Com Amor não se Brinca escrita por Bubees


Capítulo 22
Nossa musica.


Notas iniciais do capítulo

A lonely road, crossed another cold state line
Miles away from those I love purpose hard to find
While I recall all the words you spoke to me
Can't help but wish that I was there
Back where I'd love to be, oh yeah

Dear God the only thing I ask of you is
to hold her when I'm not around,
when I'm much too far away
We all need that person who can be true to you
But I left her when I found her
And now I wish I'd stayed
'Cause I'm lonely and I'm tired
I'm missing you again oh no
Once again

There's nothing here for me on this barren road
There's no one here while the city sleeps
and all the shops are closed
Can't help but think of the times I've had with you
Pictures and some memories will have to help me through, oh yeah

Dear God the only thing I ask of you is
to hold her when I'm not around,
when I'm much too far away
We all need that person who can be true to you
I left her when I found her
And now I wish I'd stayed
'Cause I'm lonely and I'm tired
I'm missing you again oh no
Once again

Some search, never finding a way
Before long, they waste away
I found you, something told me to stay
I gave in, to selfish ways
And how I miss someone to hold
when hope begins to fade...

A lonely road, crossed another cold state line
Miles away from those I love purpose hard to find

Dear God the only thing I ask of you is
to hold her when I'm not around,
when I'm much too far away
We all need the person who can be true to you
I left her when I found her
And now I wish I'd stayed
'Cause I'm lonely and I'm tired
I'm missing you again oh no
Once again



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João também fechou os olhos, aproximando ainda mais nos lábios de Letícia, e quando estava prestes a tocá-los, apertou ainda mais os olhos, e então respirou fundo, se afastando.

- Desculpe, não posso fazer isso. – disse ele.

Letícia abriu levemente os olhos, fitando o rapaz.

- O que? – perguntou ela, confusa.

- Embora seja o que eu sempre quis, não posso fazer isso. Você está vulnerável, está triste por causa do idiota do Brian e eu não seria homem o suficiente se me aproveitasse disso. – João segurava o rosto da jovem com firmeza, dizendo com toda a sinceridade espontânea possível.

Letícia simplesmente arregalou os olhos, surpresa.

- Você e o Brian são tão diferentes... – Dizia ela, pensativa, sem olhar profundamente nos olhos do rapaz.

- Me desculpe. – reforçava, João.

- Se fosse o Brian, no seu lugar...

- Ei... – João a interrompia. – Eu não sou como ele. – Dizia ele, com um tom um tanto ofendido. – Eu te amo, de verdade, mas não posso ficar me aproveitando disso.

- João... – Letícia estendia um sorriso, abraçando o amigo. – Você que devia me desculpar, eu não sei o que deu em mim... Como eu sou idiota.

- Eu que sou idiota. – dizia o rapaz com uma risada leve. – Se é que me entende...

Letícia começou a rir alto, e abraçou o amigo com mais força.

- Obrigada, só você pra me fazer rir numa hora dessas...

- Vou fazer algo pra você comer, que tal?

- Nã...

- Não se atreva a negar. – o rapaz a interrompia.

- Mas já está tarde...

- E você está pálida, com o rosto todo inchado e vermelho... Não discuta comigo. Vou cuidar de você. –garantia o amigo.

Letícia então, não hesitou mais, apenas estendeu um sorriso do qual João retribuía.

- Assiste um pouco de TV e se distraia, logo eu estou de volta. – dizia ele, animado.

- Está bem. – garantia Letícia, se deitando no sofá e abraçando uma almofada.

João sorria como se tivesse ganhado o maior premio da sua vida, e então, foi para a cozinha.

Letícia respirou fundo, focalizando na televisão, apenas ouvia o som, como um vácuo em sua mente, pois sua coração não estava ali, muito pelo contrário, estava muito longe, pensando naquele que a esfaqueava pelo peito e se sentia vazia, como se a amargura roubasse tudo aquilo que ainda restava dentro de seu peito e um pouco da esperança que ainda havia lhe restado de não se decepcionar com as pessoas. Brian... Brian...

