The Wild Youth escrita por moonshiner


Capítulo 2
Zombies in the park


Notas iniciais do capítulo

RAAAAAIIIIIIII
Música do capítulo de hoje: Cough Syrup - Young the Giant



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/581987/chapter/2

 

Sam

Luzes enganadoras giram ao meu redor. São psicodélicas como mil sóis, e eu tento decifrar cada uma delas. Toda a outra parte da noite parece ser um borrão para os meus olhos vagantes, mas eu ainda sento o calor de alguém padecer ao meu lado. Bom dia, eu diria, se as estrelas tivessem sumido do Céu. Mas não sumiram Sou só eu.

A casa ainda parece estar caindo, explodindo sob a música cabulosa que toca no andar de baixo. As crianças ainda cavam fundo no chão, buscando um próprio buraco negro no qual se enterrar.

Uma nuvem preta eclode da porta, balbuciando:

— Acorda! Levanta! Acorda! Vai! Vai! - Bianca di Angelo grita, gesticulando com urgência. Suas roupas estão molhadas e sujas.

A maquiagem preta escorre pelo rosto, fazendo parecer com que suas olheiras fundas e seus ossos saltados se pareçam mais salientes do que são realmente.

— Ei! - Falo, meio trêmula e submersa. - O que foi?

Ela busca as minhas roupas no chão, jogando-as no meu colo e sorrindo de um jeito taciturno.

— Os policiais descobriram as crianças malvadas do bairro, fazendo o que não deveriam, onde não deveriam. - Responde, enquanto eu coloco a minha blusa. - Aliás, bom trabalho.

Com um maneio de cabeça, ela aponta para Isaac, dormindo pesadamente ao meu lado. Serpentinas cobrem seus - meus - arranhões, mas eu não sei como elas chegaram lá. A luz do quarto, por algum motivo, parece avermelhada. Isso agrava seus hematomas.

Usei LSD pela primeira vez.

Ele ronca feito um porco.

Eu sorrio, um pouco amarelo, meio maliciosamente.

— Espero não ter pego quinze doenças venéreas em uma noite. Só isso. - Brinco subindo as calças. Os rasgos na perna me deixam incomodada.

Bianca ri.

Eu ainda pareço estar no céu com diamantes, o que explica metade das minhas sequelas. Por alguns minutos, noto finalmente o pandemônio que se instala lá fora. Uma festa, na casa do prefeito, se transformando em um caos.

Era daquele mesmo jeito que sempre acabava, então eu não estou surpresa.

— O que aconteceu, exatamente? - Pergunto, franzindo o cenho.

Tento não sentir as fisgadas musculares ou o canto do meu cérebro que parece estar entrando num curto circuito - e isso me faz ver tudo em borrões.

— O Nate trouxe umas ervas medicinais e uns amigos da fronteira. - Ela me lança um olhar cúmplice. - Consequentemente, esses infelizes trouxeram coisas mais proibidas. E ficaram cheirando tudo perto de alguns novatos do primeiro ano. Até aí, tudo bem. Só que o maldito do Jason Grace resolveu chifrar a namorada logo hoje. Ela viu, ele quis bater nela, o Leo quis bater nele, os dois caíram na porrada se matando no jardim, e quando os vizinhos mauricinhos e puritanos notaram que tinha algo errado acontecendo, chamaram a polícia. Em suma: seu melhor amigo está sangrando por lugares desagradáveis dentro do carro do meu irmão e acho que seria legal fugir pela janela desse quarto. Só para prevenir.

Não consigo andar, mas talvez consiga pular uma janela. Sem quebrar uma perna.

Sequelas ilícitas e sexuais seletivas, ao que parece.

— De fato, seria recomendável pular a janela. - Mordo o lábio inferior, caminhando até a mesma e vendo o vento farfalhar a cortina. - Se eu não tivesse medo de altura.

