Namorado "Inventado" escrita por Luh Marino


Capítulo 13
Capítulo doze


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é fofinho.... no começo UASHDUS Não me matem no final, por favor! E se vocês forem bonzinhos, no final da fic, depois do epílogo, eu posto algumas cenas extras (por enquanto, todas que eu fiz foram narradas pelo Ashton ^-^), incluindo a versão dele desse capítulo.
Espero que gostem!
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Assista ao trailer da fanfic aqui: https://www.youtube.com/watch?v=mbHeLpQKFMQ&feature=youtu.be
E ouça a playlist inspiradora aqui: http://open.spotify.com/user/callmeluh/playlist/2MMzq8V7Ay58rxSviNFn1s



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É o demônio? — A voz do outro lado da linha perguntou, mas eu estava nervosa demais pra responder.

— Quase lá. — Respondi.

Sinceramente, eu acho que acertei em cheio. — Taylor reclamou, e sua voz era de quem acabara de acordar. — Emily, qual é o seu problema? Você sabe que horas são?

— Uhm… Onze e meia da manhã? — Arrisquei. Afinal, era o que estava escrito no relógio digital do aparelho de TV a cabo.

Em Wolverhampton! — Praticamente gritou. — Mas sabe que horas são em Sydney? DUAS E MEIA DA MANHÃ!

Taylor estava de férias do Tobby’s, por isso havia ido viajar, junto com Eric. Escolheu Sydney, na Austrália, com a mera desculpa de que queria saber se a rua P. Sherman, 42, Wallaby Way existia. Eu disse a ela que era mais fácil procurar no google, mas ela disse que eu só estava ranzinza porque não era uma princesa da Disney e precisava de sexo.

Vai saber.

— Sinto muito, Tay. Mas eu preciso… Eu preciso conversar.

Deus que me perdoe, eu vou matar alguém — Ela murmurou, e a linha ficou em silêncio por alguns segundos, antes de Tay voltar. — Ok, pelo seu tom de voz desesperado, você está em crise.

— Sim! — Alguém que me compreende. Obrigada, Taylor, eu te amo. — Eu to… Eu não sei, eu estou muito confusa no momento!

E seria por causa de Ashton?

O QUE?

Não, claro que não. Por que eu estaria confusa sobre o Ashton? Não é como se eu tivesse o beijado, e depois ele tivesse ficado com ciúmes de um garoto anos mais novo que eu.

E não é como se ele tivesse me ligado no dia dos namorados pra dizer que o passaríamos juntos. Como um casal. De namorados.

Não é como se eu estivesse nervosa.

— Ashton? Bom, pode ser… OU! Ou, eu posso estar falando sobre o aquecimento global e o derretimento acelerado das calotas de gelo. Quero dizer, e os ursos polares? Sabe? Ursos polares são pessoas também. Eles têm direitos que merecem ser respeitados!

Emily, você já merece o prêmio Tapa Na Cara do Mais Otário do ano.

Taylor soltou uma gargalhada que deve ter acordado Eric - que provavelmente dormia ao seu lado - e o hotel inteiro.

Tudo bem, entendo. Mas por que você me ligou em plena matina, mesmo?

— Porque eu estou confusa, Taylor! Não sei o que fazer— - Reclamei, e senti meu peito arder.

Em relação aos ursos polares? — Ela perguntou, e eu podia sentir o sorriso na voz dela.

— O que? Não, claro que não; sobre o Ashton! Droga, Taylor, você está me acompanhando? — Gritei; eu estava falando sério e gracinhas não eram bem-vindas no momento. Ela riu novamente antes de continuar:

Eu realmente não sei o que você quer que eu diga, Emy. — Ela suspirou, e eu percebi pelos sons de fundo que ela estava abrindo e fechando uma porta, muito provavelmente saindo do quarto para não acordar Eric. — Você já disse a ele como está se sentindo?

— Claro que sim! Ele foi a primeira pessoa pra quem eu contei. — Ri sarcasticamente. — Afinal, não é como se ele fosse meu melhor amigo e esse tipo de conversa fosse deixar um clima estranho entre nós.

