Amigo é pra essas coisas... escrita por Pan Alban


Capítulo 8
A nora


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!!

Estou muito feliz com os retornos que estou tendo!! Vocês me matam de rir!!! Muita criatividade e ideias muito boas para incrementar!! Por isso peço uma salva de palmas para os meu leitores!!!

Este capítulo ofereço ao meu namorado por me ajudar tanto na história e por ter muita paciência quando eu o atormento com as fics heheheh TE AMO!!

Sobre este capítulo, só tenho uma coisa pra falar: Mikoto é diva! *-*

Leiam e me digam o que acharam e o que pode melhorar! Adooro conversar com vocês!

Enjoy!



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Hinata:

Como eu pude pensar que seria especial pra ele?

Eu sou só mais uma. Ele nunca vai me amar.

Eu corro pelos corredores enquanto as minhas lágrimas se soltam com toda a dor que eu quero que saia de mim.

Naruto não me quer. Eu sabia que isso ia acontecer.

Ino ainda corre atrás de mim, mas não quero falar com ninguém. Só quero ficar sozinha e tentar me arrepender do beijo de ontem.

Mas eu o amo! Porque isso tem que doer tanto?

Depois de um tempo, não escuto mais a Ino.

Minhas pernas tremem. Eu me escoro em uma parede e deslizo até sentar no chão.

Por isso eu nunca me aproximei.

Pra mim ele sempre foi uma visão de alegria. O sorriso dele me fazia esquecer qualquer problema. Agora não consigo pensar nele que sinto todo o meu amor se transformar em lágrimas.

– Hina? - meu coração palpita ao escutar a voz dele.

– Na-na-naruto?

Ele está na minha frente e eu não consigo me mexer.

As lágrimas cessam por um instante, mas do mesmo jeito que foram, voltaram.

Ele se agacha a minha frente e parece preocupado, mas eu só quero sair daqui.

Junto todas as forças que me restam e tento me levantar, mas sou interrompida por seu abraço.

Por que ele faz isso? Por que ele quer brincar comigo?

– Hina - ele sussurra em meu ouvido - você entendeu tudo errado.

– Nã-não precisa se explicar, Naruto. - digo tomando coragem e o empurrando. - Vo-você é livre, nã-não precisa me explicar nada. E-eu ...

Não consigo terminar a frase quando ele puxa meu queixo me obrigando a olhá-lo nos olhos. Seus olhos são tão lindos e eles parecem tristes. Mesmo depois do que ele disse sobre ontem ainda sinto vontade de confortá-lo.

Eu sou muito ingênua mesmo.

– O que você escutou não tinha nada ver com a gente. - ele diz me dando um lindo sorriso confortador enquanto segura meu rosto entre suas mãos quentes. - era coisa da minha mãe que eu tava falando com o Teme.

Ele não estava falando de mim?

– Depois do que eu senti ontem, não tem a menor chance de você ficar longe de mim, Hinata.

Meu coração palpita rapidamente e eu não consigo compreender tudo que passa por minha cabeça agora.

– E-e-então, vo-você não...

– Eu jamais diria que me arrependi de te beijar.

As lágrimas de tristeza dão lugar às de alívio e um sorriso bobo aparece em meu rosto. Ele sorri mais abertamente me deixando mais apaixonada enquanto acaricia meu rosto limpando as marcas da minha tristeza.

– Você gosta de mim, Hinata? - Kami! Ele não me perguntou isso! O que eu faço? - Sabe, eu ‘tô com muita vergonha também, então, se puder facilitar um pouquinho...

Me surpreendo ao olhar para seu rosto, ele está corado e com um sorriso apreensivo.

– S-sim, eu gosto. - Agora não tem mais volta.

Fecho os olhos com medo de sua reação. Sinto meu corpo sendo levantado do chão e fico em pé apoiada na parede. Quando abro os olhos ele está me encarando com um sorriso lindo no rosto. Seus olhos brilham tanto que não consigo segurar meu sorriso.

