The Wild Youth escrita por moonshiner


Capítulo 8
A kiss with a fist is better than none


Notas iniciais do capítulo

WHO'S THAT WHO'S THAT? PA PA PUM (quem viu o freestyle da Iggy vai entender)
A mamai tá aqui, e sabe quem fez aniversário segunda? A mamai. Mamai Violet queria muito ter postado no dia do seu aniversário, mas não deu tempo.
Então eu vou simplesmente parar de falar em terceira pessoa e dizer que eu super aceito reviews atrasados de happy bday hoje



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Sam

My black eye casts no shadow
Your red eye sees no pain
Your slaps don't stick
Your kicks don't hit
So we remain the same

Blood sticks, sweat drips
Break the lock if it don't fit

A kick in the teeth is good for some
A kiss with a fist is better than none
Woah, a kiss with a fist is better than none

A Kiss With a Fist is Better Than None

"Há muito tempo, na minha cidade, tinha essa menina. Ela morria todas as terças, de noite. Voltava nas sextas para ver um tipo de pôr do sol, porque não adianta querer ser escritor sem nunca ter falado do sol no Norte. Ela tinha uma mãe bem legal. Com olhinhos bem estreitos e escuros, mas eram brilhantes – as pessoas gostam de coisas pequenas porque elas cabem na mala. E no coração. E nas fotos. E nas músicas. Tinha também essa avó, que gastava a sola do sapato todo santo sábado dançando com as amigas. Então, teve uma noite – quem morava perto da estrada me contou – teve um acidente na pista e a mãe fechou os olhos. Os cachos dourados não eram mais dourados, eram vermelhos. A avó guardou os sapatos de dança, porque eles já estavam gastos. Ela morreu de novo na terça. E na sexta, ela não voltou. Quem quer ver um pôr do sol enferrujado? Dizem as más línguas que ela não morreu. Se escondeu. Entre arbustos de roseira brava. Das pessoas, da vida, da cidade, e, bem... dela mesma. Só não sei se ela se encontrou. Pergunto daqui há dois anos."

Eu gostava de escrever sobre mim mesma como se fosse uma outra pessoa porque fazia parecer que era um segredo. Eu nunca soube explicar quem eu era.quem eu gostaria de ser e quem um dia eu seria. Então, para facilitar as coisas, eu era uma garota qualquer sem nome na maioria das vezes.

Fingir que eu era outra Sam funcionava, porque de certa forma, eu era.

Parei de martelar na máquina de escrever um pouco antes do meu despertador tocar. Não pensei em deitar e tirar um cochilo, como nunca pensava realmente. Amanhecia lentamente desde fevereiro, então sentar e esperar não me deixava incomodada. Não estava longe.

Respirei fundo e dei impulso na cadeira giratória. Era como me sentia nos últimos dias, girando por aí, por conta própria, mas quase sem querer. E com um peso enorme nas costas.

A pior parte de perder alguém, é acabar perdendo a si mesmo.

Sam, outras pessoas têm problemas também.

Sam, outras pessoas se sentem mal ás vezes.

Sam, seu pai não gostaria de te ver chorando.

Ele tem problemas também, Sam.

Pare de pensar, Sam.

Por favor.

Você não é mais criança.

Você deixou de ser a velha Sam há muito tempo.

Eu tinha olheiras tão grandes que a cada dia ficava mais difícil escondê-las. Eu sabia que eu era bonita, mas meus olhos haviam se tornado covas. As maçãs definidas, o rubor das bochechas, eu parecia o meu próprio retrato de Dorian Grey.

O problema era comigo. Parecia até uma praga, onde o meu interior se desconstruía e a parte de fora começava a desmanchar junto.

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Sabe, todas as aulas pareciam se arrastar como borrões. Ian, o professor de literatura, me encarava pesarosamente sob as lentes toda vez que alguém piscava ou fazia um gesto obsceno.

O fato de tentarem me humilhar com sexo era tão medieval – mesmo que um sexo não cometido – quanto costurar um V em escarlate nas minhas roupas.

Se fosse o Nico, o Nate ou o Leo transando com o time das líderes de torcida, todos estariam aplaudindo. Como por um acaso eu sou uma donzela indefesa, o sexo se torna um vale proibido onde eu só posso entrar com a permissão de um macho alfa. As pessoas não se incomodam porque têm simplesmente o costume de deixar as coisas como elas estão. Elas têm.

Eu não.

O sinal tocou e eu respirei aliviada, recolhendo minhas coisas. Charlotte estava do meu lado, me olhando de soslaio com os ombros retraídos. Os lábios estavam entreabertos como se ela quisesse dizer algo, mas então ela não o fazia.

