AR: (Gaguejando nervosamente) “Ahn... Na minha casa? Ahn... É! É, vamos sim!”

JD: (Rindo) “Hey, calma. Eu sei como isso soou, não foi exatamente o que eu quis dizer... Não que eu tenha algo contra sexo, Deus, não mesmo! Mas aqui realmente está frio, e eu não posso simplesmente levar você lá em casa no meio da noite, sem avisar minhas filhas antes... Não que eu tenha vergonha de você, mas eu exijo que elas me avisem antes e tenho que ser exemplo.”

AR: (violentamente corado) “Ah... É, não mesmo... Vamos?”

JD: (Sorrindo) “Vamos!”

Assim ele desceram animadamente as escadas e foram caminhando até conseguirem um táxi. Adam estava claramente nervoso com a situação, mas Jo melhorava bastante o clima falando de assuntos aleatórios. Quando o carro parou em frente ao prédio de Adam, Jo fez questão de pagar a viagem e eles entraram. O apartamento era, inacreditavelmente organizado e limpo.

AR: “E então? O que me diz de minha humilde residência?!”

JD: (Sorrindo encantada) “Devo admitir que eu esperava uma bagunça fenomenal! Adam Ross, você é uma caixinha de surpresas!”

AR: (Rindo) “Ah, você nem imagina!”

JD: (Rindo) “Além de organizado usa cantadas baratas? Acho que teremos que casar!”

AR: (Sorrindo, finalmente mais à vontade) “Você quer beber alguma coisa? Água, refri, cerveja, suco... Ah, não tem cerveja... Só Vodka...”

JD: “Eu estou bem, por enquanto quero apenas desfrutar de sua humilde companhia.”

AR: “Vodka então?”

JD: (Rindo) “Vodka e refri então.”

AR: (Indo para a cozinha) “Vodka e refri! Finalmente alguém que reconhece o poder dessa parceria! É, talvez teremos que casar mesmo!”

Adam foi buscar as bebidas enquanto Jo olhava as fotos de família que estavam espalhadas pela sala, algumas eram extremamente engraçadas. Quando Ross voltou, encontrou Jo gargalhando com uma foto dele bebê, correndo pelado na sala do que parecia ser uma casa de praia.

AR: “Sou adepto da política de expor o ridículo! As pessoa te zoam menos quando você as fornece o matéria de bom grado.”

JD: (Sorrindo e aceitando o copo) “Uma boa política!”

AR: “Muito obrigada!”

Eles sentaram-se no sofá, discutindo amenidades por quase uma hora, até que um silêncio se instalou e Adam, com coragem renovada pelo álcool, foi aproximando-se para beijá-la. Ele deu um selinho e se afastou um pouquinho, como se pedindo permissão. Jo, sorrindo, falou.

JD: “Eu realmente adoraria ignorar o meu cérebro nesse exato momento, mas eu tenho que perguntar. Adam, você tem noção do que está fazendo? Eu tenho o dobro da sua idade, trabalhamos juntos, eu tenho filhas...”

AR: “Shiiii... É claro que eu já pensei nisso tudo. Eu não me importo, nós podemos passar por isso, eu quero, no mínimo, tentar. Eu nunca me senti assim antes... Eu... Eu amo cada detalhe em você, amo nossas conversas e piadas, amo sua sinceridade... Eu acho que te amo.”

Embora seu cérebro basicamente gritasse com seu coração, Jo beijou Adam ignorando todos aqueles detalhes. Naquele momento não importava. Naquele momento nada importava.

O beijo foi se tornando mais urgente, mãos já passeavam por todo o corpo um do outro. Adam interrompeu o beijo para puxá-la para seu colo.

JD: (Rindo) “É impressão minha ou tá calor aqui?”

AD: (Retirando a blusa) “É, cantadas baratas realmente tem seu charme.”

JD: “Você não imagina o quanto!”

Eles voltaram a se beijar, Jo percebeu uma tatuagem no peito do parceiro, mas deixou para comentar em outro momento, naquele ali, tinha planos melhores.

Eles não chegaram ao quarto, não havia tempo para isso.

Momentos antes de adormecer, Jo sussurrou.

JD: “Eu acho que te amo também.”

AR: “Fico feliz por isso.”

Adam então a puxou para mais perto e eles adormeceram ali mesmo.