– Ontem, eu não sabia o porque de ter sentido meu estômago estranho e meu coração tão acelerado quando te beijei. Depois eu não conseguia dormir, porque seu sorriso, seu gosto e seus olhos não saiam da minha cabeça. - ele me olha com carinho e começa a passar a mão em meu cabelo, sinto que meu corpo está ficando mole. - Hoje quando acordei só queria te ver e te beijar de novo e fiquei desesperado quando eu não te vi. - ele ri baixinho me tirando um sorriso maior. - Achei que eu fosse te perder quando te vi aqui. Sabe, eu sou meio burro e faço umas coisas sem pensar, então ‘tava meio com medo de estragar tudo...

Não consigo me mexer nem pronunciar nada. Tudo em mim está em transe. Ele olha receoso para baixo, isso me deixa aflita.

De repente seus olhos já estão nos meus, mas desta vez eles emanam determinação.

– Hina, eu sinto aqui - ele coloca minha mão em seu peito esquerdo e sinto o coração dele bater forte, o meu segue o mesmo ritmo. - que você já não pode mais ficar longe de mim, porque senão ele morreria. Eu sei que 'tá indo muito rápido e que ás vezes eu ajo por impulso, mas dessa vez eu tenho certeza... Então, você aceita ser minha pra sempre?

Não consigo conter as lágrimas de felicidade ao escutá-lo! É como se todos os meus sonhos se tornassem realidade!

Eu nunca senti uma sensação tão boa dentro de mim. Meu corpo inteiro fraqueja e o único apoio que tenho para não cair são seus braços.

– Sim, Naruto! - consigo dizer sem gaguejar me jogando nos braços dele.

Eu nunca vi um sorriso mais lindo em seu rosto. Ele me olha com tanta doçura.

– Você é linda. - ele sussurra se aproximando.

Nossos lábios se encontram e ele me beija delicadamente me apertando mais forte.

Eu não quero que esse beijo acabe nunca.

Ele me dá um último selinho e me abraça com força.

– Você agora é minha namorada e nunca mais quero ver você chorando, promete? - ele diz em meio ao seu sorriso mais brilhante e contagiante.

Sinto meu corpo arrepiar e uma sensação gostosa tomar conta de mim. Me sinto segura.

– Prometo.

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Sakura entra no carro e ajeita o banco para que ela consiga alcançar os pedais. Ela sorri triste ao se lembrar do dia que ele a ensinou a dirigir e de como se divertiram tirando sarro das pessoas que andavam a pé na rua.

Ela dá partida, mas o ronco do motor parece diferente sem a voz dele. O perfume de Sasuke impregna o carro inteiro a deixando ainda mais deprimida.

– Deixa de ser infantil, Sakura. - diz para si mesma balançando a cabeça e saindo do estacionamento.

Sente o silêncio ali dentro como uma facada em seu peito. Respira fundo e liga o rádio pra tentar se livrar das lembranças dele com Karin.

Começa a cantar a música que toca no rádio, é uma de suas favoritas. Ela para de cantar em determinado ponto esperando a voz de Sasuke começar, mas só o artista continua.

– Ele é como um irmão certo? Então é normal sentir ciúmes. - conversa sozinha tentando entender o que está sentindo. - Mas você tem outros amigos, Sakura. Deixa ele ser feliz, sua desmiolada!

Ao chegar na rua de sua casa, ela vê o conversível prata parado em frente a casa dos vizinhos. Ao passar em frente vê Sasuke saindo bem arrumado, mas emburrado e Karin logo atrás com o rosto vermelho. Ela buzina cumprimentando-os e consegue ver Sasuke dando um sorriso triste para ela antes de entrar no carro e sair sem cerimônias.

Saindo da garagem, Sakura vê Mikoto parada com o rosto impassível em frente à cerca que separa as duas casas.

