My little and Sweet Trouble escrita por Lucy Stoessel Swan Salvatore


Capítulo 26
Amnesia?


Notas iniciais do capítulo

Hello queridos!
Desculpem-me pela demora, mas como sabem o Nyah entrou em manutenção o que me impossibilitou de postar por alguns dias, e não postei antes também por causa de bloqueio criativo...
Ah! Gostaria de dedicar este capitulo a SunRayBr!
Valeu fofo! Fico feliz que esteja gostando!

Bem... Vamos ao capitulo!

Beijos e boa leitura! :)



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Por: Amy

Eles foram os culpados!

Senti um nó se formar em minha garganta e estiquei o braço lentamente, alcançando o botão pequeno e vermelho, apertando-o com força, queria que o remédio tivesse o efeito colateral de sonolência, assim não poderia olhar mais para aquelas faces pálidas e impiedosas que me fitavam com certa frieza.

Íris que estava do meu lado foi mais rápida e tomou o aparelhinho, e apertou outro, chamando a enfermeira e o médico.

_Amy... Amy... Está tudo bem?

_E-eu estou b-bem..._ gaguejei.

_O que houve? Por que está assim?

_Culpa deles!_ apontei.

Todos na sala, fitavam-me como se eu tivesse dito o maior dos absurdos, não entendia ao certo o porque de tanto espanto, se foram eles mesmos que me colocaram em tal situação. A enfermeira adentrou o cômodo interrompendo uma discussão que começaria assim que Subaru fizesse algo além de abrir a boca e olhar-me com raiva.

_Chame o médico, por favor._pediu Íris.

A enfermeira alta e morena assentiu e saiu da sala apressada, apenas anotou algo e sorriu gentilmente antes de praticamente correr porta afora.

_Como nós fizemos isso se nem saímos do palácio?

_Não sei, só sei que são culpados pelo meu estado!

_Não somos culpados, estávamos lá, te esperando pacientemente!

_(IM)pacientemente você quis dizer não é?_ acusou Íris._O que houve?

_Uma festa para comemorar a minha volta de algum lugar, então eu bebi algo e o Castiel ficou bravo e jogou a bebida fora, do nada começaram a me pedir para correr, eu corri e caí entre espinhos, me refugiei numa cabana... E eles me cercaram!_contei.

Todos ali presentes permaneceram impassíveis, menos Íris, que fitava-me com certa confusão.

_Amy, nunca demos festa alguma em que você pudesse beber algo que lhe fizesse mal e também só te peço para correr quando estamos em uma situação de vida ou morte, você sempre evita correr em meio ás rosas por causa dos espinhos, e não há cabana alguma nos arredores do palácio e pelo que eu saiba, você sabe como fugir deles, não tem como todos te cercarem, ainda não tentaram te matar!

_Mas... Eu lembro!

O médico adentrou a sala, cabelos louros e olhos esverdeados, sorriso radiante, usava jaleco e parecia bem-humorado.

_Olá Amy.

_Olá doutor, poderia nos dizer o que ela tem?

_Exatamente nada...

_Doutor...

Encolhi-me quando o sorriso do médico se desfez em seus lábios e seu olhar tornou-se ligeiramente culpado e sério.

_Amy do que você se lembra?

Contei de novo o que havia acontecido, o médico pareceu preocupado e pediu a versão dos meninos, que a contaram com a maior convicção, não havia vestígios de fingimento ou mentira em seu olhar.

_Alguma outra pessoa pode provar isto?

_Sim, os serventes, eu, os amigos dela e as rainhas.

_Pelo que parece a memória dela foi alterada.

_Alterada?

_Sim, algum especialista deve tê-lo feito, pelo que parece que alguém está tentando matá-la.

_Como assim? O que eu fiz?

_Alguma admiradora deles?

_Não que saibamos, a última antes de Amy morreu, num... Acidente de carro.

_Acidente de carro?

