Por isso me apaixonei por você escrita por Bels


Capítulo 24
E será pra sempre uma lembrança só de nós dois


Notas iniciais do capítulo

Eu tô tão mais tão tãããããão feliz com os comentários dessas minhas leitoras lindas! Transbordei de alegria aqui JURO! Fiquei puro uma bobona olhando pra tela do notebook, de verdade, sou muito grata por ter vocês me incentivando lindezas! Espero que gostem desse capítulo, obrigada pela fidelidade! Um beijo grandeeeee daqueles de amassar a bochecha hihihihihi (PS: essa sou eu sendo fofa ao extremo)



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— Nossa, quanto adjetivo! – Ele disse curioso.- Você pode ir direto ao ponto? Por favor? - A carinha dele cheio de sofrimento me deu uma vontade enorme de beijá-lo, mas resisti, porque sabemos que sou uma garota forte. Qual é, depois do que Marcos acabou de me fazer passar tô me sentindo uma deusa guerreira, pode vir o que vier, tô pronta e sempre disposta. Sim, essa sou eu sendo positiva, uma nova versão 2.0 total flex da Samantha, tô me adaptando a aquela frase que dizem que "A palavra tem poder". Se eu penso que sou uma deusa guerreia, logo, serei isso, logo isso torna-se real. Sou quase uma seguidora de Descartes, "Penso, logo existo", ok chega, sou muito sem noção. Puta merda. Qual o meu problema? Ei volta pra realidade!
— Claro. – Me levantei saindo da minha lucidez e tirei a blusa dele para em seguida vestir meu vestido enquanto ele me olhava com uma cara de tipo “O que está acontecendo?” – Vem. - Estendi minha mão para que ele se levantasse e viesse comigo. 
— Vem onde? - Perguntou confuso. Inocente.
— Veste seu shorts. – O peguei na areia e joguei em sua perna, ele obedeceu e ficou me olhando ainda com o cenho franzido.
— O que vamos fazer? - Perguntou provavelmente se corroendo de curiosidade. - Você está me assustando.
— VAMOS DANÇAR! – Gritei rindo e ajeitei meu cabelo rapidamente. Dane-se se meu cabelo tá úmido e um pouco duro, sério, não importa, vou dançar com o carinha mais lindo dessa praia, isso sim importa.

O puxei pelo braço e acenei pro pessoal que ficou nos olhando com malícia. Nos misturamos pela multidão e o coitado do Vinicius ficou com aquela cara de frustrado já que provavelmente esperava algo picante. Deu até dó... Mas isso é porque ele ainda não sabe o que vai acontecer!

Assim que tratei de ficar distante do resto da galera, o parei sem me importar com o lugar que estávamos exatamente, e cortei a distância entre nós apoiando meus braços em seu pescoço com um sorriso divertido.
— Quase te enganei né? – Mordi o lábio e fiquei ali o olhando.
— Quase? Como assim quase? - Perguntou confuso.- Garota, menina, mulher, seja lá como você gosta de ser chamada... Você ainda vai me enlouquecer! – Me encarou e em seguida apoiou suas belas mãos em minha cintura. Como eu amo o toque dele... Sensação única pra mim.
— Sim, quase! – Afirmei me divertindo com a cara dele enquanto seus olhos vagavam entre minha boca e depois voltavam a me encarar. Eu não sei se ele tem alguma noção do quão sexy fica quando passa a língua pelos lábios e depois os morde, pois suspeito que ele saiba e faça de propósito pra me seduzir.– Adorei ver você frustrado.
— Você tem que parar de me surpreender. Às vezes a frustração é algo muito doloroso, Samantha.

