Hastryn: Ascensão escrita por Dreamy Boy


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

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Princípio da história gente, espero que gostem. É a obra que estou mais focado há anos, e tenho sonho de um dia publicar. :3

Idades:
Lothar - 21 anos.
Lucy - 17 anos.
Hector - Não-Informado.
Philip - Não-Informado



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Aquele mundo foi criado pelos deuses e futuramente nomeado como Grimwerd em canções feitas na língua humana. Um mundo perfeito que, aos poucos, foi sendo maltratado e destruído pelas mãos do homem.

Com alguns séculos passados desde então, ocorreram desastres naturais que separaram Grimwerd em quatro continentes distintos, chamados de Whyrio, Hastryn do Norte, Hastryn do Sul e Danthor. Cada um, após a divisão, foi adotando sistemas de vida e governo extremamente diferentes e conflitantes um com o outro. Em Hastryn, o reinado era severo e rígido, porém, nos outros, as pessoas viviam de forma mais livre e coletiva. Os habitantes abusavam dos recursos das regiões e esses recursos foram se esgotando, tornando reduzida a vida em alguns locais, até ser completamente extinta e os continentes ficarem desertos. Existiram sobreviventes que conseguiram migrar para Hastryn, aumentando em imensa escala sua população que já era considerada grande.

Além das Ilhas Grimwerdianas, que também passaram a existir quando aconteceram os desastres, Hastryn passou a ser o único continente com vida. Os imigrantes foram obrigados a se acostumar com uma nova maneira de viver, repleta de novos hábitos e costumes.

Arroway era a cidade principal de Hastryn do Norte e nela havia a família Wildshade, conhecida por extrema força, resistência e coragem diante de suas batalhas e conquistas. Em contraste a isso, a família Prince de Horgeon, situada ao sul, era pacífica e tranquila, sempre evitando conflitos e ataques, julgando-os desnecessários.

Essas nações se declararam inimigas. Entretanto, nas últimas décadas, uma aliança entre elas foi selada e trouxe paz ao continente. Período sem guerras, onde cidadãos poderiam caminhar livremente entre eles e sentir o ar fresco sem que vivessem sob terror e ameaça constantes de que poderiam ser mortos por tropas rivais.

A aliança permaneceu por poucos anos, devido a um trágico e súbito fato ocorrido em Arroway que marcou para sempre a história da dinastia Wildshade: Horace, o primogênito do Rei Phillip, foi envenenado durante um banquete cerimonial. Os Prince, que estavam presentes no evento, foram os acusados e isso causou um novo e intenso conflito entre as duas nações. Estes fugiram para suas respectivas terras assim que ocorreu o assassinato, sabendo que seriam atacados caso ali permanecessem.

Uma guerra se iniciou.

Lothar Wildshade era o segundo e último herdeiro do rei e observava seus exércitos atacando o inimigo. Tinha sido derrubado de seu cavalo e esteve prestes a ser morto, quando reagiu e conseguiu matar o soldado do sul com um forte golpe de machado desferido em seu pescoço. Lavou rapidamente as mãos sujas de sangue em um lago próximo e retirou o elmo, revelando longos e sujos cabelos escuros, olhos da mesma cor e uma barba por ser feita. A armadura que cobria o corpo musculoso era vermelha e com cota de malha dourada. Um A foi esculpido no centro, representando a inicial da cidade principal da nação. Lothar, aos vinte e um anos, era um homem bravo e respeitável, capaz de evocar sensações de medo nos adversários e proteção nos cidadãos de Arroway.

Eles tinham a vantagem da guerra, o que proporcionou ao príncipe um tempo maior para que suas forças fossem recuperadas um pouco. Quando se sentiu regenerado, reuniu um pequeno número de homens e seguiu na direção do rei de Horgeon, que se ocupava com outros adversários. O velho Hector Prince tinha um aspecto majestoso, com poucos tufos de cabelo grisalhos na cabeça e uma armadura prateada com a inicial de Horgeon. Apesar da idade, representava a figura de um homem resistente e habilidoso, que lutava para proteger seu povo quando fosse necessário. Ofegante e ferido, com sangramentos na região do braço direito e um corte grande na testa, seu olhar encontrou o de Lothar enquanto o combate acontecia.

— Que comece a luta! — ordenou o príncipe do norte, fazendo com que todos os seus homens dessem a volta pelo adversário e os circundassem. — Matem todos os que tentarem interferir!

Cambaleante, Hector tentava inutilmente acertar o corpo do inimigo com a gigantesca espada em suas mãos. Seus movimentos eram lentos e fracos, o corpo latejava e suor escorria de sua testa, misturando-se ao sangue das feridas. Investiu contra Lothar, que rodopiou para longe, sem que a lâmina tivesse a sorte de atingi-lo.

