Anjo da Água escrita por Chris Lima


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Então, pessoal, eu para compactar o tamanho da fic, eu juntei os capítulos pequenos em um só, então esse capítulo era os antigos cap 14 e 15



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Adriana estava absorta e por pouco não pisou em seu longo vestido amarelo. Suas mãos gelaram, e seu corpo começou a suar frio, essas sensações também vieram acompanhadas de uma enorme fraqueza. Por conta disso, ela precisou se sentar para tentar assimilar aquela nova e polêmica informação.

Ela era filha de um damaso?

Desde quando eles se deixam levar a tal pondo?

— Não se sinta superior, minha cara, sua mãe é uma prostituta – disse o guerreiro que não se conteve e entrou na enfermaria.

As duas mulheres se entreolharam. Elas estavam com sérios problemas.

— Quem é você? – Perguntou a velha.

— Sou um guerreiro, posso não estar usando minhas vestes de combate, mas ainda sirvo aos damasos e, por isso, preciso que as duas me acompanhem.

— Não iremos a lugar algum, Alec e Sachiel ainda precisam de nossos cuidados – disse a idosa.

— Apenas uma de vocês duas é necessária aqui, então preciso que a senhora me acompanhem, pois ao meu ver, foi a senhora que escondeu tal informação por tanto tempo. Essa garota não era para estar nem aqui – disse intrasigivelmente.

A velha moveu-se sem dizer uma única palavra. Ela provavelmente sabia do que lhe ocorreria, pois seu caminhar fúnebre visivelmente exalava sua melancolia e sua tensão. No entanto, não demonstrava medo, com certeza ela não estava com medo, estava apenas apreensiva com o que ocorreria com Adriana, pois era ela quem realmente incomoda.

Assim que os dois saíram de vista, Adriana pôs-se a arrumar suas coisas para ir embora daquele local. Nada bom poderia sair daquela conversa e ela não iria esperar uma resposta. Certamente não fariam nada contra sua bisavó, pois como é a melhor curandeira de Dilecto e a oficial dos damasos. O máximo que lhe ocorreria seria apenas alguns açoites por traição em nível baixo.

Mas ela não, certamente seria considerada como ameaça e, sem sombra de dúvidas, não é recomendado ser considerado uma ameaça para a estabilidade das castas do império. Pobre jovem, a única que não teve culpa de nada. Como uma peça a se repetir várias vezes, a vítima sempre sendo o mais prejudicado.

Ela sabia que corria risco de vida e o quanto aquela conversa trouxe prejuízos. Se ao menos pudesse reverter aquela situação. No entanto, nada poderia ser feito para mudar seu destino na visão dos homens que comandam o império.

Assim que ela voltou dos aposentos que em que estava instalada, Adriana sentou-se próximo a Sachiel. Ela estava deitada assim como havia deixado. Suas costas já estavam bem melhores, mas sua pele pálida e frágil ainda estava exposta, por conta da falta de vestes ou de um cobertor.

A filha de Melchior sentiu uma angústia maior ainda ao ver aquela pequena garota. Ela estava sendo criada em uma toca de lobos, provavelmente perderia o resto de doçura que tinha, cresceria igual a todos os outros daquele forte – amarga e sedenta por sangue.

Seria justo aquele o destino?

Ela realmente deveria aceitar aquilo como um fardo?

Aquela sociedade realmente vale a pena?

Ninguém poderia responder tais perguntas.

Então Adriana beijou a face da menina e se levantou. Assim que ficou de costas para a garota e segurou sua mala firmemente, escutou uma voz desesperada.

— Não me deixa! – Disse Sachiel.

Seu coração se partiu em pedaços e foi distribuído entre os cachorros. A angústia dominou seu ser e ela já não sabia mais se seria capaz de abandonar Sachiel. É impossível não se cativar por aqueles cabelos ruivos, que mesmo curto não perderam seu esplendor.

