Casamento Forçado escrita por Marie


Capítulo 18
Pronta...


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores. Como vão vocês?

Primeiramente eu quero agradecer muito a Akyra Blandine por ter recomendado a fic. Eu amei a sua recomendação, linda. Li trocentas vezes kk. Ameeeei *_*
Muuuuito obrigada!

Outra coisa que eu amei foi o número de comentários, se vocês continuassem nesse ritmo, eu nem reclamaria mais. hahaha. Muito obrigada e eu vou respondê-los já. Eu estou super ocupada, mas dei uma fugida para poder postar o capítulo e mais tarde vou respondê-los, odeio deixar leitores sem respostas. Prometo.

Coraçõezinhos preparados?

Boa leitura.



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Depois de nove horas de voo, cheguei à Nova Iorque. Eu estava cansada e, nem era da viagem. Cansada da briga e de não conseguir parar de pensar no que eu deixei no Havaí, no caso, Noah.

Andei até a saída do Aeroporto e peguei um táxi, eu estava cansada demais para ir andando e também o apartamento era longe dali. Eu queria muito ir para casa e ver a minha mãe, mas ainda não havia completado uma semana que eu estava no Havaí e se eu chegasse antes, com certeza meus pais iriam me encher de perguntas sobre o Noah.

Então, sem outra escolha, fui para o meu apartamento que infelizmente, também pertencia ao Noah.

Eu espero que ele morra no Havaí com a Sasha, eu não queria vê-lo por um bom tempo. Mas infelizmente nada aqui acontece como eu quero. Ele voltará e por causa do maldito contrato, teremos que continuar juntos fingindo estarmos felizes, mas infelizmente nós estragamos tudo.

[...]

Abro a porta do apartamento e tudo estava limpo, provavelmente o Noah contratou alguém para tirar a poeira e manter tudo em ordem enquanto estávamos fora. E eu tive a certeza disso quando vi uma senhora saindo do corredor e chegando à sala.

– Oh, bom dia senhorita Russel. – ela disse quando me viu. – Não sabia que voltaria hoje.

– Bom dia. – respondi e coloquei a mala para dentro do apartamento.

– Noah pediu que eu viesse arrumar antes de vocês chegarem, mas eu pensei que voltariam apenas amanhã, me desculpe, ainda não está tudo em ordem. – ela se desculpou. Apenas coloquei um sorriso gentil no rosto.

– Não se preocupe, eu cuido do resto. A senhora pode ir embora. – digo.

– Tem certeza? Ainda tenho que arrumar o quarto. – assinto. – Então eu vou indo.

Ando mais um pouco pela sala e aproximo-me do sofá para sentar.

– Foi um prazer conhecê-la, a senhorita é muito bonita. Noah é um rapaz de sorte. – ela disse sorrindo.

– Obrigada! Até mais. – digo e ela sai do apartamento fechando a porta.

Caio no sofá e deito-me. Eu precisava muito dormir, eu estava muito cansada e com a mente atordoada. Queria que eu pudesse esquecer tudo em um estalo de dedos, mas vejamos, infelizmente não posso.

O casamento mal começou, estava indo tão bem e por uma bobagem, tudo foi por água abaixo. Eu sei que querendo ou não, nós teremos que continuar juntos, mas agora seria diferente. Eu sei o que ele pensa sobre mim.

Chego ao quarto e vejo que na cama ainda estavam às rosas, já murchas, e o Champaign. Quando vejo aquilo, uma estranha raiva toma conta de mim e assim que me aproximo da cama, pego todos os lençóis e jogo tudo para cima. As pétalas se espalham pelo quarto e a garrafa e taças se quebram.

Logo, tudo que aconteceu começa a passar pela minha cabeça e eu sinto tudo desabar. Jogo-me na cama e começo a chorar. Como eu queria que tudo isso fosse apenas um pesadelo e que logo eu poderia acordar e ter a minha antiga vida de volta.

[...]

Depois de tentar destruir as coisas do quarto, decidi que era uma idiotice e tive que limpar toda a sujeira, eu tomei um banho e depois de comer algo apenas para forrar o estomago fui dormir.

Acordei no outro dia e por incrível que pareça, eu ainda estava cansada, mas era somente cansado mental. Tudo me deixou abalada, então todo o cansaço tinha motivo.

E depois de boas horas dormindo, acordei às duas da tarde. Levantei e olhei pela casa se tinha algum sinal do Noah, agradeci por não ter. Ele devia estar ainda no Havaí na companhia da Sasha.

