Recomeço escrita por cantodestrelas


Capítulo 5
Invasão Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Gente, me descupem a demora pra esse cap, ocorreram alguns probleminhas aqui casa e tava muito muito ruim de digitar (sem falar que também tinha a semana de provas e coisas no meu trabalho) e quando já estava pronto, ainda tinha algumas coisas erradas, a minha sorte foi uma senhorita aí que me disse kkk . Então o cap 5 taí, e espero muito que gostem, ainda não terminou os caps que tem continuação, mas creio que no proximo já deve terminar, e ele já está à caminho. Boa leitura e Allons-y!



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–Como assim, se eu quero? Pra começar... Nós podemos?
–Bem... Basicamente sim né.
–Até agora me pergunto: como?
–É simples! Só precisamos de uma mente brilhante e uma chave de fenda sônica!
–Então... Só pra constar... Você seria essa mente brilhante?
–Bem... Você sabe alguma coisa sobre eles?
–Não!
–Você tem uma chave sônica?
–Não!
–A chave eu tenho! Eu sei umas coisas e outras sobre eles... Uma mente tão brilhante eu não tenho né, mas, dá pra salvar algumas pessoas hoje!
–Então, realmente nós podemos?
–Pois é!

Ela parecia tão entusiasmada com essa resposta, que eu sentia seu entusiasmo de longe... Sei que não era muito, mas nunca precisei de muito pra salvar este planeta, então eu tinha tudo que precisava, só bastava ela seguir em frente e confiar em mim.

–Então... Qual é o plano?
–Bem... A primeira coisa que nos favorece em qualquer conflito, seja grande ou pequeno, que dure dias ou horas, é principalmente saber tudo sobre seu inimigo, e hoje, no caso, são eles.
–Então como vamos saber o que eles querem?
–Olhe em volta Kate! Temos uma sala inteira de testes pra você explorar!
–Ótimo! Então vamos explorar!

Agora que parei para respirar, eu reparei que a sala era linda, como tudo dos Penovilyanos, era toda num tom meio azulado, com detalhes fluorescente laranja. Eu sentia que em todos os instantes Kate descobria uma nova coisa, mas ela só levava segundos para se adaptar, e era impressionante; ela se movia de um canto a outro, pra ver se encontrava algo que ajudasse, e eu também; de vez em quando apertava a chave sônica, (mas não serviu de muita coisa) e às vezes murmurava algo... Em um momento, ela olhou uma coisa rosa, que estava em cima da mesa, e num ato desesperado, ela deu corridinha até lá e deu um solavanco pra pegar tal coisa, e disse:
–Ai meu Deus! Minha bolsa! Não sei se viveria sem ela! Geeeente! Doutor!!
–Oi!
–Eu achei!
–Humm... Legal! Você achou sua bolsa! E... Rosa! Extremamente rosa!
–Não seu bobo! Eu achei alguma coisa! Acho que deve ser uma planta; sei lá!
–De quê? Da nave? (falei indo rapidamente em direção a ela, enquanto ela segurava uma cartolina azul)
–Ah! Claro! Que burro! (dei uma tapa na testa) Como não olhei por aqui antes? Antes de você chegar, eles estavam aqui, neste mesmo local, planejando algo!
–E o que seria isso?

Dei uma enorme pausa para primeiro dar uma resposta... E fiquei em silêncio analisando tal projeto, que até esqueci-me de responder...

–Esse silêncio todo é um bom sinal?
–Bem... Não!
–Defina a importância desse não.
–De que forma você quer receber essa definição?

Ela suspirou e falou:

–Da forma mais simples, objetiva e clara, por favor!
–Okay! Então... Essa planta aqui; é uma espécie de arma que eles inventaram e infelizmente ela já foi concluída!
–Só? A conclusão de uma arma? (Ela respirou aliviada)
–Não se alivie ainda, eu não acabei!
–Meu Deus, então continue!
–Infelizmente, eles fabricaram vários modelos dessa arma, e implantaram em vários compartimentos da nave! O que nos leva a duas notícias!
–Ruins?
–Uma delas é boa!
–Okay, então as conte!
–Bem, a má notícia é que: Eles utilizaram uma tecnologia rara para construí-la, tão rara que nem eu sei como eles conseguiram!
–Qual?
–Dalekanium!
–Desconheço, mas, continue!
–Como eu disse! Muito raro, e isso seria impossível, porque eu mesmo exterminei os Daleks, não teria como, essa tecnologia sobreviver! Mas, isso não entra em questão agora! O que me preocupa é que... Apenas um tiro de uma armas dessas, em relação à estrago, pode destruir todo o mundo!
–Ai meu Deus! Então, é pior do que eu pensava! E a boa notícia?
–Bem... A boa notícia, é que: Apesar de tudo isso, nós podemos detê-los!