Estavamos feito bobos parados no meio de uma multidão que dançava alegremente algum sertanejo universitário e nós ali louco um pelo outro numa possível dança.
— Imagino. Mais alguns males vem pro bem, viu Vinicius? - Ele deu aquele olhar implorando pra eu ir direto ao ponto e eu sorri decidida a resolver o mistério. - Sabe Vini, acho você muito pervertido... Pois, aqui entre nós... - Aproximei de seu rosto. - Tem algo mais profundo, fascinante e envolvente do que a dança? Deixa que eu respondo: não tem! Olha só, quanta profundeza. -Colei nossos corpos um no outro e seguidamente ele agarrou com mais força a minha cintura, algo me dizia que ele ainda estava louco da vida comigo por estar sem entender nada. Ai como eu tô amando isso. Ninguém mandou me fazer parecer frágil e vulnerável com aquele tom intimidador! Agora tome! — Tem como se envolver mais do que isso? E tem algo mais fascinante do que o seu corpo no meu?
— Você é má! Muito má, Samantha! – Me olhou sério e depois sorriu balançando a cabeça negativamente.-
— Tô apenas te dando o troco! E pra ser sincera... O plano de verdade não era esse aqui. Só era uma versão muito mais fácil do seu. No meu você não precisa fazer perguntas. Apenas faça o que você quer fazer. O que você quer fazer Vinicius?
— Meu plano de te conhecer melhor vai ser eterno cara... Puta merda... Cada dia mais surpreso com você. Agora vamos calar a boca e .... Isso. – Agarrou uma de suas mãos em meu pescoço delicadamente e me beijou de forma doce. Foi um beijo tão bom! A única coisa que estraga é essa multidão doida em nossa volta, esse povo encostando em mim e essas mãos que sem querer passam pelo meu corpo. Não as do Vinicius claro, as do povão mesmo.

Era pra ser um beijo lento e delicioso, mas digamos que não foi bem isso que foi acontecendo. Fugiu um pouco do meu controle e meu corpo queria sempre mais. E sabe o que acontece quando você dá mais? Ele quer cada vez mais! Que ciclo do caramba!

Uma das melhores sensações os lábios dele nos meus, eu mal podia acreditar no quão real era aquele momento, impossível entender esse turbilhão de efeitos que ele me dá. Vamos ser sinceros, isso aqui não tem nada a ver com doses de álcool - como da última vez -, existe um sentimento! E que sentimento! E que sentimento é esse? Esse é o exato momento em que meu cérebro capta e compreende tudo e posteriormente me diz, mas claramente podemos ver ver que isso não está acontecendo.
É bizarro a forma com que as palavras que usei pra me referir a dança agora está se encaixando perfeitamente, repito, perfeitamente, no nosso beijo. Profundo, envolvente e fascinante. Oh cacete, eu tô muito ferrada! Me boicotando desde quando mesmo? Sempre!

— Você não tem ideia do quanto eu esperei por isso! - Ele sussurrou no meu ouvido me fazendo sorrir e delicadamente afastou meus cabelos do ombros me arrancando alguns suspiros e possíveis gemidos.
— Vinicius! Para! - E então minha razão entrou em ação. - Sério, é melhor sairmos daqui. Eu detesto lugares cheios. - Olhei em volta avistando aquele monte de pessoas e quis sair dali. Eu já disse que vivo me boicotando, levei ele pro meio de uma multidão sendo que detesto lugares cheios. Sonsa mesmo.
— Tudo bem. Vamos pra outro lugar. - Segurou minha mão e entrelaçou nossos dedos. – Pra onde vamos? – Perguntou.
— Não sei. -Respondi dando um longo suspiro.
— Quer comer alguma coisa? Beber?
— Não.
— A gente pode... – Ficou pensativo. – Pegar um táxi e ir pra um lugar afastado da casa. – Sugeriu. –O que você acha?
— É... Uma boa ideia... Se ficarmos no caminho daqui até em casa pela orla eles vão acabar nos vendo. - Raciocinei e ele concordou com a cabeça como se eu tivesse dito a coisa mais óbvia do mundo. Claro Samantha, burra, foi por isso que ele sugeriu. Dã!— É, pode ser. – Concordei.
— Mas antes... – Abriu um sorriso. – Vem cá. -Me puxou pela cintura e selou nossos lábios, transformando o beijo em algo mais quente. Ai que beijo! Que beijo! QUE BEIJO! Melhor beijo da minha vida e eu sei que não preciso beijar todos os caras do mundo pra saber disso. O Guilherme beijava bem, mas o Vinicius? É um dom natural dele. Sinto muito se a sociedade não sabe lidar com meus exageros, coisa de menininha mesmo, foi mal.

Pegamos o bendito táxi e fomos pra um lugar afastado de casa, eu com medo claro, não só de ser pega mas por que não tínhamos ido tão longe assim. E quando eu digo "Não tínhamos ido tão longe assim" vale pra todos os sentidos possíveis. No caminho passamos em casa e pegamos algumas coisas, peguei uma bolsa e enchi com coisas que precisaríamos e aproveitei pra tirar minha maquiagem borrada.