Fui direto para o banheiro fazer a minha higiene. Depois de tomar banho, vesti uma roupa simples, um vestido todo preto e um suéter por cima, eu decidi que ia passear um pouco para tentar distrair a mente.

Peguei minha carteira e celular, olhei nos armários se faltava alguma coisa e vi que precisava fazer compras. Então, eu ia ao mercado.

Saio do prédio e pego um táxi para o mercado mais próximo.

[...]

Enquanto eu enchia o carrinho de compras, passei por uma parte do supermercado que havia uma adega. Sem pensar duas vezes, entrei e comprei duas garrafas de vinho. Eu gostava e tomava quando queria me distrair mesmo, eu só não podia exagerar, porque eu era fraca para qualquer tipo de bebida.

Acrescentei no carrinho e fui para o caixa pagar.

Assim que saí do mercado, eu estava esperando não encontrar o Noah no apartamento, hoje seria o dia que voltaríamos, mas espero que ele decida ficar lá por mais alguns dias, já que está em ótima companhia.

No caminho de volta para casa, passei em mais algumas lojas e comprei muitas coisas. Digamos que gastar dinheiro também é uma forma minha de me acalmar. O que é totalmente errado já que quando a conta chegar, eu vou ficar estressada novamente e vou gastar de novo… era um ciclo muito vicioso.

Volto para o apartamento e começo a arrumar as compras do mercado nos armários da cozinha. No momento, a única coisa boa no casamento era que eu tinha a minha própria casa, algo que eu sempre quis ter, mas nunca pude por causa das condições, já que tínhamos que focar todo o dinheiro no tratamento da minha mãe.

Era obvio que eu queria visitá-la, mas ir lá sem o Noah será complicado, ela vai perguntar muitas coisas e o meu pai iria encher até saber a verdade, e vamos combinar, contar para o meu pai de onde e porque surgiu toda a briga não era uma boa ideia.

Decido cozinhar, mas antes que eu pudesse começar, ouço meu celular tocando e vou correndo atrás dele, que estava na sala.

Atendo, era o Austin.

Boa tarde! – ele disse depois de ouvir o meu “alô”.

– Boa. – respondi e sorri.

Já está em casa? – ele perguntou.

– Sim, cheguei ontem à tarde. – respondi e continuei com o meu sorriso estampado.

Que ótimo. – ele disse alegre. – O Noah está com você? – eu sabia que se eu disse que não, ele ia querer vir para o apartamento, mas eu estava com saudades do Austin, então eu queria vê-lo.

– Não, nós brigamos novamente quando ele voltou para hotel lá no Havaí. Foi horrível. Eu vim e ele ficou lá– digo enquanto eu me lembrava de tudo que nós havíamos falo para o outro.

E você está bem? – Austin pergunta preocupado.

– Não muito. – respondo com sinceridade.

Não ia mentir para ele, eu realmente não estava bem. Ouço Austin suspirar e depois de alguns segundos em silêncio ele diz:

Quer que eu vá ficar com você? – ele pergunta o que eu já esperava.

Era claro que eu queria, eu gostava de ficar com o Austin e como o Noah não estava aqui para impedir isso, afirmei.

– Se puder, sim. – digo e sorrio.

Qual o endereço do prédio? – passo o endereço para o Austin. – Daqui a pouco chego aí.

Ele diz e desliga em seguida. Eu queria muito vê-lo, eu precisava de um abraço amigo e sincero, e o Austin podia me dar.

Antes que ele chegasse, voltei para a cozinha e fui preparar algo para comermos, enquanto eu cozinhava, bebia um pouco do vinho que comprei e pensava na vida.

[...]

Meia hora depois ouço alguém bater na porta, provavelmente o Austin, saí da cozinha e fui abrir a porta e como esperado, era mesmo ele.

– Austin! – eu disse feliz ao vê-lo e sem dizer nada, ele me abraçou forte.

Como eu precisava daquele abraço. Por isso eu gostava dele, por mais que às vezes nós sempre brigávamos por coisas idiotas também, quando eu precisava, ele me dava apoio. E essa era a melhor qualidade dele.

– Que saudades de você. – ele sussurrou no meu ouvido, o que me fez arrepiar.

Afastamos-nos depois de mais alguns segundos abraçados, fechei a porta e o fitei.

– Eu também estava com saudades. – eu disse.

Quando eu o vi, inexplicavelmente uma alegria tomou conta de mim, ele me fazia bem, isso era fato.