O jovem tentou atacá-lo, mas o rei desviou a tempo e o golpe cortou o ar. Hector, mesmo se deslocando com dificuldade, sempre conseguia se defender dos ataques de Lothar, que se sentia cada vez mais confiante com a luta. Lembrou-se das antigas gerações de sua família, onde bravos guerreiros sempre foram fortes, superiores e venceram guerras contra o sul. Os que perderam foram considerados símbolos de vergonha para que os descendentes não seguissem pelos mesmos caminhos.

“Deuses, por favor, dêem-me força e sorte nessa batalha. Necessito retornar vivo! É uma questão não apenas de honra, mas também pessoal.” Pensava, imaginando como deveriam estar a esposa e o futuro herdeiro em sua barriga naquele momento, torcendo e rezando pela vitória da nação e sua sobrevivência. “Preciso retornar por eles e protegê-los. São minha vida e meu amor por eles é grande demais!”

Com um chute, derrubou Hector, que perdeu a posse da espada durante a queda dura. Ele se levantou com rapidez e tentou escapar, mas o príncipe de Arroway foi mais ágil e cravou o machado em suas costas. Gritando, Hector Prince caiu novamente sobre o solo, desta vez de costas, sobre uma poça vermelha.

— Que os deuses valorizem sua coragem. Descanse em paz... — Lothar, para ter a certeza de que o homem perecera, arrancou sua cabeça e se virou para todos, gritando: — Vitória para o norte!!!

...

A viagem de volta foi mais lenta e durou algumas semanas. Todos os sobreviventes, quando chegaram, foram preparados para comemorar a vitória do reino. Lothar, extremamente ansioso para matar a saudade da família que apertava em seu peito, correu pelos imensos terrenos e pátios de entrada, cruzando o saguão. Seguiram o caminho até o salão principal, onde ocorria um maravilhoso banquete. Uma comissão repleta de soldados que foram calorosamente aclamados pelo povo, juntamente com suas respectivas famílias. Pais, filhos e irmãos que não morreram durante a guerra representaram a resistência de Arroway. Suas mulheres e crianças, assim como os próprios, agradeciam aos deuses por terem sobrevivido.

Lothar era capaz de sentir a alegria dos cidadãos ao vê-lo regenerado e confraternizando com todos. Era um príncipe muito amado pelas pessoas do reino e, com o fim daquele conflito, elas sentiam cada vez mais orgulho de tê-lo como representante. Mais uma vez, o norte havia se mostrado superior ao sul. Todos aqueles dias de sofrimento, de tormenta, passados durante tempos, não foram em vão...Valeram a pena.

O salão era preenchido com inúmeras mesas repletas de guloseimas, iluminado à base de grandes velas e decorado com bandeiras coloridas que simbolizavam o atual sentimento dos membros da cidade. Caminhando entre as mesas, o rapaz encontrou a jovem Lucy na mesa real, à sua espera. Uma linda e perfeita moça, com grandes e encaracolados cabelos louros, presos e uma trança que descia até a cintura. Os olhos eram verdes e brilhantes como uma rara e preciosa esmeralda, difícil de ser encontrada nas regiões das minas naquela época.

Para o futuro rei, o sorriso da esposa era o mais lindo e resplandecente dos que existiam no mundo. Desde que partiu para a guerra, seus pensamentos se concentravam em retornar para o lar e para seus braços. Com isso em mente, venceu as batalhas em que esteve envolvido, garantindo proteção à família. Seu amor, sua inspiração e seu motivo de viver salvaram sua vida. Lucy era seu porto seguro.

Sem ela, Lothar não era nada.

— Minha amada, como senti sua falta! — disse, emocionado, envolvendo a mulher num longo e apaixonado beijo. Acariciou seus cabelos e a abraçou por muito tempo, incrédulo de que realmente tinha retornado depois do que se passou. — Pensei que não a veria nunca mais.

— Estou muito feliz em tê-lo de volta. Os deuses foram justos com todos nós. — Lucy segurou a mão do marido a puxou, guiando-o para a mesa, onde Phillip os aguardava e já se fartava dos alimentos que lhe eram servidos. Juntos, os três desfrutaram da maravilhosa refeição.

Uma noite repleta de alegria e comunhão.

...

Horas depois, durante a madrugada, quando todos foram para suas camas, Lothar aproveitou a solidão para passear pelas regiões de um bosque próximo ao castelo e respirar um pouco do ar fresco. Não teve tempo para descansar desde que chegara e precisava colocar os pensamentos em ordem. Foi a primeira guerra em que participou e nenhum homem de Hastryn retornava o mesmo após uma. A cada pessoa que matava, o príncipe realizava uma prece aos deuses, implorando para que cuidassem bem daquelas almas.