_Sim, encontraram o carro e as roupas dela junto a uma montanha de poeira e sangue.

O médico, ou melhor, Doutor Kaito, fitou-me por alguns minutos e voltou a escrever algo numa folha.

_Ela está bem, só teve grande perda de sangue...

_Alguma... marca?_ indagou Íris, indicando o pescoço.

Doutor Kaito demorou um pouco a entender, mas logo chamou-a para conversar longe de mim e dos meninos, infelizmente, a enfermeira foi chamada e eu fiquei sozinha com eles.

Fiquei em silêncio, temia que qualquer palavra que saísse da minha boca fizesse com que gritassem comigo, não queria nem pensar na possibilidade deles se aproximarem, só isso já me dava arrepios.

Kanato deu três passos para mais perto e eu me encolhi, deitei-me e fitei a seringa que ligava meu braço á uma bolsa de sangue.

Íris voltou para a sala, meio pálida e assustada, fitou-me como se eu tivesse cometido o maior dos crimes e sentou-se na poltrona ao meu lado, segurou minha mão com firmeza e começou a chorar.

_Íris o que aconteceu?

Ela soluçou e me abraçou, provocando olhares de espanto em toda a “platéia”.

O que aconteceu?

Por: Narradora

A garota parou diante da porta do manicômio, as vestes brancas estavam manchadas de sangue, o olhar nostálgico recaiu sobre o prédio enorme e branco, seus lábios suavemente avermelhados entreabriram-se e ela fitou a enfermeira ao seu lado, cuja face delicada estava manchada de sangue, os lábios ergueram-se formando um sorriso satisfeito que não foi correspondido pela garota.

_Por que não está sorrindo Yui?

_Era a minha filha!

_E a minha rival! Eu fui a Wonderland e encontrei o amor, resultado ele não me quer por culpa DELA!

_Melody...

_Nathaniel poderia muito bem ter vindo comigo, ser médico, respeitado, ter a mim como sua namorada e melhor amiga, e ele escolheu a menina que o está fazendo esperar! Eu quero mais é que ela MORRA! AQUELA DESGRAÇAD...

Um estalo ecoou pelo jardim, a expressão espantada de Melody era um espelho do que sentiu quando uma ardência tomou conta de sua bochecha esquerda, seu olhar pairou sobre a loira baixinha á sua frente, a mão aberta estava parada, preparada para um novo tapa.

_Olhe como fala da minha filha!

_Pensei que me considerasse sua filha.

_Claro, quem não iria querer uma psicopata como filha? Se eu não a tivesse parado você teria matado a única esperança daquele povo de Wonderland!

_Ela não é a ÚNICA esperança!

_Ela é... Ela tem o meu sangue, algo que fará com que os Sakamaki se lembrem de mim e talvez a amem...

_Você não tem ódio disso? Eles pertencem a você!

_Não são propriedade para me pertencer, sou uma humana, simples mortal...

_Mortal? Está aqui a um bom tempo, não encontro nenhum fio grisalho ou rugas, permanece como uma jovem de 17 anos!

_Você não o direito de fazê-lo!

_Eu posso matá-la, tanto posso como vou!

_Não chegaria tão longe...

_sim, e o faço por amor!

_Amor? Que tipo de amor iria tão longe? O amor de uma psicopata?

_Não, o amor da verdadeira rainha de Wondeland, de toda ela!

_Rainha? Alice foi a rainha!

_Quem queria vê-la morta? Quem era a verdadeira esposa do rei?

_Impossível..._ Yui recuou alguns passos.

_Quem foi dada como morta?Quem iria querer ver todas as criaturas mais inocentes e belças sofrendo, gemendo, morrendo á seus pés?

_Você é...

A filha da Rainha de Copas!


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Gostaram?
Não gostaram?
Amaram?
Odiaram?
Comentem!!!

Beijos e até o próximo capitulo! ;)



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