Austin levanta uma sacola que estava na mão dele e sorri.

– Eu disse que tinha um presente para você. – ele diz ainda sorrindo.

– Obrigada! – eu digo e pego a sacola na mão dele.

– Eu espero que goste. – ele disse enquanto eu abria a sacola, assim que termino de desembrulhar, me deparo com um lindo vestido azul. Era muito bonito.

– Austin, que vestido lindo. – eu disse sorrindo para ele. Ele correspondeu. Eu o abracei e em seguida o levei para a cozinha.

– Eu estava preocupado com você, não confio no Noah, ele poderia ter feito algo de ruim pra você. – Austin disse quando nós sentamos à mesa.

Segurei a mão dele e olhei nos seus olhos.

– Está tudo bem, foi só mais uma briga. Logo vai passar. – eu disse tentando mantê-lo calmo, porque ele poderia ter mais raiva ainda do Noah.

– O que ele fez? – Austin pergunta.

– Ele me disse umas coisas nada gentis. – respondi ainda olhando nos olhos dele.

– Tá, então pode ir me contando tudo. – Austin pediu.

Como eu não estava nem um pouco me importando com o Noah. Conversei com o Austin e contei tudo o que o Noah disse. Austin, obviamente, ficou com muita raiva do Noah. Ainda mais quando soube que ele me chamou de vadia e disse que eu transava com outros caras e não com ele.

Eu sabia que isso faria o Austin odiar mais ainda o Noah, mas eu não tenho culpa, só disse apenas a verdade e eu também não estava nem um pouco a fim de defender o Noah de todos os xingamentos que o Austin estava falando referindo-se a ele. Noah que se ferre.

– Eu quero matar esse cara. – Austin disse estressado e levantou da cadeira. – Como ele pôde te dizer essas coisas? – ele gritou. – Aposto que daqui a pouco estará aqui te pedindo perdão e você aceitará. – ele disse com raiva de mim dessa vez.

– Não é bem assim, eu também estou com raiva dele. Não quero vê-lo na minha frente, mas ele vai voltar uma hora e teremos que conversar, mesmo que eu não queira. – respondo e levanto-me também.

– Por que não se divorcia dele? – Austin pergunta. – Olha só as coisas ridículas que ele te disse.

Era claro que eu não havia contado à parte que ele cita o contrato e coisas do tipo, se eu contasse o Austin não ficaria só com raiva dele, mas de mim também.

– Austin, nós acabamos de nos casar. Se eu fizer isso vai ser um choque para a minha mãe, ela gosta do Noah. – respondi.

– Mas ela não o conhece direito, então. – ele disse ainda estressado. – E você não pode ficar infeliz só por causa dela. Eu sei que é importante que ela fique saudável e tudo mais, mas se esse casamento não te faz bem, você não pode ficar presa nele por conta dela. – se ele soubesse da verdade por trás do casamento, talvez ele entendesse.

– Calma. – digo. – Briga faz parte de um relacionamento, daqui a pouco estará tudo bem. – falo e vou em direção ao Austin.

Ele revira os olhos e se afasta, mas eu me aproximo mais dele e o abraço. Eu sabia que ele não rejeitaria um abraço meu, por mais que estivesse com raiva.

Afastamo-nos e sorrio para ele, que corresponde. Dou as costas e vou para o fogão, o macarrão estava pronto, só faltava acrescentar o molho e as almôndegas.

– Fiz almôndegas. – eu disse sorrindo para o Austin. Ele amava almôndegas.

– Tudo bem, eu te desculpo. – ele diz sorrindo e vem para mais perto de mim, dou risada e reviro os olhos.

Vou até o armário e pego os pratos e talheres. Quando termino de arrumar a mesa, Austin e eu sentamos e nos servirmos.

– Quanto tempo eu não como da sua comida. – ele disse depois de experimentar. – Está mais gostosa que o normal.

– Hoje eu caprichei mais um pouco. – eu disse e sorri.

– Pois é eu inspiro as pessoas. – Austin disse convencido. Joguei um pano nele e ri.

Enquanto nós comíamos, trocávamos algumas ideias. Ele estava me contando de como foi à semana dele e o que tinha acontecido de interessante. Eu gostava da companhia do Austin, por mais que algo tenha mudado no que eu sinto, ele continuava sendo uma pessoa especial na minha vida. Eu o amava. Não como um namorado, mas o amava.