Sentou-se sobre um toco de árvore e fitou a brilhante constelação, deixando que as lágrimas saíssem. Lágrimas mantidas guardadas desde o início da guerra, pois não chorava na frente dos outros. Precisava demonstrar força o tempo todo, pensando em seu povo. Sozinho, porém, revelava o homem sensível que era mantido em seu interior.

Despertou de seus pensamentos ao escutar leves passos se aproximando. Secou rapidamente os olhos, incomodado, ficando à espera daquele ser inconveniente que interrompera seu momento de reflexão. Vindo de trás de altas e misteriosas árvores, surgiu Lucy. Em silêncio, ficou ao lado do esposo e beijou sua testa, permitindo que descansasse a cabeça em seu ombro.

— Como está se sentindo?

— Um monstro! Destruí muitas vidas, meu amor. Arranquei cabeças, perfurei corações e dividi corpos ao meio. Por que as pessoas são obrigadas a fazer isso? Por que a vida precisa ser assim?!

— É o necessário a ser feito, meu senhor... — O tom de sua voz era triste. Lothar não costumava se importar tanto com seu povo ou com as pessoas no geral, mas Lucy o incentivava a ser um homem bom. Por ela, sentia vontade de praticar boas atitudes e auxiliar o próximo. A mulher também o encorajava em momentos como aquele. — Para que vidas possam ser salvas, outras são sacrificadas. É a lei natural das coisas.

— Sou um covarde. Mesmo retornando vivo, parece que minha coragem permanece insuficiente sempre que estou prestes a matar alguém. Quase falhei em algumas lutas e por pouco as venci.

— Meu senhor é um homem nobre e de bons sentimentos. Por isso, todos o amam, creem e sonham que possa ser um rei maravilhoso no futuro. Eles possuem fé de que trará glória a Arroway! E eu também acredito em sua capacidade.

As palavras de Lucy sempre tocavam o fundo de seu coração. A jovem possuía um dom que nenhuma outra pessoa jamais tivera. Um dom de fazer os outros se sentirem melhores e capazes de enfrentar os terríveis desafios da vida.

— Jamais permitirei que a tirem de mim. Você é meu bem mais precioso e nosso futuro príncipe também será. O garotinho seguirá meus passos e se tornará um grande homem quando for crescido.

— Continue sendo quem é. Nunca permita que a bondade deixe de existir em você, meu marido.

...

Os meses que se passaram desde então foram bastante turbulentos com a triste notícia recebida pelos Wildshade: o Rei Phillip contraíra uma doença desconhecida e incurável, que foi se manifestando cada vez mais e atingindo órgãos vitais de seu corpo.

Diariamente, Lothar visitava o pai em seus aposentos, com o pensamento de que poderia ser o último dia em que o veria vivo. Estava se preparando para perdê-lo, pois o homem se encontrava preso a uma cama sem poder se locomover e também fora atacado fortemente por uma febre. Ordenou que panos molhados fossem pendurados sobre sua testa para diminuir a temperatura, enquanto segurava a mão esquerda de Phillip com as suas.

— Filho, confio em sua sabedoria e habilidade para proteger e dar continuidade ao nosso legado. — Por conta do estado fraco, sua barba grisalha estava malcuidada e tinha crescido muito, descendo até um pouco acima do peito, tornando suas feições mais envelhecidas do que já eram. — Jura a seu pai que será um rei justo?

— Juro, mas o senhor precisa acreditar que ainda assim será capaz de sobreviver. — Lothar tentava transpassar segurança e conforto com suas palavras, mesmo não sendo muito bom naquilo. Essa era uma tarefa que cabia apenas a Lucy. — Os deuses não podem ser tão cruéis e tirá-lo de nós agora!

— Chegou o momento certo, meu filho. A morte é a única certeza que temos sobre nossa trajetória desde o nascimento. Cuide bem do que está em suas mãos e use seu poder de forma sábia.

Phillip tossiu outra vez e mais alto, assustando a todos os que se encontravam presentes no cômodo, inclusive os guardas responsáveis pela segurança do ambiente. Ofegante, lutou para que pudesse continuar a falar.

— Estou bastante orgulhoso de sua coragem. Nunca se esqueça de quem se tornou e faça seu filho se sentir feliz por ter alguém como você como pai.

Seus olhos fecharam e ali, naquele instante, Lothar soube que o pai havia partido para sempre. Deitou a cabeça sobre seu peito e abraçou o corpo inerte. Aquela havia sido a terceira perda dolorosa em sua vida, pois as duas primeiras foram a de sua mãe e a de seu irmão mais velho.

— Que o senhor seja levado a um mundo melhor que o nosso!

...

