Casamento Forçado escrita por Marie


Capítulo 13
Atraente.


Notas iniciais do capítulo

Olá. Nem demorei, né?

Bem, QUASE chegamos aos 15 comentários, mas não posso ficar dependendo de leitoras fantasmas que acham que comentar faz mal. Desonesto com as que comentam.

O capítulo está aqui e para as que estão animadinhas, relaxem, porque o que vocês querem pode demorar um pouquinho só. Então controlem-se. u-u

Boa leitura.



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Depois de boas horas dormindo, acordo com o Noah fazendo barulho no quarto. Acordei irritada, porque eu queria dormir muito mais. Toda a semana foi corrida e ainda teve a festa, não tive como descansar muito. E para ajudar mais ainda, o Noah não me deixou dormir.

Abro os olhos e vejo que ele havia derrubado um vaso que servia de decoração para o quarto. Reviro os olhos, ele ainda não tinha visto que eu estava acordada.

– Você é tão cuidadoso. – digo ironizando. Ele olha assustado para mim e em seguida ri.

Noah estava somente de cueca. Acho que terei que ver isso todos os dias. Porque não tem um dia que ele não fique só de cueca para dormir. Mas não posso negar que era uma cena bonita de se ver. O corpo do Noah era lindo e vê-lo só de cueca não era uma coisa ruim.

– Bom dia. – ele responde sorrindo. – O vaso se jogou. – ele se defende da forma mais idiota. Reviro os olhos novamente.

Sento-me a cama e deixo o lençol cobrindo apenas as minhas pernas. Sem disfarçar, Noah fita logo os meus seios, já que a camisola fez o favor de ter um decote extremamente profundo.

Na noite passada, consegui me controlar por muito pouco, do jeito que o Noah falou, se fosse qualquer outra já teria se jogado nos braços dele há muito tempo. Ele sabia provocar.

Eu era o tipo de mulher que tinha vergonha de se exibir seminua na frente de homens. Eu me sentia estranha e na maioria das vezes, eu me sentia uma vadia por estar fazendo aquilo. Mas por conselho da Gracie, eu tinha que parar com isso, pois agora eu era “uma mulher casada”.

Ela não estava errada, mas ainda vai demorar um pouco para eu conseguir fazer isso. Eu sei, é idiota, mas sempre fui tímida.

– Bom dia, Russel. – respondo-o. – Obrigada por ter me acordado de um sonho bom.

– Eu não tenho culpa, sou tão atraente que até os vasos se jogam para cima de mim. – ele responde convencido e pisca para mim.

– Você é tão idiota! – digo e levanto da cama para ir ao banheiro me arrumar.

Enquanto eu andava, os olhos do Noah me seguiam. Era meio impossível ele não fazer isso. Modéstia a parte, eu estava mesmo gostosa naquele traje de uma quase vadia.

– Vai querer ir à praia? – Noah pergunta. Viro-me para ele.

– É claro que sim, estamos no Havaí. Acha que eu vou ficar no hotel?! – digo obvia.

– Tudo bem. Estou te esperando. – Noah responde e eu continuo meu caminho até o banheiro.

Entro e fecho a porta. O banheiro era enorme e todo trabalhado. Nunca pensei que eu ficaria apaixonada por um banheiro, porque pelo do quarto que eu estava, eu fiquei.

Tiro a roupa e decido que ao invés do chuveiro, eu iria relaxar um pouco na banheira. Coloco para encher enquanto eu me olhava no espelho e pensava em como seria a minha vida dali para frente.

Casada e com uma promessa: ser fiel um ao outro.

Eu não acredito que o Noah conseguirá cumprir isso por muito tempo, pelo que eu estou vendo, ele vai se dedicar, mas como ele já me disse, não é homem de uma mulher só. O que é ridículo, mas espero que ele cumpra com a palavra. Eu estava ansiosa para começar oficialmente a minha lua de mel, eu não sabia o que o Noah estava preparando para mim, mas com certeza ele fará algo, já que quer tanto que a gente comece “uma relação”.