Conversa vai e conversa vem, nós acabamos na sala e assistindo filmes, mas na verdade, nós nem estávamos prestando atenção. O Austin não parava de conversar, mas não que eu me importasse. Bebemos um pouco também. Não pouco, exageramos, mas não a ponto de ficarmos bêbados.

Durante todo o tempo que eu e o Austin estávamos juntos no apartamento, só uma coisa me incomodava… o Noah. Eu estava com “medo” de que ele chegasse enquanto o Austin estava comigo e acabar arranjando mais briga. Eu não aguentaria mais uma.

Pego mais um pouco da pipoca que nós havíamos feito e coloco na boca.

– E você está de olho em alguém? – pergunto para o Austin. Ele me olha e depois revira os olhos. – O que foi? Você não é do tipo que fica solteiro por muito tempo.

– Eu estou sim, mas infelizmente ela me trocou por um rico qualquer que a leva em viagens para o Havaí e lá faz o favor de brigar com ela. – ele responde desinteressado e come a pipoca.

Eu não sabia respondê-lo, talvez ele estivesse apenas brincando, mas eu sabia que no fundo ele estava falando a verdade. Até porque quando o Noah apareceu, nós estávamos começando uma relação… ou pelo menos tentando.

– Austin, pare com isso. – peço.

– Isso o quê? – ele pergunta e me encara. – Parar de dizer a verdade? – suspiro, chateada.

Eu sabia que Austin ainda não tinha aceitado o meu casamento e que provavelmente, até arranjar outra mulher que o ame de verdade, não vai aceitar.

– Eu já conhecia o Noah e acabou acontecendo. – minto.

– Custava me contar que estava se envolvendo com outro homem além de mim? – ele pergunta com um pouco de raiva e revira os olhos.

– Quando eu estava com você, eu esquecia as outras pessoas. – respondo e sorrio para ele. Austin faz o mesmo e se aproxima de mim.

E eu continuava odiando mentir para ele, mas era quase impossível sustentar essa historia do Noah sem mentira. Eu tinha que inventar que eu já o conhecia e que tínhamos algo. Isso me destruía, porque eu sabia que um dia a verdade viria à tona e eu iria perder todas as pessoas que eu amava porque eu já menti.

– Mas olha só… - Austin começa a falar. – Você escolheu o sapo. – ele diz e eu dou risada.

– Desculpe-me alteza. Perdoe-me por ter errado e ter escolhido a pessoa errada do nosso triste conto de fadas. – respondo em um tom dramático.

– Eu te perdoo se… - Austin se aproxima mais de mim, seu rosto estava a milímetros de distância do meu, meu coração disparou ao vê-lo tão de perto, por me lembrar de todas as ocasiões que ele me olhava daquele jeito. – Me deixar beijar sua boca mais uma vez.

Senti as famosas borboletas no estomago e meu coração apertou. Eu queria, não podia negar, mas ainda tinha o Noah e eu prometi que seria fiel.

Afastei-me do Austin e desci para o tapete no chão.

– Austin, você sabe que é errado. – respondi e balancei a cabeça como se aquilo fosse afastar todas as imagens de momentos que eu e o Austin passamos juntos.

– E você acha que eu me importo? – ele pergunta e desce para o tapete também.

Abaixo a cabeça e peço forças ao céu para resistir aquilo.

– Melissa, não minta para mim. – Austin diz. – Eu sei que no fundo você também quer.

E como eu queria sentir os lábios do Austin novamente, mas eu precisava ser forte.

Austin segura meu rosto e levanta minha cabeça colocando meu rosto de frente ao dele. Ele segurava meu queixo deixando nossos rostos bem próximos. Meu coração estava disparado de um jeito que eu sentia só quando eu estava com ele.

– Vai mentir? – Austin pergunta.

– Eu não posso fazer isso. – respondo.

– Você acha que mesmo depois de ter te dito tudo aquilo e ainda ter chegado bêbado depois de uma noite de sexo com uma mulher qualquer por aí, o Noah ainda merece que você seja fiel? – Austin pergunta olhando nos meus olhos.

Ele aproxima seu corpo do meu e continua olhando nos meus olhos.

Por um lado, ele tinha razão. Noah prometeu para mim que seria totalmente fiel, mas ele quebrou a promessa e foi atrás de outra. Por mais que ele estivesse com raiva de mim e bêbado, ele poderia ter me escutado e não ter saído do quarto como um louco.

Mas eu ainda estava com peso na consciência.

– Austin, eu sei disso, mas é complicado… - respondo e me afasto do Austin.

