Pov Renata

Bem, eu estava triste e feliz ao mesmo tempo por saber que nana e lethy eram minhas irmãs. Feliz por serem elas, porque nós já temos um ótimo relacionamento e já as considerava minhas irmãs desde quando eu as conheci e triste, por não sabermos isso antes. E por sabermos de uma maneira tão difícil. Mas não irei me abalar por isso, tenho que ser forte por elas.

Eu estava em casa junto com as meninas, os vampiros e os meninos. Bem, eu ajudava no que podia a lethy e nana estava sentada a mesa com os pensamentos longes, também não era para menos. Lobos e vampiros estavam na sala, foi o pedido que eu e lethy fizemos, já que eles estavam nos irritando discutindo.

Depois de alguns minutos nossos lanchinhos já estavam prontos e os meninos logo vinheram pra cozinha com os vamps em seu alcanço

– vocês vão mesmo ficar seguindo a gente ? - perguntou Apolo

– quantas vezes teremos que dizer que sim ? Nós vamos ficar figiando elas, o tempo que for necessário - respondeu Demetri olhando sugestivamente para lorrany que nem prestou atenção fazendo um samir tremer na base

– nem chegue perto dela você me ouviu ?! - os dois ficaram frente a frente se encarando e acho que isso pareceu acordar lorrany do seu transe

– lethy o que eu perdir ? - sussurrou em direção a garota

– ele falou que pega você de jeito com ou sem samir, e ainda por cima falou que samir não é homem o suficiente pra você - lethy aumenta tanto

– Que ?! Você falou que me pega de jeito ? Você acha o que ? Que eu sou uma puta ? Ah meu querido, não mexe comigo que HOJE estou virada no Kug Fu Panda !!! - lorrany começou a gritar partindo pra cima do vamp começando a estapear ele que nem pareceu se abalar mas foi ela da um soco nele que ele a olhou feroz partindo pra cima de nana, mas samir foi mais rápido e se posicionou na frente da minha amiga ou melhor irmã

– você nem OUSE chegar perto dela hein, nem OUSE !! - arlethe se intrometeu

– calma amor, não se estresse - Alec se envolveu no bagulho também

– amor é o seu cú - arlethe ficou furiosa

– não se intrometa aonde não é chamado Alec ! - gritei

– calma aí querida, você também está se intrometendo - Félix me fez o olhar de cima a baixo

– não me chame de querida, nem me olhe desse jeito malicioso seu porco - falei fazendo cara de nojo. Logo William chegou por trás de mim rosnando em direção a ele que nem se abalou .A discussão começou. Gritavamos palavras tão "lindas" e "delicadas" para uns aos outros. Era uma coisa normal até que ....

– PUTA. QUE. PARIU !!!!! - todos paramos olhando Lorrany preocupados

– o que foi nega ? - perguntei olhando ela para ver se tinha algo de errado

– quebrei uma unha - respondeu fazendo todos nós a olharmos como como se perguntássemos "sério? !"

– você tá brincando né ? - perguntou William

– não. Minha unha demora séculos para crescer - respondeu manhosa

– essa garota é louca - Jane encarava lorrany

– com muito orgulho. Mas vou comer, estou com fome, me acompanham maninhas ? - perguntou apontando para a mesa

– ela é bipolar, pode apostar - afirmei a jane que não disse nada

Começamos a comer nossos lanches tranquilamente. Eu sentia os olhares de Félix em mim, me deixando cada vez mais nervosa e com vontade de dar um soco na cara dele

– vejo que estão se dando bem - aro entrou sorrindo debochado

– está enganado querido tio - brinquei

– bem, como eu disses vocês devem começar a treinar. O quanto antes for, mas rápidos vocês ficaram preparadas para um suposto confronto - disse fazendo todos ficaram sérios

– elas não deveriam participar desse "encontro" com seu irmãozinho - William tira uma cara de poucos amigos para aro

– não importa. A vida de todos correm perigo com elas aqui ou não, mas com elas aqui temos mais chance de derrotá-los - Jane disse convicta de que aquilo iria ser o certo

– que consideração ao amiguinho pequena Jane - falei ironicamente a fazendo trincar os dentes

– você não é minha amiga - disse me encarando de cima a baixo

– sem discussão. Vocês são poderosas meninas, não irão precisar ter medo - disse ele