Do mesmo jeito que eu quero que ele seja fiel a mim, eu farei de tudo para ser a ele. O que é muito fácil para mim, mas o meu “problema” é o Austin. Eu não consigo resistir a ele. Quando ele começa com as suas provocações, raramente eu me controlo, mas de agora em diante ele precisa entender que eu sou uma mulher casada. Por mais que seja por um contrato. Ele não sabe, porque se soubesse, com certeza não se importaria em dar em cima de mim.

A banheira termina de encher e entro. Fico alguns bons segundos sentindo aquela água quente ao meu redor, era uma ótima sensação. Por sorte, no banheiro do apartamento do Noah (que agora também é meu) também tinha uma banheira, sendo assim, quando eu quiser, é só aproveitar.

Eu estava quase dormindo quando ouço a porta do banheiro abrir, olho para lá e rapidamente encubro mais o meu corpo colocando-o para baixo.

– O que você quer aqui? – pergunto irritada com o Noah que entrou no banheiro só de cueca.

– Tomar banho. – ele responde obvio. – Acho que nessa banheira cabe mais um. – ele se aproxima da banheira.

– Nem pense em fazer isso. – digo um pouco preocupada, afinal eu estava nua na banheira.

Noah começa a abaixar a cueca como se não se importasse que eu estivesse ali. Fecho os olhos e não os abro até ouvir o barulho da água mexendo e seus pés encostando-se aos meus sob a água. Noah era mesmo maluco.

– Pode abrir os olhos. – ele diz e assim faço.

– Você está louco? – pergunto quase gritando. – Se não sabe, eu estou nua aqui.

– Eu sei. – ele responde como se não se importasse. – Somos casados agora, estamos na lua de mel, nada mais justo, não acha? – ele me encara e arqueia a sobrancelha.

– Isso não significa nada. – respondo e olho para os lados o ignorando.

Noah “nada” na banheira e vem para o meu lado, afasto-me um pouco, até porque eu estava nua e não pretendia deixá-lo ver nada e nem tocar. Eu sei… bem idiota. Mas já expliquei tudo o que penso sobre me expor para homens.

– Isso significa muita coisa, Melissa. – Noah fala ao pé do meu ouvido. Se eu não tivesse embaixo d’água, eu diria que me arrepiei. Noah toca minha perna, o que me assusta um pouco. – Eu sou homem, tenho minhas necessidades, assim como você tem. Eu não quero te forçar a fazer nada, mas bem que você podia dar uma trégua, não é? – Noah pergunta e aperta a minha coxa.

Rapidamente tiro a sua mão de lá e afasto-me dele.

– Russel, eu já disse que você tem que ter calma. – respondi e não dei ouvidos para o que ele disse depois. Apenas me estiquei o máximo que eu pude para pegar a toalha que estava fora da banheira, tendo o máximo de cuidado para não mostrar nada, depois sai da banheira deixando o Noah sozinho com seus desejos.

Eu poderia até estar sendo má com ele. Já tinha um tempo que ele não realizava os seus “desejos carnais”, mas eu sou aquela típica menina idiota que precisa ter certeza se ele é o cara certo para isso. Eu juro que estou tentando ao máximo deixar isso de lado, mas não consigo. Parece que algo me impede. Mas continuarei tentando.

[...]

Depois de me arrumar para ir à praia. Fico sentada na cama esperando que o Noah ficasse pronto. Quando ele saiu do banheiro, não fez questão de falar comigo. Eu entendo que isso é chato para o Noah, mas ele também precisa entender o meu lado.

– Vamos? – ele pergunta desinteressado. Apenas assinto e depois de desligar tudo, sigo-o para fora do quarto.