Ele insiste e se aproxima de mim, era difícil resistir aquilo, mas eu estava tentando ao máximo.

– Jura? – ele pergunta. – É complicado você virar seu rosto para mim e deixar eu te beijar só uma vez? – não respondo, apenas continuo com o rosto abaixado. – Melissa, Noah não merece você, ele te fez mal e quem apronta uma vez, não para aí. Desde a primeira vez que eu o vi, eu sabia disso. Eu sabia que ele te magoaria e acabaria nisso.

Austin sabia como me deixar confusa. Eu não tinha ideia do que fazer naquele momento, se eu continuava de cabeça baixo até o Austin desistir, ou se eu levantava a minha cabeça e o deixava me beijar. Eu queria, não posso mentir quanto a isso, mas eu sabia que eu ficaria com o Noah na cabeça enquanto eu estivesse beijando o Austin.

Eu tinha medo dele chegar ao meio de tudo e acabar arranjando mais briga. Austin estava deixando tudo mais complicado do que já estava.

– Melissa, não faz isso comigo. – Austin pede e se aproxima mais de mim. Ele toca a minha cabeça e alisa meu cabelo. – Me beije.

Meu coração aperta mais uma vez ao ouvir o que ele disse por fim. Eu queria, eu poderia fazer aquilo, mas eu sabia que era errado. Mas eu não conseguia resistir.

Levanto a minha cabeça e fito o Austin, ele sorri ao olhar nos meus olhos, sorrio sem mostrar os dentes, ao contrario dele, que estava com um sorriso de orelha a orelha.

Austin segura meu rosto e acaricia minha bochecha com seu polegar, ele segura meu pescoço e passa seus dedos para o meu cabelo, ele sabia qual era o meu ponto fraco.

Fechei os olhos sentindo aquela ótima sensação e esperei para ver o que ele faria. Segundos depois sinto a respiração do Austin se bater com a minha.

– Eu te amo. – ele disse.

Abro os olhos quando ouço e vejo ele se aproximar até o limite e me beijar.

Parecia que todos os problemas sumiram naquele momento. O contrato, o Noah, as brigas… tudo. Mesmo beijando o Austin e gostando, eu sabia que era errado, mas naquele momento não era, sentir seus lábios junto aos meus parecia que tornava tudo mais fácil.

Enganei-me por achar que ficaria com tudo aquilo na mente.

Austin se inclina para cima de mim e eu acabo deitando no tapete com ele por cima de mim. Suas mãos passeavam pelo corpo como se tivessem vida própria e meu corpo se arrepiava com o toque dele, tudo parecia tão certo naquele momento.

Sinto sua mão levantando o meu vestido enquanto nos beijávamos. Eu sabia como aquilo acabaria. Eu queria parar, mas estava tudo tão bom que eu não consegui arranjar forças para impedi-lo.

Depois de mais alguns segundos, ajudo Austin a tirar o resto o meu vestido e deito-me novamente no tapete, Austin deita por cima de mim mais uma vez e volta a me beijar, mas dessa vez não beijou só a minha boca.

Ele começou a beijar o meu pescoço, seguindo para o meu ombro, seios, barriga e assim em diante… naquele momento eu esqueci tudo completamente, só conseguia sentir o Austin e toda a sensação boa que ele causava em mim. Seu toque me excitando, seu beijo me fazendo me entregar mais ainda para ele. Eu amava o que só ele sabia causar em mim, toda aquela sensação de segurança e de que eu poderia ser dele a qualquer momento porque ele sempre estaria ali para mim. Eu estava pronta para aquilo.

Eu estava pronta para o Austin.


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Notas finais do capítulo

Oi, alguém aí ainda gosta de mim?
As meninas do Team Noah, podem me xingar, eu deixo e se quiserem meu endereço para me ameaçarem, eu vou entender hahaha.

Gente, eu pensei várias e várias vezes antes de escrever esse capítulo e postá-lo. Não sabia qual seria a reação de vocês, se iriam, ou não gostar. Algumas podem até ficar chateadas, mas é a vida meus amores, decepções fazem parte dela.
Vocês já sabem que eu já disse que tudo ficará bem, certo? Aguardem.

Bem, é isso. Comentem o que acharam e o que vocês acham que vai acontecer de agora em diante. Conversem comigo, eu sou legal, eu juro haha.

Eu prometo que vou responder os reviews do capítulo anterior. Comentem.

Mais uma vez, obrigada a Akyra Blandine por ter recomendado.

Beijos e até o próximo.