– e quem disse a você que estamos velhote ? - arlethe o enfrentou

– seus olhos querida. Você pode ter esse jeito machão, mas é só mais uma garotinha medrosa como todas as outras - respondeu vi os olhos dela queimarem em brasa

– o que você disse ?! - arlethe parecia está tendo idéias de como matá-lo

– isso mesmo o que você o viu. O velhote aqui quer mais respeito, minha sobrinha - respondeu com sorrisinho sarcástico

– tá com raiva porque eu te chamei de velhote né. Tudo bem, o que você quer eu te chame velhote ? - aro não mostrou expressão alguma com sua ousadia, apenas virou as costas

– vocês não precisam mais vigiá-las, são fortes o suficiente para se defenderem sozinhas. E vocês lobos, quero as levem para a floresta o treinamento delas irão começar agora. Jane e Alec, vocês estão encarregados de ajudá-las - a cara de Jane de desdém me fez a olhar de cima a baixo, mas não disse nada, além de concordar com a ordem de aro

– com licença - ele disse saindo da casa

Olhei para arlethe que deu de ombros. Eu e as meninas fomos para o banho, para depois irmos para a tal treinamento. Não estava nem um pouco com vontade disso, mas teria que fazer.

Pov Samir

Toda vez que eu pensava naquele sonho, todo meu corpo se arrepiava. Pensar em perder nana era algo ensurdecedor, era como se a vida fosse tirada de mim. Essa menina era a coisa mais importante na minha vida, ela é o ar que respiro. Meu lobo fez a escolha certa, ao nomeá-la como minha, pois, mesmo que não tivesse eu a iria escolher.

Seu jeito simples e tímido me conquistou de uma maneira que não sei explicar. Seu sorriso era algo que estava sempre em meus sonhos, era um filme que sempre passava antes de dormir.Já imaginava toda minha vida ao lado dela. Era bem engraçado como ficamos todos babões apaixonados. Eu estava sentado na grama atrás da casa que dava para a floresta e logo senti a presença dela ao meu lado

– que cara é essa samir ? - perguntou se sentando ao meu lado me fazendo sorrir

– não é nada - respondi pedindo ao máximo para que ela acreditasse, mas minhas preces não foram ouvidas

– você é um péssimo mentiroso samir. Mas não precisa contar se não se sente a vontade - disse me fazendo lhe dá um abraço de lado

– você sabe que eu te amo né nana. E sabe que me preocupo com você, quero tenha o mínimo cuidado possível - pedi segurando suas mãos e as beijando

– porque está dizendo isso ? - seu rosto tinha uma expressão confusa, que a deixava mais linda

– porque me preocupo com você meu anjo. Quero que tenha cuidado e me chame se estiver em perigo, que eu virei correndo, não importa aonde eu esteja, irei te salvar meu anjo - falei e vi seu sorriso aumentar

– será que você é um sonho ou só está fazendo isso pra me agradar ? - perguntou me fazendo da uma risada nasalada

– não, nenhum dos dois - respondi

– acho bom - afirmou me fazendo rir do seu bico. Não me aguentei e a beijei, precisava sentir sua boca na minha. Ela ficou meio tímida como da última vez, mas se soltou em seguida. Puxei-a para o meu colo e o beijo ganhava velocidade, mas logo tivemos que parar quando o maldito ar faltou

– já disse que amo seus beijos ? - perguntei a fazendo da uma leve risada

– não e eu já te falei que amo seus beijos ? - perguntou me fazendo sorrir

– não, mas amo os seus beijos - respondi lhe dando um selinho

– hum, tava pensando em sairmos amanhã a noite - falei

– eu topo - afirmou

– e como ficamos ? - perguntei enquanto a via sair do meu colo

– amanhã te falo - respondeu

– o que ?!

– porque essa cara. Você não irá morrer por causa de uma resposta

– claro que vou

– você é mais dramático que eu samir. Tá andando muito comigo hein

– fazer o que ? Gostosa desse jeito ...

