Casamento Forçado escrita por Marie


Capítulo 19
Desiludida


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas queridas!
Como vão vocês?
Muito obrigada por todos os comentários, fiquei muito feliz com a quantidade hahaha. Espero que continuem assim, hein. :p

Bem, eu espero que vocês não fiquem bravas comigo e que gostem do capítulo
Não tenho muito para dizer, então...
Boa leitura.



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Sabe quando você acha que fez a coisa certa por que acha que está com a pessoa certa, mas na verdade a pessoa era errada e você fez tudo errado também?

Era como eu me sentia quando eu acordei deitada sobre o peito do Austin e me lembrei da noite anterior. Eu queria enfiar a minha cabeça em um buraco e nunca mais sair de lá. Eu estava com nojo de mim, com raiva por ser tão fraca e acessível quando se tratava do Austin.

Na noite anterior parecia tudo muito perfeito. As caricias que trocamos, os sorrisos e tudo o mais… tudo tão maravilhoso. Mas agora que acordei e parei para pensar em tudo que aconteceu… eu cometi um grande erro.

Olho para o lado e Austin ainda dormia, ele estava somente de cueca e eu estava vestida com a camisa dele. Ainda estávamos no tapete, à luz do sol ultrapassou as cortinas, o que me fez despertar. Eu queria que tudo aquilo sumisse e que a vida me desse mais uma chance para fazer tudo de novo, mas era impossível.

Levantei do tapete e me espreguicei, minhas costas estavam doendo um pouco, onde dormi não era um lugar muito confortável. Olhei mais uma vez para o Austin e saí da sala. Fui pro quarto e de lá fui para o banheiro.

Durante o banho, as imagens da noite passada se repetiam em minha mente, eu queria tirá-las de lá, mas isso não ia acontecer. Eu fui fraca e deixei o Austin ganhar o que ele tanto queria. Eu estava me sentindo tão mal.

Depois de um banho demorado e pensativo, vesti uma roupa simples e fui para a sala. Encontrei Austin de pé se vestindo. Assim que ele me viu, abriu um sorriso enorme e para fingir que estava tudo bem, correspondi. Ele terminou de vestir a calça e veio em minha direção. Sem pedir, ou avisar, Austin me beijou. Não um beijo longo, apenas um encostar de lábios não muito rápido.

Afastei-me dele e o fitei.

– Bom dia! – ele deseja, sorrindo.

– Bom dia! – respondi e abri um pequeno sorriso para o Austin.

Os olhos dele brilhavam de alegria e seu sorriso mostrava que ele estava feliz e muito satisfeito com o que aconteceu. Finalmente Austin conseguiu o que tanto queria quando estávamos juntos.

– Tudo bem? – ele perguntou sorrindo.

– Sim. – respondi e dei as costas indo para a cozinha. Austin me seguiu e sentou em uma das cadeiras que tinham ali enquanto eu fui para a geladeira procurando algo para fazer para o café.

Peguei ovos e bacon, o tradicional. Não tinha porque caprichar e eu nem estava muito a fim de caprichar em nada. Enquanto eu fritava, olhava algumas vezes para o Austin. Em nenhum momento ele parava de sorrir. Enquanto ele estava tão feliz, eu estava arrependida e com vontade de sumir. Queria acordar e ver que era apenas mais um sonho e de que eu não errei na minha escolha.

Nós não havíamos conversado ainda, mas eu sabia que logo ele tocaria no assunto e eu não teria para onde fugir, eu teria que conversar também. Eu estava me sentindo muito mal, primeiro porque eu quebrei uma promessa e segundo porque eu não estava muito a fim, mas o Austin acabou insistindo e eu sempre sou fraca quando se trata dele. Eu odeio isso em mim. Eu queria fazer tudo de novo, mas certo dessa vez, resistir às tentações dele, mas era tarde demais para decidir isso, já foi feito e não há nada que mude isso.

Terminei de fazer o café e levei tudo para a mesa. Coloquei algumas torradas para nós dois, enquanto o Austin tomava café, eu tomava suco.

– Melissa? – Austin me chamou depois de alguns segundos. Ele provavelmente estava não entendo o porquê de que eu não tinha dito nada para ele, mas eu não queria dizer nada, se fosse para comentar sobre o que aconteceu, eu só diria que eu estava arrependida.