Emily, vocês estão em um relacionamento de mentira. Porque você propôs. Desculpa aí, querida, mas já tem um clima estranho entre vocês, e a culpa é única e exclusivamente sua.

— Que boa amiga você é. — Resmunguei, e ela riu. — Ugh, Taylor, me ajuda! — Praticamente implorei. Só faltava eu me ajoelhar; apesar de saber que ela não veria.

Emily, está tarde. Por que você não me deixa dormir e se preocupa com isso em outro momento? — Ela pediu, e eu podia sentir que ela estava quase dormindo novamente.

— Porque ele me ligou há meia hora dizendo que ia me pegar em casa pra gente ir passear e ter um dia dos namorados como um verdadeiro casal de namorados! — Surtei, e novamente a linha ficou em silêncio. Considerei a ideia de Taylor ter realmente caído no sono, mas então ela me respondeu.

Bom, nesse caso… Feliz dia dos namorados! E boa noite. — Disse, antes de desligar na minha cara.

Cretina.

Decidi não voltar a ligar pra ela porque, realmente, ninguém merece ser importunado às duas da manhã. Mas eu estava tão aflita que sequer havia pensado naquilo e, quando vi, já estava discando o número do celular dela. Quando notei o que estava fazendo, desisti na hora. Joguei o telefone na cama e passei as mãos pelos cabelos. Durante toda a conversa, eu estava andando pelo quarto.

Ashton tinha me ligado mais de uma hora antes e eu ainda não estava pronta. Estava só de calcinha e sutiã.

Peguei uma calça de veludo e uma blusa estampada qualquer e bem quentinha, sequer notando se elas combinavam ou não - estava nervosa demais pra checar esse tipo de coisa. Também peguei um suéter e uma jaqueta, no caso de esfriar muito, e meias bem felpudas. Coloquei um par de botas que eu tinha desde os, não sei, quinze anos. Vesti toda a roupa, logo escovando os dentes e prendendo o cabelo em uma trança bem largada, apenas porque não queria ele caindo na minha cara.

Fui para a sala, colocando o telefone de volta na base e deixando minha bolsa no sofá antes de ir pra cozinha. Chequei se tudo estava em ordem e tomei um copo d’água. Voltei pra sala e sentei no sofá. Peguei a bolsa e vi se estava tudo dentro dela. Coloquei ela de lado. Passei os olhos pelo cômodo. Tudo certo.

Meu Deus, por que eu estava assim tão ansiosa?

O interfone tocou e eu me levantei em um pulo, já pegando a bolsa novamente. Atendi e disse ao porteiro que avisasse Ash que eu já estava descendo.

Saí do apartamento, tranquei a porta e estava agitada demais pra descer de elevador. Corri pelas escadas como Usain Bolt corre em uma pista de 200 metros rasos. Quando cheguei no térreo, me surpreendi ao ver que não estava sequer suando.

O que uma boa dose de adrenalina não faz.

Ashton estava, como sempre, na frente de seu carro, olhando para o outro lado da rua. Cumprimentei o porteiro e isso chamou a atenção de Ford, que olhou pra mim já com um sorriso no rosto. Sorri de volta.

Nossa, eu faço muito isso.

— Não tinha roupa melhor, não? — Perguntou, debochado. — A gente tá saindo num encontro de dia dos namorados e você vai com uma blusa de caveirinhas?

Olhei pra baixo e vi que, realmente, a estampa era de caveiras. Com sangue saindo da boca.

Hm.

— Não podiam ser, sei lá, uns corações? — Perguntou, me puxando pela cintura e me abraçando rapidamente.

Abriu a porta do carro e eu achei que fosse para que eu entrasse, mas ele tirou um buquê de cima do banco e fechou a porta novamente. Ofereceu as flores pra mim, e eu as peguei admirada. Eram minhas flores favoritas, tulipas, e eu não sei como Ash sabia daquilo. Eu não lembrava de ter compartilhado isso com alguém nunca na vida. Sequer minha mãe sabia.