Ela revira os olhos, estreitando-os em seguida e vagando pelo sinuoso e convidativo vale Isaaquiano. E nu, completamente nu.

— Deveríamos acordá-lo? - Pergunta. Não por preocupação, mas por conveniência.

Nego com a cabeça, rindo com escárnio.

— Desnecessário. Ele foi pego vendendo maconha no estacionamento da escola. Vai sobreviver a isso. Sabe por quê? ELE É A PORRA DO FILHO DO PREFEITO! E é cis. E branco.

Bianca concorda, levantando as mãos em rendição. Seus olhos soturnos desviam rapidamente para janela entreaberta. A cortina balança violentamente e as sirenes nos entregam. Dessa vez, as luzes não são invenção do meu estado crítico. Elas existem mesmo.

— Então pule. - Minha melhor amiga aponta para a janela, ruídosa e chamativa. Seu tom de voz é calmo, mas ela o diz como se fosse uma ordem.

Vamos todos morrer aqui.

Diga ao meu pai que eu sou hétero.

— Você primeiro.

Passos explodem da escada e gritos nos dizem para correr. Bianca destranca a trava da janela por inteiro, sorrindo naquele tipo de adrenalina que faz o coração palpitar.

O único problema é que toda essa adrenalina com drogas me faz quase infartar.

Olho para baixo e encaro o grande abismo que se forma no chão. Com vidro nas trepadeiras, cigarros nos calos do chão e adolescentes no lugar de corpos. Acho que estou pensando no famoso Tártaro.

A multidão se agita sob a chuva que torna a cair lá fora, alguns se encabeçando, outros sendo pegos.

Bianca se remexe animadamente, sentando-se no parapeito da janela e pondo as pernas para fora. Sempre foi melhor nessa coisa de correr riscos do que eu. Eu só finjo.

Ela olha para baixo por alguns segundos, mas não por hesitação. Pula, em seguida, aterrissando com a maestria de uma boa e velha criança perdida. Em fugir de festas apressadamente, ela já é uma veterana.

Sinto um certo frio na barriga quando chega a minha vez. Apoio as pernas no parapeito e sento minhas mãos tremendo. As unhas afundando nos dedos. Efeito das drogas?

O jardim verdejante e caloroso da Sra. Lahey agora se transforma num mar de rosas esmagadas e garrafas de vodka descartadas. Procuro por um espaço vazio entre todas aquelas pessoas, mas eles parecem engolir o chão. E eu sou pequena.

Em cinco segundos, posso estar morta. Mas não é tão alto assim.

Drogas, lua em câncer ou fobia?

Eu pulo, com os punhos cerrados. Sorrio calmamente ao sentir meus pés no chão. E alivio. Sugo as gotas de chuva que começam a despontar, na esperança de que elas sejam menos tóxicas. Mas elas são rudes quando tocam meu couro cabeludo.

— Onde eles disseram que estavam mesmo? - Bianca se pergunta, esfregando as mãos umas nas outras. O ar gelado da madrugada acaricia nossa pele, e nada poderia soar mais familiar. - Ah, sim. No bar. Virando á esquerda na esquina.

— Eles não nos esperaram. - Falo, desviando de uma loira histérica. - Mas que cavalheiros de merda.
Bianca ri.

— Eles são uns porras mesmo.

Do outro lado, um grupo disfuncional de pessoas nos espera, encostados em um carro. Sob as luzes difusas e opacas, posso ver que eles estancam o sangue do nariz de Leo.

— Parabéns, Valdez. - Ouço Nate dizer, carregado de irônia. - Você fodeu a gente graças a sua protegida e ainda saiu virgem da festa.

— Primeiramente, eu não sou virgem. - Leo tira um dos cachos negros e suados da testa, enrugando o nariz. - E não foi para transar com ela. Não tanto assim. E foi você quem trouxe seus amiguinhos drogados da Fronteira.