— Eu não posso ficar, minha querida – Adriana abaixou seu rosto, pois não seria capaz de encarar a garota.

Como poderia? Em tão pouco tempo já se apegar tanto?

As crianças têm esse dom, fazem você se apaixonar por elas instantaneamente, mas sempre quando existe uma partida, você perde um pedaço de si que provavelmente será esquecido quando aquele pequeno pedaço de gente crescer.

— Me tira daqui! Não me deixa sozinha!

— Você tem a ajuda das outras empregadas, minha querida.

— É diferente.

Mesmo sentindo dor, a menina se sentou em seu leito, afastou o lençol com suas pernas e fitou Adriana, suplicando por piedade. Ela seria capaz de qualquer coisa que estivesse ao seu alcance para tentar convencer aquela mulher ao contrário.

— Por favor – repetiu Sachiel – nenhuma delas irá embora, só você pode me ajudar. Eu não quero continuar aqui, eles me maltratam,

Adriana pensou em todas as consequências e em todos os motivos que a impediam de levar aquela ruivinha consigo. Notou que já estava na pior situação que poderia existir. Logo, ajudar Sachiel não lhe agravaria a situação, então, decidida, disse:

— Então vamos, precisamos sair daqui rápido!

Sachiel se levantou com dificuldades e as duas foram caminhando cautelosamente até o quarto da menina. Lá dentro, Sachiel vestiu uma túnica roxa e sobre ela, um manto preto para que pudesse guardar sua cabeça sob o capuz. Enquanto isso, Adriana pegava algumas roupas daquela menina e jogava dentro de sua mala.

Agora, restava a elas um único detalhe: descobrir um meio de sair do forte. Isso seria uma tarefa um tanto árdua, pois apesar de grande, o forte possuía apenas três entradas para o parque, nas quais eram a entrada propriamente dita, a de serviço e aquela que levava ao campo de treinamento, que apesar de não ir ao encontro do parque, surtia o mesmo efeito para fins de fuga, pois a muralha também era tangente ao campo.

Optaram pelo campo de treinamentos, pois seria um dos menos vigiados pelos guerreiros, embora elas pudessem encontrar algum prodígio e, na pior das hipóteses, um damaso. No entanto, não cogitaram a entrada de serviços, pois era bastante vigiada, além de possuir inúmeras serviçais linguarudas e tampouco cogitara a ideia da entrada propriamente dita por motivos obvios.

 – Oremos para que ninguém esteja lá – disse Adriana.

Ao chegarem, procuraram outra saída para o portão da muralha, mas não encontraram. Ele era totalmente cercado por outra muralha, provavelmente nem existia ligação entre a área de treinamento para o pátio. Adriana sentiu-se frustrada, Sachiel deveria ter lhe dito antes, mas elas já tinham perdido um tempo precioso, não iria perder o resto que tinha em brigas.

— Como sairemos daqui, Sachiel?

— Eu acho que posso fazer uma escada de gelo.

— Então faça, querida.

A garota começou a movimentar seus braços como se estivesse carregando algo pesado para cima, dessa forma, a água daquele local foi se movimentando lentamente até chegar ao topo do enorme muro que envolvia o forte. Com uma pequena dificuldade, Sachiel foi solidificando pouco a pouco a água para poder formar os degraus.

Assim que terminou, a garota se encheu de orgulho e finalmente esse dom serviu para algo, que foi tentar livrar-lhe do inferno que esse mesmo poder a colocou.

As duas então subiram rapidamente aquela escada improvisada. Algumas vezes elas tinham dificuldades em controlar suas vestes, pois se prendiam nas partes pontiagudas do gelo, mas nada foi difícil o suficiente para diminuir o ritmo da fuga.

Assim que chegou ao topo da escada, Adriana olhou para o horizonte. O forte ficava em uma montanha e de lá era possível ver o rio que passava por perto, percorrendo violentamente seu caminho. Era estranho para aquela mulher procurar uma trilha daquele ponto, pois ela nunca estivera por trás do forte e dar a meia volta e seguir no caminho que conhecia estava fora de cogitação.

