Lucy no céu com dragões escrita por MiihO


Capítulo 10
Filhos de dragões


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura. E só para avisar que a história tá terminando. ^^



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_ Papai? – Natsu repetiu encarando Lucy e Acnologia. Lucy reclamou com a mão na cabeça, devido a dor das lembranças. – Calma Lucy! – Disse pondo a mão em seu ombro enquanto se abaixava ao seu lado. Encarou novamente o dragão e viu que ele estava em estado de choque encarando a loira.

_ Acnologia... Me desculpe, mas não tive como evitar. – Disse Igneel.

_ É ela... É ela mesmo... – Acnologia falava como se estivesse chorando. – Eu quis acreditar que não, mas... É ela, Igneel!

_ Eu... Eu sou quem? – Disse Lucy com dificuldade.

_ Creio que isso quer dizer que eu estou mesmo certo esse tempo todo, mas eu não conheço você. – Natsu disse para Acnologia. – Você conhece a Luce?

_ Natsu... – Igneel tentou repreendê-lo, mas Acnologia se pronunciou.

_ Sim, eu a conheço. Ela é minha filha, assim como você é filho de Igneel.

_ Eu não estou entendendo nada. – Lucy disse encarando todos ali, por último para Natsu. – Um humano não pode ser filho de um dragão!

_ Você não lembra... Deve ter sido a pancada... – Lamentou Acnologia tentando se acalmar. – Acho que não tenho mais para onde correr, nem me esconder. Precisarei de sua ajuda Igneel. Vamos contar a história a eles.

_ Acha mesmo o certo? – Perguntou o dragão vermelho.

_ Dado as circunstâncias do portal. Sim. Essa é a melhor hora!

_ Falando em portal... – Falcor disse querendo não atrapalhar muito. Sentia-se um intruso ali, sabia de toda a história e era algo de família. – Eu venho mais tarde resolver isso.

_ Pode ficar Falcor, assim que acabarmos nos resolveremos isso definitivamente. – O dragão negro disse e olhou para Lucy e Natsu que também os encaravam. – Vou contar a história de vocês... A história dos filhos de dragões.

_ Eu sei que sou filho de Igneel... – O rosado falou confuso. – O que mais tem para contar sobre mim?

_ Natsu... – Igneel assumiu a fala. – Eu sei que será difícil para você entender, mas... Você não é meu filho de verdade.

_ O que? – Sua voz saiu num sussurro incrédulo. Lucy ao seu lado, mesmo que tivesse pensado que vibraria ao ouvir isso, ficou ainda mais confusa. Por que contar aquilo agora? Porque conhecia aquele lugar? E o que mais a confundia, porque tinha chamado um dragão de pai?

_ Há dezenove anos, eu encontrei você ainda bebê na terra. – Começou a explicar. – Eu tinha me transformado em humano, minha aparência apenas, claro, para visitar a terra. Você estava abandonado... Incompreensivelmente, aquele bebezinho recém-nascido tinha sido abandonado por seus pais. Eu não resisti e trouxe você comigo para Tatsu. Acnologia reclamou no início, mas logo concordou. Aceitou que eu te criasse aqui, mesmo sendo humano.

_ Não! – O rosado disse irritado. – Eu não sou humano! – Começou a se levantar do lado de Lucy, mas ela o segurou.

_ Apenas escute! – A loira disse com voz suave e ele se acalmou, mesmo que não aceitasse aquela afirmação. Ela também queria saber se Natsu estava ligado a seu passado assim como estava a seu futuro.

_ Eu tive muita dificuldade no começo de te criar. Fui muitas vezes a terra procurando por ajuda... Aqui Grandine me ajudou muito também. Um ano tinha se passado e você crescia forte, saudável, eu estava orgulhoso. De mim e de você por ter me aceitado.

_ Mas então surgiu uma garotinha. – Acnologia prosseguiu. – Loira igual a mãe e bela igualmente. Ela conhecia Tatsu... Layla, um dos únicos humanos que ainda sabiam e uma das únicas amigas humanas que os dragões tinham. Ela me procurou com uma criança nos braços, tinha pouco tempo de vida ainda quase recém nascida também. Layla me pediu que eu cuidasse dela, pois estava correndo perigo. Algo como seu marido queria matá-la... Eu quis ajudá-la de outra forma para que mãe e filha não se separassem, mas ela disse que não tinha outra solução. A decisão então estava em minhas mãos em ficar ou não com o bebê. Foi quando lembrei de Natsu.

