Com Amor não se Brinca escrita por Bubees


Capítulo 23
Explosão.




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Letícia olhava exatamente dento dos olhos do rapaz, admirava aqueles lábios avermelhados, mas ainda insistia em resistir.

- Eu não consigo voltar a confiar em você. – Dizia a jovem. – Eu não consigo!

- Deixa eu tentar...

- Você já tentou uma vez. – Debatia a jovem. – E eu me decepcionei... Não quero me decepcionar de novo.

- Se você soubesse o quanto eu me arrependo... – Brian sussurrava, segurando firme o rosto da jovem.

O coração do rapaz acelerava loucamente, ele olhava nos olhos de esmeralda de Letícia, em meio ao silencio que ela quebrado por sua respiração ofegante. Ele ainda segurava aquele rosto, e tudo parecia tão certo e espontâneo, que o rapaz simplesmente aproximou seus lábios nos da jovem, tocando-os sutilmente.

Letícia assim que o olhou, ficou rendida naquele olhar intenso que Brian transmitia, parecia que o tempo havia parado ali, e que a respiração ofegante de ambos era a única prova de que não viviam um sonho.

Letícia, possuída pelo desejo de tocar aquele lábios, se pendurou no pescoço de Brian, beijando-o loucamente, como se estivesse morta de sede e aquele beijo fosse fonte de água pura.

Brian empurrava os lábios nos da jovem, com o mesmo desespero que nela consumia. O rapaz respirava ofegante, passava a mão fortemente pela cintura de Letícia, espalhando os beijos pelo seu pescoço, enquanto a jovem o apertava ainda mais em seus braços. Ambas respirações estavam aceleradas, o calor de seus corpos se expandiam como lava vulcânica furiosa, Brian apertava fortemente a cintura da jovem, selando-a contra seu corpo, como se fossem um só.

- Brian! – Letícia chamava sua atenção, empurrando-o para trás. – Calma!

- Não... Não faz isso comigo... – Sussurrava o rapaz, nos ouvidos da moça, ainda segurando-a fortemente. – Fica quieta e me beija.

- Não, eu não posso... – A jovem tentava argumentar, enquanto era atacada pelos lábios rígidos e desesperados de Brian.

- Eu preciso de você pequena... – Brian ainda sussurrava, passando seus lábios, nos ouvidos de Letícia. – Fica comigo...

Letícia fechava os olhos, se arrepiando com cada palavra de Brian, não sabia o que estava fazendo ali, de repente, tudo perdeu-se o sentido, ela estava perdendo a guerra.

- Não... Não... NÃO! – Dizia a jovem irritada, empurrando Brian para trás. -  EU NÃO POSSO! EU JÁ DISSE!

- Pequena...

- PARA DE ME CHAMAR ASSIM! – Dizia a jovem, sendo consumida pelo desespero. – O QUE DEU EM MIM?!

- Calma! – Dizia Brian, tentando se aproximar de Letícia.

- PARA DE FALAR! Eu preciso ir...

- Fica!

- É impossível ficar perto de você... Sem... isso... acontecer... – Dizia a jovem um tanto chocara, encarando o rapaz. – Eu não posso! – Resmungava Letícia, dando as costas, e saindo correndo.

A jovem entrava desesperada no elevador, com os sentimentos completamente misturados. Se lembrava da música, e do beijo enlouquecedor que acabavam de se dar. Era uma mistura intensa entre amor e mágoa, e principalmente medo... Medo de se entregar.

- Filha! A janta já está pronta... Como foi o ensaio? – Perguntava Diego assim que via a filha entrar pela porta.

- Oi pai. – Respondia ela, secando rapidamente uma lágrima que caía de seus olhos. – Foi bom.

- Mesmo? Essa sua cara de desanimo não me convenceu muito...

- Só estou cansada.

- Cansada? Sei... – Resmungava Priscila. – Você ainda não me disse o porquê foi na casa do João sem avisar.

- É verdade... – lembrou Diego. – O que aconteceu?

- Gente... Esquece isso. – resmungava a jovem.

- Não! Você VAI ter que me falar! – Ordenava Diego.

