My little and Sweet Trouble escrita por Lucy Stoessel Swan Salvatore


Capítulo 10
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Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Mil e uma desculpas pela demora com o capitulo!
Muito obrigada a lovemangas, rayanee e Vick Accioly por comentar e a yui por favoritar!
Aqui vai um fresquinho dedicado a lovemangas, rayanee, Vick Accioly e yui!
Valeu fofas! Vocês são demais!

Beijos e boa leitura!



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Por:Amy

“Sentia uma dor forte e incomoda no pescoço, na região em que ficava a veia, sentei-me e tateei meu pescoço, em busca de marcas de mordida ou sinal de que haviam enfiado as presas em meu pescoço.

Suspirei de alívio ao ver que estava liso e sem marcas como sempre, estranhei o quarto, e a roupa que eu usava.

Algo ali me era familiar, logo recordei-me de onde estava, o quarto estranho, olhei ao redor, reparando no crucifixo ao lado de minha mão esquerda, o uniforme escolar estava nos pés da cama, o pijama era confortável.

Curiosa fitei o que me cercava, tudo ali era estranhamente familiar... Logo a cena mudara eu estava dentro de uma banheira, as presas de Shu a perfurar-me o pescoço, eu não sentia dor, mas mesmo assim pedia para o mesmo parar.

...

Eu conversava com Subaru, o mesmo estava ao lado de uma imensa janela e falava para eu fugir, coisa que eu não fiz, apesar de ter saído e tudo o mais voltei, falando algo sem muito sentido com o mesmo.

_Não vai ter outra chance assim..._Resmunga, olhando pela janela.

Minha teimosia parecia ter triplicado, já que eu insistia num mesmo assunto com ele, do nada o mesmo se levantou entregando-me uma estaca, a qual reconheci sendo a que eu havia visto.

_Só uma facada no coração com a estaca e já terá matado o vampiro..._Fala saindo em seguida.

...

Eu estava num cemitério, Kanato trazia consigo um buque de rosas vermelhas, paramos diante de um túmulo.

_Aqui está enterrada minha mãe..._Começou ele.

Eu não tinha mais controle sobre meu corpo, eu não o ouvia, tudo o que eu queria era sair dali, sumir... Mas antes que eu pudesse me afastar o mesmo começou a falar mais alto, batendo no túmulo com o buque. Eu estava paralisada, o medo me dominava e de alguma forma... Eu não conseguia conter o medo, não conseguia forçar uma expressão indiferente o suficiente, não conseguia correr...

Eu fechei meus olhos, e minha boca agiu por conta própria, eu não conseguia abrir meus olhos, tinha medo do que iria ver. Mas quando dei por mim estava no chão, deitada, Kanato tagarelava, abri meus olhos assustada e tentei me soltar, ele me chamava de “Yui” e falava, até que antes que o mesmo aproximasse as presas do meu pescoço, virei o rosto, o mesmo recuou um pouco, e ainda falando algo como “vocês mulheres são um saco!” aproximou seus lábios dos meus, selando-os.

Eu contorcia-me e tentava me soltar, mas aquilo apenas piorava a situação.

...

Eu estava na cozinha, lavando a louça, quando Ayato surgiu atrás de mim, e eu recuei até alcançar a janela o mesmo, logo me mordeu sugando meu sangue, eu pedia para o mesmo parar, até cair na inconsciência.

Eu estava agora na piscina, implorando por ajuda, Ayato falava enquanto observava-me me afogar na piscina funda. Quando eu já estava perdendo as esperanças já perto do fundo, Ayato surgiu, puxando-me cuidadosamente, até que seus lábios e os meus selaram-se, e o garoto tão logo roçou os lábios na região do pescoço, mordendo em seguida o ponto que buscava, eu gritei, mas nenhum som saiu...Apenas água entrou em minha boca.

...

Eu corria pelas ruas, corria depressa, como se eu estivesse “livre”, meu desespero era notável até mesmo para olhos humanos, parei dentro de uma cabine telefônica, discando um número conhecido.