– Sim? – perguntei depois de engolir.

– Você… gostou? – Austin pergunta um pouco envergonhado e sorri por fim.

Na verdade, eu não tinha achado ruim, durante o sexo o Austin foi calmo e paciente comigo, soube me respeitar e fazer tudo certo, ele me dizia coisas para me deixar tranquila até o momento final do ato, porém, eu poderia dizer que eu estava muito arrependida de ter deixado o sexo acontecer. Eu segurei a minha virgindade por tanto tempo para no fim tirá-la só por diversão, já que eu não teria nada sério com o Austin, nem se eu quisesse ter, o contrato impediria tudo.

Eu sou o tipo de garota que queria algo especial e que só fizesse quando estivesse pronta, eu achava que estava pronta, mas eu estava sob um pouco do efeito do álcool, além do mais, ainda sobpressão do Austin, ele insistiu muito. Só espero que o Noah nunca saiba disso, mesmo que ele também tenha quebrado a promessa.

– Sim. – respondi e sorri. – Foi bom. – continuei com o minúsculo sorriso estampado.

– Ah, é que você não me disse nada até agora, achei que não tivesse gostado. – Austin diz e coloca a torrada na boca em seguida.

– Não se preocupe. – peço. – É que isso ainda é meio estranho para mim. – completei e continuei comendo.

Eu estava me sentindo tão mal que nem sabia como descrever.

– Então a gente acaba aqui? – Austin pergunta, levanto a minha cabeça e o observo com o cenho franzido.

– Como assim? – pergunto confusa.

– Acabou o que nós tínhamos. – ele responde. Continuo com o cenho franzido. – Você é casada com o Noah e agora não vamos mais poder ter nada, já que agora você fará tudo com ele.

Tudo bem, o Austin estava estranho. Eu não estava entendo nada do que ele falava, só sei que não acabaria em coisa boa.

– Então depois de tudo que aconteceu você sabe que não devemos fazer nada agora? – pergunto tentando esconder a minha irritação. – Depois que você finalmente consegue transar comigo diz que nosso caso acaba aqui?

– Não é isso. – Austin se defende. – É que você é casada com ele e logo o Noah voltará, vocês vão se reconciliar e vão ficar felizes, como se nada tivesse acontecido, deveria me agradecer por te mostrar como faz as coisas, agora pode fazer de tudo com o Noah. – Austin pisca para mim.

Levanto-me da mesa um pouco irritada e fico de frente para o Austin.

– Ah, então é assim? – pergunto com raiva. – Depois que você transa comigo vem me dizer que não devemos mais ter nada porque eu sou casada? – grito. – Como você é um idiota. – bato o pé no chão com raiva e me afasto do Austin.

Ele se levanta e me segue para a sala.

Eu estava com muita raiva dele naquele momento, eu não acredito que mais um conseguiu me enganar tão fácil. A mais idiota da história foi eu por ter acreditado em todos e todas as suas mentiras, eu realmente queria sumir dali naquele exato momento.

– Mel, calma. – Austin pede, viro-me e cruzo os braços com raiva o encarando. – Não é isso que eu quero dizer. Eu só acho que devemos mesmo parar, você está com o Noah e eu sei que você o ama, talvez chegou a minha vez de ir atrás de um outro amor porque de um jeito ou de outro, você não me pertence mais. – eu queria chorar, queria bater no Austin, queria gritar, tudo, só não queria deixar por aquilo.

Eu estava tentando não acreditar nas palavras do Austin, eu não queria aceitar que depois de tantos esforços para que eu ficasse com ele e não me casasse com o Noah, o Austin me vem com essa conversa. Parece que ele só queria mesmo só sexo comigo. Eu estava desiludida.

Enquanto eu olhava incrédula para o Austin, as palavras dele e as imagens da noite anterior se passavam na minha mente.

– Some da minha frente. – pedi tentando manter a paciência.

– O quê? Não. – ele se aproxima de mim, mas eu me afasto. – Melissa, não me entenda mal, eu só acho que nós devemos seguir caminhos diferentes agora.

– Você só queria sexo, Austin. – gritei com ele. – Era isso? Esse tempo todo falando comigo, insistindo para que eu não me casasse e depois que eu caso e na primeira briga vê uma oportunidade e transa comigo e depois quer fingir que nada aconteceu? – gritei mais um pouco. – Sai.