Ajeitei a alça da mochila nos ombros e acenei com a cabeça para a porta. Ela entendeu o recado e veio caminhando na minha direção, um leve sorrisinho dizendo olá no canto dos olhos.

– Não pude deixar de notar – disse, cautelosamente – mas alguns otários estavam te encarando e fazendo umas bobeiras dentro da sala.

Assenti silenciosamente e caminhei pelo corredor com Charlotte ao meu lado.

– As pessoas são cuzonas, Charlie. – Respondi.

Um sorriso compreensivo retornou ao seu rosto.

Sorri também. Tinha bons pressentimentos quanto a Charlotte.

Ela era calma, sociável, um pouco ingênua e inofensiva. Não era tola, tampouco burra.

– Eu entendo. – Inclinou a cabeça como um filhotinho. – Se quiser conversar sobre isso, eu vou adorar ouvir e aconselhar. Eu falo bastante e adoro xingar algumas pessoas.

Alguma coisa me dizia que Charlotte tinha bastante experiência com desavenças do colegial. Principalmente com meninos querendo marcar território.

Leo veio correndo logo atrás, apoiando os braços nos nossos ombros.

– E aí, gatinhas.

– Bom dia, Valdez. – Dissemos em uníssono, Charlotte depositando um beijo em sua bochecha.

Olhei meu relógio de pulso simbólico e sorri.

– Queria te lembrar que temos aprendizado com a Madame Lawson hoje depois da sua educação física. – Falei, pouca entusiasmada.

Ele sorriu amarelo.

– Wee – hee.

– Quem é Madame Lawson? – Chrlotte perguntou, curiosa.

Eu e Leo explicamos.

Madame Lawson era nossa professora de teatro. Todos os alunos que não tinham um desempenho tão bom nas provas de ínicio do ano letivo – os veteranos, mais especificamente – tinham que ser escolhidos a dedo para participar de um programa que garantia sua nota pelo resto do ano. O programa, no caso, consistia em dois velhos alunos sendo ajudantes em um departamento sorteado na sala dos professores. Seríamos como uma espécie de mentores para os carne nova. Isso tudo, sob a supervisão de um determinado professor.

Eu gostava de artes, o Leo também, mas a Madame Lawson era um tanto quanto...

– Espontânea demais.

– Intensa demais.

– Louca demais.

– No limite demais.

E, em sua mais humilde opinião, representava singelamente tudo o que a arte deveria ser.

Charlotte bateu palminhas animadas.

– Eu queria muito ter aulas com ela. – Respondeu. – Deve ser demais.

Leo soltou uma gargalhada.

– Você precisa aprender muita coisa ainda, Mini Kubrick. – Enlaçou a cintura dela e apoiou o queixo no topo de sua cabeça.

Era engraçada a amizade deles. Pareciam se conhecer há mais de dois dias.

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Quando eu saí da aula de História, senti um enorme alívio por ter todos os corredores vazios para mim. Um alívio ainda maior do que o alívio que eu senti depois da aula de literatura.

Empurrei as portas cor de cobre do auditório e agradeci silenciosamente por todos aqueles alunos ali serem novatos. Tirando alguns rostos conhecidos, como Hazel Deveroux, a maioria era sangue novo se aglomerando em torno da intensidade complexa e incompreendida da nossa querida professora de teatro.

Caminhei até o palco e me sentei num banco perto do piano, sem interromper sua explicação. Curiosamente, Audrey, a psicóloga, nos faria companhia. Sorriu aquele seu sorriso radiante e eu retribuí com um aceno de cabeça.

Madame Lawson gesticulava.

– Minhas aulas, bando de sangues novos, tendem a exigir mais de vocês do que suas preciosas ciências exatas. – Desceu um degrau. – A arte, antes de estar nos teatros e nos cinemas, está nas nossas veias. Mesmo que você não consiga ver, por, talvez, ser estúpido demais para nota-la.

Tirou seu olhar dos alunos subitamente e colocou-o sobre mim.

– Lancaster, onde está o Valdez? – Perguntou.

Dei de ombros.

– Não faço ideia.

E realmente não fazia.

Ela olhou para Audrey, buscando uma justificativa.

– Ocorreu um incidente. – Explicou. – Leo está na enfermaria e não poderá comparecer, mas já arranjei um substituto. – Conteve um sorriso.

– E onde ele está? – Madame Lawson pôs as mãos na cintura.

Nesse mesmo momento, Nico veio adentrando o auditório. Senti meu estômago revirar com a possibilidade.

Nico saltou os degraus e parou da frente da nossa professora, explicando a situação em sussurros. Ela sorriu amigavelmente assim que ele terminou e lhe deu um tapinha carinhoso nas costas, pedindo para que ele se sentasse ao meu lado. Como ela podia gostar dele?