_Papai? Por favor! Me ajude..._Eu falava, quando a pessoa atendeu.

_Ora, ora... Bitch-chan, não sabe que é feio fugir?_Indaga a voz conhecida.

Virei o corpo com lentidão na direção do outro lado da rua. Encostado no muro, o chapéu tampava-lhe os olhos verdes, um sorriso irônico brotara em seus lábios.

Larguei o telefone e saí da cabine, correndo agora mais depressa.

...

Sentei-me e me levantei, sentindo um tipo de dormência nos pés, continuei caminhando pelo quarto, parando diante da sacada, abri as cortinas e espiei pelas portas de vidro, pude ver do lado de fora, de costas para mim, estava Cordélia. Os cabelos roxos e longos soltos a mesma usava um vestido roxo e estranho, a mesma contemplava a lua cheia no topo do céu.

A mesma virou-se para mim, não consegui ver seus olhos, apenas seus lábios rosados que exibiam um sorriso estranho, logo a mesma dor de horas (ou dias) atrás.

Recuei, colocando a mão sobre o peito, estranhando meus cabelos que balançavam ao vento, loiros e curtos, as pontas brancas.

Caí e tentei recuar, as portas da sacada abriram-se e Cordélia estendia a mão enluvada para mim, meu corpo em modo automático seguiu em sua direção, minha roupa pareceu ter mudado, apenas fui até ela e segurei sua mão, caindo de joelhos em seguida.

...

Agora eu estava sobre um sofá vermelho, um homem alto de cabelos verdes e olhos vermelhos conversava comigo, vi a minha frente Reiji, um sorriso irônico brotou em meus lábios e eu continuei a falar palavras sem sentido algum para mim, me levantando e caminhando em sua direção, parei diante do mesmo, olhando para seus olhos e sorrindo sinistramente enquanto falava mais. Apenas enlacei seu pescoço com meus braços e fiquei na ponta dos pés para beijar-lhe os lábios, o mesmo relutou de início, mas logo cedeu, afastei meu rosto do seu.

...

A cena mudara e agora eu estava no topo da escadaria, a estaca prateada apontada na direção do meu peito, um sorriso tranqüilo brotou em meus lábios, o olhar incrédulo dos seis irmãos pairava sobre mim. O homem alto de cabelos verdes e olhos vermelhos, fitava-me furioso.

Tão logo, enterrei a estaca prateada em meu próprio peito, encolhendo os ombros e deixando que a dor trouxesse a tão desejada morte, meu corpo caiu para trás, mas dois braços seguraram-me, impedindo o impacto a tanto esperado.

...

Eu estava inconsciente, não queria acordar, o sono era doce e profundo, por vezes oscilava, fazendo-me ouvir trechos de conversas. Eu queria poder continuar ali, dormindo. Queria permanecer naquela paz.

Eu sentia meu corpo agir por conta própria, contorcendo-se levemente vez ou outra, senti lábios sobre os meus, de forma doce e quase (QUASE!) apaixonada. Abri meus olhos aos poucos, querendo estrangular o ser que me trouxera a consciência de volta. Ayato estava lá, os olhos verdes preocupados fitavam-me, os outros cinco não estavam presentes, até o momento em que eu decidi me sentar, hesitando um pouco devido a tontura que me invadira.

...

Eu estava no jardim, colhia rosas, eram lindas e estavam desabrochando, eu sentia seu doce perfume que espalhava-se pelo ar. Subaru parou diante de mim, entregando-me o crucifixo, sorri gentilmente antes de pegá-lo de suas mãos, e largar a rosa, que desfez-se antes mesmo de tocar o chão.

...”

Abri meus olhos e arfei, respirava profundamente, buscando por mais ar, como se tivesse passado todo aquele tempo submersa na água. Eu olhei ao redor, tateando meu pescoço e braços, passando as mãos sobre os lábios.

_Fique tranqüila, ninguém lhe atacou!_Virei-me na direção da voz.