Com a coroa do norte colocada sobre suas cabeças, Rei Lothar e Rainha Lucy assumiram o comando de Arroway, tornando-se reis amados e respeitados pela população que ali habitava. Uma época de paz e prosperidade, o ideal período para o nascimento do tão esperado herdeiro que daria continuidade à dinastia dos Wildshade.

Quando Lucy percebeu que o dia tinha finalmente chegado, Ravenna foi chamada às pressas para ser responsável pelos cuidados da rainha no aposento real, preparando tudo para o nascimento do bebê. Era uma das parteiras mais eficientes do reino e amiga de confiança da rainha.

A mulher gritava em desespero, pois a dor do parto era insuportável. Era possível de se ouvir a voz mesmo de locais distantes do aposento, onde homens trabalhavam arduamente em suas determinadas tarefas diárias. As pessoas que a escutavam também ficavam ansiosas e com medo do que poderia acontecer.

— Vossa Majestade, — Ravenna se voltou para o rei, que suava e tremia ao ver o estado da amada. — a presença de outras pessoas, além de minhas auxiliares, pode afetar as emoções da mãe da criança. Por isso, temo que o senhor precise esperar do lado de fora. Por favor, perdoe-me pela atitude.

Seus olhos a encararam friamente, pois ninguém nunca havia se dirigido a ele com tamanha audácia. Entretanto, pelo bem estar de Lucy, assentiu e concordou com as palavras da serva. Aquela era uma briga desnecessária, que não valia a pena ser levada a sério em um momento como aquele.

— Estarei no corredor, ao lado da porta. — Deixou o ambiente, em passos silenciosos para não assustar a esposa. Sua aflição aumentava conforme os gritos da mulher se intensificavam. Sentia vontade de retornar ao aposento, mas sabia que seria um ato de loucura e atrapalharia o nascimento do bebê.

Após um breve tempo, todo o andar foi preenchido por um silêncio assustador. Lothar se preparou para voltar, quando ouviu um alto choro de criança ao vir ao mundo. O príncipe que o sucederia no trono e aprenderia a arte das espadas e das flechas, assim como ele. Cedric seria seu nome, conforme havia decidido com o consentimento da esposa.

Abriu a porta com violência e Ravenna se virou, com uma expressão de assombração no rosto. Seus olhos estavam arregalados e a boca estava aberta, sem nada pronunciar. Quando Lothar olhou ao redor, a serva finalmente criou coragem para explicar a reação.

— Vossa Majestade, tenho uma terrível notícia... Foram muitas as dificuldades no parto. Eu e minhas auxiliares tentamos de todas as formas possíveis salvar os dois, mas a Rainha Lucy infelizmente não resistiu. Os deuses levaram nossa soberana.

O rei não acreditou no que ouviu e a empurrou com força contra a parede, tirando-a de sua frente. No interior do cômodo, fitou a cama e encontrou o corpo inconsciente da mulher. Lágrimas jorraram de seus olhos e ele berrou, colocando uma mão em cada um dos ombros da falecida. Sacudiu o corpo contra a cama, em repetidas e inúteis tentativas de trazê-la de volta.

— Lucy, pelo amor dos deuses, acorde! Não me deixe sozinho!

Seus olhos arfavam de ódio. Ódio pelas divindades, pela equipe de Ravenna, que permitiu aquela morte, e pela criança que matou a mãe ao nascer. O tão aguardado herdeiro consanguíneo se tornou um assassino com apenas minutos de vida.

— Vocês a mataram!

— Senhor... — Era outra vez a insistente voz da parteira que, mancando, foi chegando perto da cama e apontou para a pequena criancinha com fios de cabelos louros quase brancos ao lado da mãe. As auxiliares permaneciam em silêncio, atônitas com a cena. — É uma linda princesinha e a rainha desejava que a filha se chamasse Charlotte, assim como a avó.

— O que está me dizendo? Uma... filha?!

Uma princesa.

Além de ter matado a mãe, o feto não era o garoto que via em seus sonhos, cavalgando ao seu lado nos passeios e atividades de caça, marchando nas guerras e honrando o nome da família. Isso arruinava completamente qualquer desejo e esperança de ter um herdeiro que Lothar pudesse sentir profundo orgulho, assim como Phillip sentia por ele.

Lothar encarou Ravenna furiosamente e foi em sua direção. Com um riso louco, deixou toda a raiva tomar conta de seu coração. Ordenou que as restantes fossem embora, deixando apenas os dois no local. Abraçou todo o ódio que passou a nutrir pelas pessoas, pressionando sua grande mão no pescoço da parteira, apertando-o até que esta parasse de respirar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram, pessoas? :3
Aceito qualquer comentarios e criticas de todos os tipos, menos agressivos e ignorantes. Espero de vdd que tenham gostado do capitulo!