O que é Amor? escrita por Tah Jackson


Capítulo 11
XI - Sua Namorada


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey! Me desculpem pela demora, acabei não postando, por conta da nota do Enem e talz... Espero que gostem e, mais uma vez, muitíssimo obrigada pelos comentários!



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Mac não se sentiu nem um pouco à vontade saindo do carro em meio a um tiroteio, mas como os homens estavam fugindo à pe, ele não teve muita escolha.

MT: “Stell, fique aqui e me de cobertura.”

SB: “Eu te dou cobertura, mas logo depois disso estou indo atrás de você.”

MT: (Repreendendo-a) “Stell...”

SB: “Não estamos esbanjando tempo, vá logo, se não eu vou antes.”

Suspirando derrotado, o agente acompanhou seus homens, que já participavam do tiroteio. Mac ia tentando se aproximar correndo entre locais seguros, após muitos tiros, e quase sem munição, ele havia acertado apenas 3 tiros, 2 em um dos homens, que havia se arrastado até um canto seguro, e o terceiro na perna de outro homem, que ainda tentava fugir, mancando. Ele se levantou por alguns segundos, na tentativa de acertar o homem mancando, e, logo após atirar, as coisas aconteceram muito rápido, à sua esquerda, Flack fora atingido no braço, o que o distraiu o suficiente para também ser atingido, no abdômen. Como ele estava de colete, simplesmente ignorou a dor aguda que sentia e correu em direção ao amigo, precisava coloca-lo em um local seguro. Foi quando viu Stell, um pouco atrás deles, ela conseguiu acertar o homem que mancava e corria continuando a perseguição. Mac correu até o seu amigo, ele estava bem, apesar do tiro. Após amarrar o braço do colega ele ligou para a emergência. As coisas definitivamente não estavam indo tão bem quanto gostaria, e estava muito preocupado. Preocupado demais para perceber que sangrava. Assim que o amigo foi retirado dali, correu na mesma direção que Stell havia ido. Conforme corria, mais dolorido se sentia, mas continuou mesmo assim - os barulhos de tiros estavam ficando mais alto. Ele estava quase chegando à um galpão abandonado, quando desmaiou.

Na manhã seguinte...

XX: “Hey, ele está acordando. Chame o doutor Charles!”

Mac abriu os olhos piscando lentamente, se sentia terrivelmente dolorido. Estava em um lugar branco, com bipes... Ah, estava em um hospital. Foi quando o doutor abriu a porta do quarto e o observou sorrindo.

DC: “Hum, Mac Taylor, quando disseram que você era um cara durão, devo admitir que eu não imaginava tanto. Como está se sentindo?”

MT: “Como eu deveria estar me sentido? Se a resposta for algo como ‘terrivelmente dolorido e desorientado’ tudo está ocorrendo como deveria.”

DC: “Bom, então tudo está ocorrendo como deveria mesmo. Você sabe onde está?”

MT: “Num hospital, imagino.”

DC: “Certo. Sou Charles Bell, seu médico. Você foi baleado no abdômen por um calibre muito alto, passou do colete. Não houve dano em nenhum órgão, não se preocupe, mas você quebrou duas costelas e perdeu muito sangue. Vai ficar aqui por mais uns dias.”

MT: “Hm... Tudo bem.”

DC: “Sua namorada e alguns amigos estão aqui para te ver, você quer que eu os peça para esperar?”

MT: (Rindo) “Ela não é minha namorada... Peça pra eles entrarem, por favor.”

DC: (Aparentando espanto) “Não é sua namorada? Engraçado, ela ficou tão preocupada que eu achei que fosse... Mandarei eles entrarem sim...”

O médico se retirou rindo da sua dedução errada e, alguns segundos após a porta se fechar, ela se abriu de novo para o pessoal do lab entrar. Eles conversaram por alguns minutos, Flack estava com o braço numa tipoia, mas estava bem, o resto do pessoal não havia se machucado. Dos homens do furgão, 2 estavam internados e os outros presos. Até agora ninguém teve notícias da moça que escapou. Então Charles apareceu novamente e avisou que Mac precisava descansar, mas que um deles poderia ficar com ele no quarto. Não foi nem preciso discutir quem seria, Stell estava absurdamente preocupada, havia passado a noite naquele hospital, esperando por notícias. O pessoal se despediu e Stell os acompanhou até a porta. Quando voltou para o quarto, Mac já havia dormido. Não era fácil para ela vê-lo ali, numa cama de hospital, fraco – mas, pelo menos, o pior já havia passado. A preocupada amiga foi retirada do seus pensamento com o barulho da porta abrindo, era Charles, segurando um café.

DC: (Estendendo o café) “Hey, eu vi que você passou a noite no corredor. Toma, você deve estar muito cansada.”

SB: (Aceitando o café) “Obrigada. Pois é, não conseguia relaxar com esse aí em problemas.”

DC: (Sorrindo delicadamente) “Me surpreendi hoje com ele, primeiro por ele acordar tão cedo, normalmente demora muito mais; depois com ele me informando meio embaraçado que você não era a namorada dele.”

SB: (Corando levemente) “Eu e o Detetive Taylor temo uma amizade antiga, nos apegamos um ao outro.”

DC: (Rindo) “Se apegaram? Com todo o respeito, Detetive Bonasera, até eu já percebi que falta muito pouco para vocês efetivamente se pegarem, sem o a.”

A agente, muito sem graça, corou completamente.

DC: “Me desculpe por esse comentário, não foi muito educado. O que eu queria dizer é que algo como isso que ocorreu com ele é muito comum na profissão de vocês. Não deem chance ao azar. Pode ser que realmente seja apenas questão de amizade, mas eu sinceramente não acredito muito nessa de amizade entre homem e mulher. Bom, eu vou saindo, você deve estar querendo descansar... Mais uma vez me desculpe.”

Stell não respondeu ao médico, estava levemente irritada pela intromissão. Ele estava certo sobre os riscos as profissão, e sobre dar chance ao azar. Ele talvez estivesse certo sobre à inexistência de amizade entre homem e mulher, e isso apenas a deixava ainda mais irritada. Respirando fundo e tomando um bom gole do café, ela se sentou e ficou observando o amigo dormir calmamente. Tentou não pensar tanto no que o médico havia dito. Mas fica realmente difícil não pensar em algo que até alguém que acabou de conhece-los percebeu, ainda mais quando, no fundo, se sabe que ele está certo. Em meio as esses pensamento, e ainda com o copo de café, agora vazio, na mão, a agente dormiu.


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Notas finais do capítulo

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