— Por que não disse que tinha trazido flores? Elas precisam de água! — Soltei um muxoxo, apesar de ainda estar rindo, e ouvi alguém atrás de mim chamando meu nome.

Ao me virar, vi que o porteiro estava com o rosto pra fora da guarita. Ele ofereceu que eu deixasse as flores ali até que voltasse do encontro. Ele tinha um vaso com água lá dentro. Aceitei a proposta e logo estava no carro com Ash; nosso destino: o clássico West Park.

–x-x-x-

O West Park é um dos maiores e mais populares parques de Wolverhampton. Junto com ele, na liderança, está o East Park.

Até os nomes são parecidos, ó que bonitinho.

Uma das coisas mais legais sobre o West Park é que ele tem vários lagos ornamentais, onde se pode andar de barquinho. E essa foi a primeira coisa que Ash me convenceu a fazer assim que chegamos ao parque, apesar do frio descomunal.

— A gente parece aqueles casais de filmes clássicos. — Comentou, rindo.

— Só faltam roupas estravagantes e um guarda-chuva pra ser usado como guarda-sol. — Completei, sorrindo de lado. Ele gargalhou.

— Mas normalmente isso acontece no verão. Hoje tá frio pra caralho!

— Sim, é verdade. To surpresa que não está nevando. Ou que o lago não está congelado. — Respondi, olhando em volta. O parque até estava relativamente vazio, porque todos preferiam ficar em suas casas quentinhas.

— Sabe, esse é o primeiro dia dos namorados que eu passo namorando em um bom tempo. O último foi uns quatro ou cinco anos atrás, com aquela minha namorada do colegial. — Disse, sorrindo. Me lembrei da tal namorada. Ela era gente boa, eu gostava dela. Mas foi pros Estados Unidos assim que terminou o colégio.

Saudades.

— Esse é o primeiro dia dos namorados que eu passo namorando. Ponto. - Respondi, e ele riu.

Não era segredo pra ninguém que eu nunca tivera um namorado. Já era difícil eu ficar com alguém, quanto mais namorar. Ash era meu primeiro namorado, e era falso.

Ótimo começo, Emily.

— Ok, cansei de remar. Chega. — Reclamou, parando o barco numa parte mais rasa do lago.

Arregacei as barras das calças antes de sair, pegando meus tênis - que eu havia tirado antes de entrar no barco - e minha bolsa. Um arrepio passou por todo o meu corpo quando tive que passar rapidamente pela água congelante antes de voltar a terra firme. Sequei meus pés com a jaqueta antes de colocar as meias e as botas. Ash e eu nos dirigimos a uma árvore e sentamos por ali. Ford havia trazido uma cesta cheia de comida, então eu já sabia que faríamos um piquenique. Mas ele bem que podia ter trazido uma toalha, também. Minha jaqueta ficou cheia de grama.

Ficamos no chão, mesmo, e começamos a comilança. Ash havia levado várias comidinhas, e uma coisa ou outra estava em recipientes térmicos. O dia estava sendo divertido. Ashton era um cara divertido, era difícil não ter bons tempos ao lado dele.

Estávamos em silêncio, alguns minutos após termos comido quase tudo. Ash estava encostado na árvore, e eu estava encostada nele.

— Ei, Emy. — Me chamou, e eu murmurei um barulho pra que ele soubesse que eu estava escutando. — Olha aqui.

Olhei, e ele já estava me observando. Levantei uma sobrancelha, questionando o que ele queria, e ele sorriu, desviando os olhos para meus lábios. Em seguida, se inclinou, e aconteceu.

Outro beijo.

Não consegui conter um sorriso. Em algum momento dessa narrativa, eu disse que estava desconfortável com a ideia de ter Ashton gostando de mim. Na verdade, pouco tempo antes desse encontro de dia dos namorados, eu havia dito que não gostava de “incesto”. Mas eu só estava confusa. Desde o selinho na festa de Tay e Eric, eu não me via mais daquele jeito. Na verdade, até gostava da possibilidade.

— Ash, acho que temos que falar sobre esses beijos… — Cortei o momento, e ele me olhou estranho antes de sorrir novamente.