– Não vou sair. – ele insistiu. – Eu não queria só sexo, eu gosto de você Melissa, mas acontece que às vezes nós precisamos tomar decisões difíceis e a minha está sendo te entregar para o Noah.

– Eu estou começando a achar que o Noah esteve certo de você desde que te conheceu. – gritei. – Não quero mais ouvir nada, saia da minha casa. – pedi sem paciência dessa vez.

Austin abriu a boca para dizer algo, mas foi impedido por causa do barulho que tomou conta do lugar, meu celular estava tocando. Fuzilei o Austin com os olhos e depois fui pegar o meu celular, era uma chamada no nome do meu pai e sem pensar duas vezes, eu atendi.

– Alô? – eu perguntei. Virei de costas para o Austin, eu não queria olhá-lo, era capaz de eu ser fria com meu pai só por causa dele.

– Mel? Que bom ouvir a sua voz. – ele disse, sorri. – Liguei para saber se já voltou do Havaí. Você não ligou para avisar.

– Desculpe pai. – peço. – É que eu estava um pouco sem tempo arrumando as minhas coisas aqui no apartamento, mas sim, eu já voltei. – digo.

– Tudo bem, é que eu queria te avisar que estou no hospital com a sua mãe. – senti o meu corpo gelar depois de ouvir aquilo, podia ser uma coisa boba, só uma quimioterapia, mas eu esperava de tudo quando se tratava do câncer da minha mãe.

– O que ela tem? – perguntei já com os olhos lacrimejando. – Como está a minha mãe? – sinto as mãos do Austin nos meus ombros depois da minha ultima pergunta, eu poderia me afastar, mas eu poderia precisar de um abraço depois da conversa com o meu pai, então o deixei lá.

Ela passou mal tem uns dois dias e está internada até hoje, eu não queria te ligar porque eu não queria estragar a sua viagem, não se preocupe, ela está melhor agora, mas está pedindo para você vir aqui. – meu pai responde.

Sinto todo o meu corpo ficar fraco. Eu era muito frágil quando se tratava da minha mãe, eu nunca aceitei a doença dela e qualquer coisa que ela tinha me abalava, eu nunca estaria pronta para perdê-la, mesmo sabendo que isso poderia acontecer a qualquer momento.

Não respondi o meu pai, apenas chorei.

Não chore, ela está melhor. Só não está em seu melhor estado, pode vir aqui? – meu pai perguntou.

– Claro que sim, estou indo agora. – respondi e desliguei.

Assim que me virei, Austin me abraçou sem eu pedir. Apesar de que eu estava com raiva dele, isso não importava naquele momento, eu esquecia todos os problemas insignificantes quando se tratava da minha mãe, eu precisava vê-la o mais rápido possível, eu não queria perdê-la sem pelo menos poder me despedir.

– Vamos para o hospital. – eu disse e segui para a porta. Austin me seguiu depois de pegar a camisa e a chave do carro.

Não conversei muito com ele no caminho, eu não estava com cabeça naquele momento, eu só queria saber como a minha mãe estava. Austin apenas perguntou o que tinha acontecido e eu respondi. Depois de dez minutos no transito, chegamos ao hospital.

Saio do carro sem ao menos esperar que o Austin estacionasse direito. Ele veio correndo atrás de mim, eu já tinha parado de chorar, mas qualquer noticia ruim, era capaz de que eu desabasse novamente.

Austin foi comigo até a sala de espera do hospital e lá encontrei o meu pai. Fui correndo para os braços dele e o abracei forte, o mais forte que eu pude. Apesar de tudo, de todas as confusões e dos atuais problemas da minha vida que foi graças a ele, eu não ligava para nada daquilo quando nós tínhamos que dar forças um ao outro quando o assunto era a minha mãe.

Afastamos-nos e ele passou o dedo nas minhas bochechas limpando as lagrimas.

– Cadê o Noah? – ele perguntou depois de olhar com cara de poucos amigos para o Austin.

– Isso não importa agora, quero ver a minha mãe. – eu disse e ele tentou ignorar a presença do Austin ali.

– Ela está dormindo, o medico deu remédio para ela. Estava muito ruim. – senti meu coração apertar quando ouvi Tom dizer aquilo.