Bianca pigarreia, levando um cigarro aos lábios.
— Será que a Regina George e a Cady Heron já podem parar de brigar? Piper não é nenhum Aaron Samuels, muito bem, obrigada.

Eu sorrio, puxando o cigarro entre seus dedos e dando uma tragada. O ar se encaixa em meus pulmões de maneira malcriada. Diferente dos irmãos di Angelo, não tenho tanta afinidade com nicotina.

Tyler arranca o cigarro dos meus dedos, jogando-o sob a sola do sapato. Suas sobrancelhas negras e grossas se franzem. Eu sinceramente não sei o que ele está fazendo aqui. Talvez eu só quisesse tirá-lo de casa, um pouco.

— Merda, Ty, esse era o meu último! - Bianca resmunga.

Tyler permanece impassível. Ele balança a cabeça negativamente.

— Você só tem dezesseis anos. Não deveria fumar.

— Eu acabei de transar com Isaac Lahey, irmãozinho. Fumar não é o pior dos meus problemas. - Retruco. - E eu tenho dezessete.
Ele arregala os olhos, ultrajado. Está mais vermelho do que o rubor cabe em suas bochechas.

— Eu gostava de você quando você era virgem. - Responde, emburrado. - Agora eu quero que você seja adotada.

Nico se encosta na porta do carro e levanta o dedo indicador no ar, como se quisesse fazer uma pergunta.

— O que importa não é se ela transou ou deixou de transar. O que importa é se alguém quis transar com ela. - Ele sorri com quase inocência. Os lábios vermelhos e rachados, os caninos afiados e perfeitamente brancos. Eu quase acredito nele, ás vezes.

— Você já quis transar comigo. - Dou de ombros. - Mas eu não quis. Como sempre.

— Desde quando você ficou tão ácida? - Nico se inclina sobre mim, semicerrando seus olhos negros.

— Tem como você ir se foder, por gentileza? - Falo, empurrando-o para trás.
Ele ri com escárnio, depositando um beijo na minha bochecha e tirando da testa uma das mechas de seus cabelos escuros bagunçados.

— Isaac teve trabalho.

Reviro os olhos

— Vai se foder você. - Retruca, num tom de voz ligeiramente infantil.
— Eu disse para você ir primeiro. - Cruzo os braços, endireitando a postura.

— Vai se foder.

— Vai se foder.

— Vai se foder podia ser o nosso novo sempre, não acha? - Seus lábios tornam a se franzir num sorriso. Infantil e vesano.

Sinto algo esquisito tropeçar dentro de mim. Algo esquisito que beira entre a vontade de rir e a vontade de socá-lo. Todo um espírito sociopata crescendo. Meu estômago chora toda vez que o sente.

Despercebidamente, sinto minhas bochechas corarem. O sangue se move muito rápido e eu esquento como se estivesse entrando em combustão. Uma expressão vitoriosa e seu cheiro de fumaça o torna inalcançável para os meus punhos.

— Entrem no carro. - Manda, abrindo a porta e girando a chave entre os dedos.

XXX.


Eu não faço ideia de onde nós estamos. Pouco tempo depois de sermos arrancados da rua pelo som das sirenes, Nico disse que ia nos levar em algum lugar. Estamos adentrando uma estrada tortuosa, sendo engolidos pela escuridão.

Os pássaros fazem um barulho esquisito quando não estamos olhando. E se alojam nas soleiras de sei-lá-onde, esperando que as rodas do carro os expulsem. Nos resta, até então, a luz resplandescente da lua, nua e crua, bem lá no céu.

— Você vai nos estuprar no matagal e depois nos matar? - Leo questiona. Seu nariz parece ter parado de sangrar, mas as consequências da briga ainda estão manchadas em sua blusa.

Carmesim no azul.

— Por um acaso eu tenho cara de Charles Manson? - Nico ri despreocupadamente, batucando Radiohead no volante do carro. Fake Plastic Trees, eu acho.