- Não tem nada pra falar...

- Fala agora, Letícia. – exigia o pai.

- Me fala então por que você traia a minha mãe com a VADIA da Carmen? – Dizia a jovem, atropelando as palavras, como se as jogasse contra o pai de uma só vez. – Vocês homens são decepcionantes...

- MAIS RESPEITO! – Berrou Diego, irritado, alterando o tom de voz.

- SE QUISESSE RESPEITO, NÃO ME OBRIGARIA A CONVIVER COM ESSA MULHER TODO O FINAL DE SEMANA1

- ABAIXA ESSE TOM DE VOZ! – exigia o pai.

- Vai pro inferno. – Debatia a jovem, encarando o pai com frieza, porém sentindo uma leveza anormal por conseguir tirar um pouco da raiva que guardava para si.

De repente, Diego estendeu o braço para o alto, e Letícia, rapidamente se encolheu, assustada.

- NÃO PAI! – Gritou Priscila, segurando o braço do pai. – Você sempre soube que tanto eu como a Letícia nunca aprovamos isso...

- Mas eu exijo respeito. – Debateu, Diego.

- Nós também. – Dizia Priscila com tranqüilidade. – E a nossa situação agora está BEM desrespeitosa não acha? – Priscila encarava o pai de braços cruzados.

Diego apenas ficou parado, se recompondo, pensativo.

- Não pense que nos obrigando a ficar perto dela todos os finais de semana, vai nos fazer esquecer essa historia tão fácil... Vem Le, vamos para o quarto. - Priscila se aproximava da irmã, abraçando-a pelos ombros.

Letícia estava tremula, havia se descontrolado completamente, e Priscila literalmente a arrastava até o quarto de música.

- ESTÁ TUDO ERRADO! – Dizia Letícia com raiva, pegando as baquetas da bateria.

- Quer me falar o que está acontecendo? – Exigia Priscila, se sentando ao lado das guitarras.

- Esses homens da minha vida! Estou cheia de sofrer por causa deles...

- Plural?

- Me refiro ao Brian, também.

- Por isso eu vi ele tão quieto...

Letícia, batucando a bateria freneticamente, contava para a irmã quase que berrando o que havia acontecido. Apesar do barulho, Priscila a ouvia com atenção, incrédula, sem ter o que dizer. Letícia não omitia um detalhe se quer, contava também da música, e inclusive do beijo enlouquecedor.

- De uma chance a ele. – Dizia Priscila com um largo sorriso.

Letícia parou de batucar, olhando para a irmã, incrédula.

- Você tem certeza que ouviu tudo o que eu disse?

- Ouvi. – Priscila encarava a irmã, confusa.

- ELE ME TRATOU COMO UM OBJETO! – Letícia dava ênfase em cada palavra dita.

- Ele foi idiota! Ele sempre te amou, mas só teve a capacidade de perceber isso agora... Ele sempre te olhou diferente e na academia só sabia falar de você... Ele te ama, para de ser burra!

- Eu não sou burra. – dizia Letícia na defensiva. – Mas eu não vou sofrer por causa de nenhum garoto idiota. Agora é a MINHA vez de brincar...

- Para de ficar dando uma de calculista! Você não vai ganhar nada com isso... Você também ama MUITO ele e você SABE disso...

Letícia revirava os olhos, irritada, como se estivesse negando o que Priscila havia dito para si mesma. A jovem porém, nada respondeu, apenas encarava a irmã, silenciosa.

De repente, ouvi-se alguém batendo na porta.

- Letícia? Posso falar com você? – Perguntava Diego, colocando a cabeça para dentro do quarto.

Letícia encarava o pai seriamente, como se ainda estivesse aborrecida.

- Oi? – perguntou a jovem. – Pode.

Priscila estendeu um sorriso para a irmã, apenas movendo os lábios com um ‘vai com calma’, e então se retirou do quarto.

- Não estou a fim de discutir. – Disse a jovem com tranqüilidade, assim que seu pai fechava a porta.

