Três Corações escrita por LuluFerreira, Cintia Cullen
Notas iniciais do capítulo
Simmmm, estamos por aqui novamente o /
É o primeiro capítulo postado no ano de 2017, nos perdoem por toda a demora, foram dias corridos.
E mais uma vez quero agradecer por todos os antigos comentários, dos capítulos anteriores, ainda não tive como responder todos, mas prometo que irei, assim que puder ;)
Vamos ao capítulo, espero que gostem muito dele ♥
Cintia Cullen.
Olá pessoal e fãs de Twilight.
Quero primeiramente agradecer a todos pelos comentários no capítulo anterior, pois todos já foram respondidos.
E aqui vai mais um capítulo saindo do forno e emocionante. Nele vocês verão a mulher cheia de coragem, força e madura que Bella se tornou depois de tanto sofrer!
Saibam que eu e a Cintia Cullen trabalhamos para manter compromisso com vocês.
Vamos a leitura....
Luisy Grey
Pov. Bella
Ainda bem que tinha televisão aqui no quarto que dividia com Edward e mantinha algum livro perto de mim quando precisava saciar meu desejo de ler. Eu não estava bem e nem animada para sair, só tirava alguma força quando era para ir a faculdade e estudar as matérias perdidas. Graças a Deus eram as últimas duas e não eram extensivas como as anteriores.
Meu professor até disse que seria capaz de já dar o meu diploma, pois eu me saí uma excelente aluna e com ótimas notas. Orgulho para o meu lindo namorado e sua família rica e acolhedora como os Cullen.
Meus pais apareceram novamente aqui e entregaram uma intimação para Esme, alegando um processo em aberto contra Edward. Tudo isso porque vivo com meu namorado e sou menor de idade, mas o que há entre eu e Edward não é ilegal e forçado por nenhuma das ambas as partes. Iremos perante ao juiz explicar a situação e o que ocorre de verdade.
E a saudade de Edward só aumentava, porém só fazia 1 dia que ele estava fora e mesmo assim não aguentava. Hoje acordei chorosa, sensível e a temperatura alta.
Esme se preocupou por eu não descido e veio até o quarto. Como toda mãe preocupada, mediu minha temperatura e viu que estava com 39ºC de febre.
— Até parece uma pequena criança longe da mãe – disse Esme e acariciou meus cabelos – Febre emocional e desânimo. Doente de amor.
— Esme, nem eu sabia que saudade dava febre – disse e rimos.
— Você vai melhorar. Continue tomando a sopa e se agasalhe – disse ela e assenti acatando suas ordens.
Falei com Edward por telefone na parte da tarde e até que dei uma melhorada. Desci até a cozinha, querendo me distrair um pouco do dia depressivo que criei dentro do quarto e encontrei Rose e Esme rindo de alguma coisa.
— Bella – disse Rose e veio me abraçar – Está quentinha ainda.
— Eu melhorei um pouco. Acho que precisava falar com meu namorado – disse e elas sorriram.
— Fico feliz que esteja melhor, cunhada-irmã – falou Rose. Ela me chamava assim desde o começo do meu namoro com Edward e ficava feliz de saber que eu era importante para outra pessoa, além do meu namorado.
— Bella, precisamos conversar sobre aquele assunto dos seus pais – disse Esme e suspirei triste. Ter que lidar com uma situação chata como essa, me deixava chateada e culpada por envolver os Cullen nessa confusão.
— Esme, me perdoe pelo que eles causaram a vocês fazendo isso – pedi – O melhor a fazer seria eu até eles e tentar uma conversa. Está na hora de encará-los!
— Se precisar da gente estamos aqui – disse Esme e pegou em minha mão.
Colocaria minha cara a tapa para salvar Edward e a família dessa bola de neve que meus pais os colocaram. Explicaria por detalhes tudo o que houve comigo desde então e os meus sentimentos perante essa ausência deles.
[...]
Rose parou o carro em frente aquela casa grande e perfeitamente decorada. A casa onde vivi algumas lembranças da minha vida, o jardim onde vovó regava as flores e me dizia todos os nomes sem esquecer de nenhuma. Tudo está do jeito que me lembrava.
— Tudo bem, Bella? – perguntou Rose e assenti sorrindo.
— Só estou respirando fundo – disse e abri a porta do carro – Agora é a hora. Obrigada Rose.
— Sempre disponha quando precisar, Bella – disse ela e sorri para minha cunhada-irmã.