– Pai, eu não quero perdê-la. – eu disse com lágrimas nos olhos. Ele segurou meus braços e olhou nos meus olhos.

– Não vamos. Sua mãe é forte e agora temos dinheiro para fazer de tudo para que ela fique bem. – ele respondeu. Assenti e o abracei novamente.

Eu esqueci tudo naquele momento, eu só me lembrava da minha mãe e de como ela precisava de apoio, eu queria abraçá-la e ouvi-la dizendo que ficaria bem, que era forte e que ainda mandaria em mim por muitos anos.

Depois de alguns segundos abraçados, me afastei e pedi para ele me levar até o quarto onde ela estava. Era próximo de onde estávamos. Olhei pelo vidro do quarto e a vi deitada, dormindo e com a pele muito pálida.

Era uma situação tão difícil para mim, toda vez que eu passava por isso, eu me lembrava de todos os momentos felizes que minha mãe e eu havíamos passado antes dela ser a sortuda e ficar doente. Éramos muito unidas e ela era a minha melhor amiga, confidente, tudo. Mas infelizmente eu estava a perdendo para uma doença.

Voltamos para a sala de espera e ficamos sentados lá conversando e tentando distrair a mente. Austin continuou no hospital, mas mal nos falávamos, ele sabia de que eu era capaz de falar tudo ali mesmo na frente do meu pai, então preferiu ficar quieto.

Meu pai insistia em conversar sobre o Noah e perguntar por que ao invés dele, quem estava lá era o Austin, mas eu o respondi dizendo que Noah tinha saído e como não tinha mais ninguém, chamei o Austin para vir comigo.

[...]

Enquanto eu lia uma revista qualquer para tentar distrair a mente enquanto eu esperava a minha mãe acordar para que eu pudesse conversar com ela, fui impedida de continuar lendo quando ouvi a voz da Gracie e do Noah.

– Melissa? – os dois chamaram ao mesmo tempo. Quando vi o Noah só me lembrei da imagem dele bêbado me dizendo coisas horríveis. A raiva tomou conta de mim.

Eu queria levantar e espancá-lo ali mesmo, eu queria fazê-lo pagar pelas coisas que me disse, mas eu me controlei e apenas o encarei com raiva.

Sua expressão era de arrependido, mas eu não cairia naquilo, com certeza ele não estava nem um pouco incomodado com o que aconteceu.

– Gracie. – eu disse e me levantei, ignorando o Noah.

Ela veio em minha direção e me abraçou, ela era quem faltava para me dar apoio, já que o apoio do Austin não conta mais.

– Como ela está? – Gracie perguntou.

– Não muito bem, o médico disse que ela piorou de uma hora pra outra, ela estava tão bem. – eu disse lamentando, Gracie passou a mão pelo meu braço e disse:

– Ela vai ficar bem, ela é forte. – a mesma coisa que meu pai sempre me dizia.

– É o que eu espero. – respondi e olhei para trás dela.

Depois de parar de trocar olhares não muito amigáveis com o Austin, Noah olhou para mim e se aproximou, não fico muito próximo, ele estava a um dois metros de distância de mim.

– Podemos conversar? – ele pediu.

– Não estou com cabeça pra isso. – respondi e me sentei.

Noah se aproximou com cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança e sentou ao meu lado, revirei os olhos, ele aproximou seu rosto do meu e começou a falar no meu ouvido.

– Eu sei que está triste por causa da sua mãe, mas eu preciso mesmo conversar com você, eu não quero deixar as coisas como estão, por favor. – Noah pede e se afasta de mim, olho para ele ainda irritada.

Eu sabia que nós tínhamos que conversar sobre o que aconteceu, mas eu não estava com cabeça para aquela conversa, eu também sabia que nós acabaríamos brigando e voltaria tudo como estava, com mais briga e cada um para o seu lado.

– Eu não estou com cabeça para conversar, teremos muito tempo depois. – digo. Empurrei o Noah para mais longe e me levantei, chamei a Gracie e saí dali, eu não queria ficar no mesmo lugar que o Noah. Eu não estava nem aí para o que o meu pai pensaria com aquilo.