- Não estou aqui para discutir, filha... Só quero saber o que está acontecendo com você... Ultimamente você anda muito aborrecida. Eu sei que essa situação de agora é terrível pra você, eu tento fazer você se aproximar do Syn pra ter algum amigo por aqui que te distraia...

- Sabe mesmo? – perguntava a jovem, encarando o pai.

- Eu sacrificaria tudo o que eu tenho agora para ficar bem com você... Pra que você seja feliz...

- Pai...

- Não! É verdade, mas antes, eu queria que você pelo menos tentasse...

- P-por que você traiu a minha mãe? Vocês não se amavam? – Letícia gaguejava como se tivesse medo da resposta.

- Não controlamos o que sentimos, nem o que fazemos...

- ISSO NÃO EXPLICA NADA!

- Eu só quero que saiba que você e a sua irmã são as coisas mais importantes da minha vida...

- Pai, eu só quero que você seja feliz... Mas não pense que eu vou aceitar a Carmen, isso é pedir demais, e ela ainda se acha no direito de mandar em mim! Vocês enganaram a minha mãe!

- Você nunca vai me perdoar por isso não é?

- Não. – respondeu Letícia, sem hesitar. – Não tem como confiar nas pessoas...

- Me perdoa. – dizia Diego. – Pode me dar um abraço?

Letícia esboçava um pequeno sorriso, correndo em direção ao pai, lhe dando um abraço.

- Você faz falta. – sussurrava ela.

- Você também minha roqueirinha preferida...

- Meu vicking preferido... – Letícia dava uma risada alta. – Está quase chegando no nível barriguinha pançuda deles...

- EI! – Resmungava Diego, às gargalhadas.

Após a pequena conversa com seu pai, Letícia passou a se sentir mais leve, embora ainda guardasse muita mágoa daquilo que a rodeava. Não era justo! Ela não merecia isso.

Ficou pensativa o resto da noite, sobre Brian principalmente, a dúvida se devia ou não perdoá-lo era constante. Mas como perdoá-lo e depois não conseguir mais confiar nele? Era difícil, era decepcionante demais, um buraco profundo se abria em seu peito sempre que pensava nisso, um buraco da qual se escondia sentimentos contraditórios que entravam em choque na maior parte do tempo.

 

 

No dia seguinte Letícia praticamente se mantinha prisioneira dentro de casa, não sabia o que falar para Brian depois daquele beijo, e praticamente seria impossível fingir que nada aconteceu, fingir que aquele beijo não mexeu com ela fazendo com que ficasse ainda mais confusa.

Brian também não pensava em outra coisa, mas queria dar um tempo para que Letícia pensasse, mas ainda sim, ele sorria, sabia que ainda havia esperanças.

O domingo havia se passado, e novamente Brian e Letícia teriam de se ver.

No dia seguinte, Brian caminhava para o colégio um tanto ansioso, não fazia a mínima idéia de qual seria a reação de Letícia quando se vissem, e pior, veria Mateus, e esse era o principal motivo de ansiedade.

- Bom Dia! – Dizia Brian educadamente, cumprimentando Bianca e Juliana.

- Está tudo bem com você? – perguntava Juliana com segundas intenções, obviamente.

- Por que a curiosidade, Juliana? – Brian sorria sinicamente para a moça.

Juliana engolia seco, e dando um sorriso amarelado e sem graça.

- Eu só queria saber mesmo, você não está todo animado como se costume, na verdade parece bem aflito.

- OI Syn. – Mateus apareceu logo após, sorridente.

- Mateus... – Dizia Brian o encarando nos olhos, o olhava com a face rígida como se tivesse parado de respirar.

- Por que essa cara aflita? – perguntava o rapaz ás gargalhadas.

- É impressão minha ou você está tirando uma com a minha cara? Acha que eu vou deixar barato o que você fez? – perguntava Brian, com a voz seca.

- Ah, já entendi, está triste por que perdeu a Letícia não foi... Relaxa cara, você não a merecia mesmo...

Brian de repente perdeu a cor natural do rosto, ficando púrpura, se aproximou bruscamente de Mateus, o empurrando contra a grade do pátio.

- QUAL É A TUA?! – berrava Brian, encarando os olhos de Mateus.