— Não. - Respondo. - Ele era mais bonitinho.

Eles riem, e mesmo sem ver, posso jurar que Nico está revirando os olhos. Ele vira para trás e fez uma careta.

— Ás vezes eu me pergunto por que seus pais te cagaram no mundo.

— Eu me faço essa pergunta todas as vezes que penso na sua existência. - Retruco.

Alguns murmúrios se exaltam ao nosso redor:

— Parem de encher o saco ou eu jogo os dois da janela do carro. - Nate sentencia, abrindo a janela e acendendo um cigarro.

— Já tá chegando? - Bianca resmunga, cruzando os braços.
Nico assente com a cabeça.

— Sim, sua bastarda.

Ela levanta o dedo médio.

O céu púrpura de verão nos afunda em seu silêncio cabuloso. As janelas embaçadas do carro tocam folhas secas e mortas enquanto nos afastamos da civilização, ficando sem ter onde enxergar uma vida.

A lua some por de trás da folhagem e seu brilho fantasmagórico volta somente para iluminar o sorriso taciturno no rosto de Nico enquanto ele dirige.

Não sei se é um sorriso feliz ou triste.

O carro para de repente, em um solavanco. Ainda no meio do nada. Ainda com a sensação de estar num lugar muito familiar.

— Chegamos, crianças. - Ele diz abrindo a porta do carro e pulando em seguida.
— Eu acho que sei onde estamos. - Bianca fala, a voz embargando de animação.

Eram muito parecidos. Tinham os mesmos olhos negros, e consequentemente, o mesmo sorriso. Quando suas orbes faíscavam, seus sorrisos se acendiam também. E quando ambos faziam a mesma coisa, ao mesmo tempo, era assustadoramente adorável demais para parecer questionável.

Bianca pula do carro, batendo a porta.

Seu rosto inquilino vaga pela luz vazada entre a parede de folhas para qual estamos encarando. Pulo do carro também, caminhando em sua direção. E eu sorrio pela primeira vez em meses. Verdadeiramente, eu digo. Quando o verde se separa e eu a vejo.

— Você ainda se lembra desse lugar. - Eu falo para Nico.

Os outros três saltam do carro também, vindo em nossa direção. As expressões de contentamento e decepção poderiam ser guardadas em potes de tamanhos diferentes.

Eu nunca entendo porque as pessoas repudiam as memórias das pessoas mortas. São memórias, e não fantasmas. Sentem tanta raiva de que talvez um dia elas parem de existir que começam a tentar se afastar. O fato de uma cabana abandonada ser a única coisa viva que o Tyler vai ter da nossa mãe daqui para frente talvez o assuste mais do que o planejado.

— Você realmente precisava nos trazer aqui agora? De verdade? - Meu irmão se encosta na porta do carro, um cigarro entre os dedos.

— Eu pensei que seria bom. Foi aqui que nos conhecemos. - Nico enfia as mãos dentro dos bolsos e olha para baixo. Retraído, repreendido.

— Você acabou de me lembrar que ela morreu. De novo. É ótimo, na verdade. O que tem lá dentro? As cinzas dela? - Questiona, tão calmo quanto um mar bravo. O mais alarmante é sua serenidade.

Eu sou aquela que lida com as surpresas fúnebres. Ele é aquele que as confronta.

Ficamos em silêncio, porque talvez ninguém queira iniciar uma discussão. Nem mesmo Nico, que curva sia silhueta esguia atrás de caixas de cerveja dentro do carro.

— Essa porra deve estar quente. - Bianca fala.

— Não interessa. Quero ficar loucona. Loucona do tipo, dançar pelada e acordar com o meu sutiã no telhado da casa. - Eu falo, fazendo todo mundo rir. Menos o Tyler, que permanece em silêncio sepulcral, já que ele é careta. E de cara amarrada.