No elevador ele me ignorava e prestava atenção apenas no celular, o que me incomodou um pouco. Mas tentei não demonstrar que estava me deixando irritada. Ao chegarmos ao saguão ele guarda o celular no bolso e finalmente presta atenção em mim. Ele me olha de cima a baixo.

Eu estava usando um short Jens curto com uma blusa folgada com decote que mostrava o biquíni.

– Quer ficar nessa praia, ou quer ir visitar outras? – Noah pergunta quando voltou a olhar nos meus olhos.

– Você quem sabe. É a primeira vez que venho aqui. – respondo.

– Então vamos ficar nessa. Amanhã visitamos outras. – ele diz e antes que eu respondesse, sai andando na frente como se eu soubesse o caminho. Ele estava estranho.

Corro um pouco até alcançá-lo. A praia era de frente para hotel, só precisávamos atravessar uma rua e lá estávamos nós. Curtindo o sol do Havaí. A praia não estava muito cheia, porém havia várias pessoas no mar e alguns na areia tomando sol.

– Aonde vamos? – pergunto para Noah, que estava um pouco na minha frente. Ele não responde. – Noah! – grito para chamar a atenção dele, mas mesmo assim ele me ignora.

Ando mais rápido até alcançá-lo, assim que consigo, seguro o braço dele e o puxo com certa dificuldade para ficar de frente para mim.

– O que é? – ele pergunta, me encarando com um pouco de raiva.

– O que é? – repito a pergunta dele ironizando. – Eu que pergunto isso. – ele revira os olhos. – Por que está assim comigo? – pergunto aproximando-me dele. – O que você quer?

Ele me fita por alguns segundos e não diz nada, mas depois começa a falar.

– Não está na cara?! Melissa, eu quero que você colabore comigo. O que dissemos que faríamos?! – Noah pergunta, mas antes que eu pudesse falar algo, ele responde a própria pergunta. – Nós dissemos que iríamos tentar uma relação, mas parece que você não quer. – ele diz um pouco rude. – Se eu te toco você se afasta, se eu tento te beijar, você dá uma desculpa. Você não quer isso, então como quer que eu seja fiel assim? Eu tenho as minhas necessidades. – ele diz tudo um pouco estressado.

Eu não tiro a razão dele. Realmente eu estou dificultando um pouco as coisas, mas é automático. Eu faço de tudo para deixar Noah fazer o que bem quer, mas eu não consigo.

– Noah, eu estou tentando. – defendo-me. – Mas você tem que ir devagar. E quando eu concordei em nós dois começarmos a nos relacionar fora do contrato, eu não pensava que você iria querer só sexo. Porque tudo o que você faz, é com essa intenção. – digo um pouco irritada com ele também, Noah revira os olhos, bufando de raiva.

– Sexo? – Noah pergunta e franze o cenho. – Melissa, eu nem se quer te levei para cama. – ele se defende. – Eu só tento te beijar e você não deixa. Somos casados agora, só porque é um contrato não significa que eu não queira isso. – ele estava ficando estressado, então para evitar uma briga, resolvi falar com mais calma.

Pensando bem, o Noah realmente nunca tentou de fato transar comigo, mas tudo o que ele faz, com certeza, no fundo é o que ele quer. Sexo.

– Tudo bem. – respondi. – Eu sinto muito por ser assim, mas não é porque eu quero. É diferente para mim, até hoje eu só me relacionei com um homem, então é tudo novo. Você, seu beijo, suas intenções. Eu tento Noah. Eu estou tentando. Mas vá devagar, toda relação começa devagar, e é uma relação que você quer. – digo tudo com calma e ele apenas escutava. Quando termino, ele suspira e olha em volta.

– Tá! – é o que ele responde. Ele passa a língua nos lábios os umedecendo e em seguida morde. Foi um pouco sexy. – Vamos ficar ali. – ele diz e aponta para um coqueiro. – Lá tem sombra.

Noah começa a caminhar pela areia, mas eu o chamo.