— Pra que falar se podemos praticar? — Ele perguntou antes de colar nossos lábios novamente, pouco se importando com o que eu tinha a dizer.

E eu esqueci o que tinha a dizer.

Levei minha mão até sua nuca, e ele passou um dos braços pelos meus ombros, o outro indo em direção à minha cintura. Fiz carinho em seu pescoço antes de passar as mãos para seu cabelo, puxando um pouco antes de pressioná-lo contra mim.

Quer saber?

Foda-se.

Eu adoro a possibilidade de Ash gostar de mim.

–x-x-x-

Ashton tinha corrido atrás de um vendedor de cachorro-quente e me deixou ali na árvore. O dia já estava quase chegando ao seu fim, e o Sol estava quase indo ebora e dando lugar à noite. Mas eu não queria sair dali.

Devo dizer que, para um primeiro encontro e primeiro dia dos namorados, foi tudo muito bom. Ash sempre foi muito romântico, eu observava isso com sua namorada anterior - a única que eu conheci, e que foi embora.

Saudades.

Apesar de ter certeza que ele era um cachorro quando solteiro, - como pude bem observar quando o peguei de agarra-agarra com Abby - sabia que ele levava um namoro a sério. E, mesmo que nosso namoro sequer fosse de verdade, Ash passara a tratar como se fosse depois do incidente com minha meia-irmã.

Talvez estivesse começando a ser.

— Ora, ora. Veja só quem está aqui. - Ouvi uma voz desconhecida, e levantei os olhos do meu celular. Uma garota que eu reconheci estava parada na minha frente, as mãos na cintura e um sorriso cínico nos lábios. Não fazia ideia de quem ela era, mas me lembrava de tê-la visto na faculdade em um dia que o Ash foi me buscar. Ela estava me encarando como se quisesse que eu morrese...

Devia ser alguma tiete.

— Perdão, eu conheço você?

— Não. Mas eu te conheço.

Que frase clichê, colega. Tá treinando pra ser vilã em filme adolescente de comédia romântica?

— Ah. Ok, então. E você seria…? — Perguntei, já um pouco impaciente.

— Meu nome é Ellinor, fofa.

Ah.

Explicado.

— Prazer, Ellinor. Ash falou de você. — Falei, tentando ser simpática. Briga por causa de macho é para otárias.

— Muito bem, com certeza. — Sorriu convencida.

Com certeza.

Sorri de volta, assentindo com a cabeça, apesar de ser mentira. Mas a coitada não precisa saber disso.

— E posso te ajudar com alguma coisa, Ellinor?

— Bom, vi que você veio com Ashton. Queria te dizer umas coisas há algum tempinho e aproveitei que ele não está aqui. - Ela disse, trocando o peso de perna e cruzando os braços. Mas o sorríso cínico ainda estava ali.

— Pode falar.

— Acho que é maldade te esconder esse tipo de coisa. Sei que você e Ash são amigos há mais de década, e que você deve ter uma visão maravilhosa dele. Afinal, ele é um bom garoto. — Ela começou, e o sorriso saiu do rosto.

Ainda bem. Já estava começando a ficar meio insuportável.

Não falei nada, apenas fiz um movimento com a cabeça pra que ela soubesse que poderia continuar.

— Olha, Emily, não quero parecer má ou alguma coisa assim. Só quero ser honesta. Não sei o que aconteceu pra que vocês começassem a namorar assim, do nada, mas devo admitir que imagino o que tenha por trás disso. — Ela fez uma breve pausa. Parecia sincera. Talvez só fosse uma boa atriz. — Ash sempre falou muito bem de você. Porque você é melhor amiga dele, pode ter certeza. Mas… De vez em quando, ele deixava escapar uma ou outra coisa.

Congelei. Tinha certeza que ele não contaria nenhum segredo meu pra ele - até porque eu quase não contava segredos pra Ash. Eu era um livro aberto, e o que eu contava pra ele, eu contaria pra qualquer um. O que eu não contava nem pra ele, era só meu.