— Assim, eu não tenho nada contra nudez da parte das mulheres. Só dizendo. - Nate sorri, tentando não parecer pretensioso.

— Eu sou um pró-feminista devoto e valorizo a liberdade dos seios. - o di Angelo mais velho dá de ombros, apoiando as bebidas na metade de um tronco ali perto.

Eu rio.

Bianca enche a boca e solta o ar dos pulmões.

— Apenas parem. - E encosta-se numa árvore perto de mim, arrancando lascas de madeira sob as unhas e mordendo o canto interno da boca.

XXX.

Sob as chamas que lentamente se urdem numa fogueira no centro, a lenha se desintegra e a minha sanidade vai junto.

Fico parada e observo os gafanhotos abandonarem as últimas noites de verão. Observo os vagalumes se dissiparem em algumas das chamas alaranjadas e toda a LSD das primeiras horas da noite, volta como em flashes.

Não consigo ver luzes essa noite.

Elas parecem me levar.

— Por que você fez isso hoje? - Pergunto para Nico, que está sentado num tronco ao meu lado.

Ele olha mais adiante, onde as memórias póstumas da cabana costumavam estar. Não sei se sente culpa ou pesar, mas provavelmente sente alguma coisa.

— Eu queria ajudar. Se fosse a minha mãe, e ela meio que era, seria legal que as pessoas me levassem a um lugar que me lembrasse dela...

— Viva. - Sorrio minimamente. - Mas eu gostei de nos trazer aqui. As pessoas acham que se elas não se lembrarem, vai fazer diferença. Mas não faz.

— Naquela varanda ali, eu cortei metade da sua trança só de implicância. - Ele apontou para a varanda da casa, que tinha nada mais do que poeira e um apanhador de sonhos balançando harmoniosamente. Decadente, debulhada em teias e forrada com algumas memórias. - Você raspou metade do meu cabelo e ficamos de castigo as férias inteiras.

Rio, chacoalhando a cabeça. Eu esqueço quem ele é quando me lembro de um outro cara, de uma noite que não era essa.

Nico leva um cigarro aos lábios, silenciosamente concordando.

— Te odiar sempre tornou tudo mais fácil pra mim. Era divertido. - Eu confesso. - Mas, apesar de tudo... obrigada pelo o que você tentou fazer pelo Tyler. Ele não gostou, mas eu fico agradecida.

Sabe quando todo o seu corpo parece lutar contra um ímpeto forasteiro e invasivo? Parece uma epifania. Ele parece estar tendo uma epifania, abrindo e fechando a boca, dando um ar ás moscas. O que não é costumeiro dele, já que ele é sempre tão impulsivo que não deixa tempo para hesitações.

— Tem uma certa diferença entre gostar e se importar com uma pessoa. Eu achava que não era possível fazer um sem o outro, mas é aí que você entra. - Nico respira fundo. - Eu não gosto de você nem um pouco. Você é irritante. Mas o que eu fiz hoje... eu admito que um pouco daquilo foi por você também. Porque eu me importo, contra a minha vontade. - Ele pigarreia. - Não se acostume.

Eu escondo um sorriso, bem atrás do gosto da vodka nos meus lábios.

— Entendi.
Ele cora.

— Agora, só para gente não perder o costume, tem como você ir para puta que pariu? - Fala rispidamente, mas eu sei que está apenas brincando.

Não deixe que as pessoas esperem coisas de você.

Eu me levanto do tronco de onde estava sentada minutos antes ,sorrindo.

— Eu te odeio para caralho. Não se esqueça disso.

— Eu te odeio mais.

 [...]

Life's too short to even care at all oh
I'm coming up now coming up now out of the blue
These zombies in the park they're looking for my heart
Oh oh oh oh
A dark world aches for a splash of the sun oh oh - Young The Giants, Cough Syrup 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Conseguiram chegar até aqui? I hope so.
Enfim, não é o meu melhor capítulo, mas eu tentei