— Pode parar aqui. - Disse Vinicius ao taxista o pagando logo em seguida e ao sairmos ele agradeceu. Caminhamos até a areia e olhamos para a orla vazia. - Temos aproximadamente duas horas até o amanhecer. - Disse após olhar o relógio.
— Quando estiver perto de amanhecer vamos procurar o resto do pessoal ou voltar pra casa?
— Depois a gente decide isso. - Ele me agarrou em seus braços, olhou pros lados para conferir o fato do local estar isolado, e com isso beijou meus lábios. Fomos dando passos curtos enquanto nos beijávamos e acabamos caindo no chão, e doeu. Doeu mesmo.
— É uma boa hora pra irmos no mar ou não? - Perguntou enquanto nos sentávamos na areia.
— Só se você estiver à fim de me ouvir reclamando do frio depois... - Alertei.
— Melhor não né. - Balançou a cabeça e me deu um selinho. - Se bem que eu posso te esquentar pelo resto da madrugada, eu não me importo.
— Não, ainda é melhor não. - Neguei e ele assentiu.
Colocamos duas cangas sobre a areia e nos deitamos sobre ela, fiquei numa tentativa boba de não ficar com areia no corpo mas isso é quase impossível, eu sei, mas fazer o que gosto de tentativas.
— Não imaginei que em alguma parte do meu dia eu poderia estar aqui, com você. - Confessou ele enquanto acariciava meu braço.
— Pra ser sincera baby, nem eu. Sério. Não tinha ideia que de alguma forma nós iriamos ficar.
— O melhor de nós dois vai ser sempre uma surpresa pra nós. -Me olhou
— Sempre! - Concordei e selei nossos lábios logo depois os chupei e ele alisou sua mão em minha cintura. Ficamos naquele ele me beija, depois eu o beijo e então a coisa foi ficando cada vez mais quente. E não isso não pode acontecer, não aqui, aqui não! Mas o que esse cara faz com as mãos e com a boca... É coisa de outro mundo.

Nesse momento ele estava deitado de lado e eu por cima o beijando, enquanto uma de suas mãos estavam em minha cintura tomando coragem pra descer mais um pouco e nosso corpos pedindo cada vez mais. Na verdade, meu corpo tava tipo gritando, implorando por mais, que que isso? Credo! Nem me reconheci! Que chama é essa? Como sou esse tipo de pessoa super maneira que provoca o outro com gosto, desci meus beijos até seu pescoço e depois subi pra orelha o fazendo de-li-rar! Ele não resistiu e desceu as mãos instintivamente, apertando meu bumbum com gosto! Como eu sei que foi com gosto? Nós suspiramos juntos. É. Posso dizer que meu corpo, não foi eu, repito, meu corpo quis muito o toque dele sobre meu corpo. Iniciamos novamente o beijo e ele se encostou sobre mim, me fazendo deitar sobre o chão. Continuamente ele me olhou nos olhos, fiquei sem entender, mas então tive a impressão que ele estava pedindo autorização pra algo? Não, não foi impressão minha. Ele olhava pro vestido, olhava pra mim, olhava pro vestido e eu não sabia o que fazer... O que poderia acontecer? Ah dane-se. Mordi o lábio e elevei minhas mãos à sua nuca selando nossos lábios logo depois como permissão. Vinicius lentamente moveu uma de suas mãos até uma das alças do meu vestido e tirou uma de cada vez. Puta que pariu o que eu estou prestes a fazer? Eu não vou... Não vou cometer o mesmo erro que cometi há anos atrás (Estou me referindo ao idiota do Guilherme)! Isso não vou mesmo!