Ela sentiu muito mais medo do que já sentira em todos os seus dezessete anos de vida. Havia um exército de homens-lobo a procurando, ela estava sob a responsabilidade de uma garota de nove anos e não tinha um lugar em mente para fugir. Tudo o que parecia mais sólido para aquela jovem se destruiu e os pedaços atingiram profundamente sua existência.

No entanto, ela sabia que ficar ali parada não era a melhor solução. Da mesma forma que subiram, desceram, ou pelo menos tentaram. O gelo que Sachiel solidificou para a descida estava bastante frágil e qualquer pisada em falso às fariam cair de uma altura de cinco metros.

— Sachiel, esse gelo está muito fino.

— Eu não consegui – disse descendo cautelosamente.

— Não tem problema, mas toma mais cuidado.

Sachiel estava alguns degraus abaixo de Adriana, a garota sentia varias centelhas de felicidade dentro de si. Parecia que finalmente o destino estava a seu favor e alguém se compadeceu verdadeiramente de sua triste condição. A mão daquela mulher segurando firmemente seu ombro a trazia a sensação de segurança e conforto, que há muito não fazia parte de seu cotidiano.

Assim que desceram, Sachiel não se conteve e tirou seus calçados e pisou na grama verde. O pinicar em seus dedos delicados e macios ao tocar aquela imensidão de grama não a incomodou, tampouco a deixou feliz. Ela apenas não aguentava mais sentir seus pés presos, assim como não suportava mais sentir que sua vida fosse prisioneira daquele forte.

Agora, a brisa fria tocava as bochechas rosadas da pequena garota indicando que ela teria a oportunidade de ser feliz novamente. Não era justo tudo aquilo que acontecera com ela, pois nunca fizera mal algum a ninguém. Quisera ela ter continuado prisioneira de sua casa, mas com proteção de sua mãe.

As duas correram em direção da floresta rapidamente. No entanto, sabiam que logo seriam barradas pelo leito do rio e novamente Sachiel deveria por em prática o que aprendeu ao logo desse tempo em que passou sendo treinada.

Assim que chegaram ao local determinado, Sachiel se posicionou para movimentar a água, mas se desconcentrou ao escutar o grito de Adriana.

— Eles estão descendo a muralha do forte Sachiel, você tem que ser mais rápida.

Havia uma dúzia de soldados encarando as duas sobre a estrutura do forte. Outros já estavam descendo a escada improvisada da garota, que estupidamente errou ao deixá-la sólida. Não restaria mais de dez minutos até eles alcançarem as duas, pois elas estavam barradas por conta do rio e a menina estava tensa o suficiente a ponto de não conseguir retirar energia de uma única molécula de água.

— Nós temos que atravessar o rio nadando – disse Adriana desesperada.

— Mas eu não sei nadar!

Ao escutar essa confissão, Adirana se desesperou mais ainda. Como pode uma domadora de água não saber nadar? Seria seu destino desistir e se entregar para uma morte vergonhosa? Afinal, se não fosse condenada a morte por ser uma afronta viva ao sistema, seria morta por sequestrar um dos prodígios.

— Suba em minhas costas, eu nadarei por ti. Não vou deixar eles te levarem – a mulher disse confiante.

☾☾☾

 O sol estava em seus últimos minutos de esplendor e, com ele, iria embora a sensação de segurança que a sua luz trazia à Adriana. Ela, em uma atitude insana, ou no mínimo desesperada, lançou-se ao rio com Sachiel em suas costas.

Logicamente, por mais que tentasse, Adriana não conseguiria vencer a correnteza. Se seria difícil atravessar somente com o seu próprio peso, o feito se tornou impossível com a garotinha.