Eu não fazia a mínima ideia de que o Noah voltaria hoje, por sorte ele chegou depois que eu e o Austin saímos de lá, mas com certeza ele encontrou a bagunça que deixamos no apartamento. Eu me surpreendi quando o vi na porta com a Gracie. Eu pensei que o Noah não iria querer conversar nunca mais comigo e eu que acabaria tendo que puxar conversa para podermos deixar tudo normal novamente, mas me enganei, ele que veio atrás de mim e provavelmente veio para se desculpar.

Fui com a Gracie para outra sala de espera, já que naquele hospital tinha várias, eu não queria mesmo ficar com o Noah naquele momento.

Assim que sentamos sozinhas, ela não demorou pra começar as perguntas.

– O que aconteceu com vocês dois? – Gracie começou.

– Uma briga idiota. – respondi rápido e sem muito interesse.

– Como assim briga idiota? – ela perguntou novamente.

– Gracie, eu não quero falar sobre isso agora, eu só quero saber da minha mãe, depois conversamos sobre o Noah e suas idiotices. – respondi e ela se afastou de mim com o cenho franzido.

Com certeza eu teria que dar uma bela desculpa para ela, eu não podia falar tudo que aconteceu, ela iria, sem pensar duas vezes, falar com o Noah e meu pai estaria lá, eu não queria briga no hospital, muito menos com a minha mãe nele, mesmo que ela não escutaria nada.

Ficamos alguns minutos em silêncio, a Gracie não puxou mais assunto comigo, apenas ficou jogando uma coisa idiota no seu celular enquanto eu encarava o teto esperando alguma enfermeira vir me avisar que a minha mãe acordou e que queria falar comigo.

[...]

Mais minutos se passaram e nada da minha mãe. Noah nem meu pai vieram falar alguma coisa comigo, mas eu tinha certeza de que eles estavam lá ainda.

Olhei para a Gracie e no mesmo momento ela olhou para mim, ficamos alguns minutos daquele jeito até ela vir para o meu lado. Eu sabia que ela iria começar mais uma vez com as perguntas, Gracie só ficava quieta até conseguir o que queria.

– E então? – ela me fitou com a sobrancelha arqueada. – Transou com o Noah? – revirei os olhos com a pergunta dela.

– Fala sério, Gracie. Eu estou no hospital, preocupada com a minha mãe que pode morrer a qualquer hora por causa de um maldito câncer e você quer saber se eu transei com o Noah? – perguntei irritada com ela.

– Sim. – Gracie respondeu e eu bufei de raiva. – Só me responda se sim, ou não. É tão difícil? Ou vai me dizer que não transou com ele e continua virgem? – ela insistiu.

Eu sabia que ela não iria mesmo calar a boca até eu dizer o que ela queria ouvir, mas se eu dissesse que não havia transado com o Noah, ela iria pirar. Mas ela ficaria com mais raiva ainda se soubesse que a minha primeira vez foi com o Austin e que agora ele não quer mais nada comigo.

Olho para Gracie e eu estava pronta para dar mais uma de minhas desculpas dramáticas, mas sou impedida quando ouço alguma coisa caindo no chão e em seguida vejo o Noah chegando ao corredor vindo em nossa direção, ele parecia muito irritado, eu não estava nem um pouco a fim de brigar com ele, mas eu sabia que era isso que aconteceria.

– Melissa, que história é essa de que você era virgem e transou com o Austin? – Noah perguntou nem um pouco calmo e gritando. Todo o meu corpo gelou quando o ouvi perguntar aquilo, eu queria matar o Austin por ter contado. Olho para a Gracie e ela estava perplexa apenas me fitando, olhei para Noah e a raiva estava estampada no rosto dele. – E então? Estou esperando mais uma de suas desculpas.


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Notas finais do capítulo

Peguem a pipoca, vai ter treta.
Or not u-u

E então? Eu sei que algumas podem ficar chateadas porque a primeira vez dela foi com o Austin e tal, mas foi só a primeira vez, pode ter coisas mais marcantes com outra pessoa e tal. hehe.

Próximo capítulo está enorme, tentei ao máximo diminuí-lo, mas foi impossível. E também... será narrado pelo lindo do Noah, okay?

Outra, vocês tem ideias de atores/atrizes, cantores/cantoras, duendes/duendas (tá, isso não existe) para representar os personagens? Eu tenho, mas quero ver a de vocês. Compartilhe comigo.

Comente, favorite, recomende, faça essa querida escritora feliz.
Beijos!