– Pode conversar comigo, querida?

– Claro, tia. Aconteceu alguma coisa?

Mikoto solta o ar pesadamente e faz sinal para que Sakura a siga.

Dentro da casa dos Uchiha, Sakura se acomoda no sofá da sala enquanto Mikoto se senta em sua habitual poltrona carmim. Ela está com semblante preocupado e parece não conseguir achar palavras para começar a conversa.

Sakura se sente desconfortável, pois nunca a viu assim.

– A senhora conheceu Karin? - começa chamando a atenção da Uchiha.

– Infelizmente. - diz Mikoto afundando o corpo na poltrona.

– A senhora não gostou dela? - pergunta Sakura confusa.

– Você gostou? - questiona Mikoto a fitando seriamente.

Sakura mexe os pés inquietamente enquanto pensa em uma resposta.

– Não sei... - responde por fim olhando para o chão. - Mas o Sasuke gosta...

Mikoto bufa e faz Sakura a encarar surpresa. Nunca havia visto Mikoto Uchiha, a personificação da elegância e da doçura, ficar furiosa de verdade.

– Ela está grávida! - diz indignada.

– Eu sei... - Sakura solta com a respiração fazendo Mikoto a encarar.

– O que mais você sabe, Sakura?

– Acredito que o mesmo que a senhora.

Mikoto chama a empregada e pede uma xícara de chá de camomila para as duas.

– Eu não a quero como uma Uchiha. - declara Mikoto depois de um longo tempo.

– Mas o Sasuke pode simplesmente só pagar a pensão, não pode? Eles não precisam casar. - diz Sakura tentando acalmar a mulher.

Mikoto olha para um ponto no carpete enquanto seu rosto se torna uma careta de desgosto.

– Temo que meu filho não faça as escolhas certas.

Sakura prende a respiração ao ouvir essas palavras. Olha para a xícara e lembra da feição dos dois mais cedo.

– Eu os vi saindo e pareciam um pouco chateados. - diz Sakura bebericando o chá tentando não passar a curiosidade que está gritando dentro de si.

Mikoto dá um sorriso mínimo para a garota.

– Quando Sasuke entrou com ela por essa porta já reconheci a falsa cordialidade daquela garota. Uma hostilidade tão mal maquiada naquele sorriso que me deu vontade de dar uns tapas quando ele disse que estavam namorando. - ela suspira e bebe mais um gole de chá - Eu sou mãe, eu tenho um sensor protetor quanto aos meus filhos, e aquela lá fez meu sensor apitar! - Sakura se controla pra não rir quando a outra se exalta teatralmente - Eu conheço os pais dela e os repudio como pessoas, a filha me passou a mesma arrogância que define o lado frívolo dos Uzumaki. Ela ficou irritadinha quando, depois de me soltarem a bomba de que estão grávidos e me dizerem que aquele carro era um pedido de “recomeço”, eu disse que você nunca precisou gastar milhões para ter o Sasuke ao seu lado.

Sakura arregala os olhos surpresa com a revelação de Mikoto e sente suas bochechas esquentarem. Mikoto sorri carinhosamente para a menina.

– Ela já não gosta muito de mim, segundo a Ino, agora a coisa piorou.... - suspira Sakura fazendo uma careta pra Mikoto.

A mulher ri e segura as mãos de Sakura.

– É porque ela tem medo daquilo que eu almejo. - responde Mikoto dando uma piscada para Sakura e um sorriso de lado igual ao do filho mais novo.

A garota demora um pouco para entender mas o rosto confuso logo se transformou em entendimento e Sakura arregala o olhos.

– Você é uma boa moça, Sakura. Me daria uma ótima nora. E tenho certeza que você faria o Sasuke feliz, aquela garota não! Mas, você faria, assim como sempre fez.

Sakura fica sem graça e não sabe para onde olhar sabendo que seu rosto está vermelho.