Me remexi desconfortável na cadeira enquanto ele s instalava.

Cutucou minha costela com a ponta gelada do seu indicador e me deu um sorrisinho de lado.

– Bom dia, Lancaster.

– Oi. – Falei secamente.

Ele pareceu se contentar.

Enquanto as menininhas da plateia o encaravam e cochichavam na nossa direção, eu revirava os olhos e Madame retomava seu discurso de onde havia parado, sem nenhuma epifania.

– Gosto de fazer as coisas com bastante envolvimento por aqui. Então ou você se compromete, ou está fora.

Nos momentos seguintes, ela se gabou da vez em que adaptou Bonequinha de Luxo como um musical para a escola e vários olheiros da Julliard vieram coletar alguns de seus veteranos. A Audrey em questão era Rachel Dare, a namorada do meu primo Percy. Charlotte surtaria se soubesse.

A adaptação da vez seria Orgulho e Preconceito. Eu adorava Jane Austen.

Elizabeth Bennet e Sr. Darcy protagonizam um romance nunca visto na época, cheio de altos e baixos, base para todos os adorados clichês da atualidade blá blá blá.

Desliguei na metade do discurso, vagando para lugares longínquos. Quer dizer, será que se eu jogasse Nico do palco alguém perceberia?

– Sam, será que pode? – Perguntou.

Pigarreei.

– Hm.. desculpa?

– Vir aqui na frente pegar suas falas. – Respondeu. – Você vai ser a Lizzie.

Assenti e engoli em seco, pegando uma folha de sua mão.

Gostava de teatro, gostava de boas notas, gostava acima de tudo de Orgulho e Preconceito, mas odiava ser encarada.

Nico veio logo depois, pegando o que provavelmente deveriam ser as falas do Sr. Darcy. Que coincidência, não?

Era a parte do beijo. Meu pai tinha o costume de tapar os meus olhos quando assistíamos a qualquer beijo na TV, mas com o Sr. Darcy e a Elizabeth Bennet foi diferente. Foi o primeiro beijo que eu tive o prazer e o desprazer de presenciar, e foi o beijo que me fez questionar prematuramente o que era um beijo de amor verdadeiro. E se o amor verdadeiro tem tantos espinhos quanto o de Darcy parecia ter. E se Elizabeth fez questão de arrancar esses espinhos ou simplesmente passou por cima deles só por ser Elizabeth. E se o Sr. Darcy era tão durão assim ou só fingia. E ele realmente parecia ser o tipo de cara que não sabia como se apaixonar. Ele tinha seus conceitos, mas o amor só serve quando você percebe que no fim das contas eles não te incomodam tanto quanto deveriam.

E era exatamente sobre isso que a Madame Lawson falava enquanto desfilava pela borda do palco. E ela parecia certa, tão certa quanto eu que questionei essa história há mais de cinco anos.

Ela estava falando sobre como os beijos no teatro têm que parecer mais intensos do que na TV. E que ás vezes, quando os atores se odeiam, torna tudo muito mais real, por causa da hostilidade, que gera atração sexual reprimida.

No momento em que ela disse isso, eu e Nico nos viramos para Audrey e ela nos deu uma piscadinha, levantando os polegares num joinha.

Ele revirou os olhos e eu também

Ela deu um tapinha nas minhas costas, para que em endireitasse a postura.

– Professora Lawson. – Chamei. Ela me olhou feio. – Madame. – Corrigi. – Eu vou ter que beijá-lo?

Ela riu com escárnio.

– Mas é claro, minha querida.

Nico sorriu, olhando pro chão. Patético.

– Algum problema com isso? – Questionou.

Limpei a garganta. Eu não iria beijar Nico di Ângelo. De jeito nenhum. Ele podia ser um safado sem vergonha, mas eu ainda tinha a minha dignidade. Eu transaria com o time de Lacrosse vinte mil vezes se não precisasse beijá-lo depois.

– Sim. Todos os problemas do mundo. – Falei um pouquinho mais alto do que na última vez.

Ela tornou a cruzar os braços e me encarar da cintura para cima, com uma expressão impassível.

– Esse cara é um canalha! – Abri os braços, tentando enfatizar o máximo possível a minha indignação. – Eu beijo qualquer um, eu beijo até uma menina se ela quiser fazer o papel de Darcy, mas por favor, eu não vou beijá-lo. Por favor!

Ela riu, tombando a cabeça para trás. Me senti estúpida.

– Senhor di Ângelo, você tem algum problema em beijar a Senhorita Lancaster? – Perguntou. Era uma pergunta retórica.