– Noah! – ele se vira para mim novamente e eu ando até ele. Sem dizer nada, aproximo-me e coloco meu braço ao redor do pescoço dele o puxando para baixo e o beijo.

Noah, obviamente, não recua. Coloca as mãos em minha cintura e me puxa para mais perto dele e depois me abraça. Sua mão subia e descia nas minhas costas, enquanto nós continuávamos o beijo. Passo os dedos entre os cabelos dele e puxo de leve. O mesmo ele faz, o que me arrepiou muito.

Antes que o beijo começasse a ficar mais quente, paro de beijá-lo e antes de me afastar, ele me dá um beijo no pescoço. Afasto-me dele e sorrio, ele corresponde. Noah estende a sua mão para mim e eu a seguro. Vamos andando até o lugar que ele falou de mãos dadas. Parecendo um casal de verdade.

Tiro uma canga de praia de dentro da bolsa que eu havia levado e coloquei sobre a areia, sentando-me lá com o Noah.

Conversamos bastante sobre coisas aleatórias. A cada dia que passava e eu ficava com o Noah, ele se mostrava um bom rapaz. Apesar de vários defeitos, ele tinha seu lado bom. Conversamos sobre interesses e sobre o casamento.

[...]

Passamos a tarde toda na praia, quando fomos nos dar conta, já era cinco horas da tarde. Meu estomago estava implorando por comida e pelo que eu ouvi a barriga do Noah fazer, ele não estava de fora.

– Noah, eu estou com fome. – decido falar.

Nós dois havíamos tomado banho de mar. Claro, depois de muita insistência do Noah para eu tirar a minha roupa e ficar só de biquíni. Como sempre, eu me senti envergonhada quando ele ficou olhando para o meu corpo como um cachorro faminto olha para um pedaço de carne. Comparação ridícula, mas eu me senti um pedaço de carne.

– Eu também. – ele responde. – Quer voltar para o hotel? Lá tem comida de sobra. – assinto e nós levantamos.

Vesti um vestido por cima do biquíni e Noah ficou só com um short. Não demos as mãos para irmos até lá, mas fomos um ao lado do outro conversando.

[...]

Chegamos ao quarto, deixo a bolsa no chão e pulo na cama deitando.

– Eu vou tomar banho e depois a gente sai. – Noah diz e eu apenas assinto e fecho os olhos para descansar da praia.

O Havaí é incrivelmente lindo. A praia que estávamos, era maravilhosa e era como eu pensava, com dançarinas de ula-ula espalhadas por várias cabanas e distribuindo aperitivos para as pessoas que estavam na praia.

Não tinha um lugar melhor para o Noah me trazer, eu estava apaixonada. Eu e ele tiramos algumas fotos para mostrar aos nossos amigos e pais, já que foi uma exigência de todos eles.

Depois de dez minutos, Noah sai do banheiro com uma toalha presa na cintura e se aproxima da cama.

– Enquanto você toma banho, eu vou ver um lugar para irmos jantar. – Noah diz.

Levanto-me da cama e vou direto para o banheiro. Tomo um banho rápido, até porque não tinha muita coisa para fazer. Assim que saio, não encontro Noah no quarto, ele provavelmente estava fazendo o que disse.

Abro a mala e começo a procurar alguma roupa. Para caso de emergência, coloco um dos cojuntos de lingerie que a Gracie havia colocado em minha mala. Por cima, coloco um vestido florido, que marcava a cintura e era solto em baixo. E claro, um decote. Eu precisava me soltar.

Faço a maquiagem e seco os cabelos. Quando eu já estava terminando de passar o perfume. Noah abre a porta do quarto e entra. Ele me varre com os olhos de cima a baixo e sorri quando volta a olhar para o meu rosto. Ele se aproxima de mim e tira braço de trás do corpo.

Na sua mão tinha um buquê de flores. Era lindo.

– Ah, Noah! – digo sorrindo e olho para ele. – São lindas. Obrigada! – continuo sorrindo.

