente acertar o intruso, a luz do quarto se acendeu e algo segurou meu pulso, fortemente. Olhei para a pessoa que segurou meu pulso, um Ayato assustado.

Senti meus joelhos falharem, por fim deixei-me cair no chão, não só ele me encarava assustado, assim como todos os outros presentes. Não consegui conter as lágrimas, nem os soluços, tudo o que eu sabia fazer era permanecer ali, ajoelhada, chorando como um bebê que se perdera de sua mãe.

_Amy...

_Se afaste!_ gritei, empurrando a pessoa para longe.

Retomei a estaca e saí dali ás pressas, queria apenas desaparecer, ter um motivo para continuar ali talvez...

Atravessei o jardim, corri por entre as roseiras, não me importando com o que ocorria, tentava não tropeçar e cair de cara no chão, o que se tornou uma missão quase impossível quando finalmente me vi no bosque atrás do palácio.

Meus pés descalços corriam sobre a terra úmida, a camisola delicada e leve estava rasgada e suja na barra, meu cabelo tampava minha visão e lágrimas escorriam pelas minhas bochechas.

_Alice!

Gritei, apesar de tentar me conter ao máximo, tudo o que eu conseguia fazer era gritar... Por que esse nome? Por que esse lugar? Por que eu?

_AMY! AMY!

_ALICE!

As vozes berravam e minha cabeça parecia prestes a explodir, do nada ouvi alguém pigarrear.

_‘Bem-vinda Princesa

Este lugar é o castelo dos sonhos, não é conhecido

Coisas tristes e dolorosas, esqueça todos eles!

Cantarei um agradável conto de fadas para te libertar!..._ a voz grotesca cantarolou.

Tropecei em meus próprios pés e me encolhi, sentindo uma dor cortante em meus braços, como se cortes se abrissem em minha pele. Lágrimas de dor, ódio e decepção escorreram por meus olhos... Como posso ser tão fraca?

_Alice! Venha conosco querida, não quer rever a Lebre de Março, cantar com o chapeleiro e dançar com a lagarta? Não quer se afogar na loucura, deixar de lado esta extrema lucidez? Continue caminhando, siga por aqui, venha conosco, liberte-se! Cadê você, querida Alice? Cadê você? Venha! Se apresse! O verdadeiro País das Maravilhas te aguarda!

_QUEM ESTÁ AÍ?_ berrei.

_Corra Alice! Venha rápido! Quer que aqueles homens malvados lhe tomem de volta e acabem com sua vida? Siga pela estrada, não a mais fácil e tenebrosa, não siga de volta para o palácio! Jamais! Volte para a gente, querida... Venha pequenina, esqueça a dor e a solidão, esqueça os dias trancada aí, esqueça seus carrascos! Venha pequena, venha querida, venha nossa doce e inocente Alice, preencha-nos com sua beleza, com sua curiosidade, com seu inocente amor! Venha! Siga pela estrada mais clara, siga por ela, siga minha voz... Ignore essas vozes que lhe chamam por este nome desconhecido! Venha! Siga-me, não vê que eu, seu velho amigo Cheshire quero vê-la novamente? O Chapeleiro quer-lhe bem, não quer voltar a dançar, fazer festas e se embriagar de chá?

Uma parte desconhecida por mim me levantou, criou forças e rumou para a estrada que levava a uma casinha pequena e maltratada pelo tempo, eu tentava convencer meu corpo a mudar de caminho, tentava voltar para o palácio, tentava fugir, mas meu corpo reagia ao contrário, como se fosse automático, como se eu fosse um fantoche.

_Ah! Querida... Veja meu sorriso no céu, veja como estou feliz! Venha para cá! Não quer voltar a torturar seus inimigos? Ser novamente a única verdadeira Rainha do País das Maravilhas, siga por este caminho, não procure por amor aí! Só o que achará serão corações partidos e carentes, e acredite, você precisa de alguém que te ame por completo! Siga-me, tem duas ótimas opções aqui... Pare aí, fique assim... Isso!

Eu obedecia a voz, tentava gritar e correr, mas o máximo que eu conseguia era continuar por aquele caminho, sem volta.

_AMY!_ berrou uma voz desesperada.

_AMY! VOLTE PARA CÁ!

_Amy, venha cá! Não vê o erro que está cometendo? Não vê no que está se metendo? Largue esta estaca, jogue este crucifixo longe, você não é Alice, você não é Eva! Cometemos o erro de pensar isto de sua mãe e olhe no que nos metemos... Amy, venha, por favor... Eles te amam, querem você de volta... Venha, não os destrua ainda mais, você não é o que dizem, venha cá...

Íris...

_NÃO! Alice não a ouça, ela quer lhe enganar, fique aí, não se mova, os verdadeiros merecedores do amor da Rainha do País das Maravilhas estão chegando...

_Merecedores? Faz me rir! Quem é você? LARGUE-A AGORA!_ berrou Ayato.

_Viu como eles te tratam? Você não passa de um mero brinquedo vampírico para todos eles! É isso que você quer para a sua vida? Um amor não correspondido por um homem que só vai vê-la como algo para gerar herdeiros e dar sangue?

_NÃO!

Para a minha surpresa o grito pertencia a mim, senti mãos me agarrarem pelos ombros e ouvi uma leve risada.

_Ótimo!_ murmurou a voz._ E a contagem começa... 3,2...1.

Um baque foi ouvido, junto ao terrível som de um grito e tudo escureceu...


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
Gostaram?
Não gostaram?
Amaram?
Odiaram?
Comentem!

Beijos e até o próximo capitulo! ;)



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