– seu pervo, sai - falou me empurrando enquanto ria

– cadê os outros que não aparecem ? - perguntei

– estamos aqui casal arco íris. Vocês querem uma cama ou vai ser na grama mesmo ? - perguntou arlethe

– vai a merda arlethe - nana mandou

– vamos juntas amore - debochou

– a passagem vai sair mais cara querida - rebateu

– a gente parcela de dez vezes no papel higiênico - lethy rebateu nos fazendo rir

– gostei dessa - nana e ela fizeram um hi-five

– vamos parar de tolice e vamos ao que interessa - pediu Alec nos encarando sério

– claro vossa senhoria - brinquei

– obrigada cadela - todos fizeram aquela cara de "tomou papudo"

– iiii querido, poderia ter ficado sem essa - nana deu dois tapinhas nas minhas costas. Doidinha

Fomos adentrando a floresta. Todos estavam em silêncio, os únicos barulhos que escutávamos eram do balançar das árvores, os corações batendo e dos pássaros cantando suas melodias. Mas nem isso me acalmava minha raiva de ver aquele vampirinho de merda, da olhares nada discretos para as pernas de lorrany, que se mantinha abraçada a mim, rosnei em direção a ele porém deu de ombros com o gesto.

Logo chegamos no meio da floresta, eu e lorrany nos sentamos lado a lado recostados em uma árvore, enquanto os outros faziam o mesmo, menos Alec e jane

– meninas como já sabem, são poderosas e tem poderes, que irão ajudar a todos. O que vamos tentar desenvolver hoje será a expansão de seus poderes, todas vocês tem um poder mas podem ter mais, mas agora devemos ajudar a vocês a expandir eles - Alec explicou

– e como vamos fazer isso gênio ? - lethy sempre tão educada

– vocês já sentiram que tinham algum poder ? Fizeram algo que achassem que tinham poderes ? - perguntou jane

– não, claro que não. Nós éramos pessoas normais ou melhor ainda somos - respondeu renata

– anormais né renata, você quer dizer anormais - brincou arlethe

– espera ... Uma vez quando estávamos na delegacia renata fez um cara fazer soltar ela da prisão com um simples "me solta agora". Na época nem ligamos. E arlethe fez uma garrafa de água explodir no aeroporto quando fomos deportadas, já que ela ficou com raiva da aeromoça - lorrany se lembrava dos acontecimentos fazendo as garotas a olharem nervosas

– são seus poderes. Tente hipnotizar alguém ? - pediu jane a encarando

– o que ? Isso só foi sorte - afirmou ela

– não, foram seus poderes, agora anda - pediu ela e a garota revirou os olhos

– tá tá - concordou e encarou William que tinha um sorriso na direção a garota, que o encarava. Ela ficou assim por alguns minutos, mas nada aconteceu

O tempo foi passando renata não conseguia expandir seus poderes e quando achava que conseguiu deixava o nervosismo tomar conta.

– venha arlethe, eu irei ajudá-la .... com qualquer coisa - Alec sorriu malicioso para a garota fazendo um Apolo ficar com o maxilar trincado

– sem gracinhas para o meu lado vampiro. Com poder ou sem poder ainda tenho um ótimo soco e não tenho medo de usá - lo - arlethe explicou seriamente a ele que só deu um meio sorriso

– calma gata, só estava brincando - se defendeu

– guarde elas pra você - pediu a garota entre dentes

– e se eu quiser usá - las com você ? - esses vampiros são muito folgados

– vai dar treta, vai dar treta - nana sussurrava, mas sua expressão mudou para surpresa quando olhou um ponto fixo ao lado de arlethe

– nossa, ela tá controlando a água, ela tá controlando a água ! - falei vendo a possa de lama começa a mexer um pouco Arlethe mantinha um olhar duro pra cima de Alec que estava se divertindo. Até que a lama foi parar na cara dele nos fazendo rir e uma arlethe ficar surpresa

– não pode ser - a ouvi sussurrar

– é querida eu disse. Agora falta você renatênha - debochou jane

– escroto, ridículo - a garota mandou dedo para a outra enquanto tentava novamente o que queria. É ela conseguiu

– um beijo renata ? Ele já te dá todos os dias ? - lorrany balançou a cabeça

– foi a única coisa que veio a mente - respondeu quebrando o beijo com William

– porque a outra era inapropriada - afirmou arlethe fazendo nana concordar com a amiga

– você agora baby. Vamos lá, nos mostre seu poder - pediu Alec encarando nana

– eu acho que não tenho poderes - afirmou ela

– claro que tem - afirmou

– eu acho que não. Nunca demonstrei nada que falasse que poderia ser um poder - explicou ela

– a vamos ver isso agora - disse o vampiro a olhando

– se quiser eu posso cuidar disso pra você Alec - Demetri se meteu

– nem chegue perto dela otario - falei entre dentes

Continua .....