– Por nada. – ele responde sorrindo também. – Temos uma reserva em um restaurante e acho melhor irmos antes que a gente perca.

– Ok! – respondo e coloco as flores dentro de um vaso que tinha por lá. – Vamos. – digo depois que pego minha bolsa.

Noah faz questão de segurar a minha mão e ir assim até o elevador.

– Você está linda senhorita Russel. – ele fala sorrindo, dou risada por ele ter me chamado de Russel.

– Obrigada. – respondo. – Você também não está nada mal.

Noah vem para o meu lado no elevador e segura meu rosto aproximando do dele. Ficamos alguns segundos nos encarando até ele tomar a coragem de me beijar.

Eu estava começando a gostar muito do beijo do Noah. Ele beijava muito bem, isso eu já tinha percebido desde o dia do jantar, e para completar, sabia bem o que fazer durante o beijo.

Afastamos-nos quando a porta abre no saguão. Ele segura a minha mão novamente e assim fomos.

– Eu aluguei um carro para nós dois. – ele diz quando pega a chave no bolso. – O restaurante é um pouco longe daqui.

– Não vamos jantar aqui no hotel? – pergunto.

– Não. Tenho um lugar melhor para nós dois. – ele responde sorrindo.

[...]

O restaurante era lindo. Com uma decoração estilo praia, com folhas de coqueiros e tudo o mais. Mas mesmo assim não deixava de ser lindo. Tinha música ao vivo e algumas pessoas não se acanhavam em dançar. E como não podia faltar… as dançarinas de ula-ula.

Uma delas nos leva até a mesa. Era em um lugar mais reservado do restaurante. Iluminado com pouca luz e à vela. A mesa já estava posta e estava tudo tão lindo. Olho para Noah e sorrio.

– Obrigada! – digo.

– Nada demais. – ele responde e afasta a cadeira para que eu sente e assim eu faço. A dançarina deixa a mesa e volta para frente do restaurante.

Noah senta de frente para mim e me fita sorrindo.

– O que foi? – pergunto.

– Melissa, eu quero que você saiba que isso que eu estou fazendo é de verdade. – Noah começa a falar. – Que eu quero cumprir o que eu disse lá no altar de ser fiel. Eu quero que você esqueça o contrato e foque em um verdadeiro nós dois. Você é uma boa mulher e eu quero mudar de verdade. Esqueça meu pai, o seu pai, o dinheiro, e foque na gente. Então… - ele suspira e sorri em seguida. – Olá! Eu sou Noah Russel e você é?

Sorrio e em seguida dou risada. Achei legal o que ele disse de que quer se dedicar a isso. Sendo assim, eu farei o mesmo. Noah quer mudar e eu sei que ele precisa de ajuda para isso. Agora que está casado comigo, não há ninguém melhor do que eu para ajudá-lo. Sendo assim, eu esquecerei tudo o que ele pediu…

– Sou Melissa Castilho, prazer. – digo sorrindo.

O jantar se resumiu em risadas e muita conversa. Eu e Noah tiramos a noite para contar segredos idiotas que guardávamos. Descobri que a primeira transa dele foi com 15 anos e com uma empregada gostosa que trabalhava na casa dele, mas depois que ele descobriu que o pai também transava com ela, sentiu vontade de arrancar o próprio pênis. (Detalhe: ela tinha 25 anos).

Pedi para o Noah contar também sobre as suas ex-namoradas e as melhores experiências dele na vida. Quando ele tocou no assunto de sexo, eu dei uma saída na conversa e fui para outro assunto. Eu poderia contar logo que eu era virgem, mas não conseguia. Não era aquela visão de menina virgem que o Noah tinha de mim, mas eu vou contar.

A única coisa que posso garantir é que o jantar foi perfeito.

O Noah estava a cada dia mostrando que não era só mais um que gosta de beber e pegar muitas mulheres, mas sim, um homem que vale a pena.