_ Criar uma “nova raça” de humanos em Tatsu. – Igneel falou. – Tentar novamente unir todas as espécies... Foi com esse pensamento que Acnologia aceitou a menininha. Eu fiquei feliz ao vê-lo com ela, Acnologia sempre foi muito frio, era interessante vê-lo todo derretido vendo a pequena aprender seu nome... O tempo passou e os dois cresceram. A ideia era que se dessem bem, mas nem foi preciso muito esforço. As duas crianças tinha um sintonia única, claro, levando o fato que só havia eles de humanos em Tatsu. Mas estava dando certo. Eles cresceriam e se tudo ocorresse bem, humanos habitariam outra vez essas imensas terras.

_ Espere um pouco. – Lucy interrompeu. – Essa menininha....

_ Era você. – Confirmou adivinhando a pergunta e deixando-a estática. – Tem razão, contarei a história direito, afinal vocês são os personagens dela.

_ Se o propósito era esse então estamos atrasados, Luce! – Natsu disse atraindo olhares de todos. – Não que eu concorde com isso de raça humana nem nada... Mas seria legal ver vários Natsus e várias Luces correndo por ai... – Primeiro Lucy olhou para ele confusa esquecendo toda a história que estava sendo contada, depois semicerrou os olhos enquanto o rosado continuava imaginando. – Já perdemos muitos tempo, acho melhor começar logo antes que a gente envelheça...

_ Tarado! – Bateu nele e se afastou receosa. – Primeiro... Eu nunca vou ter filhos com você e outra isso nunca seria possível! Duas pessoas jamais popularizariam e reproduziriam uma nova raça sozinhos!

_ Ah, qual é Luce? Já tá na hora de aceitar seu destino... Você é a minha garota... – Disse ele convencido e triste ao mesmo tempo por suas palavras.

_ Se eu sou mesmo essa menininha, então... – Lucy o ignorou falando diretamente para os dragões. – Como... E a minha mãe... Essa tal Layla, o que aconteceu com ela? Como eu fui parar na terra, naquela cela suja?

_ Era isso que eu ia dizer... – Igneel continuou. – As coisas estavam indo bem até Tatsu ser invadida. Creio que esse era o perigo que Layla falava que corria. Não sabemos como, mas alguns humanos entraram aqui.

_ Antes disso acontecer... – Falcor se pronunciou. – Metalicana teve uma visão ao passar pela primeira nuvem. Ele viu humanos aqui e viu que não sairiam deixando tudo no lugar.

_ Como assim? – A loira perguntou e Natsu fez suas mãos em punhos ao mesmo tempo que tinha os olhos fechados.

_ Eles te levaram! – Disse o rosado com ira na voz. – Invadiram nosso mundo, acabaram com nossa paz... Me tiraram uma das coisas mais importantes de minha vida. – Ele abriu os olhos e encarou a loira. As lágrimas brilhavam em seus olhos enquanto a raiva continuava presente em seu coração. – Me tiraram você... E como se não bastasse tudo isso eles te agrediram bem na minha frente...

_ Se acalme Natsu... isso já foi há muito tempo... – Igneel tentou acalmá-lo ao ver que cada vez mais ele se irritava com as lembranças.

_ Não importa quanto tempo faz! – Esbravejou com as lágrimas finalmente descendo por seu rosto. – Não há um único dia que eu não lembre... Não lembre de minha dor e da dela... Do vazio que eu senti... Da fraqueza de não poder fazer nada para impedir, de não poder proteger Tatsu, nem Luce... Eles são uns desgraçados! Uns malditos!

_ Se acalme Natsu! – Pediu também Acnologia. – Ela está aqui, não é? Viva, ao seu lado!

_ Não...Ainda não está... – Disse baixo e Lucy se surpreendeu. – Ela não lembra de mim, não lembra direito desse lugar... Eu perdi sua companhia durante muito tempo, fiquei aqui sozinho enquanto ela passava por sei lá o quê nas mãos deles... Essa cicatriz – Pôs a mão sobre o pescoço. – Foi a única coisa que restou de lembrança, não lembranças boas, de lembranças ruins... Assim como aquela... – Apontou para a perna de Lucy que revelava uma parte da cicatriz que carregava. – Acham mesmo que ela estar aqui é suficiente para mim? – Disse irônico. – Acha que eu meu ódio vai acabar mesmo com tanto espaço em branco que eles deixaram? Faça-os sumir! Retirem essas marcas de nós e eu ficarei feliz... Me devolvam meu tempo com ela e eu esquecerei... Façam ela lembrar de mim e não odiarei mais ninguém.

_ As coisas não funcionam assim, meu filho!

_ E como funcionam? Você se esquece tudo que aconteceu? Assim como se não houvesse marcas? – Perguntou com escárnio.