O tempo passava e sua mente vagava, continuava ali, sem nem ao menos se mexer.

- Letí... – João se aproximou da jovem, e percebeu que seus olhos estavam bem fechados, e ela respirava profundamente.

João ao perceber que Letícia estava literalmente dormindo, estendeu um sorriso ao ver a cena que parecia divina, correu até seu quarto pegando um cobertor, cobrindo-a.

Deixou a coberta cuidadosamente por cima da jovem, como se ela fosse uma criança que precisasse de cuidados especiais, ajeitou a almofada com cuidado em sua cabeça para que ela não acordasse.

O rapaz então, se sentou na beira do sofá, passando a mão levemente entre os cabelos vermelhos da jovem, que ainda dormia tranquilamente, não iria acordá-la sabendo que estava tão exausta, se levantou, pegando o telefone.

- Alo?! – A voz de Diego parecia estar preocupada ao telefone. – Que bom que me ligou João! Você sabe alguma coisa da...

- Está comigo! – respondeu o rapaz rapidamente.

- QUE BOM! Essa menina quase me mata de preocupação! Deixa eu falar com ela!

- Ela está dormindo...

- Como assim?! – perguntava Diego, intrigado.

- Ela não está bem... Fui fazer algo para comermos e ela pegou no sono. Se quiser vir buscá-la... Não gostaria de acordá-la, ela está realmente precisando descansar.

- Mas o que aconteceu?

- Não sei. – mentiu o rapaz.

- Estou indo buscá-la.

- Está bem.

João desligou o telefone, se sentando novamente ao lado de Letícia, entrelaçando seus dedos com os dela, admirando-a enquanto dormia.

- Eu te amo, Syn, muito... – Choramingava a jovem, enquanto dormia.

João sentiu como se tivesse levado uma tijolada na cabeça. Soltou as mãos da moça sem parar de pensar um minuto se quer o que Brian tinha de tão especial que ele não tinha ou não podia oferecer á moça.

De repente, ouviu a campainha tocar.

- Olá Diego, a Letícia está no sofá. – dizia o rapaz abrindo a porta.

- Meu Deus, o que aconteceu com essa garota?! – Dizia Diego indo até o sofá e tomando a filha nos braços.

João apenas ficou em silencio.

- Você sabe e não quer me falar. – concluiu Diego.

- Mas...

- Ah esquece! – bufava. – Você é muito puxa saco da Letícia mesmo, sempre foi. – Diego revirava os olhos assim como Letícia costumava fazer.

- É que...

- Tudo bem rapaz! – Dizia Diego. – Obrigado.

João estendeu um sorriso, e Diego finalmente pode levar sua filha de volta para a casa.

 

- Encontrou ela?! – Brian abria a porta de seu apartamento. – O QUE ACONTECEU?!

- Não se preocupe, ela está apenas dormindo, Syn...

- Syn...? – Letícia abria os olhos, olhando para o pai.

- Volte a dormir, você já está em casa...

- Não, pode me colocar no chão, pai. – Resmungava.

- Está bem. – O pai dava de ombros, colocando a filha no chão que cambaleava um pouco.

Brian rapidamente se aproximou, segurando a jovem para que ela se equilibrasse.

- Você está bem? – perguntou o rapaz.

Letícia se virou bruscamente para Brian, percebendo que seus olhos estavam tão inchados quantos dela.

- Te espero lá dentro. – Dizia Diego, indo até a porta.

- Eu vou com você. – Dizia a jovem, ríspida, dando as costas para Brian.

- Não, espera! – O rapaz atropelava as palavras, segurando a jovem pelo braço.

Diego encarou a filha, com advertência, e então de má vontade, a jovem se virou para Brian.