[...]

Chegamos ao quarto e coloco a minha bolsa em cima da cômoda.

– Eu amei o jantar. – digo sorrindo e passando a mão por cima da minha barriga que estava cheia. – Estava tudo lindo lá. Obrigada! – agradeço e Noah sorriu.

– Por nada. – ele responde. – Estamos em lua de mel, tem que ter coisas “especiais”. – Noah diz fazendo as aspas no ar.

Encosto-me à porta do quarto e respiro fundo. Eu estava um pouco cansada. Noah tira a blusa e se vira para mim. Dessa vez eu não me recuso a olhar.

– Você tem um corpo muito bonito. – digo e ele sorri de um jeito safado. Típico.

Noah se aproxima de mim e coloca um dos braços na porta, escorando-se nele. Seu rosto estava bem próximo do meu. Ele estava sério, mas de um jeito bonito e sexy. Umedeci os lábios e em seguida os mordi. Fiz de propósito só para atentar o Noah.

– Você gosta de provocar. – ele diz.

– É natural os homens se sentirem atraídos por mim. – digo e sorrio.

Sem pensar mais, ele coloca a mão na minha cintura aproximando o nosso corpo com violência e em seguida beijando-me com voracidade. Enquanto uma das suas mãos estava na minha bunda pressionando o nosso corpo, a outra estava nos meus cabelos dando-me uma boa sensação.

Coloquei minha mão nas costas dele e passei as unhas devagar, o que o arrepiou. Para recuperar o fôlego, nos separamos do beijo, mas isso não o impediu de beijar o meu pescoço. Noah beijava e mordia. Ele andou para frente e fez com que eu ficasse presa entre ele e a parede.

– Você é tão gostosa. – ele disse no meu ouvido. O que dessa vez me arrepiou.

Noah subiu suas mãos por baixo do meu vestido e apertou minha coxa e minha bunda. Aquilo estava começando a me excitar e pelo jeito que Noah estava tão encostado em mim, percebi que ele também. Continuei passando as unhas nas costas dele, enquanto ele tinha tirado a mão da minha coxa e agora estava perto de ir para os meus seios.

Noah pressiona mais ainda o seu corpo no meu, o que me fez gemer durante o beijo, já que ele se encontrava totalmente excitado e encostou-se a mim.

Noah começa a tatear as minhas costas a procura de algo que abrisse o vestido, e assim que encontra é obrigado a parar com tudo que estava fazendo. O meu celular começou a tocar e como podia ser algo sobre a minha mãe, peço para ele parar.

– Noah, para. – digo quando paro de beijá-lo, mas ele beijava meu ombro e meu pescoço.

– Ah, não Melissa. – ele diz baixo e continua me beijando.

– Noah, pode ser sobre a minha mãe. – digo com um pouco de falta de ar e ele se afasta bufando de raiva.

– Que droga! – ele murmura saindo de perto de mim.

Pego o celular que estava dentro da bolsa atendo levanto até o ouvido.

– Mel? – era a minha mãe.

– Oi mãe, aconteceu alguma coisa? – perguntei, tentando recuperar o fôlego e olhei para o Noah que no momento se jogou na cama e suspirou com raiva.

– Não, só liguei para saber se está tudo bem…

Fiquei um bom tempo conversando com ela. O que deixou o Noah irritado, já que ele pretendia terminar o que começou. Não vou negar que também eu estava louca de vontade para ir até o fim, pela primeira vez. Mas como sempre, o objeto que sempre atrapalha essas situações, atrapalhou.

Mas isso não significa que não podemos tentar novamente…


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Notas finais do capítulo

Eu disse para não se animarem e.e

Mas diferente das outras fanfics que eu já fiz, não vou enrolar muito nessa. Só acontecerá quando vocês menos esperarem. Então, mais uma vez, controlem-se.

Bem, não tenho muito o que dizer. Então é só isso.

Beijos e até o próximo.



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