_ Você amadurece, Natsu! – Disse Lucy surpreendendo-o. Sua voz estava embargada pelo choro que segurava. – Esquece o que te fez mal e procura ser melhor... Se seu passado foi ruim, então construa um futuro bom... – Encarou o rosado e começou a chorar. – Isso é muito confuso para mim, mas... Eu também sofri Natsu. Eu vaguei sem memória durante todo esse tempo e nunca tive uma resposta de porquê nem de como fui parar ali... Eu de repente me vi sozinha e tive que me cuidar. Eu fugi tantas vezes... Procurei incansavelmente algum lugar em que eu pudesse ficar em paz... Eu tinha medo... E nem sabia por que tinha medo.

_ Você foi forte Lucy... – Igneel falou. Viu que os dois não tinham condições de falar. Se encaravam com rostos molhados e seguravam o choro mais profundo e desesperado, mas sabia que muito ainda precisava ser dito. Os dois precisavam daquela conversa, expor todos seus sentimentos, para finalmente ficarem em paz. – Vocês dois passaram por momentos difíceis por um mesmo motivo...

_ Por humanos... – Lucy falou e Natsu uniu as sobrancelhas. – E nem por isso os odeio.

_ O que você está dizendo? – O rosado se indignou-se aproximando dela lentamente. – Como pode ser tão ingênua? – Se abaixou em sua frente e ela pôs a mão em seu rosto. – Tudo o que eles fizeram... Com nós dois, Luce... Você sabe agora, pare de ser tão boazinha!

_ Boazinha ou ingênua, Natsu, eu não ligo. – Limpou o rosto com a outra mão. – Prefiro ser isso do que ser turrão como você... Dói de mais remoer tudo o que aconteceu. Eu prefiro olhar para frente.

_ Escute-a Natsu, ela viveu com os humanos, diferente de você... – Acnologia disse. – Eu compartilho seus sentimentos em relação ao humanos senão não teria separado a terra de Tatsu... Mas mesmo assim, com tudo que aconteceu, ela conseguiu diferenciá-los, conseguiu conviver com eles.

_ Tudo bem... – Disse irritado cortando a fala do dragão. – Tudo bem, você pode fazer o que quiser com essa lembranças, mas eu não os perdoo. – Disse para Lucy. – E nunca vou esquecer o que os humanos fizeram.

_ Vocês são humanos, Natsu! – Igneel lembrou.

_ Não somos não! – Se levantou bravo. – Vocês podem falar o que quiserem, tentar explicar a vontade, mas eu nunca vou aceitar isso. Ser da mesma raça que aqueles... Que aqueles demônios! Isso não! Eu nasci aqui, você é meu pai Igneel e eu sou um dragão. Luce também é!

_ Cala a boca Natsu, pelo menos uma vez entende a situação! – Exclamou Lucy e Natsu apenas desviou o olhar para ela. – Eu ainda quero entender o que aconteceu, alguém pode me explicar? Por favor?

_ Bem... Como Metalicana não deu ouvidos, ou melhor, olhos para a visão, não avisou a Acnologia que você seria levada. – Falcor conclui já que tinha começado essa parte da história. – E mesmo que tivesse avisado, isso aconteceria, afinal não se podia mudar o que ele viu. – Natsu se sentou encostado a uma parede como quem não se importava com a história, mesmo que seus ouvidos estivessem bem atentos.

_ Então durante a noite eles invadiram. Não sei como tiveram tanta precisão, mas encontraram você e Natsu. Os dois dormiam na cabana da clareira que eu construí e ele então atacaram. – Igneel continuou.

_ Mas eles entraram a noite? O portal não fecha nesse período? – Perguntou desconfiada encarando Natsu que apenas ergueu a sobrancelha. Também não tinha entendido essa parte.

_ Sim, depois daquele ocorrido foi que mudamos as configurações. Nos tornamos mais cautelosos quanto ao portal. E claro, com a nossa confiança com os humanos também. – Explicou o dragão amarelo.

_ Segundo as memórias do Natsu, eles pegaram os dois, mas disseram algo como, “Vamos levar só a garota” e então o soltaram... – Igneel disse, mas foi interrompido.

_ Eles disseram que você era presa deles. – Natsu disse fazendo com que Lucy voltasse sua atenção para ele. – Comemoraram quando te encontraram dizendo que estavam com sorte... Um tal de Jude ia lhes pagar uma fortuna por você. Eu tentei te pegar de volta, mas era muito fraco, claro, era uma criança. Você chorava e gritava para que eles me deixassem em paz, já que eles me agrediam sem piedade quando tentei impedi-los. – Fechou novamente os punhos com olhos fixos vendo as imagens novamente. – De algum modo você escapou deles e tentou me ajudar, então eles te acertaram fazendo você bater a cabeça e cair desacordada.

Lucy escutava atenta ao mesmo tempo em que as próprias imagens em sua mente ressurgiam. As memória pareciam voltar de acordo com que Natsu falava. Mas exatamente ai elas apagaram. Não havia mais nada. Só o lugar sujo onde acordou depois.