— Você tem certeza do que está me deixando fazer? -Perguntou com a voz rouca e me olhou rapidamente pra ver qual era minha reação.
— Não. - Ele alisou a lateral da minha coxa e desligou o vestido retirando ele todo do meu corpo e ai já era tarde demais pra pensar sobre isso novamente. Panaca.
— Hum... Deveria ter... - Fitou meu corpo seminu exposto ali especialmente pra ele.
— Na verdade... - Dei um risinho baixo. - Depende.
— Depende?... -Perguntou curioso.
— Depende do que você está pretendendo fazer. Qual seu objetivo com isso. - Apontei pro meu vestido jogado no canto.
— O que eu estou pretendendo fazer? Isso já depende do ponto de vista. - Ele se inclinou sobre mim e beijou meu pescoço. Droga, essa era a minha vez de ser torturada. Porque tão bom isso?- Uma pessoa vendo a cena de fora diria que eu só tenho um objetivo ao tirar seu vestido, e acho que sabemos qual é. -Mesmo sem eu ver, eu sei que ele sorriu agora.- Mas, no meu ponto de vista, só pretendo fazer aquilo que você me deixar fazer. -Se afastou de mim e ficou me fitando. Eu queria tanto saber o que ele está pensando no momento!
— Se eu disser 'não' pra alguma coisa você vai respeitar... Certo? -Perguntei esperando que ele me desse aquele olhar que passa confiança.
— Certo. - E ele demorou pra me olhar, tava tão concentrado no meu corpo, idiota.
— Espero que você seja um homem de palavra.
— Hum... Se eu fosse você não confiava em mim não ein. -Alertou num tom de brincadeira.
— Deixa de ser idiota! - Puxei seu cabelo e ele então iniciou beijando o colo do meu peito e foi descendo os beijos.- Quer que eu desista agora mesmo de você?
— NÃO! -Respondeu imediatamente.- Falei sem pensar, desculpa. -Ele subiu novamente e selou nosso lábios.
— Bom mesmo. - Falei isso mas sabendo que as coisas que falamos sem pensar são atos falhos e que sempre são verdades. Vamos fingir que não sei disso, só hoje vai...
— Agora fica quietinha que chegou sua hora de morrer de prazer por mim...
Apenas ri e tive que lidar com seus beijos por todo o meu corpo, descontei puxando seu cabelo e o bagunçando todo.

— Ok, parou Vinicius! - Me desvincilhei de seu beijo e fiquei sem fôlego.
— Desculpa! - Ele riu passando as mãos sobre o cabelo bagunçado e lindo.
— Já deve estar quase pra amanhecer... - Essa é minha forma de dizer: Eu preciso sair daqui! Tipo agora! Espero que ele entenda.
— Só mais um beijo! — Ele não entendeu. Como imaginei que um cara cheio de desejo ia entender que eu preciso parar? Ingênua demais você Samantha!
— Não! Não rola! - Disse desesperada.
— Por favor! - Ele implorou com uma carinha linda e eu não resisti. Selei nossos lábios e seus braços me pressionaram contra seu corpo. Isso não foi legal Vinicius, você definitivamente não está facilitando pra mim!

Estávamos sentados, mais minuciosamente falando, eu estava sentada sobre ele. E o panaca estava prestes a tentar tirar a parte de cima do meu biquíni. Isso foi longe demais! Como vou lidar com isso no restante das férias? Não sei. Não quero pensar sobre isso nesse momento.

— Idiota! - Bati nele logo após me levantando e em seguida tirando uma das cangas do chão enquanto ele pegava a outra.-
— Já disse hoje o quanto sou louco por você? - Ele perguntou sorrindo. Argh, por que ele diz essas coisas?
— Não. -Disse brava tentando conter um sorriso.
— Então, falo agora: eu sou LOUCO por você Samantha! - Me puxou com a canga cheia de areia que ele estava nas mãos e selou nossos lábios.
— Hum... - Sorri.- Eu até que... - Fiz careta. - Gosto de você. Não sou tão louca assim como você, mas sabe, eu gosto de você.
— Você tem sorte de estar quase amanhecendo. - Me olhou de canto de olho. - Se não... Pode ter certeza que eu iria te fazer me dizer o quanto é louca por mim... E é melhor nem querer saber como! -Ele piscou de uma forma sexy e me soltou, em seguida dobrou a canga a colocou dentro da minha bolsa.
— Ha-ha-ha engraçadinho! - O olhei brava. - Engraçadinho e muito safado! — Bati nele com minha bolsa após pega-la.
Temos mesmo que ir? - Perguntou entristecido.
— Sim. -Vesti o vestido e ele vestiu a camiseta de volta.
Fomos caminhando em silêncio, eu um pouco aterrorizada pela pouca iluminação da rua e ele todo felizinho por ter conseguido ficar comigo sem quase nenhum esforço. E quer saber? Dane-se o que ele está pensando de mim nesse momento, posso riscar da minha lista de metas o item: —> Ser mais espontânea e correr mais riscos! <-

