Rimmer acha que ele deveria ter percebido que aquela era uma realidade falsa quando o sujeito que eles encontram ao sair da falsa simulação disse a premissa do jogo, que o ponto todo era a história de amor entre Lister e Kochanski, uma história de amor através de tempo, espaço e realidade.

Ele não era um romântico, mas isso não impedia que ele tivesse opiniões a respeito do que um bom romance deveria ser constituído, e a idéia de o grande amor do protagonista ser a mulher que ele mal conhece mas que alcança no final parecia insatisfatória de uma maneira. Talvez uma história melhor seria aquela em que o grande romance é aquele em que eles têm aventuras juntos, que o interesse romântico não é apenas uma fantasia que o protagonista conhece a pessoa tudo que há de bom e também tudo que há de ruim.

Talvez ele estivesse sendo cínico, mas do jeito que ele via o único jeito que fazia sentido era o amor da sua vida devia ser a pessoa com quem você passa a sua vida, não aquela com quem você passa os últimos dois minutos antes dos créditos do filmes começarem a rolar na tela.

Mas ele duvidava que Lister um dia veria isso.