Histórias de Terror escrita por juao


Capítulo 5
O quarto


Notas iniciais do capítulo

Está é uma adaptação de uma famosa creepypasta americana, enjoy!



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Estou na estrada a duas horas. Essa casa que minha tia comprou fica realmente longe. Mas foi me dito que a viagem vale a pena, é um lugar lindo. Depois de mais duas horas na estrada, eu finalmente chego. Me sinto exausto.

Sou recepcionado por todos da família e logo apresentado a casa. Foi uma compra milionária, mas agora eu via que valia cada centavo, era um lugar grande, bonito, e devia guardar muita história - eu nem imaginava como- .

Logo após conversarmos um pouco, foi me cedido um quarto para que eu pudesse descansar da viagem. Achei o quarto maravilhoso, melhor que o meu. Me acomodei e fui dormir. Só acordei no meio da noite, com um estranho barulho vindo do corredor, mais precisamente do quarto ao lado. Todos sabemos que casas, principalmente as grandes costumam fazer estranhos barulhos, então não dei muita atenção e voltei a dormir.

No outro dia pela parte da manhã, todos estavam de bom humor, inclusive eu, me sentia diferente, mais vivo. Durante o dia, ficamos a descobrir as redondezas do local, havia bosque por todo lado, lindos riachos e termas maravilhosas, eu poderia morar aqui um dia.

A noite, todos jantamos e conversamos na sala de estar, até todos nos retirarmos para dormir. Juntos no corredor superior, nos dirigindo para nossos quartos, erro de porta, e quase entro no quarto ao lado do meu, mas antes que o fizesse -não conseguiria, estava sempre trancado pelo que eu ouvirá- minha tia, a dona da casa, se colocou em minha frente de supetão e me impediu. Todos assim como eu estranharam sua atitude. Ela, para disfarçar apenas riu, e disse que o meu quarto era o do lado. Ri também para não ser indelicado, e segui para o meu quarto. Aquilo me deixou muito curioso. Por que motivo minha tia não queria ninguém naquele quarto, justo o quarto dos barulhos. Barulhos esse que reapareceram na segunda noite. Incessáveis.

No outro dia pela manhã o clima não era mais o mesmo. Tudo estava estranho, inclusive eu. Todos se olhavam sem jeito, minha tia não encarava ninguém diretamente. O café passou lento, quase que parando. Logo após, cada um seguiu para seu lado, e assim passamos o dia.

Chegada a noite, ninguém estava com fome, então, só nos dirigimos a nossos quartos. Pude notar que enquanto me dirigia para o meu, minha tia espreitava no fim do corredor. Aquilo mexia tanto comigo quanto com ela.

Não preguei os olhos durante a noite. Resolvi descer, e beber um leite quente.

Quanto adentro a cozinha, minha tia está lá, sentada em seu robe de seda. Pelo visto, também estava com problemas para dormir. Pego o leite e me sento com ela no balcão. Assim que me sento, ela levante e sai. Tomo meu leite e volto para cima. Porém, quando estava no corredor, indo para meu quarto, fiz algo de que não me orgulho. A curiosidade foi maior. Eu tinha de saber o que havia naquele quarto. Olhei pelo buraco da fechadura. Não via nada, apenas vermelho. Tudo vermelho. Vermelho hipnotizante. Eu olhava para aquele "não-sei-oque" vermelho e viajava, viajava pela minha vida, por tudo o que eu já havia passado, viajava pelo dia anterior, minha tia gritando comigo por tentar entrar naquele quarto, até que "algo" me puxou de volta. Meio tonto, fui pra cama.

No outro dia me sentia horrível. Parecia um tipo de resfriado, mas pior. Não sai do quarto. Deixei todos preocupados por motivo nenhum, na verdade, nem eu mesmo sabia se havia ou não algum motivo. No meio da tarde, minha tia, a única que não havia vindo até aqui antes, entrou no quarto. Antes que eu pudesse cumprimenta-la, ela começou a contar, o porque de eu não poder ficar no quarto ao lado.

Segundo ela, os primeiros donos da casa, eram pessoas influentes na cidade, um marido, e uma mulher, a mulher, grávida. Porém o marido, era controlador e infiel, e mantinha a esposa trancafiada naquele quarto. Até o dia em que ela tentou fugir, e ele a matou, grávida. O caso repercutiu na cidade, o homem, fugiu da cidade e nunca mais foi visto, o corpo de mulher, só foi retirado da casa um mês depois. Todos na cidade ficaram abismados com tamanha brutalidade, e lembravam da beleza sem igual da mulher. Cabelos ruivos que iam até a cintura, pele rosada, e o olho, aquele olho sem igual, um olho nunca antes visto por ninguém, um olho cor de fogo, um olho vermelho - após minha tia relatar está historia, tudo fez sentido, o olho vermelho, a fechadura, eu não podia acreditar -. Peguei minhas coisas e imediatamente deixei a casa. Até hoje eu durmo de luz acesa.


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Notas finais do capítulo

Perdão pelos dias que fiquei sem postar, acontece que em um desses dias eu estava a escrever um conto, quando meu computador - por pura rebeldia - desligou sozinho, e isso me desanimou, hahaha, mas estamos de volta a toda!!!!



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