As massas corporais das duas as empurravam para baixo e por vezes aquela mulher engoliu água. Aquele líquido estava frio, fato que diminuía ainda mais sua disposição para mover-se e, a cada choque violento proporcionado pela correnteza em seu rosto, sua respiração ficava mais fraca. Sua sorte foi ter tirado o forro de seu vestido antes de entrar no rio, deixando, dessa forma, sua vestimenta mais leve.

No entanto, dentre todos esses problemas, o único que perturbava verdadeiramente sua cabeça era: “eles não podem nos alcançar”. E ela tentava. Faria o possível para suportar aquilo, mas o rio não ajudava e passava a sentir-se cada vez mais fraca.

Depois de alguns minutos de muita penúria contra aquela imensidão de água, Adriana não teve forças para continuar. Aliada ao seu esgotamento muscular, uma forte câimbra em sua articulação interna da coxa o fez parar totalmente e, por conta disso, não demorou muito para estar submersa.

Ela já não sentia mais as pequenas mãos de Sachiel em volta de seu pescoço. Tentava concentrar-se para procurar a garota, mas ela mal podia se ajudar.

Seu corpo era empurrado violentamente, ela submergia algumas vezes, mas sempre na luta pela sobrevivência contra a água. Além disso, ela já estava completamente sem fôlego e sua consciência aos poucos se evanescia quando subitamente sua mão e apoiou em algo e aquela mulher conseguiu sustentar sua cabeça fora da água.

Ao retomar totalmente seus sentidos, Adriana tentou identificar o local em que o rio teria lhe arrastado, mas atitude fora em vão. Ela mal conseguia identificar a margem e isso lhe deixou desesperada.

Sentiu-se incapaz, como pôde ter uma ideia tão insana como essa? Ela nunca foi uma exímia nadadora e não era nenhuma surpresa que suas habilidades aquáticas diminuiriam caso tivesse uma menina de nove anos sobre seu corpo.

Assim que seu pensamento indicou sua irresponsabilidade, percebeu imediatamente que não sabia do paradeiro de Sachiel.

— Sachiel!! – Gritou Adriana, no entanto, não obteve nenhuma resposta.

Ela temia o pior e, por isso, não conseguiu se conter e caiu em prantos, abraçada com aquela enorme pedra em que se sustentava. Por mais que tentasse parar de chorar, seus pulmões e músculos não permitiam e sua consciência ainda mais. Ela, depois de alguns minutos, tentou se deslocar para sair daquele mundo de água doce, mas seu corpo não a respondia pelo único e exclusivo peso da culpa.

As árvores pareciam diversas lanças prontas para perfurarem o corpo daquela jovem. A terra estava mais escura, como um buraco negro, cratera essa que também se formou em seu coração corroendo o resto de esperança que ainda tinha.

Onde estaria a garota?

Após alguns instantes, Adriana finalmente conseguiu nadar até a margem do rio. Sentou-se em um local longe daquela água e envolveu seu tórax com suas mãos por conta do frio.

Aquela noite, que acabou de se formar, não passava nem de longe perto da beleza de inúmeras outras noites felizes. O céu estava totalmente negro, sem uma estrela sequer, junto com ele, a lua estava diminuído a cada dia, para em fim, abandonar o império durante quatro meses.

Era possível também ouvir o uivo de alguns lobos perdidos na floresta atrás dela, mas nada ameaçador o suficiente. Após alguns minutos, ou horas, pois aquela mulher não conseguia discernir o tempo após aquele trágico acidente, ela escutou galhos sendo quebrados, como se algo estivesse vindo a sua direção.

Seriam lobos?

Ursos?

Ou humanos?

Adriana se arrepiou só em pensar na possibilidade de serem os guerreiros dos damasos. Então, silenciosamente, arrastou-se na tentativa de se distanciar ao máximo possível daquele barulho. No entanto, parecia que a medida que tentasse se afastar, ela sempre acabava se aproximando mais. E se continuasse daquela forma, não demoraria muito para que aquilo que estava causando o barulho lhe encontrar.

