Danger Days - Contos de uma Gravidez escrita por Tess Herondale


Capítulo 5
Posso levar para casa?... ONDE EU DEVOLVO?




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– EU VOU MATAR VOCÊ!

Definitivamente, aquilo não era a coisa mais agradável de se ouvir quando você está dirigindo desesperadamente para o hospital mais próximo.

– NUNCA MAIS ME FAÇA PASSAR POR ISSO, PERSEU JACKSON! - Annabeth estava para me xingar em quinze línguas diferentes, as contrações estavam fortes, fiquei feliz de não ter oferecido a mão para ela segura ou não teria mais ossos sobreviventes.

– Calma, Annabeth, já estamos chegando. - tentei, arrependi-me quando vi o olhar dela, era um olhar assassino digno daqueles que Atena me daria.

– NO DIA QUE VOCÊ DER A LUZ EU QUERO VER VOCÊ SE ACALMAR!

Medo. Ela podia me atirar daquele carro à qualquer momento.

Derreti de alívio quando reconheci a rua do hospital. Para minha sorte, eu já tinha ligado para o hospital perto de casa e avisado que estávamos chegando, então, já havia alguns médicos nos esperando e, muito provavelmente, alguém para ajudar no parto.

xxx

Depois que a enfermeira ofereceu pela terceira vez e eu percebi que Annabeth estava mais focada em empurrar do que em me estrangular, entrei na sala de parto. Ainda estava um pouco hesitante de me aproximar da filha de Atena, mas juntei o que me restara de coragem.

Parei diante de Annabeth e olhei para onde o médico olhava.

Por. Que. Eu. Fiz. Isso?

Como que diabos aquilo era possível?

– PERCY! SAI DAI! - Annabeth gritou e quase grudei no teto de susto, segui para o lado dela, depois de me recompor.

– Me dá a mão. - ela pediu e a olhei como se uma segunda cabeça tivesse acabado de nascer em seu pescoço.

– Você está louca? De maneira nenhuma que…

– ME DÁ A MÃO, PERCY!

– JÁ VAI!

Dei a mão e… Parei de senti-la. Acho que isso que acontece quando alguém esmaga ela. Depois de um tempo voltei a sentir… Infelizmente.

Annabeth gritava, o lado bom é que ninguém ouvia meus:

– Ai, ai, ai, aiiii. Annabeth, solta, está doendo. AI! Annabeth, solta!

Ela sofria, eu sofria, o médico sofria ficando surdo, a enfermeira não sabia o que fazia, não sabia quem socorria; os bebês choravam e--- Os bebês choravam? BEBÊS?

A enfermeira disse “parabéns”? GENTE, ALGUÉM ME EXPLICA POR QUE TEM DUAS CRIANÇAS AQUI? COMO É QUE VAI DAR TUDO ISSO LÁ EM CASA, MEUS DEUSES! GENTE, SOCORRRE!

– Os dois são saudáveis. tanto o menino quanto a menina. - falou a enfermeira.

– Um casal. - falou Annabeth com um sorriso se alargando, a enfermeira trouxe os dois e…

Não sei mais nem o que eu estava pensando.

Eles eram lindos.

GENTE, QUE FOFOS! JÁ POSSO LEVAR PARA CASA?

Nossa, cara, sei ser gay, viu?

xxx

No dia seguinte, Annabeth voltou para casa, assim como eu, Emma e Pietro.

Hoje já faz uns… Dois anos? Acho. Eu sei que o aniversário deles está vindo.

Cheguei em casa hoje e me senti Cronos quando vi algo azul voando na minha direção. Vi cai e vi que era uma escova de plástico (Rachel?), mas estava molhada (Hã?).

– PERCY, SEUS FILHOS VÃO COLOCAR ESSA CASA À BAIXO!

– Meus filhos? Por que nessas horas eles são meus só?

– A Emma já desmontou e montou a cama dela umas três vezes e está tentando a mesma façanha com o sofá, coloquei ela no cercado, mas é só questão de tempo até ela desmontar ele também.

Emma tinha as habilidades de Annabeth, mas era minha versão feminina, enquanto Pietro era exatamente o contrário.

– E o Pietro?

– Na banheira, único lugar onde ele fica quieto. Parece um peixe! Percy, essa escova veio num jato de água.

Annabeth estava algo muito cômico, seu cabelo estava bagunçado e ela estava com uma expressão de loucura que eu não sabia se ria ou chorava… Quando a ficha caiu, quis chorar.

– Annabeth, eles são semideuses.

– Quê? Ficou louco, menino, eles---

Ela parou, olhou em volta, depois me olhou, então olhou em volta de novo.

– Ah, meus deuses.

Ouvimos um barulho de grade batendo na madeira e vimos Emma vindo correndo do quarto com uma chave inglesa na mão.

– De onde isso? - estranhei

– Minhas coisas! - falou Annabeth correndo atrás da menina. - EMMA, VOLTA AQUI!

Eu fui até o banheiro e encontrei Pietro… Melhor, não encontrei, ele estava brincando sob a água, se achando o tubarão da parada. Nadando com aquele cabelo loiro de um lado para o outro.

– EMMA, FICA LONGE DO SOFÁ

Olhei para fora, voltei a olhar para Pietro e ele acenou de dentro da água.

Ah, não...


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Notas finais do capítulo

Ruby - Até que enfim, posso parar de escrever Percabeth.
Tess - ¬.¬' Affs, fresca.
Ruby - Discuta com a minha mão. *levanta a mãozinha para ela*
Tess - *Olha para os leitores* Enfim, gente, foi legal conhecer vocês e também foi bem legal escrever essa fanfic. Esperamos que tenham gostado.
Ruby - Claro, deu um trabalho...
Tess - Cala a boca.
Ruby - 9.9 Mereço... A gente conta sobre o nome da Emma.
Tess - o.o Não precisa...
Ruby - Não? Okay... *sussurra para os leitores* Mandem mensagem que eu conto!
Tess - Você não presta.
Ruby - É, eu sei. Tchau, povo.
Tess - *acena* Bye, gente.