- O que foi?

- Onde você estava? Eu fiquei preocupado com você... – Perguntava Brian, cautelosamente.

- Por que você acha que eu diria alguma coisa pra você?

- É que o seu pai ficou desesperado, você nunca deixa de avisar quando sai...

- Então eu devo satisfação ao meu pai, não a você.

- É que eu me preocupo...

- Syn, acorda! Eu estou ótima! Por que acha que eu iria sofrer por alguém como você? Eu devia comemorar! – A jovem esticava os braços para o alto, estendendo um sorriso frio e largo.

Brian simplesmente a encarou, confuso.

- Não perca seu tempo se preocupando comigo...

- Mas...

- Não perca seu tempo tentando se explicar. – ela o interrompia. – Eu não acredito em você.

- Tudo bem. – respondia o rapaz, empurrando os cabelos para trás, e respirando fundo, como se estivesse contendo um ataque. – Boa noite.

- Boa noite. – respondia a jovem caminhando até a porta.

- LETÍCIA! – Brian berrava, antes que ela entrasse.

- Oi? – perguntou, sem se virar.

- Eu... sinto muito.

- Sente porra nenhuma! – Debateu a jovem. – E eu já encontrei alguém muito mais digno do que você.

- O que? – o rapaz a encarava, tristonho, com os olhos se enchendo de lágrimas.

Letícia deu de ombros, e então finalmente entrou em seu apartamento.

Assim que Brian não pode mais vê-la, pensou freneticamente ‘eu não vou chorar’, e assim fez, já estava cansado demais, assim como Letícia. Ambos só queriam dormir e deixar o dia terrível para trás.

 

Letícia acordou no dia seguinte, muito tarde, assim que se virou para o lado, encontrou um enorme buque de rosas vermelhas.

A jovem se sentou na cama e com uma curiosidade gigante, pegou o cartão branco que havia no meio delas, visualizando uma letra deformada e assimétrica.

“Quem sabe assim seu dia não começa melhor, ein?

Espero que goste.

                           Te amo muito, João.”

“JOÃO?!” – Pensava a jovem consigo mesma, um tanto desapontada por incrível que pareça, queria que fosse Brian o dono das tais flores, mas ainda sim, a jovem se erguia, cambaleando até o telefone.

- JOÃO! Obrigada pelas flores!

João dava uma risada alta e sem graça.

- Gostou? – perguntou ele, animado.

- Gostei. – respondia Letícia, naturalmente. – Obrigada.

- Que bom... Er... Está a fim de sair hoje? Para se distrair...

- Ah, não sei, não estou muito animada para isso...

- Prefere ficar aí e correr o risco de encontrar o Brian até quando for por o lixo pra fora?

- Não, mas...

- Vamos! – insistia ele.

- Vou pensa. – Letícia revirava os olhos, irritada pela insistência. – Agora preciso desligar, acabei de acordar.

- Tudo bem, depois me liga me dando a resposta... – O rapaz respirava fundo. – Te amo.

- Beijo... Tchau. – Letícia também respirava fundo, desligando o telefone de imediato.

De repente, a campainha tocou.

- Pai, atende! Eu estou de pijama!!

 

 - Fala você! – resmungava, Brian.

- É você quem tem que falar! – Resmungou, James.

- Mas ela está brava comigo... Eu já te falei...

De repente, a porta se abriu.

- Olá Syn e James! – Diego abria a porta, sorrindo simpático.

-Ahm... – Dizia James, sendo freneticamente cutucado pelo braço com os cotovelos de Brian. – A Letícia está?

- FILHA! – berrou Diego.

- NÃO ESTOU! – berrou a jovem.

- Eles te ouviram! – Diego dava uma risada sem graça pela vergonha que passou.

- O que... – Letícia arregalava os olhos, assustada, se colocando atrás do pai. – Por que não me avisou?!

- Você não perguntou... – Diego tentava se defender, saindo da frente da filha.