– Não inventa, tia. Somos só amigos! Seria estranho, somos como irmãos...

– Sei... - diz Mikoto com um sorriso triste no rosto.

_______________________________________________________________________

Sakura se deita depois de tomar um banho a espera da chegada de Sasuke. Todos os dias eles faziam alguma coisa diferente até o tarde da noite, menos na quarta pois Sakura tem curso. Segunda: jogavam algum jogo de tabuleiro, terça: assistiam filmes, quarta: jogavam videogame até ás 5, quinta: jogavam mais videogame e sexta era o dia do pode tudo em que eles decidiam na hora o que iam fazer. Eles tinham essa rotina desde os 6 anos e nunca a quebraram.

Sakura começa a se sentir confusa com as coisas que Mikoto disse e sente uma coisa boa sempre que lembra as palavras dela dizendo que a prefere como nora.

Coloca o travesseiro na cara e dá um grito abafado. Tem medo do que aquelas coisas novas dentro de si podem significar.

– Não posso estar gostando dele! Isso é loucura! - resmunga pra si - é só amor de irmão. Só isso!

Sakura sorri satisfeita com sua explicação e se levanta para olhar para a casa ao lado. É quase 9 horas e ele ainda não chegou.

Ela se desloca até o espelho do banheiro e solta os cabelos. Fica se encarando por um momento. Gosta do resultado dos cabelos jogados um pouco para o lado contornando seu rosto em fios lisos até os ombros e depois ondulando até o meio das costas.

Mikoto sempre pede para vê-la sem o coque, mas Sakura sempre consegue desconversar e sair de fininho sem soltar o cabelo.

– Decidi ficar assim essa noite para ver a reação de Mikoto e de Sas...

– Não! É só pra tia Mikoto ficar feliz! Ela ‘tá precisando, é isso!

Ela escuta seu celular tocar e corre atender. É Sasuke.

– Oi.

– Oi, pode vir.

– Ok, to descendo.

Sakura desliga o celular e corre em disparada a casa do amigo. Seu pai dorme sentado no sofá com a TV ligada, e nem vê quando ela sai silenciosamente pela porta.

Sakura sente os cabelos voando atrás de suas costas enquanto corre e sente que não é tão desconfortável quanto pensava.

Ela ajeita os cabelos nervosamente, quando chega na porta, antes de tocar a campainha. Escuta passos arrastados conhecidos se aproximando, e antes que a porta se abra totalmente ela prende os cabelos se arrependendo de tê-los soltado.

Sasuke dá um meio sorriso, mas não consegue esconder uma certa frustração em seu rosto.

Sakura o cumprimenta com um leve soco no ombro e se joga no sofá sorrindo.

– Vai ficar com essa cara de enterro ou vai virar hominho e tentar me ganhar em alguma coisa? - pergunta Sakura tentando desfazer o clima estranho que instaurou sobre eles.

Sasuke não sorri como normalmente faria.

– Sakura, querida! É sempre tão bom te ver aqui. - diz Mikoto entrando na sala e abraçando a garota como se não se vissem a muito tempo. Sakura olha sem entender pra Sasuke que revira os olhos dele bufando.

– Vamos pro quarto, Sakura. - diz frio subindo as escadas.

– Mas hoje é sexta, vamos na sala de jogo decidir o que fazer. - pede Sakura quando Mikoto sai deixando-os sozinhos.

– Já decidi o que vamos fazer essa noite. - replica misteriosamente subindo as escada sendo seguido por uma Sakura confusa e curiosa


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Notas finais do capítulo

Mikoto é SasuSaku!!!! Quem virou fã da tia Mikoto ergue a mão aí o/

Gostaram do momento NaruHina???

O que será que o Sasuke vai fazer hein??? Ideias pecaminosas em 3,2,1... kkkkkk

Até amanhã! não esqueçam de deixar um review!

Bjooooooos