Mateus colocava os braços para o alto como um refém, e dava uma risada sarcástica.

- Eu é que pergunto. – dizia ele rindo. – Não adianta ficar revoltado, eu jamais iria deixar a Letícia optar por um bosta como você... Você não a merecia. – Mateus encarava os olhos de Brian, igualmente, dizendo a última frase como uma verdade absoluta.

Brian bruscamente empurrava contra a grade do pátio, fazendo o rapaz se desequilibrar, e depois segurou a gola de sua camisa com firmeza.

- A Letícia merece alguém melhor. – Mateus ainda insistia em provocar.

Brian, irritado, largava o rapaz, se virando de costas.

- Você é um fra...

Mateus nem ao menos teve tempo de terminar a frase, Brian já havia explodido muito antes, virando seu corpo com brutalidade em direção á Mateus e lhe acertando-lhe o punho no centro da face, fazendo com que o rapaz caísse contra o chão, com os lábios ensangüentados.

- WOW! – berrava a pequena multidão que via a cena. – Para ai gente... – Um dos rapazes tentava se aproximar, para impedir Brian de continuar avançando.

- SEU FILHO DA PUTA! – Berrava Brian. – QUEM É O FRACO AGORA?! – Brian espancava a grade como um louco fora de si.

- SYN! – Letícia se aproximava do tumulto, vendo a cena.

- Não se meta NUNCA mais comigo! VOCÊ NUNCA VAI SABER O QUE É AMAR DE VERDADE ESSA GAROTA! – Brian se aproximava de Mateus, acertando-lhe um chute no meio do estomago.

- AH! – exclamou Letícia, assustada com tamanha brutalidade, vendo Mateus cuspir sangue, sem reação.- SYN! – berrava ela, indo até Brian que estava intacto, rígido, como uma pedra sem vida. – SYN! PARA! PARA! – Letícia segurava o rosto do rapaz com firmeza, obrigando-o a olhá-la. – Olha pra mim! OLHA PRA MIM!

- Letí... – Dizia Brian, perdido.

- POR QUE VOCÊ FEZ ISSO?! – Dizia Letícia. – Ele só queria te provocar, Syn...

- O QUE ACONTECEU AQUI?! – A diretora se aproximava a roda catastrófica. – QUEM FEZ ISSO?!

- Fui...

- EU! – Dizia Letícia de repente, interrompendo Brian.

- Venha comigo até minha sala, AGORA! – Ordenava a diretora do colégio. – E alguém leva esse garoto para a enfermaria!

A diretora começou a caminhar e Letícia a seguia sem nem ao menos hesitar.

Brian via a cena, boquiaberto. Não podia deixar com que Letícia levasse a culpa por causa de algo que ELE havia feito. Não era justo.

- ESPERE! – Gritava o rapaz, indo até a sala da diretoria.

 

- Acha mesmo que eu vou acreditar que VOCÊ bateu naquele garoto?

Letícia engolia seco, sem saber o que dizer.

- Posso entrar? – Perguntava Brian, batendo levemente na portando e abrindo uma pequena fresta.

- Sim? O que deseja?

- A senhora acha mesmo que uma anãzinha dessas ia bater naquele jeito em um garoto que tem o dobro do tamanho dela?

- Quem foi, então? – Perguntou a diretora, fazendo sinal para que Brian entrasse na sala.

- Fui eu. – respondeu Brian.

- NÃO FOI! – Debatia Letícia.

- FOISIM! – Retrucava, Brian.

- Sente-se rapaz, e me conte o que aconteceu.

Brian se sentava como se fosse alguma conversa comum entre amigos, não transmitia medo algum ao relatar o que havia acontecido, contava tudo como se fosse um filme de ação.

- Você foi expulso de outra escola pelo mesmo motivo não foi? – perguntava a diretora.

- Sim. – respondia Brian, com indiferença.

- E não te preocupa que isso pode vir a acontecer de novo?

- O QUE?! – exclamava Letícia.

- Me preocupo sim. – respondeu Brian, ignorando a reação escandalosa de Letícia. – Mas melhorei muito depois que vim para cá, conhecia uma pessoa incrivelmente especial que tem me feito crescer a cada dia que passa... E estou aqui agora por ELA.