Letícia simplesmente revirou os olhos sem se importar estar de pijama.

- O que você quer? – perguntou irritada, encarando Brian.

James arregalou os olhos encarando os dois.

- Oi Letícia! – James tentava ter uma conversa pacífica.

- Oi. – respondeu a jovem de má vontade, ainda sem tirar os olhos de Brian. – O que pensa que está fazendo aqui?

- Vim te pedir um favor... – Dizia o rapaz, gaguejando.

- Fala logo. – Dizia Letícia, revirando os olhos.

De repente, James se ajoelhou e colocou os braços para o alto.

- Seja vocalista da nossa banda! – Dizia ele com um sorriso sem graça, olhando de canto para Brian que permanecia inquieto, com um olhar esperançoso.

- Você está bem? – Letícia segurava o braço do rapaz, fazendo-o se levantar. – O Brian te pediu pra fazer esse papel ridículo? – A jovem franzia o cenho.

- Foi. – respondeu James se recompondo.

- Por que você mesmo não fala? – debateu a jovem.

- Ahm... er... é...

- FALA LOGO!

- Você iria aceitar se eu pedisse? – Brian finalmente parava de gaguejar.

- Não. – Respondeu a jovem com sinceridade.

Brian então, respirou fundo.

- O que aconteceu entre vocês, ein? – Resmungou James, irritado. – Vocês não estavam juntos, porra?

- Nem me lembre disso. – Letícia erguia uma das sobrancelhas. – Não sei como pude ser tão demente, esse fato é tão apocalíptico.

- Letícia, não fala assim... – Brian segurava os braços da jovem que se soltava de imediato.

James encarava o amigo, reprimindo-o.

- Você vai acabar ficando sozinho, cara...

- Que bom que alguém concorda comigo. – dizia a jovem.

James deu alguns passos lentos para trás, como se tivesse medo.

- Você também, Letícia. – Completou James.

- Você que pensa. – debateu Letícia.

- Quer saber? – dizia Brian, tristonho. – Foi um erro vir aqui te pedir esse favor... – O rapaz baixava a cabeça, recuperando a respiração. – Vou para a casa. – dizia em voz baixa.

- Já devia ter ido. – alfinetava Letícia, olhando para o rapaz impiedosamente.

- Valeu, cara. – Dizia Brian, abraçando o amigo e simplesmente dando um meio sorriso para a jovem, entrando finalmente, em seu apartamento.

Letícia via o rapaz se afastar com o coração na mão, apesar do olhar tristonho que transmitia e louca para recuperar o pedaço que havia perdido dentro de seu peito, ainda insistia em deixar a face rígida, como se não se importasse.

- Você está sofrendo. – Disse James, de repente.

- O que? Lógico que não. – A jovem debatia de imediato.

- Não minta para si mesma. – Advertia, James.

- O que?

- Você sabe do que eu estou falando.

Letícia olhava para James em silencio, e então ele continuou.

- O Syn te ama.

- Amar por cinqüenta reais, até eu. – retrucou.

- Ah, então foi essa aposta idiota que ele fez? Ele não quis me contar direito.

- Não quero falar mais disso.

- Tudo bem... Eu só queria que você fosse a vocalista da nossa banda, aceita?

- Passar mais tempo com o Brian? – resmungava a jovem.

- É tão difícil assim? É pela banda, é nosso sonho, não é por ele! Te dou minha palavra! Além do mais, você pouco se importa com ele, não é?

Letícia respirou fundo, irritada.

- É, eu não me importo.

- Então aceita! Não faz diferença alguma, você gosta muito de cantar, além de cantar MUITO bem.

- tudo bem. – Dizia Letícia confusa, e novamente respirava fundo. – Eu aceito.

- AEEE! – Comemorava James.

- MAS...! – Letícia interrompia a comemoração. – Só pra te mostrar que NÃO me importo com o Brian filho da...