_ Eram três homens. Um deles te pegou se queixando, dizendo que se você morresse perderiam o dinheiro. Então abriram o portal para voltarem, eu tentei mais uma vez impedir, mas eles... – Pôs a mão no pescoço sem concluir.

_ Natsu quase morreu com hemorragia do corte em seu pescoço. – Disse Grandine surgindo na entrada da caverna. – Se Metalicana não tivesse compartilhado sua visão comigo talvez isso tivesse mesmo acontecido... Achei que os encontraria aqui, Igneel.

_ Foi inevitável. – Disse Igneel olhando para Lucy e Acnologia igualmente como Grandine. – Realmente foi algo crucial ele ter contado a você. Se não... Não quero nem imaginar.

_ Eu cuidei dos ferimentos de Natsu, ele ficou bastante tempo desacordado. – Disse Grandine para Lucy. Natsu agora havia sentado com as costas para a parede e apoiava as mãos sobre os joelhos enquanto parecia perdido em pensamento. – Nós não sabíamos o que tinha acontecido com você, então tínhamos que esperar o Natsu melhorar para descobrir. E bem, quando ele acordou...

_ Quase destruiu a cabana. – Lembrou, Igneel. – Esse garoto era muito explosivo, realmente puxou a mim na personalidade. – Riu Igneel.

_ Desde quando isso virou conversa de pai e vizinho? – perguntou Natsu irritado.

_ Tem razão. – Concordou Acnologia e explicou a Lucy. – Natsu acordou desesperado perguntando por você. E como não sabíamos ele disse que iria para a terra a todo custo resgatar você. Foi um belo escândalo. Ainda ferido, com o corte aberto, fez a maior bagunça e caiu de cama em seguida. Dessa vez Grandine o dopou para não criasse confusão.

_ O fato era que tinham levado você. – Disse Igneel. – Nenhum de nós sabíamos o que fazer quanto a isso, estávamos todos chocados. Não podíamos fazer...

_ Tenho certeza que só um rugido seu mataria bastante gente. – Disse Natsu irritado o interrompendo. – A desculpa “não podíamos fazer nada” não pega aqui.

_ Como vê ele continuou com a ideia de ir a terra e acabar com os humanos que te levaram. – Continuou. – E claro, para trazer você de volta. Mas com o tempo a esperança vai acabando e cada vez mais ele voltava horrorizado e com ódio da terra e dos humanos já que nunca progredia em nada. Por fim o que o fez parar de vez foi a falha no portal. Depois que ficou preso na terra por um dia nunca mais quis retornar. Até recentemente quando encontrou você.

_ Sobre isso. O Plue... Ele que me achou primeiro na terra, ele já me conhecia? – Perguntou a loira.

_ Plue foi um presente de Natsu para você, na época você o chamou de Canis. Realmente foi ele que te encontrou na terra. Depois disso nossas desconfianças aumentavam sobre o que ele poderiam estar fazendo lá todo santo dia. Bem, estávamos certos. Ele tinha achado sua dona. Natsu sentia ciúmes. – Disse e olhou para ele divertido ao nota sua cara emburrada. – Afinal, como você não estava, era dele a obrigação de cuidar de Canis. Era como se ele tivesse trocando de dono e te esquecendo. Claro que Natsu nunca aceitaria isso.

_ Isso tudo é... Maluco. – Lucy não tinha outra palavra. Parecia estar num filme. Ela era uma Alice de “Alice no país das maravilhas”, só que em uma versão mais “Lucy no céu com dragões”. Em vez de cair em um buraco, voou para tão alto quanto nunca imaginou ser possível, atravessou nuvens no céu para descobrir seu passado. E nada menos importante também, decidir seu futuro. – Eu não sei o que dizer mais. – Sua cabeça doía ainda, na verdade não havia parado de doer desde que começou a se lembrar. – Eu realmente sou daqui... Tudo está tão confuso, mesmo que eu acredite em tudo que disseram não consigo assimilar todas as informações.

_ Deve demorar um tempo até que seu cérebro se acostume. – Falou Grandine.

_ Luce! – Chamou Acnologia e ela o encarou. – É bom te ter de volta. – Disse o dragão. Sem pensar muito ela se levantou indo até ele. Mesmo sendo várias vezes maior que ela não se importou. O abraçou, - abraçou uma de suas patas - enquanto chorava.

_ Estou em casa...! – Então não aguentou mais. Seu corpo não obedeceu em permanecer de pé. Caiu em braços quentes que reconheceu ser de Natsu. Estava desmaiando, mas estava feliz. Estava finalmente no lugar que precisava estar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha ficado bom :3
Até o próximo!



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