Mas o que ela disse era pior que qualquer segredo que eu poderia ter.

— Ele admitiu que não gostava do seu… Status social, digamos. Nunca achei que ele fosse fútil ao ponto de se importar com isso, mas ele aparentemente se importa. — Rolou os olhos. — Disse que tem vergonha de ser seu amigo, às vezes, porque você é tão excluída… — Ela inspirou profundamente, como se estivesse se preparando pra dizer o que viria a seguir. — Disse que você é tão excluída que chega a dar dó.

Foi como um tapa na cara.

Eu aceito absolutamente tudo, menos pena. Saber que alguém sente dó de mim me dá repulsa. Porque eu não mereço dó. Minha vida é incrível, eu sou feliz e nada me incomoda. E Ashton sabe disso. E ele sabe que eu odeio todo esse negócio de status quo e sei lá o que mais.

Porém, pensando bem, vi que o que ela falava tinha fundamento. Toda vez que eu mencionava os olhares estranhos que recebíamos quando saíamos juntos e dizia que eu odiava que me olhassem como se eu fosse uma aberração, Ashton coçava a nuca daquele jeito que deixava óbvio que ele estava desconfortável.

Ele concordava.

Ashton me achava uma aberração.

— Ellinor? O que está fazendo aqui? — A voz do dito cujo me cortou dos meus pensamentos, e eu olhei pra ele abismada.

— Vi sua namorada aqui e achei que talvez fosse bom te expor um pouquinho. — Respondeu, o sorriso cínico de volta. — Como é, mesmo? Freak show¹?

O jeito como ela disse aquilo só me deixou mais desconfortável. Ela dizia como se não coubesse na boca dela. Como se não tivesse sido ela quem tivesse falado.

Como se estivesse lembrando Ashton de uma coisa que ele dissera.

— É verdade? — Perguntei, desacreditada. Não me surpreenderia se meus olhos estivessem lacrimejando.

— Eu… Eu só disse uma vez. E eu não quis dizer aquilo, Emy, eu juro! Estava fora de mim! — Respondeu, jurando. Implorando. Sua voz estava esganida.

Pela visão periférica, percebi que o sorriso de Ellinor crescera.

Ok, eu estava começando a achar que estava, mesmo, em um filme adolescente de comédia romântica.

“Eu estava fora de mim”? Isso sequer faz sentido!

— Eu não acredito nisso.

Peguei minha bolsa e meu casaco, levantando e andando pra longe deles. Ouvi Ashton me chamando, mas eu não conseguiria passar um minuto perto dele sem matá-lo, e a possibilidade de ir para a cadeia não me agradava muito.

Eu não acreditava naquilo.

Ele era meu melhor amigo, poxa. Sabia como eu me sentia em relação a tudo aquilo; como as pessoas me tratavam, me olhavam. Eu odiava tudo aquilo. Eu sabia o que falavam de mim, mas nunca poderia imaginar que, ao invés de condenar o que diziam, Ashton falava junto.

Ele não apenas sentia vergonha por mim. Não, se fosse isso talvez nem fosse tão ruim. Ok, Emily, não exagera. Seria tão ruim quanto.

Mas... Ashton sentia vergonha de mim. E isso doía mais que três socos no nariz e um chute nas costelas.

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¹– Freak show = Show de aberrações.


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Notas finais do capítulo

Aí está, YAAAY! Acho que ninguém tá feliz com isso, né? aushduhsa
Essa Emily que não decide se gosta ou não do garoto, alguém dá um tapa nela pra ela ver se acorda pra vida?
A partir desse capítulo, Emily e Ashton estão oficialmente separados! /chora Mas isso não significa que o Ashton desistiu. Na verdade, é aí que ele começa a encher o saco da Emy pra que eles fiquem juntos. Então aguardem por muitas aparições desse infeliz ;)
Espero que tenham gostado!
Qualquer erro, é só comentar ou me mandar uma MP que eu corrijo na hora!
Críticas construtivas são sempre bem-vindas, mas não deixe a educação de lado.
Beijos e até a próxima!



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