- Já entendi. – James a interrompia. – Bom, vou ver como o Syn está e tem ensaio no final da tarde, está bem?

- Sim. – Respondeu Letícia de voz baixa, como se estivesse amedrontada.

James se despediu de Letícia, e assim que o rapaz tocou a campainha do apartamento de Brian, a jovem fechou a porta.

Letícia passou o resto do dia ansiosa, roendo as próprias unhas, preocupada com o que poderia acontecer no tal ensaio, ou até mesmo se iria suportar ficar perto de Brian.

As horas passavam e o momento finalmente chegou, Letícia tremia ao escolher alguma roupa para vestir, sentia uma vontade fútil de deixar Brian cheio de arrependimento.

De repente, a campainha tocou.

Letícia correu para atender, escolhendo apenas uma calça jeans e uma blusa ‘babylook’, preta e básica, que se ajustava muito bem em seu corpo, e com certeza faria Brian se arrepender, como ela tanto queria.

- Oi. – dizia Brian com um meio sorriso, olhando-a de baixo para cima, boquiaberto. – P-pra você. – gaguejava o rapaz, estendendo-lhe uma rosa.

Letícia encarou a rosa, franzindo o cenho.

- Pra que isso? – resmungou ela.

- Só quis te agradar...

- Por que eu fui tola demais pra te aturar?

- Letícia, isso não tem nada haver...

- Vamos logo pro ensaio. – Dizia a jovem aborrecida, ignorando completamente a rosa que lhe estava estendida. – Não preciso disso, o João já me deu um buque cheia delas...

- O João?! – Perguntava o rapaz surpreso, enquanto entravam no elevador.

- Sim. – respondia Letícia sem nem se que olhá-lo.

Assim que saíram do elevador, Brian arremessou a rosa no lixo e seguia a jovem até o salão.

- Essa é a música que vamos tocar hoje. – Dizia Brian lhe estendendo uma folha de papel. – Vai recusar também? – o rapaz sorria sinicamente.

Letícia encarou, séria, arrancando o papel de suas mãos.

- Eu quem escrevi essa música...

A jovem engolia seco conforme lia a tal letra e ao mesmo tempo traduzindo as frases em inglês.

- Já passei o ritmo com o James, logo o pessoal chega e eu te mostro.

- Quando você escreveu isso?

- Ontem, depois que o seu pai bateu na minha porta, morto de preocupação com você, achei que tivesse acontecido algo...

- Essa música é tão... – Letícia respirou fundo, como se estivesse bloqueando o que estava prestes a dizer. – Nada.

- Ah. – dizia o rapaz com o coração quase saindo pela boca.

O coração de Letícia também parecia como uma bomba prestes a explodir a qualquer segundo com simples movimentos, enquanto lia a música, sentia vontade de chorar, estava prestes a sair correndo dali, a letra golpeava seu peito freneticamente, martelava insistente, quebrando-a por dentro em mil pedaços.

De repente, o resto da banda havia chego e Brian começou a ensinar o ritmo da música, que apesar do pedido zeloso da tal letra, tinha um ritmo alegre e tocante, que transmitia a paz, o amor e o cuidado, com o som da guitarra melodiosa e encantadora.

- Agora que você já sabe o ritmo, podemos fazer uma passagem. – Dizia James, animado. – Vai ficar muito BOM!

- Sim. – dizia Letícia com as mãos trêmulas, respirou fundo tentando se conter. – Dear God.

Brian então começou a deslizar os dedos pela guitarra, e a voz triste de Letícia se transmitia pela música. A jovem fechava os olhos e cantava com a mesma intensidade de que seu coração gritava dentro de seu peito, num conflito entre tristeza e alegria, amor e ódio, amor, amor... Amor.

 

Querido Deus.