Primeira meta cumprida com sucesso, e vamos deixar pra pensar nas consequências só depois que acordar. Minha professora de Comportamental I disse em sala de aula que todo comportamento, seja ele positivo ou negativo gera consequências inimagináveis, e que não controlamos isso. Então, querida professora obrigada por me dizer algo tão óbvio e tranquilizador, independente de como esse beijo fosse acontecer um dia, ele poderia muito bem gerar algo bom ou ruim, estamos propensos a tudo a todo momento. Pensei bem, e nesse ano vou largar meio de mão essa coisa toda de ser racional, já deixei de fazer tanta coisa por isso... E já fiz tanta merda sendo assim desse jeitinho. Então: vamos nos permitirrrrrr!

— E então, você vai querer contar o que aconteceu? -Ele perguntou sem me olhar quando estávamos quase chegando.
— Não tô muito à fim não... - Disse com receio.
— Vamos... Deixar acontecer!?
— Se por acaso, quem sabe, você tiver vontade de falar, fale. Se eu sentir a necessidade de compartilhar com as meninas eu vou falar. Mas no momento, prefiro que isso seja uma lembrança só nossa.
— Hum... Certo.... - Olhou pros lados e me agarrou pela cintura depois que entramos em casa, me pressionou contra a parede da garagem, próximo aos arbustos e me beijou. Será que isso vai acontecer novamente? Puts, ainda temos mais uma semana juntos antes de irmos embora. Aproveitei nosso beijo como se fosse o último e ele me apertou todinha.
— Você é insaciável. - Falei dando um sorriso após pararmos o beijo.
— Você também que eu sei... - Pressionou nossos corpos novamente e selou nossos lábios.
Ouvimos um barulho vindo de longe e nos assustamos separando-nos bruscamente, que medo que fiquei de ser pega no ato! Nos aproximamos da casa e fomos até a parte de trás pra ir a orla.
— Se eles perguntarem alguma coisa você responde, sou péssima pra essas coisas. -Disse pra Vini baixinho enquanto nos aproximávamos. Eles estavam deitados na areia com as garrafas de bebidas praticamente na metade, ok, como eles ainda não entraram em coma alcoólico??
— Oi amigos! Chegamos pro primeiro nascer do sol mais lindo da nossa vida! - Cheguei esbanjando alegria e me sentando ao lado deles.
— Onde vocês estavam? - Lucas perguntou à mim, sabendo que eu com toda certeza iria gaguejar pra responder e acabaria nos entregando.
— Procuramos vocês por HORAS! - Camila disse me fitou desconfiada.
— Por aí. - Vini respondeu sem expressar nada. Como ele consegue?
— Samantha? - Marcos me encarou. O filho da mãe sabe da minha fraqueza, argh.
— Você não ouviu? Por aí! - Fiz cara feia pra ele.
— Um dia, quem sabe, sei lá, a gente conta. - Vini deu de ombro indiferente.-
— Tudo bem, algumas coisas não precisam ser ditas, porque cara... Estão bem explicitas... - Marcos que estava deitado, se sentou, nos olhou da cabeça aos pés, balançou as sobrancelhas e deu um gole na bebida que estava em seu copo.
— Só digo uma coisa pra você meu querido, nem tudo é o que parece! As aparências se enganam! - Juro que tentei ser mais confiante possível com meu argumento.
— Aham! - Camila concordou rindo com Bia. Meu argumento não foi o suficiente pra minhas amigas acreditarem em mim, falhei.

Ficamos jogando conversa fora o restante da madrugada até finalmente amanhecer. Ai que coisa linda que é o sol nascer, quem não ama o céu? Quem não olha pra cima de vez em quando não sabe o espetáculo que está perdendo. Amo aqueles tons, aquelas cores se sobrepondo, a sensação gostosa de um novo dia, um novo recomeço...

Adeus ano velho, bem-vindo ano novo e tudo que contigo vou aprender.


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Notas finais do capítulo

Hey babyyyyyyyyyyy, até mais! Só pra constar: não vou abandonar a fic! Mesmo que eu demore, não vou abandonar. Beijinhos amores.