Sai do carro e fechei a porta, caminho livremente até a porta e parei em frente. Respirei mais uma vez, relaxando. Toquei a campainha uma única vez e esperei por alguns minutos até que abriram a porta.
— Menina Bella – disse Nora e sorriu docemente.
— Quanto tempo – falei e nos abraçamos. Nora ficou comigo por várias noites enquanto meus pais precisavam desviar o foco de mim.
— Muito tempo mesmo. O que houve com você, menina? – perguntou ela e ri nervosa.
— Muitas coisas, Nora. Uma história longa que uma hora contarei a você – disse – Aonde estão Renée e Charlie?
— Lá em cima. Entre que vou chamá-los – pediu ela e prontamente atendi.
Olhava cada canto daquela sala e a decoração impecável. Meus pais tinham um bom gosto. Apesar de tudo, isso eu admitia.
— O que faz aqui? – perguntou minha mãe descendo as escadas. Ela estava impecável e bem arrumada.
— Estamos surpresos com a visita repentina – disse meu pai firme e não mostrando nenhuma emoção.
— Vim por vontade própria. Acho que vocês devem saber o que houve comigo durante o tempo que não estiveram presentes – disse ríspida.
Eles se sentaram e eu fiquei em outro sofá, de frente para eles. Coloquei o envelope com a intimação do processo que abriram em cima da mesinha de centro.
— Pra começar. Não me agradou saber que vocês colocaram um processo nas costas da família Cullen – disse – E isso não foi necessário. Então estou aqui para contar por todo sofrimento que passei depois da “viagem” de vocês dois pelo mundo.
— Está bem. Conte-nos – disse Renée atenta.
— Vovó Marie adoeceu e em poucos meses tive que cuidar da casa, dela e de todo o serviço – engoli seco e continuei – Ela estava fraca, com muitas dores e não conseguia sair da cama. Em menos de 3 meses ela veio a falecer, fiquei sozinha e sem saber o que fazer, porém ainda estudava e caiu a ficha que dali em diante teria que fazer minha vida.
— Sinto muito, Bella – disse minha mãe e Charlie deixava rolar as lágrimas.
— Conheci um rapaz chamado Riley. Ele aparentava ser gentil, carinhoso e romântico – respirei fundo – Mas me enganei perfeitamente e o verdadeiro cavalheiro se mostrou uma homem rude. Ele tentou uma vez fazer sexo comigo a força e escapei, porém na segunda vez acabei perdendo minha virgindade de modo mais violento e grosseiro, sendo embebedada. No dia seguinte descobri que Riley me traia com minha melhor amiga e no flagra, levei um tapa no rosto. Saí de lá enfurecida. Passado algum tempo, era tarde da noite enquanto caminhava fui atropelada e o impacto me fez parar em frente à casa dos Cullen, aonde me acolheram e cuidaram para que eu melhorasse.
— Deus! – disse Charlie atormentado. Sua culpa começava a ser notada, Renée se dera conta que a filha precisava dela e não esteve aqui.
Meus olhos encheram-se de lágrimas e permiti colocar para fora. Sabia que Nora ouvira tudo em um cantinho, sem ser notada e sofria em silêncio não podendo vir até mim.
Só esperava que depois dessas revelações, eles mudariam o que fez e pelo menos tentaria uma aproximação querendo algum perdão de minha parte. Eu estava aliviada por eu ter criado coragem em revelar todo meu passado sombrio e queria resultado nesse assunto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
N/CA (Cintia Cullen): Oh, Deus, que saudades desse Edward, sério, eu quero muitoooo ele de volta, como esse homem faz falta na fanfic, pelo amor de Deus!
Amo demais essa Bella, o amor que ela sente por Edward é tão evidente que até me deixa arrepiada aqui *-*
Esse casal é perfeito demais ♥
Então, amores, eu quero muito agradecer por cada comentário, sei que não é nada legal o autor não responder, me perdoem, mas anda tudo corrido. Esforçarei-me para respondê-los, mas saibam que eu li cada um e amei todos, obrigada pelo carinho. ♥
Bella já está melhorando a forte febre que teve devido ao emocional e decidiu então começar a colocar tudo no lugar em sua vida, demonstrando a coragem de uma mulher em corpo de menina. E Edward ainda continua viajando a trabalho, mas já já ele pinta por ai kkkkk.
Gostaram? Comentários por gentileza.
Beijos
Luisy Grey