 

Uma estrada solitária, cruzou outra linha fria de estado
Milhas de distância daqueles que amo, um objetivo difícil de encontrar
Enquanto eu me lembro de todas as palavras que você me falou
Não posso evitar, mas queria estar lá
De volta ao lugar que eu gostaria de estar, sim

Querido Deus, a única coisa que eu te peço é
Pra cuidar dela quando eu não estiver por perto,
Quando eu estiver muito longe
Nós todos precisamos daquela pessoa que pode ser verdadeira pra você
Mas eu a deixei quando a encontrei
E agora eu gostaria de ter ficado
Pois estou sozinho e cansado
Estou sentindo sua falta mais uma vez, oh não
Mais uma vez

Não há nada pra mim aqui nessa estrada sem graça
Não há ninguém aqui enquanto a cidade dorme
E todas as lojas estão fechadas
Não consigo evitar de pensar nos momentos que tive com você
Fotos e algumas lembranças vão ter que me ajudar a seguir, sim

Querido Deus, a única coisa que eu te peço é
Pra cuidar dela quando eu não estiver por perto,
Quando eu estiver muito longe
Todos nós precisamos daquela pessoa que pode ser verdadeira pra você
Mas eu a deixei quando a encontrei
E agora eu gostaria de ter ficado
Pois estou sozinho e cansado
Estou sentindo sua falta mais uma vez, oh não
Mais uma vez

Alguns procuram, nunca achando um caminho
Logo, eles definham
Eu te encontrei, alguma coisa me disse pra ficar
Eu dei atenção, para caminhos egoístas
E como eu sinto falta de alguém pra abraçar
Quando a esperança começa a desaparecer...

Uma estrada solitária, cruzou outra linha fria de estado
Milhas de distância daqueles que amo, um objetivo difícil de encontrar

Querido Deus, a única coisa que eu te peço é
Pra cuidar dela quando eu não estiver por perto,
Quando eu estiver muito longe
Todos nós precisamos daquela pessoa que pode ser verdadeira pra você
Mas eu a deixei quando a encontrei
E agora eu gostaria de ter ficado
Pois estou sozinho e cansado
Estou sentindo sua falta mais uma vez, oh não
Mais uma vez”

 

A música havia terminado, e a jovem ainda estava de olhos fechados segurando as lágrimas que queriam sair, e as mãos trêmulas.

- Le, os garotos foram embora, eles tentaram se despedir, mas você...

- Por que, Brian? – sussurrava a jovem. – Por que você me fez cantar isso?

- Fiz ela pensando em você, em nós, e eu precisava de você para que essa música fosse a mais perfeita de todas que eu já ouvi e já fiz.

- Por quê?! – insistia a jovem na pergunta, deixando cair a lágrima de seus olhos.

Brian rapidamente correu até a jovem, tomando-a em seus braços, fortemente, e acariciando seus cabelos.

- Esse refrão é tão intenso! Essas palavras...

- Não quero que você sofra, o ritmo é até um pouco mais animado para que eu me lembre de você com alegria, e não com sofrimento... Não faz isso comigo!

A jovem abraçava o rapaz, deixando com que o choro a tomasse.

- Eu te odeio demais! Eu te odeio por que você faz isso comigo! Eu te odeio por que eu não posso me controlar! Você acaba comigo!

- Eu também te odeio! – respondia o rapaz. – Você me fez te amar, e por isso eu sofro tanto.

- Brian, você me magoou muito! – dizia a jovem, se afastando do peito de Brian e olhando-o nos olhos.

- Eu sei... Mas até quando vamos continuar com isso, Letícia? Você não entende que eu preciso de você?!


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Notas finais do capítulo

Pessoal! Espero que gostem do capitulo que dessa vez foi bem grandinho ein? '-' HISAHISAHIHSAHSIA

Ah, eu nao sei se faz tempo que me escreveram indicaçoes e eu queria agradecer e MUITO! De verdade. Gostei muito mesmo.
Obrigada!

Mandem reviews!


beeejos