Íris estava ali, sentada numa cadeira ao lado direito da cama, vestia um belo vestido verde esmeralda, era comprido e tinha mangas curtas, usava um casaco de pele por cima do vestido, os cabelos ruivos estavam presos numa trança frouxa com alguns fios soltos.

_Íris... Eu tive um sonho tão estranho!_Falo.

Ela sorri levemente, fitando-me com melancolia, por poucos segundos, pude enxergar nela uma alma quebrada, solitária... Tão antiga e solitária quanto os vampiros a família Sakamaki.

_Eu sei..._Murmura, sorrindo e inclinando-se em minha direção, tocando-me as mãos e as bochechas, como se conferisse uma criança que está com febre._Acha que consegue voltar a dormir?_Indaga, distraída.

_Não..._Respondi, desvencilhando-me delicadamente de suas mãos.

Ela sorri e volta a posição inicial, agora brincando com o anel em seu dedo indicador.

_Poderia não contar este sonho a ninguém?_Indaga ela.

Suspirei a fitei-lhe a face cansada.

_Por quê?_Indago, curiosa.

Ela simplesmente suspira e solta uma risadinha, melodiosa. Seu corpo contorceu-se um pouco como se estivesse desconfortável.

_Tudo vai recomeçar, não quero ser pessimista, mas, se contar... Sua vida não vai durar mais que dois dias! E... Se você continuar teimando em fugir deles, você não vai gostar do final! Seu sangue é precioso, o que atrai os vampiros e espanta a aqueles que a subestimam... Quer você queira ou não, eles tem instintos, e nem sempre dá para controlar a uma vontade, não se ela estiver sedenta por algo que não tem a mais ou menos 17 anos!_Fala Íris, murmurando a última parte, pensativa.

_C-c-como?_Gaguejei.

Ela sorriu, como se não tivesse dito nada e se levantou, ajeitando meu cobertor e cantarolando.

_Você não é de ferro... Hora ou outra, vai errar! Seu escorregão será o que eles necessitam para se aproximarem de você... Quando se assustar estará se perguntando como seriam seus filhos se você casasse com um deles. Seriam tão responsáveis quanto Reiji? Tão bonitos quanto Shu? Tão apaixonantes quanto Ayato? Tão misteriosos quanto Laito? Tão fofos quanto Kanato? Tão gentis quanto Subaru?... Yui saberia te responder... E só sobrariam quatro corações quebrados, sendo aos poucos concertados pelas novas noivas..._Fala Íris.

Franzi o cenho fitando-a confusa.

_Seja você, não esconda sua fragilidade por baixo de um manto de coragem, petulância e frieza... Você não pode ser assim para sempre! Sabe que hora ou outra eles vão ver o quão indefesa você é! Eles não vão zombar, não vão se aproveitar... Acredite até mesmo Laito tem um coração... Quebrado, e você deve concertá-los, digo, não dar-lhes falsas expectativas, juntar as lascas pelo menos! Amy, compreenda, sua vida em Sweet Ville ficou no passado, seu lar agora é Village Kiss... Sei que dói admitir... Mas acorde, esta é a sua nova realidade... Aceite-a!_Fala Íris, soltando um suspiro ao fim da frase e saindo do quarto.

Confusa, deitei-me e fitei o teto, era branco, eu me encontrava no meu quarto. Suspirei e enrolei-me nos cobertores, um soluço escapou-me pelos lábios, me encolhi e tentei concentrar em qualquer outra coisa que não envolvesse aqueles seres que estavam no andar inferior, conversando discretamente.

“Eles não são maus, tem um coração... Você apenas precisa desvendá-los aos poucos, acerte onde eu errei e erre onde eu acertei... Suas respostas estão ao alcance da sua mão, basta procurá-las!” _Uma voz fina e melodiosa ecoou em minha mente, quando fechei meus olhos, vi orbes vermelhas, melancólicas e gentis.

_Vou procurar!_Murmuro, respondendo a voz.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
Gostaram?
Não gostaram?
Amaram?
Odiaram?
Comentem!

Beijos e até o próximo capitulo! ;)



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