Ela precisava manter a calma. Sua respiração estava extremamente densa, sentia, dentro de si, uma mistura de medo, horror e desespero. Ela queria apenas sair dali. Encontrar a pequena Sachiel e ir embora, para um lugar que nenhum dos homens-lobo ou damasos tivessem acesso.

Mas, por mais que sentisse aquela enorme angústia, ela se recusava a chorar. Ela não ia se entregar sentimentalmente para aquela situação. Embora se esforçasse ao máximo para se acalmar, Adriana sentia que seria impossível, ao passo em que os barulhos estavam cada vez mais perto a tal ponto dela perceber que realmente eram passos humanos.

Eram eles.

Sorrateiramente, ela continuou caminhando. Fazendo o mínimo de barulho possível, pois precisaria sair dali se quisesse continuar viva. Assim como eles possuíam a sina de procurá-la, ela possuía a missão de fugir.

Pouco tempo depois, além de passos, ela escutava sussurros. Mas onde eles estariam? Por mais que olhasse para os lados, entre os arbustos e entre os troncos das árvores, ela não conseguia encontrá-los.

“Por favor, vão embora” suplicou mentalmente a mulher.

Além de sussurros, agora ela escutava risos. Estava sua mente a pregar peças? Ela continuou se esgueirando. Poderia ser real ou imaginários, mas uma coisa ela tinha certeza: não poderia ser pega.

Cada vez que caminhava, mais ela penetrava na floresta. Queria ela poder conhecer cada canto daquele local, mas ela mal sabia qual era o nome daquele lugar!

Seria a floresta Spes ou a Illusio?

Ela estaria perto de alguma cidade?

Como ela queria não ter perdido a bússola que sua mãe lhe dera quando era mais nova. Era uma relíquia linda! Sua parte externa era dourada e perto da abertura, possuía uma fileira linda de pérolas. Mas ela perdeu quando estava indo para o forte com sua avó.

— Chegou a hora, estou cansado – sussurrou alguém.

Adriana olhou para trás. Seu coração disparou e ela correu. Não sabia de onde teria vindo, ou se realmente ela teria ouvido, mas ela tinha a certeza de que não poderia mais ser cautelosa, pois era sua vida que estava em jogo.

No entanto, ela mal teve a chance de correr e alguns guerreiros pularam dos troncos das árvores e a cercaram. Ela olhava para todos os lados, mexia-se em todas as direções, mas eles eram muitos e ela era apenas uma.

Se pelo menos Sachiel pudesse ajudá-la.

— Onde está a garota? – Perguntou um dos guerreiros.

Adriana olhou nos olhos daquele guerreiro que tinha acabado de falar. Seus olhos felinos o metralhavam mentalmente. Era notável o ódio que ela exalava e com grande satisfação ela disse:

— Eu vim sozinha.

— Não nos faça perder tempo, sua meretriz – agora quem estava a falar era outro guerreiro, mais jovem, menos paciente.

Esse mesmo guerreiro jovem agarrou o antebraço de Adriana e a jogou contra uma das árvores, fazendo com que o corpo da mulher batesse violentamente. Logo em seguida, ele pôs sua mão no pescoço da filha de Melchior e pressionou com o máximo de força possível, proporcionando uma sensação de esmagamento.

— Se você não falar agora, eu quebrarei o seu pescoço com um único movimento.

Adriana engoliu seco. Ela sabia que aquelas palavras eram verdadeiras, mas mesmo que ela quisesse, não poderia falar nada, afinal, nem mesmo ela sabia onde Sachiel estava.

— Ela morreu – disse Adriana – morreu afogada no rio, nesse momento, seu corpo já deve estar muito longe, não há nada que vocês podem fazer.

— E você espera que eu acredite nisso? – Disse o guerreiro – podemos fazer muitas coisas, inclusive te matar, mas seríamos muito bons se fizéssemos isso. – Disse o guerreiro.

 – Você encontrará seu destino no forte e seu papai é quem decidirá sua pena! – Completou outro homem-lobo gargalhando.


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