~♥~

–Então... Eles não querem invadir, eles querem destruir? É isso?
–Bem... Podemos dizer que sim! Mas o que levariam a eles fazerem tal coisa? (Pensei comigo mesmo... Depois de alguns segundos foi como se um filme passasse pela minha cabeça, lembrando-me daquele dia; de dois meses atrás; fiquei um pouco frustrado). Ops!
–O que foi agora?
–Kate, não se assuste, mas eu acho que... Em parte, eu que causei isso!
–Como assim você que causou? Você os atraiu? Você é um deles?
–Não!
–Então o quê?
–Bom, vou fazer uma rápida explicação, por que o tempo que nos resta é curto!
–Comece então.
–Há exatamente dois meses atrás eu recebi um pedido de socorro em meu papel psíquico, dizendo: “Corra, Penovilya precisa da sua ajuda!”, então eu fui lá; quando eu cheguei estava tudo em perfeita sintonia, e vi que não precisavam de mim de fato, então me apresentei ao seu líder, e fui bem recebido. Horas depois, descobriram que houve um problema em seus complexos encanamentos, como Penovilya é totalmente quente por que eles possuem três sóis, eles inventaram os mesmos para se manterem em um nível congelado, por que eles são de cera né. Enfim, desde a invenção desses tais tubos gelados nunca houve um probleminha se quer, então o que eles pensaram? Isso nunca aconteceu, e no dia em que um estranho aparece aqui, isso acontece... Então foi ele!
–Então foi sabotagem!
–Claro! Aconteceu que eu fui penado por um crime que não cometi, e fui banido do planeta pra sempre. (depois de uns belos xingamentos).
–E o que aconteceu com o planeta?
–Derreteu antes que eu pudesse voltar! Só um terço de toda população conseguiu sobreviver!
–Nossa! Então eles querem se vingar de você? Ai meu Deus! Eles vão destruir tudo!

Ficamos em silêncio, e vi um desespero em Kate, ela tirava o cabelo do rosto e empurrando pra trás, e ficava olhando pro nada pensando em como reverter isso.

–Kate, o que eles realmente querem é dar o troco na mesma moeda. O tiro dessa arma vai direto pra camada de ozônio, e os raios ultravioletas vão passar pra civilização e...
–Todos vão queimar?
Concordei com a cabeça. Ela pensou por dois segundos e num impulso, ela olhou pra mim e disse:
–Doutor, nós vamos lá e vamos arrasar a cara deles! Nenhum Panovilyeno vai derreter a Terra! Se nós podemos, então o que estamos esperando?
–Penovilyanos! (falei corrigindo-a)
–Tanto faz!
–É assim que se fala! Então me siga!

Abrimos a porta com a chave sônica e fomos entusiasmados.

–E agora? Pra onde nós vamos?
–Sala central de controles?
–No centro da nave? Ameiiii! E ela é bastante frequentada?
–Um pouquinho!
–Vamos lá então!

Peguei a mão dela, (ela não estranhou muito, mas era um hábito antigo meu) e corremos por dois corredores longos, até que nos deparamos com dois Penovilyanos segurando umas lanças de aço cruzando as pontas, formando um x.

–Ôou! Kate falou desapontada.
–Mais dois! Ressaltei.
–Vem cá, esses caras amam dois né? Tudo é dois deles! Aff!
–Dois é bom né, só quando tem dois!
–O que você quer dizer com isso?
–Nada!
–E agora? Como vamos passa?
–Kate?
–Oi?
–Você tem alguma coisa útil na sua bolsa?
–Não sei, vamos ver!
–Ahh, carteira?
–Não!
–A caixinha azul que você me deu?
–A original até que serviria, mas tá um pouquinho longe agora!
–Secador de cabelo?
–Não Kate, procure algo útil!
–Doutor?
–Oi!
–Secador, cera!
–Ar quente! Brilhante!
–Mas como vamos liga-lo? Não tem tomada aqui?
–Quem precisa de uma tomada, quando se tem uma chave sônica e uma parede com milhões de fios elétricos por dentro?
–Claro!

Fomos em direção à eles e eu conectei a tomada junto à parede com a chave sônica.

–Pronto?
–Vá em frente!

Ela ligou o secador e rapidamente ela derreteu a mão de um e a mesma caiu no chão ainda com a lança em punho. O outro num ato de vingança levantou a lança com as duas mãos para dar um impulso maior, e eu vi que ele cortaria ela em mil pedaços.

–Kate!

Ela olhou pra mim, e eu apontei pra ele, ela olhou pra ele e viu que se não fizesse algo iria morrer; em um ato desesperado ela jogou o secador pra mim e segurou as duas mãos dele empurrando pra cima, ela deu uma rasteira nele e ele caiu, e quando eu fui ver o acontecera ele estava no chão, e ela segurando a lança. Ela jogou a lança no chão, e mesma num barulho irritante foi se arrastou até o meu lado.

–Secador!

Eu joguei pra ela de volta. Ela ligou e apontou pra suas pernas, olhou pra o penovilyano e disse:
–Sorte sua, eu não gostar de matar gente!

Eu estava com um olhar perdido, tentando processar o que eu havia visto. Ela olhou pra mim e disse:

–Vamos!
Concordei com a cabeça e saí desviando das coisas que estavam no chão e acompanhei-a até porta que abria a sala.
–E então, é aqui?
–É!
–Abra então!
–Kate, aqui atrás dessa porta tem muito mais de dois, quer prosseguir?
–Tá brincando comigo né? Abra logo essa porta!

Eu abri a porta com a chave sônica e nós vimos milhões de Penovilyanos que estavam conectados com fios nas paredes da nave.

Eu olhei pra ela e perguntei:

–Então? O que acha?
–Fantástico!
–O que estamos esperando?


~ ♥ ~



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Notas finais do capítulo

Um beijo para todos que acompanham, e aqueles que dão uma lidinha rápida... Até a próxima!



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