—Skar quem é que esta mulher na minha casa com você?

Meus olhos se arregalaram, Clint. A voz era de Clint.

Skar pareceu notar minha aflição e logo pegou o celular da minha mão.

Como eu era burra! Claro que ele tinha câmeras na sua casa! Afinal seu sogro era Tony Stark era claro que ele tinha que ter câmeras daquela fazenda. Não tive a coragem de levantar meu rosto para ver se havia câmeras ali ou só lá fora, eu estava de chapéu e ele não conseguiu ver meu rosto isso era bom, agora só tinha que esperar que Skar desse uma desculpa e logo iriamos ir embora.

Skar colocou na viva voz e logo os gritos de Clint invadiram a casa.

—Me responda Skar!

—Uma nova namorada Clint, ela é sua fã então resolvi fazer o desejo dela, certo amor?

Ele envolveu minha cintura com seu braço e eu me segurei para não o matar, ele fez um gesto com a cabeça e logo entendi tinha câmeras dentro da casa. Encostei minha cabeça no ombro de Skar respirando com certa dificuldade, ele não poderia descobrir.

Eu tinha que primeiro descobrir quem me matou e fez os outros atentados a mim e o resto da torre e depois descobrir do por que eu casei com o Barton já que nem me lembrava que o amava eu lembrava. 

—Então isso te deu o direito de invadir minha casa?

A voz dele saiu muito alterada.

—Sim Barton meu amor, deu.

Revirei os olhos.

—Skar você é um homem morto.

—Vai me ameaçar em frente a minha namorada, Barton?

—Vou te matar em frente a sua namorada Skar.

Ele ameaçou novamente e eu me aproximei mais do Skar para sussurrar em seu ouvido.

—Vou voltar para o carro. –ele me encarou por um tempo e eu encarei o celular.

Ele não me respondeu então apenas dei um beijo na sua bochecha (rezando para que a câmera pegasse) e sai andando da casa, com minha pele queimando um pouco me segurei para que não pegasse fogo, com sucesso sai de perto da casa e corri para longe me encostando-se ao carro.

Clint não era burro ele ia desconfiar e aquilo fez com que minha pele queimasse mais ainda quase fazendo o carro de Skar explodir. Eu estava perdida e todos também.

Skar Red

Vi Angela sair correndo dali com sua pele queimando um pouco e sorri.

—Ela...

A voz de Clint morreu ali.

—Quem é ela Skar?

—Amiga que não te interessa Barton.

Com Angela longe podia ser grosso com Clint o que era maravilhoso.

—Pensei que fosse namorada.

Eu ri e olhei para câmera.

—Como eu falei. Não te interessa Barton.

Ouvi algum barulho vindo do carro e não me importei muito, ela naquele momento confiava mais em mim não iria embora antes de chorar um pouco nos meus ombros.

—Skar se for o que eu estou pensando eu vou descobrir onde você se esconde e reze para que não te mate.

Comecei a gargalhar

—Não seja idiota. Se minha namora fosse quem você acha que é ela estaria em um caixão a sete palmos á baixo da terra. 

A linha ficou muda por um tempo e eu sorri. 

—Pare de paranoia e se conforme Clint, Sua preciosa Angela esta morta se conforme.

—Você está bravo? Eu devo ter descoberto algo, certo?

O Ouvi gargalhar e agora a raiva não estava com pouca raiva  

—Se eu estiver certo se considere morto.

Respirei fundo e mandei um beijo para câmera.

—Adeus Clint Barton. Mande um beijo para a suas filhas e deixe rosas vermelhas no túmulo da sua mulher.

Vi que ele ia responder alguma ameaça e desliguei enquanto saia de casa sem pressa, se toda a programação de segurança morresse ali apenas por fazer um dos caprichos de Angela eu estaria morto e não demorou muito a encontrei.

Angela estava encostada em uma arvore perto do carro que estava um pouco chamuscada e seu chapéu estava no chão pegando fogo, sem muita pressa bati o pé no chapéu e logo as chamas abaixaram e também atraiu a atenção de Angela e percebi que ela chorava o que me deixou surpreso ela nunca choraria perto de mim ou de qual quer outra pessoa, ela não chora!

—Skar? –eu me aproximei perto dela e a abracei ela diferente do que eu esperava devolveu meu abraço. –O que ele falou?

Sentei-me no chão ao seu lado com ela ainda em meus braços, seus braços foram envolta de mim enquanto eu a abraçava apertado, aquilo até chegou a me dar medo eu a abracei com a esperança de ela me bater não que ela estivesse doida e me abraçasse.

—Gritou um pouco por eu ter invadido sua casa e eu o mandei esfriar a cabeça, ele não ficou tão bravo, mas se me encontrar na rua ele me mata. – a ouvi rir em meus braços e eu passei minhas mãos em seu cabelo.

—Se ele descobrir vai tudo por água abaixo, não quero ficar perto de você, mas não quero voltar e depois me ferrar.

Eu ia ser morto quando Clint descobrisse de tudo, mas eu estava gostando de estar ali com Angela em um momento de paz.

—Entendo. –ela suspirou.

—Te odeio, mas não posso negar seu abraço é uma delicia. –eu gargalhei e ela me apertou mais ainda.

—Eu sei. –podia jurar que ela estava revirando os olhos.

—Vamos esperar um pouco - ela falou se aprofundando em meus braços e eu apenas assenti.

Natasha

Três horas depois.

—Clint - tentava o acalmar de qual quer maneira mais nada adiantava.

—O jarvis confirmou Natasha! –voltou a gritar e jogar as mãos para cima estava quase desligando a chamada e fechando o notebook para parar de ver ele assim, louco. - É ela e esta com aquele rato do Skar!  –Revirei meus olhos e suspirei.

—Único rato já esta morto. –Cassandra suspirou e se sentou no balcão de madeira.

—Eu já estou aqui dentro da casa Clint não se preocupe. –rodei a faca em minha mão e suspirei - Só não fale com ninguém até eu levar ela de volta e tudo se resolver, ok? Você é um agente treinado para matar Barton! Para de ser tão chorão.  –Vi seu rosto ficar vermelho de raiva e sorri.

—Natasha você... –revirei os olhos e fechei o notebook a minha frente antes que ele pudesse continuar e voltei a encarar Bucky e os outros dois com um olhar ameaçador, se Angela não aparecesse ali eu mataria eles e depois (mesmo contra tudo que eu penso) eu mataria Fury por fazer eu e todos ao meu redor sofrer desse jeito.

—Nat –encarei Steve que me deu um sorriso gentil –Solte a faca e saia de perto do Bucky. –Olhei para faca em minha mão e depois para Bucky que me olhava com um olhar de medo.

—Certo. –suspirei e parei ao lado da morena de olhos azuis, ela me lembrava da Cassandra um pouco mais velha e vendo as duas uma perto da outra era estranho. –Fale seu nome.

—Elizabeth. –sorri e coloquei a faca em sua garganta o outro homem ficou de prontidão e Steve revirava os olhos.

—Certo, sabe quem eu sou certo? –ela assentiu – Sabe o que a Angela é para mim? –ela negou – Como uma irmã e muitas vezes até parece ser uma filha por que ela é mais infantil que as filhas dela, então se a minha menina não voltar até o anoitecer eu vou matar você e os outros ali, até o Bucky Steve não chore pelo seu namorado depois. –Steve revirou os olhos, já tinha virado costume isso.

—Certo né. –deu de ombros e se se encostou à bancada. –Vamos ver se Clint não ficou louco de vez. –Agora foi minha vez de revirar os olhos.