– Nenhum, na realidade. – Respondeu me olhando. Estava se divertindo com a minha desgraça pública. – Gosto de manter meus problemas pessoais com os colegas de equipe longe do trabalho.

A professora sorriu satisfeita.

– Isso, Samantha, – odeio que me chamem de Samantha – é profissionalismo. Eu não ligo se você não gosta dele, e se ele não gosta de você. Eu quero ter um bom trabalho em cena, e guarde o que eu estou dizendo, seu diretor na Broadway também não trocaria o seu par caso o seu problema com ele fosse de outros lugares senão o palco.

– Eu não quero ir para Broadway.

– Eu não ligo, aja como se quisesse.

– Mas eu não quero.

– O que eu e a Audrey estávamos conversando hoje, pentelha, - mudou de assunto – é que vocês dois precisam aprender a agir com indiferença em situações extremas. E o teatro foi uma escolha perfeita.

As crianças na plateia se divertiam. E acenavam. E torciam para que eu cedesse. O que podemos fazer com um geração que shippa casais tão espontaneamente?

Respirei fundo, contando até três.

– Eu não ligo se vocês conversaram sobre isso mais cedo, se eu preciso ter profissionalismo, se eu tenho que aprender a ser madura em situações extremas e se eu tenho que deixar meus ressentimentos de lado. Eu não quero beijar esse monte de merda, esses lábios – coloquei uma mão na cintura e com o indicador da outra, circulei imaginariamente o sorriso debochado de Nico – nunca tocarão nos meus. Tipo, sem chanc....

Sabe, uma das minhas aspirações é ser escritora num futuro não muito distante. E como todos os escritores, eu tenho dificuldades de descrição. Beijos, na minha mais humilde opinião, são tão complicados quanto escrever um livro de mais de mil personagens.

Mas ele me beijou.

Ele me beijou.

Ele esperou que meu ódio subisse ao máximo na minha cabeça e simplesmente me puxou pela cintura, na frente de todo mundo. Eu não estava olhando, estava segurando seu pescoço. Mas se eu pudesse ver, saberia que todas as pessoas ao nosso redor estavam embasbacadas demais para reagir e que a nossa professora estava sorrindo satisfeita. Talvez Audrey também estivesse.

Eu sei que eu estava assustada. Com muita, muita raiva de mim mesma, por não conseguir reagir. Estava com raiva de mim mesma por fechar os olhos e deixar que ele me segurasse ali, mais protetoramente. E ele realmente beijava bem, porque ódio parecia ter um gosto bem doce. Mas eu não queria beijar Nico di Angelo. Ou talvez eu quisesse.

Talvez eu quisesse desde o ínício, mas só descobri quando ele me beijou. Porque, claro, ele sempre tem que incendiar as coisas primeiro.

Quando finalmente tomei consciência de que eu estava beijando o Darth Vader da minha vida, empurrei - o pelo peito de um jeito brutal. E, claro, como não podia deixar de ser, a palma da minha mão atingiu seu rosto de um jeito tão estalido que até eu fiquei surpresa.

As palmas eufóricas surgiram logo em seguida como uma torrente.

– Bravo, bravo! – Lawson gritou. As inúmeras pulseiras de ouro no seu braço faziam um barulho semelhante a de um sino de igreja pela forma como se movia freneticamente. – Pontos pela naturalidade da cena, cem por cento original! – Elogiou.

Ele me olhou. Os fragmentos de ônix nos seus olhos pareciam tão confusos quanto os meus deveriam estar. Mas pareciam um pouco mais. Pareciam... tímidos?

Seus lábios estavam entreabertos, como se ele quisesse conversar. Talvez quisesse. Eu também queria, um pouco.

Mas eu não estava com vontade de dar uma trégua.

Suspirei, relaxando os meus ombros e saindo do auditório.

Você nunca sabe como é beijar uma pessoa até finalmente beijar. E, quando você beija, existem várias possibilidades. Você pode esperar por aquilo durante anos, e, no fim, acaba sendo horrível. Você pode achar que vai ser de um jeito, e no fim, é maravilhoso.

Eu queria ter odiado aquele beijo tanto quanto eu pensava odiar Nico di Angelo.


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Notas finais do capítulo

E AÍ? COMO Q TÁ O CORAÇÃO DE SHIPPER?
CALMA Q LÁ VEM MAIS TRETA
LÁ VEM FLASHBACK DA FESTA DE ANIVERSÁRIO DA SAM
LÁ VEM TRETA
LÁ VEM BABADO
HERE COMES NICAMANTHA, DURUDRUDURUDURUDU
mas nicamantha gosta de review tanto quanto gosta de sexo



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