Letícia olhava para Brian, boquiaberta.

- Sabe que eu não posso admitir esse tipo de selvageria nessa instituição...

- Sim. – Brian ainda respondia indiferente.

- O correto seria expulsá-lo.

- Eu sei...

Letícia se encolhia na cadeira, tensa, sem saber o que fazer. Não era justo Brian ser expulso. Não era! As mãos da jovem começavam a soar e tremer.

- E você Letícia? Por que quis assumir a culpa por algo tão grave? Já veio aqui muitas vezes, estou surpresa que ainda seja a primeira vez no ano que vem...

- O-oi? – gaguejava a jovem, perdida em pensamentos.

- Por que quis assumir a culpa? Ainda mais sabendo que já estou de marcação com você...

- É eu sei... – murmurou Letícia.

- E então?

- Não sei o que dizer...

- Eu devia expulsá-los, mesmo vocês sendo bons alunos...

- Se vai me expulsar, tudo bem... Mas a Letícia não tem nada haver com isso!

- Fiquem aqui... Logo estarei de volta para dizer o que farei com vocês.

- A LETÍCIA NÃO TEM NADA HAVER COM ISSO! – insistia Brian.

- Syn! –Letícia chama a sua atenção. – Deixa...

- NÃO! – Dizia Brian indignado com a injustiça. – Por que você fez isso?! Você é louca?!

- Eu não sei se consigo ficar por mais tempo perto de você. – Respondia a jovem com a face rígida.

- Então o problema é comigo? – perguntou Brian, seriamente.

- Completamente...

Brian apenas ficava encarando Letícia, com os olhos vermelhos de raiva, sentindo o ódio percorrer sobre seu peito e seus músculos ficavam rígidos como pedra.

- Meu valor é tão alto assim?! – perguntava ele, alterando levemente o tom de voz. – EU SOU UM BOSTA, LETÍCIA! – Brian se erguia, e bruscamente se aproximava da jovem. – Não faça uma coisa dessas por MINHA CAUSA! É normal as pessoas se decepcionarem comigo... Mas não com você! Não queira se sacrificar por minha causa, pois eu já errei muito com você... E talvez o Mateus tivesse razão, eu não mereço.

- Syn, eu vou continuar na banda...

- Não vai mais ter banda quando eu for expulso daqui... Meu pai vai me mandar pra um colégio militar, certeza...

- Não, Syn... Você não pode ir...

- Não se preocupe. Não me arrependo nenhum pouco por ter socado o Mateus, foi uma sensação ótima. Só não quero que você seja expulsa, você não fez nada... – Brian umedecia os lábios se sentando á frente de Letícia. – Não acredito que você tentou ser expulsa pra ficar longe de mim... Isso só me faz ver o quão mesquinho sou.

- Você não é mesquinho...

- Por que é que você me ama, ein? – Perguntou Brian, seriamente, olhando-a nos olhos.

- Quem disse que eu te amo? – perguntou a jovem, baixando a cabeça.

Brian estendeu um sorriso largo, como se Letícia tivesse dito alvo muito positivo.

- O que foi? – perguntava ela, intrigada.

- Eu te amo, pequena. – O rapaz ainda sorria, tentando olhar dentro dos olhos da jovem, que sempre desviava o olhar. – Não quero que nada aconteça com...

- e a banda? – A jovem mudava de assunto, de repente. – Não era seu sonho, e...

- Eu não quero ir. – Dizia o rapaz. – Quero me tornar alguém melhor pra você...

- Garotos? – A diretora de repente voltava para a sala. – Conversei com seus professores e tomei uma decisão...

Brian e Letícia se endireitavam na cadeira para ouvir a tal sentença, e como impulso pelo medo, entrelaçavam seus dedos, controlando seus medos.


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Notas finais do capítulo

Pessoal! Espero que gostem! Desculpa se tiver algum erro, mas eu nao tive tempo de corrigir. '-' HISAHISHAIHSAI

Espero os reviews.

beeejos.